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Os dois principais nomes que vão disputar a Prefeitura de São Paulo este ano vão comemorar o aniversário da cidade no mesmo lugar, o Mercado Municipal, mas não devem se encontrar. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) participa de agenda no local às 10 horas e o prefeito da Capital, Ricardo Nunes (MDB), chega às 14h45. O Mercadão completa nesta quinta-feira 91 anos de inauguração.

Antes de ir ao Mercado, Nunes participa de agenda com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Os dois vão anunciar novas medidas de requalificação do Centro. Como adiantou a Coluna do Estadão, a dupla deve aproveitar o aniversário da capital paulista para turbinar a ideia de recuperação da região central da cidade, que deve figurar como bandeira eleitoral dos dois.

Segundo informações da Coluna, devem ser liberados R$ 120 milhões em linhas de crédito para empreendedores do Centro.

Outras ações que serão anunciadas pelo prefeito e pelo governador incluem a inauguração do Edifício Sede dos Corpos Artísticos da Fundação Theatro Municipal, a criação do 1° Distrito Turístico Urbano e a entrega das primeiras unidades habitacionais do Residencial João Octaviano Machado Neto.

Para Lula, disputa em São Paulo espelha confronto de 2022

Na terça-feira, 23, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a disputa eleitoral em São Paulo é "muito especial" por ser uma "confrontação direta entre o ex-presidente (Jair Bolsonaro) e o atual presidente; entre eu e a figura".

Lula disse ainda ter ficado muito feliz em ter convencido a ex-prefeita da cidade Marta Suplicy a ser vice na chapa de Boulos, citando que ela terá que se filiar ao PT.

Em resposta, Nunes afirmou que a capital paulista não é um "ringue". "Aqui em São Paulo não é ringue, aqui a preocupação é cuidar da cidade", reagiu.

Sobre Marta, o prefeito declarou ter ficado "muito chateado" com a saída dela da Secretaria de Relações Internacionais. "A minha esposa, Regina, muito amiga dela, chorou", disse.

A cidade de São Paulo teve neste sábado (17) a madrugada mais fria desde 2023, ao registrar a temperatura média de 8,5ºC, segundo os dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) do município. A mínima absoluta de 4,3°C foi observada na estação Capela do Socorro-Parelheiros, que fica na divisa entre essas duas subprefeituras, no extremo da zona sul da cidade. Até o momento a madrugada mais fria havia sido a de 16 de maio do ano passado, com a média da temperatura mínima de 9,8°C e a mínima absoluta de 3,9°C.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), das 20h desta sexta-feira (16) até as 7h de hoje foram realizados 685 encaminhamentos aos serviços de acolhimento da rede socioassistencial da prefeitura de São Paulo e distribuídos 3.325 cobertores.

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“Desde o início da Operação Baixas Temperaturas (OBT), no dia 30 de abril, até o início da manhã deste sábado, foram realizados 162.337 atendimentos, que resultaram em 28.951 acolhimentos. Além disso, foram distribuídos até agora 81.535 cobertores, 644.728 itens de alimentação (sopa, pão, chocolate quente, chá e água) e aplicadas 2.900 doses de vacina contra a Influenza e a Covid-19”, diz a prefeitura por meio de nota.

Previsão do tempo

De acordo com o CGE, o sábado será de sol e variação de nuvens, com a presença do ar polar não permitindo que as temperaturas subam muito. A máxima alcança os 17°C, e os menores índices de umidade se aproximam dos 50%. O dia vai terminar com tempo estável e queda da temperatura. O domingo (18) terá sol, variação de nuvens e termômetros oscilando entre 10°C e 18°C. No final do dia, a nebulosidade aumenta, sem expectativa de chuva.

No início da próxima semana, o ar frio e seco predomina, com as temperaturas permanecendo baixas, principalmente nas noites e madrugadas. Na segunda-feira (19) haverá formação de névoa úmida e possibilidade de chuviscos entre a madrugada e as primeiras horas da manhã. No decorrer do dia, muitas nuvens, aberturas de sol e lenta elevação da temperatura. Mínima de 11°C e máxima de 19°C.

 

Um popular mercado de roupas em Dacca, a capital de Bangladesh, foi devastado nesta terça-feira (4) por um incêndio gigantesco que centenas de bombeiros conseguiram apagar depois de lutar por mais de seis horas.

O Bongo Bazar é um dos principais mercados da capital de Bangladesh, que vende roupas fabricadas no país para grandes marcas ocidentais que falharam nos controles de qualidade.

Nenhuma vítima foi relatada até agora, mas os donos das lojas e os bombeiros informaram que o estabelecimento e três outros mercados próximos foram praticamente destruídos pelo fogo.

No início da manhã, vários lojistas atiraram pedras contra os bombeiros, revoltados com o tempo que levaram para chegar ao local do incidente.

"Nós os dispersamos", disse o porta-voz da polícia Faruq Ahmed, acrescentando que cerca de 450 policiais foram mobilizados para manter a ordem e evitar saques.

O comandante dos bombeiros, Main Uddin, disse a repórteres que 600 bombeiros de todo o país foram mobilizados.

O inspetor de polícia Bacchu Mia explicou que pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, incluindo cinco bombeiros, mas nenhuma em estado grave.

Os donos das lojas, chocados, observavam as chamas da calçada, desesperados por não conseguirem recuperar as roupas que esperavam vender para o Eid al Fitr, a festa do fim do Ramadã, a mais importante do calendário muçulmano.

