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Os bancos do Reino Unido precisam de 25 bilhões de libras (US$ 37,92 bilhões) em capital extra até o fim do ano para começar a cobrir um déficit de capital no setor superior a 50 bilhões de libras, afirmou nesta quarta-feira o Comitê de Política Financeira do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

O comitê, que monitora o sistema financeiro britânico e a economia de forma geral, defendeu que o objetivo imediato dos bancos seja reter pelo menos 7% em capital em relação aos ativos ponderados pelo risco até o fim de 2013, após três anos de ajustes para possíveis perdas com empréstimos inadimplentes, maiores riscos e os custos de condutas indevidas no passado.

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Segundo o comitê, alguns bancos do país já excedem a meta, mas o rombo no setor era de 25 bilhões de libras no final de 2012.

Conhecido como FPC, o comitê, criado no ano passado como parte de uma revisão da regulação bancária do Reino Unido, não pode mencionar bancos individuais ao avaliar o setor financeiro. O anúncio de hoje está sendo acompanhado de perto por bancos e investidores, já que algumas instituições poderão ser forçadas a emitir novas ações ou intensificar os planos de venda de ativos.

O FPC também informou que foi identificado um déficit em potencial de mais de 50 bilhões de libras nos maiores bancos do país. Este valor é composto de 30 bilhões em possíveis perdas com empréstimos inadimplentes, 10 bilhões de libras em despesas extras por comportamento indevido - como o reembolso de clientes que compraram produtos de seguro falhos - e cerca de 12 bilhões para cobrir despesas adicionais relacionadas com o maior risco dos ativos.

Analistas estimam que o Royal Bank of Scotland, no qual o governo britânico tem participação de 81%, apresenta o maior déficit de todos. Como parte de um grande plano de reestruturação, o RBS está vendendo ativos e reduzindo certos negócios e, além disso, planeja listar 25% de sua subsidiária americana, o RBS Citizens Financial Group, até 2015.

No futuro, os bancos britânicos estarão sujeitos a testes de estresse periódicos, de acordo com o comitê. As informações são da Dow Jones.

Depois de ataques de rebeldes terem atingido no sábado Bangui, capital da República Centro-Africana, o presidente François Bozizé deixou o país na manhã deste domingo (24), segundo Maximin Olouamat, um membro da presidência, que recusou-se a revelar o destino do presidente. Testemunhas relatam intenso bombardeio e tiros no centro de Bangui na manhã de hoje.

Os primeiros ataques ocorreram em dezembro do ano passado por todo o país, mas foram suspensos depois de líderes rebeldes assinarem um acordo de paz com o governo, em janeiro, para que Bozizé permanecesse na presidência até 2016.

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O acordo foi rompido devido a acusações de que o Bozizé não cumpriu todas as promessas feitas. O grupo de rebeldes, conhecido como Seleka, pediu que ele enviasse de volta tropas sul-africanas que estavam ajudando o corpo militar do país. Outro pedido feito foi a integração de 2 mil combatentes rebeldes às forças armadas da República Centro-Africana.

Uma empresa de gerenciamento de crise sediada na Suíça, a Coverseas Worldwide Assistance, acredita que Bozizé tenha ido para o vizinho Congo. A cidade de Bangui está localizada no rio Oubangui, que separa os dois países. Contudo, o porta-voz do governo congolês, Lambert Mende, disse não ter nenhum conhecimento sobre se Bozizé cruzou a fronteira em direção ao Congo.

No sábado, Bangui ficou no escuro depois de combatentes interromperem o abastecimento de energia na cidade. "Para nós, não há outra solução além da saída de François Bozizé", disse Eric Massi, um porta-voz dos rebeldes, em entrevista concedida por telefone. A rádio estatal ficou emudecida e o pânico se espalhou entre os moradores, que permaneceram em suas casas. Já um número não especificado de cidadãos franceses buscou refúgio na embaixada francesa, segundo um diplomata, que falou sob condição de anonimato.

Bozizé chegou ao poder em 2003, após liderar um golpe de Estado, e seu mandato tem sido marcado por conflitos de grupos armados. As informações são da Associated Press.

As ocorrências envolvendo policiais militares executados e as mortes suspeitas de civis contribuíram para que os homicídios crescessem 96% em setembro na capital em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 135 casos, mais de quatro ocorrências por dia, o maior valor mensal desde que a série começou a ser publicada, em janeiro do ano passado.

Casos de homicídios dolosos não contabilizam resistências seguidas de morte - quando a vítima é morta em confronto com a polícia - nem latrocínios - roubos seguidos de morte. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Segurança Pública.