"Perdi tudo. Peguei emprestado 1,5 milhão de takas (US$ 14.200, R$ 71.896) para comprar roupas para o Eid", disse, chorando, o dono de uma loja.

Em Bangladesh, explosões e incêndios em prédios são frequentes, geralmente devido a caldeiras e redes elétricas em mau estado.

Diante da confirmação de um caso de febre amarela no município de Vargem Grande do Sul, na divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo decidiu intensificar as ações de vigilância e a vacinação contra a doença na capital paulista.

No dia 27 de janeiro, o governo estadual alertou o município sobre o primeiro caso confirmado de febre amarela desde 2020. Tratava-se de um homem de 73 anos, não vacinado, que precisou ser internado para sua recuperação clínica.

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A intensificação da vacina na cidade de São Paulo será feita por etapas. Inicialmente, conforme a Prefeitura, a vacinação contra a febre amarela será reforçada na zona norte da cidade, considerada importante área de risco caso o vírus realize migração pelos chamados corredores ecológicos previamente estudados no surto de 2017 e 2018.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, será feita também nesta região a busca ativa do público elegível que ainda não recebeu as doses previstas. "A secretaria reforça a necessidade de atualizar a situação vacinal para o público elegível, a partir dos 6 meses até 59 anos, e alerta sobre a importância de procurar uma unidade assistencial do município para avaliação e tratamento se a pessoa apresentar alguns dos sintomas da doença", disse em nota.

O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.

Esquema vacinal

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção. Conforme o calendário infantil, uma dose deve ser aplicada aos 9 meses e outra aos 4 anos, além de todos os indivíduos com mais de 5 anos, que recebem uma dose única, válida por toda a vida.

Para as crianças que até os 4 anos não tomaram a vacina, a aplicação pode ser feita em qualquer idade.

O município alerta ainda que as pessoas que pretendem viajar para áreas de matas neste feriado de carnaval devem ser vacinadas. Lembrando que ela deve ser tomada com ao menos dez dias de antecedência ao dia da viagem. Ou seja, a pessoa deve se imunizar imediatamente.

Em 2022, a cobertura da vacina contra a febre amarela em público elegível no município de São Paulo atingiu 91,63%. Em 2021, chegou a 87,72%.

Depois de dias ensolarados, a cidade de São Paulo amanheceu chuvosa e nublada nesta terça-feira (13). Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, desde as 7h11 da manhã, a capital permanece em estado de atenção para alagamentos. Por volta das 8h20, o CGE registrou ao menos nove alagamentos, sendo cinco intransitáveis. Em outros quatro locais, a situação já foi normalizada. Confira aqui os locais.

No Metrô, uma falha elétrica afetou a circulação de trens na Linha 4-Amarela. Embora o problema no Metrô tenha ocorrido no momento em que a forte chuva atingia a cidade, a ViaQuatro não informou se o defeito elétrico foi provocado pela condição climática.

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O dia começou com uma extensa área de instabilidade que está cruzando parte da região metropolitana de São Paulo e da capital paulista, com deslocamento de sudoeste para nordeste e velocidade aproximada de 42km/h, de acordo com o CGE.

"O sistema está associado a aproximação de uma frente fria que passa por São Paulo ainda nesta terça-feira, trazendo chuva generalizada com intensidade moderada, por vezes forte em alguns momentos. Há potencial para alagamentos elevação das cotas de rios e córregos. As próximas horas seguem com tempo instável, com chuvas variando de intensidade", acrescentou, em nota.

De acordo com a empresa Climatempo, uma frente fria avança pela costa da região Sudeste do País no decorrer desta terça, podendo chegar até o Espírito Santo ainda nesta noite. Ainda de acordo com a empresa de meteorologia, a passagem desta frente fria vai aumentar as condições para chuva.

O ar úmido e quente predomina sobre o Brasil e muitas áreas de instabilidade também se formam sobre o Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste. Somente sobre o Sul do Brasil, a tendência é de diminuição das áreas de chuva ao longo desta terça-feira.

Medidas simples podem amenizar os efeitos dos alagamentos:

- Evite transitar em ruas alagadas.

- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas.

- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda.

- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios.D

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira que é preciso acabar com "chaga" do racismo estrutural. A fala foi feita durante julgamento sobre a competência do município de São Paulo para instituir feriado no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

"Há necessidade, todos os dias obviamente, de se combater o racismo estrutural, mas há necessidade de se marcar efetivamente pelo menos uma vez por ano, a concentração das lutas, programas e balanços sobre o que tem sido feito para que nós possamos dissipar essa chaga da sociedade brasileira que é o racismo estrutural."

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O ministro destacou que a neutralidade do ordenamento jurídico "produz resultados prejudiciais a determinados grupos e indivíduos" e que o "racismo silencioso corrói a igualdade social".

Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux e Dias Toffoli acompanharam a relatora Cármen Lúcia a favor da instituição do feriado. Os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques discordaram. O julgamento foi suspenso e terá continuidade na próxima sessão.

O Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid de São Paulo se reuniu na tarde desta quarta, 1º, para debater o retorno das máscaras em locais fechados e decidiu seguir a recomendação do Estado de uso da proteção, sem obrigatoriedade. O grupo ampliou a sugestão para escolas públicas e privadas como forma de se evitar casos não apenas de covid, mas outros vírus respiratórios.

Vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, o grupo também recomendou que se intensifique a aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus na população em geral. Desde o início desta semana, adolescentes com 12 anos ou mais entraram no grupo alvo para a terceira dose da vacina.

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Ao apresentar o panorama atual de transmissão de covid na cidade, o comitê relatou que o total de testes com resultado positivo para a doença passou de 4% em 30 de abril para 18% em 30 de maio. O aumento de casos é notado, segundo o boletim, em crianças e adolescentes, assim como "surtos" em unidades escolares a partir da primeira semana de maio.

A secretaria, no entanto, considera que, em função da sazonalidade e do início do outono, já era esperado um aumento das infecções por vírus respiratórios.

Em um período de um mês, o número de internados por covid-19 subiu até 275% em hospitais privados de São Paulo. A maior variação foi registrada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, mas também houve aumentos expressivos em hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês. Nas redes municipal e estadual, os hospitalizados por covid mais do que dobraram no mesmo intervalo de tempo.

Apesar do cenário de alta, os números ainda seguem distantes do pico da variante Ômicron, no começo do ano. Com o avanço da vacinação, especialistas dizem que há risco bem menor de saltar a quantidade de pacientes graves. Mas, diante do avanço da transmissão, o comitê científico do governo estadual recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechados. A proteção, porém, será exigido por lei só em unidades de saúde e no transporte público.

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O Hospital Alemão Oswaldo Cruz contabilizou oito pacientes internados por quadro suspeito ou confirmado de covid no dia 30 de abril. Um mês depois, passaram a ser 30 pacientes, o que representa aumento de 275%. Apesar da alta, a situação não tem sobrecarregado leitos para atendimento no hospital. "O gerenciamento de leitos envolve um processo dinâmico, permitindo a abertura de novos leitos de internação e de UTI de acordo com as demandas da instituição", informou o Oswaldo Cruz.

No Hospital Sírio-Libanês, 11 pacientes estavam internados com suspeita ou confirmação de covid no final de abril, entre leitos de enfermaria e de UTI. Após um mês, o número de hospitalizados saltou para 30. Ainda com a alta, o patamar segue distante do apresentado no final de janeiro, pico da variante Ômicron. Na ocasião, o hospital tinha 115 hospitalizados com a doença, quase quatro vezes o valor atual.

Já o Hospital Albert Einstein atendia naquela mesma época 139 pacientes internados com a covid-19. Com a melhora da pandemia, esse número caiu para 10 no dia 30 de abril. Um mês depois, as hospitalizações pela doença praticamente triplicaram e estão atualmente em 29. Houve, portanto, reversão na tendência de queda.

No Hospital 9 de Julho, entre casos suspeitos e confirmados de covid, 11 pacientes estavam internados em 30 de abril. Após um mês, o número mais do que dobrou e passou a ser de 25 hospitalizados. Conforme o hospital, a taxa de positividade para covid no pronto-socorro também apresentou aumento - de 10%, em abril, para 31%, no último mês.

Com a melhora da pandemia, grande parte dos hospitais passou a desmobilizar os leitos destinados a pacientes de covid. Pesquisa do Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo (SindHosp) realizada entre 29 de abril a 12 de maio indica que 91,78% dos hospitais do Estado reduziram o número de leitos para tratamento da covid nos últimos 30 dias.

Como principal causa, estaria a queda nas taxas de ocupação. O levantamento, que reuniu dados de 76 hospitais privados, apontou que no começo de maio a ocupação de leitos para covid - o que inclui tanto os clínicos quanto os de UTI - era inferior a 20% em mais de 93% das instituições, o que permitiu que os hospitais atacassem outras frentes. Com o aumento de casos de coronavírus, a atenção deve voltar a ser dividida.

Dados da Fundação Seade indicam que a média móvel de novas internações por covid ou suspeita da doença no Estado saltou de 171, em 30 abril, para 374, em 30 de maio. Os números representam alta de 118,7%, apesar de seguirem bem abaixo do pico da variante Ômicron. Em 29 de janeiro, a média móvel de novas hospitalizações chegou a ficar em 1.521 no Estado, número três vezes maior do que o índice atual.

Como mostrou o Estadão nesta terça, a capital paulista teve aumento de 251,8% no total de internados na rede municipal com o coronavírus em leitos de enfermaria e de UTI no último mês. Entre 30 de abril e segunda-feira, 30, o total saltou de 56 para 197. O número também segue abaixo do registrado no fim de janeiro, quando o surto da Ômicron provocou 873 internações na rede.

Casos têm sido marcados por forte tosse, dor de cabeça e dor de garganta, diz médico do Emílio Ribas

No Instituto de Infectologia Emílio Ribas, 26 pacientes com casos confirmados de covid foram atendidos na semana que foi do dia 9 a 15 de janeiro. Na última semana de abril, entre os dias 24 e 30, foram cinco. Depois, 19 hospitalizados tiveram diagnósticos positivos para covid na semana entre os dias 22 a 28 de maio.

"Existe um claro aumento do número de casos de covid", disse o médico infectologista Jamal Suleiman ao Estadão. Ele alerta que o cenário atual requer atenção ainda que a demanda por leitos de alta gravidade esteja distante do pico do início do ano. "O vírus circula, tem pessoas vulneráveis", destacou.

Suleiman explica que a interrupção na tendência de queda começou a ser observada no hospital há cerca de quatro semanas e diz ainda não ser possível ver um platô, quando há estabilização das curvas. Como causas do cenário atual, aponta principalmente o encerramento de medidas não farmacológicas. "O que fez a retomada dos casos foi abolir completamente as estratégias de proteção, como a não exigência de máscara."

Os acessórios de proteção deixaram de ser obrigatórios em ambientes fechados em São Paulo a partir de 17 de março. Nesta terça-feira, o Comitê Científico, grupo que assessora o governo de São Paulo sobre as ações adotadas durante a pandemia, voltou a recomendar o uso de máscaras de proteção em ambientes fechados no Estado, mas não alterou a legislação vigente.

Segundo o médico, grande parte dos casos tratados no Emílio Ribas são da BA.2, subvariante da Ômicron. "Essa subvariante, em especial, dá muita dor de cabeça, muita dor de garganta e muita tosse", explicou. Além disso, Suleiman reforçou que a BA.2 "tem uma capacidade de infectividade alta", o que seria uma preocupação a mais.

Diante desse contexto, o médico reforçou a importância de a população completar o esquema vacinal para diminuir os riscos não só de contaminação, mas de que a doença evolua para quadros graves. Destacou ainda que manter o uso de máscara, sobretudo em ambientes fechados ou com aglomeração de pessoas, pode fazer a diferença.

A capital paulista registrou aumento de 251,8% no total de internados com coronavírus em leitos de enfermaria e de UTI na rede municipal no último mês. Entre 30 de abril e na segunda-feira (30) o total saltou de 56 para 197, tanto em leitos comuns quanto na terapia intensiva.

Apesar da alta, o número ainda está bem abaixo do registrado em 30 de janeiro, quando o surto da variante Ômicron provocou 873 internações. Segundo especialistas, a vacinação tem evitado a explosão de casos graves, mas permanece a necessidade de cuidados, sobretudo para proteger os mais vulneráveis, como idosos e doentes crônicos.

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Nesta segunda-feira, São Paulo teve 86 internados por covid em leitos de UTI e outros 111 na enfermaria. As taxas de ocupação em cada modalidade são de 48% e 38%, respectivamente, o que também está abaixo das registradas em janeiro, quando eram de 69% e 68% e a rede contava com 810 vagas a mais do que o total de hoje para a doença.

O aumento de internações na capital ocorre poucos dias após a Prefeitura ter desobrigado o uso de máscara em corridas de táxi e carros por aplicativo. Paralelamente, o Município começou a aplicar a terceira dose da vacina em adolescentes dos 12 aos 17 anos, para ampliar a parcela da população com o reforço do imunizante. Pelo País, o aumento gradual na média móvel de testes positivos tem impulsionado uma retomada das recomendações para uso de máscara em locais fechados e nas escolas.

Municípios como Curitiba (PR), São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul (SP) são alguns dos que voltaram a recomendar a proteção facial para tentar impedir o avanço do contágio. Boletim InfoGripe da Fiocruz, de quinta-feira, já sinalizava aumento dos casos de Covid-19 em todas as regiões do País. Das 27 unidades federativas, 18 apresentaram crescimento no longo prazo (seis semanas).

A Secretaria Municipal da Saúde da capital confirma a tendência de aumento. Em nota, sobre o uso de máscaras, explica que está vigente o Decreto 61.149, de 17 de março de 2022, que dispensa a obrigatoriedade, com exceção dos locais de prestação dos serviços de saúde e dos meios de transporte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prestes a completar um ano como prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) projeta uma marca recorde para 2023. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada à Câmara Municipal prevê que a cidade ultrapasse R$ 90 bilhões em arrecadação pela primeira vez, impulsionada por três fatores principais: retomada da economia pós-pandemia, efetivação de programas urbanísticos e de concessão e fim da dívida com a União após acordo relativo ao Campo de Marte.

Ainda em fase preliminar de tramitação - a Câmara vai realizar a primeira audiência pública nesta quarta-feira, 11 -, a proposta de LDO, fixada em R$ 90,1 bilhões, não traz a divisão prevista de recursos por pastas nem o valor estimado a ser empregado por cada uma das 32 subprefeituras da capital, mas estabelece como meta alcançar R$ 10 bilhões em investimentos no próximo ano, alta de 30% se comparada à lei orçamentária atual, e mais que o dobro do executado ano passado.

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A proposta apresenta as metas e prioridades da gestão Nunes no dia a dia da cidade. Segundo o texto, há 99 projetos atualmente em andamento tratados como prioritários, como obras nas áreas de mobilidade (construção do BRT Aricanduva, por exemplo), saúde (construção de pronto-atendimento), habitação (ampliação do programa de locação social e construção de unidades habitacionais) e lazer (implantação do Parque Minhocão).

Previsto na Lei Orgânica do Município, o plano de metas da gestão também é contemplado no texto. A previsão é que em 2023 o programa lançado ainda por Bruno Covas (PSDB) receba R$ 6,2 bilhões em recursos do Tesouro Municipal.

Em relação ao plano de metas, as áreas de habitação e mobilidade serão as mais contempladas com recursos. Estão previstos, por exemplo, R$ 2,5 bilhões para custear a construção de 6.208 unidades habitacionais e beneficiar 60 mil famílias com procedimentos de urbanização e regularização fundiária.