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Neste trimestre, os homicídios na capital cresceram 24,7%. A tendência de aumento de violência também se consolidou ao longo do ano: os 919 homicídios ocorridos nos nove primeiros meses ficaram 22,7% acima do total do mesmo período do ano passado. O crescimento teve início em março e, desde então, apenas em junho houve menos assassinatos.

"O principal aumento nos casos de homicídios ocorreu entre pessoas que não têm propensão ao crime, como homicidas passionais e aqueles que matam depois de brigar no trânsito ou dentro de casa", explicou o coronel Roberval Ferreira França, comandante-geral da PM.

Segundo França, dos 85 PMs mortos no ano, 5 morreram em setembro na capital. "Não é possível atribuir o aumento dos homicídios a um suposto embate entre policiais e facção, como a imprensa tem afirmado ", disse.

Zona sul

Como costuma ocorrer historicamente, a zona sul lidera o ranking de assassinatos em São Paulo. Juntos, Parque Santo Antônio, Jardim Herculano e Capão Redondo tiveram 118 ocorrências entre janeiro e setembro. Jaçanã, na zona norte, ficou na 4.ª posição, com 32 homicídios, um a mais do que o Campo Limpo, também na zona sul.

O repique nos casos de roubos seguidos de morte também foi grande. As 13 ocorrências em setembro na capital representam aumento de 225% ante setembro passado, com 4 casos. O crescimento dos latrocínios no trimestre na capital foi de 61% e o total chegou a 29 ocorrências.

A boa notícia nos dados da segurança é que os crimes contra o patrimônio diminuíram em setembro na capital, depois de uma série ininterrupta de crescimento. O roubo e o furto de veículos caíram, juntos, 51,6%. Roubos em geral também diminuíram 6,8%. A queda na capital também se confirma no trimestre para roubo e furto de veículos (-6,8%), mas permanece crescendo (7%) quando se considera o acumulado do ano. "A redução média de crimes contra o patrimônio é a menor dos últimos 12 anos", afirmou França. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Estão abertas as inscrições para o 15º Festival Recife do Teatro Nacional, que acontece de 25 de novembro a 2 de dezembro. Grupos e companhias teatrais pernambucanas da capital ou do interior podem enviar suas propostas até o dia 24 de agosto. Os espetáculos selecionados serão contratados mediante pagamento do cachê.

Para inscrever o espetáculo, a produção deve enviar para o email 15frtn@gmail.com um texto de até 30 linhas com informações sobre o conteúdo da produção, os aspectos formais do trabalho e a ficha técnica completa. A autoria, direção e elenco não poderão sofrer alterações posteriores. O texto ainda deve indicar o formato da apresentação, se é voltada para palco italiano, teatro de arena, áreas ao ar livre ou espaços não-convencionais.

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Também é recomendado o envio do texto dramatúrgico e fotos. As produções que possuam DVD da obra podem enviá-lo pelos Correios, endereçado à Coordenação Geral do XV FRTN: Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, CEP 50030-220, sob código XVFRTN. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 81 3355 3318, 3355 3319 ou 3355 3321.

Durante essa semana, a Nokia Siemens Networks fez um anúncio sobre a criação do “Verso Spin-off Found”, um fundo de venture capital voltado para novos negócios, além de também contemplar iniciativas independentes a fim de que mais ideias saiam do papel.

A intenção é incentivar projetos que não fazem perte da estratégia de mercado da empresa, mas que são ideias promissoras, então o Verso Spin-Off Fund tem a finalidade de criar modelo a fim de que as empresas possam confiar no investimento inicial das startups.

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Na Finlândia, onde o fundo já começou a operar, o Ministério do Trabalho e Economia e outras empresas já têm incentivado a iniciativa.

Segundo o executivo responsável pelo fundo, Anssi Kariola, durante a primeira fase cerca de 40 projetos se candidataram e o processo de avaliação já começou. Serão escolhidos de dez a trinta projetos. A Nokia Siemens também busca parceria de outras empresas para abarcar mais projetos.

A Comissão de Regulação Bancária na China (CBRC, na sigla em inglês) informou neste sábado que irá reduzir o limite mínimo de investimento para qualquer acionista de um banco rural, com objetivo de ampliar o acesso do capital privado a este importante segmento. Ao divulgar as novas diretrizes para encorajar o setor privado a entrar no setor bancário, a comissão disse que apoia a participação de capital privado no estabelecimento e na expansão de financeiras rurais.