Outros R$ 2,3 bilhões deverão ser empenhados em novos corredores e terminais de ônibus, faixas exclusivas e pavimentação. Há ainda previsão de se investir na melhoria de calçadas e ciclovias (R$ 213 milhões) e em ações de combate a acidentes de trânsito (R$ 193 milhões).

Para cumprir os 77 compromissos assumidos, no entanto, a Prefeitura terá de desembolsar R$ 29,9 bilhões até 2024. Até agora, Nunes cumpriu apenas duas metas, segundo balanço oficial divulgado em março: ampliar o número de equipes do Programa Saúde da Família - foram criadas 56 - e inaugurar nove centros de referência do Novo Modernismo. Outras 46 estão em execução e outras 29 metas em desenvolvimento.

Riscos fiscais

O texto, no entanto, não traz só boas perspectivas. Seguindo modelo criado por Nunes quando relator do orçamento na Câmara, o projeto lista os riscos fiscais relacionados a ações judiciais com "probabilidade de perda". No total, há quase R$ 5 bilhões sendo cobrados da Prefeitura em mais de 1,2 mil processos que envolvem pedidos de nulidade de multas, lançamento de impostos, desapropriações e questionamentos sobre políticas municipais, além de dívidas de natureza trabalhista, tributária e cível.

"Esse apontamento é importante para que nós possamos ter uma visão de segurança financeira da cidade no decorrer dos anos . Eu mesmo, quando vereador, mudei os critérios para disponibilizar esses dados no orçamento. Há realmente bastante coisa", afirmou Nunes.

O projeto de LDO destaca, no entanto, que as informações apresentadas não implicam qualquer reconhecimento pela municipalidade quanto à efetiva sucumbência ou mesmo acerca das teses jurídicas em debate. "Mas apenas eventual risco que tais demandas possam, em face de seu valor representativo, oferecer ao orçamento caso a Prefeitura não saia vencedora."

De acordo com o prefeito, a previsão de arrecadação batendo R$ 90 bilhões é resultado de um programa amplo de retomada econômica pós-pandemia. "No ano passado, São Paulo alcançou 333 mil empregos formais. Para se ter uma ideia, o Rio, que ficou em segundo lugar, abriu 82 mil vagas formais."

A Secretaria de Saúde do governo do Estado de São Paulo confirmou um caso de sarampo autóctone - em que o indivíduo contrai a doença no próprio Estado, sem viajar ao exterior e sem ligação com um viajante - e mais 25 casos em investigação somente na semana passada.

O caso confirmado foi relatado na cidade de São Paulo, considerando um registro dentro dos últimos 15 dias, mas não foram divulgadas mais informações sobre o paciente. Dois dos 25 casos investigados são da cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Em nota, a prefeitura informou que não há conclusão e aguarda o resultado de exames laboratoriais. Além disso, nenhum contactante dos pacientes apresentou sintoma e, por precaução, todo o protocolo de bloqueio foi realizado, incluindo a vacinação das pessoas.

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IMUNIZAÇÃO

O infectologista Roberto da Justa ressalta que identificar um caso autóctone demonstra que a doença já avança no território nacional. Aspecto que, segundo ele, denota maior preocupação do ponto de vista sanitário e demanda mais esforços para o controle da enfermidade, que tem alto potencial de morbidade e mortalidade, principalmente, entre as crianças. "Essa ocorrência se dá muito provavelmente por causa da baixa cobertura vacinal para o sarampo nos últimos anos. E a possibilidade de se disseminar para outros Estados é grande, uma vez que é difícil bloquear a disseminação do sarampo", diz o médico.

O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) reforça a necessidade de vacinação em massa do público infantil, especialmente nos Estados onde há casos confirmados ou suspeitos. Da Justa ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS), pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), distribui ampla e gratuitamente a imunização contra o sarampo para o País.

Entre os anos 1960 e 1970, rememora o médico, a doença foi uma das principais causas da mortalidade de crianças com menos de 1 ano de idade. No entanto, como o sarampo "desapareceu" nos anos 1990 e 2000 no Brasil, houve uma campanha difamatória atribuindo-se à vacina alguns efeitos colaterais e eventos adversos que nunca existiram. "A vacina contra o sarampo é segura, e extremamente eficaz. Não há o que se temer com relação a isso", garante. A infecção pelo sarampo ocorre por meio de gotículas de saliva com partículas do vírus, que favorecem a transmissibilidade - cada infectado pode transmitir para até 18 pessoas.

LITORAL

Com os casos investigados em Santos, as demais prefeituras da região entraram em estado de alerta e buscam melhorar os índices de vacinação. O município de São Vicente divulgou que uma pessoa foi diagnosticada com sarampo na cidade, informação desconhecida pela secretaria estadual de Saúde. Na cidade, 298 crianças de 6 meses a menores de 5 anos, e 34 profissionais da saúde, tomaram uma dose da vacina contra o sarampo.

Já no Guarujá o Executivo municipal informou que nesta primeira fase estão sendo vacinados os profissionais de Saúde contra o sarampo. Na primeira semana de mobilização, já foram imunizados pouco mais de cem trabalhadores da Saúde. Em 2017, 2018 e 2021, não houve confirmações de casos e mortes; em 2019 foram 39 relatos - e 12 em 2020.

Em Peruíbe, onde não foram registradas notificações de suspeita de sarampo, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o número de vacinados está abaixo do esperado, provavelmente pela grande procura de vacinação contra gripe e covid-19. Também não há notificações de casos de sarampo em Itanhaém. Ali, segundo a prefeitura, a cobertura vacinal é de 99,55% da população. Já em Cubatão, nenhum caso está sendo investigado e a vacinação segue o cronograma do governo estadual.