Segundo as regras, o membro fundador de um banco rural precisa ter parcela mínima de 15% na financeira, abaixo dos 20% anteriores. A decisão deve deixar mais fácil a montagem de bancos rurais por investidores, mas também abrirá mais espaço para que outros se tornem acionistas. A CBRC afirmou que as mesmas condições se aplicam ao capital privado e a outros tipos de investidores em termos de acesso à indústria bancária. Nenhuma condição especial deve ser adicionada para o capital privado.

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O comprometimento do regulador é a mais recente das iniciativas de Pequim para envolver o setor privado em sua campanha para estimular a economia em desaceleração. Recentemente, diferentes áreas do governo divulgaram medidas semelhantes para dar ao capital privado maior acesso às indústrias que antes eram dominadas pelo Estado chinês. As informações são da Dow Jones.

A Lupatech, fabricante de equipamentos para o setor de petróleo, divulgou neste domingo, por meio de fato relevante, que seu Conselho de Administração aprovou, por unanimidade de votos, no dia 5 de abril, aumento de capital por subscrição privada no valor de R$ 700 milhões, mediante a emissão de 175 milhões de novas ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 4,00 por ação ordinária. O valo foi fixado levando-se em consideração a cotação média ponderada das ações ordinárias de emissão da companhia nos últimos 20 pregões anteriores ao dia 26 de dezembro de 2011, com deságio de 18,8% sobre esse valor.

De acordo com o fato relevante, o aumento de capital poderá ser homologado parcialmente, desde que seja atingido o montante mínimo de R$ 350 milhões. Ficou decidido que a BNDES Participações (BNDESPar) e a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) terão direito de preferência para participar do aumento de capital no montante total conjunto de até R$ 300 milhões.

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A BNDESPar poderá subscrever o aumento de capital com a utilização de créditos oriundos das debêntures conversíveis de emissão da companhia, desde que a Lupatech obtenha, no aumento de capital, em moeda corrente, o equivalente ao montante mínimo de R$ 350 milhões.

Também foram estabelecidas a subscrição e a integralização pela Oil Field Services do aumento de capital, em dinheiro, no valor de R$ 50 milhões. Foi ainda aprovada a incorporação pela Lupatech da Holding San Antonio Brasil. A GP Investimentos também participa do acordo.

Boa parte da capital paulista ficou em estado de atenção entre as 22h30 de ontem e a 0h30 de hoje, em razão da forte chuva que atingiu a cidade. No limite entre a zona oeste de São Paulo e a zona sul de Osasco, o temporal teve início às 22h20 e durou cerca de meia hora.

À 1h, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) não registrava pontos de alagamentos intransitáveis em São Paulo. Ficaram em estado de atenção na capital as regiões central, sudeste, oeste e sul e as marginais do Pinheiros e do Tietê.

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À 1h30, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia registro de dois pontos de alagamento em aberto: um na Avenida Magalhães de Castro (via lateral da Marginal do Pinheiros próximo à Ponte Eusébio Matoso), região de Pinheiros, zona oeste; outro na Avenida Professor Abraão de Moraes, sentido Diadema, junto à Avenida Bosque da Saúde, região da Saúde, zona sul.

Neste início de madrugada, a CET registrava semáforos apagados ou no amarelo piscante em pelo menos 18 vias da capital, entre elas as avenidas Rudge (centro-norte), Sapopemba (zona leste), Rio Pequeno (zona oeste), Guarapiranga (zona sul), Rio Branco (centro), Assis Ribeiro (zona leste) e Almirante Delamare (zona sul).

Previsão - Nesta sexta-feira, quando se comemora o "Dia Meteorológico Mundial", o sistema frontal passa pelo Estado de São Paulo e aumenta ainda mais as condições para chuvas fortes e generalizadas. As temperaturas não caem muito e devem ficar entre a mínima de 18ºC e máxima de 27ºC. No sábado, ainda chove na capital e Região Metropolitana, porém com menor intensidade. O tempo fica bastante fechado e com temperaturas amenas. A máxima não ultrapassa os 25ºC.

Obras - Obras no corredor de ônibus da pista sentido centro da Rua da Consolação causavam à 1h50 desta madrugada reflexo no trânsito da pista sentido Consolação da Avenida Paulista. A CET registrava 1,5 quilômetro de congestionamento desde a Alameda Joaquim Eugênio de Lima.

Desmoronamento - À 1h15, uma casa desmoronou na Rua Oito, uma travessa da Rua Antônio Benedito Palhares, em Cidade Ademar, zona sul da capital, no interior de uma favela. Três equipes dos bombeiros foram para o local, mas não houve vítimas, segundo a corporação. A Defesa Civil foi acionada para avaliar se há risco de desmoronamentos das casas ao redor.

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