ALERTA ESTADUAL

Com tantos casos investigados, o governo estadual acendeu o estado de alerta, reforçou a importância da vacinação e informou que está em andamento uma campanha de imunização contra o vírus. Desde 4 de abril, a imunização está voltada aos profissionais da saúde e, a partir de 3 de maio, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A meta é atingir 95% das crianças (público-alvo de 12,9 milhões). A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível continuamente nas unidades de saúde.

A cobertura vacinal da tríplice viral foi de 85,2% para primeira dose e 67,1% para segunda dose em 2020 e em 2021, de 73,8% e 60,1% respectivamente. Em 2019, a cobertura foi de 91,8% para primeira e 82,5% para segunda dose.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cidade de São Paulo alcançou no domingo (13) a marca de 100% da população de 12 a 17 anos com esquema vacinal completo contra a Covid-19, informou a Prefeitura. Ao todo, 844.119 jovens receberam as duas doses contra a Covid-19.

"A adesão total dos adolescentes paulistanos, além de proteger efetivamente cada indivíduo, foi também um importante fator de segurança à saúde da comunidade escolar, diminuindo efetivamente a disseminação do vírus, contribuindo de maneira decisiva para o controle da pandemia na cidade", disse, em nota, Luiz Artur Vieira Caldeira, coordenador da Vigilância em Saúde da cidade.

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Mais de 81% das crianças de 5 a 11 anos receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid na capital, conforme informou a Prefeitura. Isso significa que 884.640 primeiras doses foram aplicadas. O total de segunda aplicação foi de 331.305 (30,6%).

O governo de São Paulo desobrigou na quarta-feira (9) passada o uso de máscaras para alunos, professores e outros funcionários nos espaços abertos das escolas, mas manteve a exigência nas salas de aula e locais fechados. A medida abrange também estádios, centros abertos para eventos, autódromos e áreas correlatas. Os estádios de futebol, assim como os demais estabelecimentos e espaços de eventos, também poderão voltar a ter 100% do público.

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizar a invasão das tropas militares russas na Ucrânia e sitiar a capital Kiev nesta sexta-feira (25), a lenda urbana do piloto de caça — 'Fantasma de Kiev' — se alastrou entre os ucranianos como uma esperança de que o “ás” tome alguma providência no conflito entre os países eslavos. O que torna a história ainda mais intrigante é o fato de o piloto não identificado estar sendo rotulado como "ás" por supostamente abater seis caças russos nos céus acima da cidade ucraniana. 

Apesar de nenhuma evidência para provar a existência do Fantasma de Kiev, alguns usuários de mídia social, no entanto, estão se inspirando no misterioso piloto enquanto apelidam seu suposto ato de “heroico”. Vídeos do suposto 'Fantasma de Kiev' estão se tornando virais e compartilhados massivamente nas redes. Muitas pessoas no Twitter estão chamando o piloto de "primeiro Ace europeu desde a Segunda Guerra Mundial". 

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Um “ás” é um piloto que derrubou cinco ou mais aeronaves durante o combate, de acordo com a tecnologia de guerra aérea. O feito é extremamente difícil de realizar, o que justifica não ter acontecido (até agora) neste século. O que torna esse título tão complicado é que as mortes são de natureza ar-ar. 

Até agora, o Fantasma, que pilota um caça MiG-29, abateu dois caças SU-35, um SU-27, um MiG-29 e dois aviões SU-25. Às 4h20 no centro de Kiev, havia destroços claros caindo no centro da cidade. O Ministério da Defesa da cidade confirmou que conseguiu interceptar outra aeronave russa naquele momento. Se esta lenda urbana for confirmada e ele for o responsável pelo último avião abatido, este seria o sétimo na contagem do Fantasma de Kiev. 

Confira alguns dos vídeos em repercussão nas redes: 

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A cidade de São Paulo deve começar a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos a partir da próxima segunda-feira (17), disse o Secretário de Saúde, Edson Aparecido, ao jornal da Rádio Eldorado. As primeiras doses destinadas ao público chegaram ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (13). A previsão é que as doses cheguem à capital paulista no final da tarde de sexta-feira (14).

Aparecido disse que ainda não se sabe quantas doses serão recebidas pela cidade. Por isso, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a imunização no dia 17 deve iniciar com as crianças mais velhas. A princípio, todas as crianças com 11 anos serão vacinadas na próxima segunda-feira, sem a separação das crianças com comorbidades e deficiências, informou Aparecido. Além da faixa etária, haverá a priorização das crianças que vivem em aldeias indígenas. Porém, o secretário ressaltou que o planejamento depende de quantas vacinas estarão disponíveis.

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Aparecido enfatizou a importância da vacinação das crianças, especialmente neste momento que antecede à volta às aulas, em fevereiro, quando estarão, segundo a previsão, parcialmente protegidas. Contudo, o passaporte da vacina não será exigido nesse momento. Segundo o secretário, as escolas públicas e privadas estão hoje "perfeitamente adequadas com medidas de segurança sanitária".

Além disso, Aparecido afirmou que o passaporte da vacina não é suficiente para combater a variante Ômicron. "Teríamos que eventualmente adicionar a testagem [antes das aulas], mas sabemos que há uma falta de testes no País", complementou. A recomendação é continuar com as medidas sanitárias, como espaçamento entre pessoas, uso de máscaras, ventilação de espaços fechados e avançar na vacinação das crianças.

Confira abaixo a previsão de chegada das doses em cada unidade da Federação, segundo Ministério da Saúde:

São Paulo

Como o Estado não necessita de transporte aéreo, as doses serão entregues até sexta-feira (14).

Distrito Federal

Previsão chegada: 14/01, 00:05

Goiás

Previsão chegada: 14/01, 01:30

Mato Grosso do Sul

Previsão chegada: 14/01, 07:35

Mato Grosso

Previsão chegada: 14/01, 08:30

Alagoas

Previsão chegada: 14/01, 10:30

Bahia

Previsão chegada: 14/01, 01:20

Ceará

Previsão chegada: 14/01, 03:00

Maranhão

Previsão chegada: 14/01, 11:35

Paraíba

Previsão chegada: 14/01, 11:35

Pernambuco

Previsão chegada: 14/01, 01:20

Piauí

Previsão chegada: 14/01, 16:40

Rio Grande do Norte

Previsão chegada: 14/01, 02:00

Sergipe

Previsão chegada: 14/01, 14:40

Acre

Previsão chegada: 13/01, 23:50

Amazonas

Previsão chegada: 14/01, 02:40

Amapá

Previsão chegada: 14/01, 13:10

Pará

Previsão chegada: 14/01, 01:55

Rondônia

Previsão chegada: 14/01, 10:45

Roraima

Previsão chegada: 14/01, 12:35

Tocantins

Previsão chegada: 14/01, 10:30

Espírito Santo

Previsão chegada: 14/01, 00:15

Minas Gerais

Previsão chegada: 14/01, 08:15

Rio de Janeiro

Previsão chegada: 14/01, 00:45

Paraná

Previsão chegada: 14/01, 07:50

Rio Grande do Sul

Previsão chegada: 14/01, 00:45

Santa Catarina

Previsão chegada: 14/01, 08:25

A partir desta quarta-feira (5), as Filipinas vão estender as restrições anticovid-19 já aplicadas em Manila para incluir 11 milhões de pessoas que vivem perto da capital, devido a uma explosão no número de casos - anunciou o governo.

As províncias de Bulacán, Cavite e Rizal, na periferia de Manila, foram postas em alerta, "devido ao forte aumento nos casos de Covid-19", disse o porta-voz do governo, Karlo Nograles, em um comunicado divulgado nesta terça-feira (4).

As infecções diárias alcançaram o nível mais alto em dois meses, e o governo advertiu sobre um aumento nos próximos dias, após a detecção de vários casos da variante Ômicron.

Sob as novas restrições, que ficarão em vigor até meados de janeiro, pessoas não vacinadas terão de ficar em casa, exceto para comprar bens essenciais, ou praticar exercícios.

Restaurantes, parques, igrejas e salões de beleza vão funcionar com capacidade reduzida, enquanto aulas presenciais e esportes de contato foram suspensos.

Manila se encontra em situação de alerta desde segunda-feira.

Cerca de 70% dos moradores da região metropolitana da capital têm o esquema completo de vacinação, mas este número cai para menos da metade entre a população total, segundo dados oficiais.

O Departamento de Saúde considera que o país inteiro, de 109 milhões de habitantes, encontra-se em situação de "alto risco", devido ao surto da ômicron, disse a subsecretária de Saúde, Rosario Vergeire, à rede CNN Filipinas.

O país acumula mais de 2,8 milhões de casos e mais de 51.000 mortes por Covid-19.

A cidade de São Paulo identificou mais quatro casos da variante Ômicron nesta segunda-feira (20), conforme informou a Prefeitura. Agora, a capital paulista soma 17 infecções pela variante confirmadas. A vigilância genômica para identificação da cepa foi feita em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os quatro novos diagnósticos são de transmissão comunitária (casos em que não é possível rastrear a origem da infecção, o que indica que o vírus circula localmente). Os pacientes negam ter feito viagens ao exterior. Nenhum deles tem relação com o paciente de 67 anos, diagnosticado com a Ômicron no dia 10 de dezembro - considerado um "cluster isolado".

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Esses quatro casos se somam aos três identificados na sexta-feira (17) considerados os três primeiros casos de transmissão local pela Prefeitura de São Paulo. Todos os pacientes apresentam sintomas leves e, como as amostras são de 12 dias atrás, já concluíram o período de quarentena. Eles estão sendo acompanhados pela secretaria.

Prevenção

A secretaria informou que tem intensificado as ações de monitoramento. Entre elas, desde quinta-feira (16) tem aplicado testes de antígeno em pacientes com sintomas gripais, nas unidades de saúde da capital paulista. A medida contribui para identificar com mais agilidade os casos de Covid-19.

Na segunda-feira (20) o governo de São Paulo decidiu prorrogar a obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de janeiro. A decisão considerou a disseminação de novas variantes da covid, especialmente a Ômicron, e também o aumento de casos de gripe em parte do País.

A cidade de São Paulo confirmou na tarde desta quarta-feira (15) sete novos casos do coronavírus causados pela variante Ômicron. Ao todo, já são dez testes positivos para a cepa na capital paulista e 13 no Estado. Outras 90 pessoas também são investigadas pela Secretaria Municipal da Saúde como contactantes do transmissor original.

Todos os casos confirmados nesta quarta estão conectados ao paciente de 67 anos que testou positivo para o coronavírus no último dia 7 e, três dias depois, foi confirmado com a variante Ômicron. Tanto ele quanto as outras sete pessoas diagnosticadas com a cepa apresentam apenas sintomas leves e, segundo a SMS, cumprem quarentena em casa.

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O idoso de 67 anos não tem histórico de viagens recentes para o exterior. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos ainda não são considerados como "transmissão comunitária", mas sim um "cluster localizado", quando um grupo de pessoas estiveram reunidas no mesmo tempo e espaço e tiveram o mesmo diagnóstico. A secretaria ainda afirma que está investigando os "deslocamentos internacionais dos demais contactantes".

A Ômicron tem se mostrado mais contagiosa e cientistas ainda tentam entender se ela pode desencadear infecções mais severas ou tem capacidade de escapar da proteção oferecida pelas vacinas. Estudos preliminares apontam que a dose de reforço tem conseguido garantir proteção contra o vírus.

As duas primeiras pessoas a serem diagnosticadas com a variante no Estado já cumpriram o período recomendado de isolamento e encerraram a quarentena. A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, disse que mantém o monitoramento epidemiológico em todo o território paulista.

O incansável atacante uruguaio Beto Acosta foi confirmado como reforço do Capital Futebol Clube, do Tocantins. O jogador, que teve passagens marcantes por Náutico e Corinthians, assinou contrato com o clube nesta terça-feira (7).

Acosta tem 44 anos e segue como um verdadeiro andarilho do futebol. De acordo com o Capital, agora só resta o nome do jogador aparecer no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para poder fazer sua estreia. O que pode acontecer já no domingo (12), contra o Palmas, pela 6ª rodada do Campeonato do Tocantins.

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Oito pessoas morreram nesta quinta-feira (25) e 17 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba perto de uma escola na capital somali Mogadíscio.

O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Al Shabaab, informaram as forças de segurança.

O porta-voz da polícia somali, Abdifatah Adan, confirmou o balanço de oito mortos em um comunicado.

Outro oficial das forças de segurança, Mohamed Abdillahi, afirmou que a explosão deixou 11 estudantes feridos.

Testemunhas afirmaram à AFP que um comboio militar da AMISOM, a Missão da União Africana (UA) na Somália, passava pela área no momento da explosão.

O grupo Al Shabaab, vinculado à Al-Qaeda, reivindicou o ataque contra instrutores militares".

"O prédio da escola sofreu graves danos e os ônibus escolares também foram atingidos", declarou à AFP Ahmed Bare, segurança na área do ataque.

O diretor do serviço de ambulâncias Aamin da capital da Somália, Abdikadir Abdirahman, publicou no Twitter fotos do local da explosão e citou uma "tragédia".

Kampala, a capital de Uganda, teve sua vigilância reforçada nesta quarta-feira (17), com ruas bloqueadas e postos de controle e patrulhas armadas instalados nas ruas, um dia depois de um duplo atentado suicida reivindicado pelo grupo do Estado Islâmico (EI).

As duas explosões ocorreram pela manhã, com três minutos de intervalo, perto do quartel-general da polícia e do Parlamento, no distrito financeiro e administrativo de Kampala.

"A segurança foi reforçada em Kampala e em seu entorno para garantir que a população esteja protegida de qualquer perigo", disse à AFP o porta-voz da polícia metropolitana da capital ugandesa, Like Owoyesigyire.

Hoje pela manhã, via-se muitos policiais e militares nas ruas de Kampala, assim como pontos de controle em algumas avenidas, provocando engarrafamentos, observou um jornalista da AFP no local.

Os investigadores continuam inspecionando os locais dos ataques, que deixaram três mortos e 33 feridos, segundo as forças policiais. De acordo com a Cruz Vermelha de Uganda, a maioria dos feridos são policiais.

O primeiro ataque teve como alvo um posto de controle próximo ao QG da polícia por um homem carregando uma bomba em uma mochila. No segundo, dois homens "disfarçados de mototáxis" deflagraram sua carga explosiva, perto da entrada do Parlamento.

As forças de contraterrorismo detiveram um quarto terrorista e "apreenderam um dispositivo explosivo caseiro não detonado de sua casa", relatou ontem a polícia.

A explosão perto das instalações da polícia destruiu janelas, e a outra, perto do Parlamento, incendiou veículos estacionados na área.

A polícia de Uganda atribuiu o duplo atentado de terça-feira (16) a um "grupo local ligado às ADF", as Forças Democráticas Aliadas, uma rebelião ativa no leste da vizinha República Democrática do Congo (RDC).

Posteriormente, no entanto, o Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelos ataques, em nota publicada ontem em seus canais no aplicativo de mensagens instantâneas Telegram. Nela, o EI anunciou que os ataques foram cometidos por três homens-bomba.

Este é o segundo atentado mortal em Uganda reivindicado pelo EI em poucas semanas. Em 23 de outubro, o grupo já havia reivindicado a autoria de atentado a bomba em um restaurante de Kampala. Nesta ocorrência, uma garçonete morreu, e várias pessoas ficaram feridas.

Desde abril de 2019, o EI assume a responsabilidade por alguns ataques cometidos pelas ADF, às quais se refere como sua "Província da África Central" (Iscap, na sigla em inglês).

Em março, os Estados Unidos incluíram as ADF à sua lista de "organizações terroristas" afiliadas ao EI.

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