Tópicos | Cláudia Boudoux

O governo brasileiro registra um caso de sequestro internacional de criança a cada três dias. Dos 287 nos últimos dois anos e meio, 56% são pedidos de devolução feitos por outros países ao Brasil. Nesse período, entre janeiro de 2014 e agosto deste ano, 55 crianças voltaram para seus países e 25 regressaram ao Brasil em função de negociação internacional.

Segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), órgão ligado ao Ministério da Justiça que compila os casos, por trás desses dados há histórias como a da pernambucana Claudia Boudoux, de 39 anos, que foi para a Argentina neste mês para tentar recuperar o filho. Claudia tem duas opções. Uma é acionar a Justiça argentina diretamente - ela diz não ter recursos para isso. A outra possibilidade, que pode ser simultânea, é entrar com um pedido de cooperação civil com base na Convenção de Haia.

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Os processos costumam arrastar-se por anos. Na prática, segundo especialistas, isso acaba beneficiando o sequestrador e afetando a discussão final sobre a guarda da criança.

"Quando se vai fazer a análise psicossocial, muitas vezes a criança já criou vínculos com a família que a levou para o exterior e a Justiça decide mantê-la ali", diz a advogada Hannetie Kiyono Fato, especialista em Direito da Família. "Nessa hora, o interesse da criança pauta a decisão. Então, serão importantes os laudos psicológicos e os laços afetivos."

Em outras palavras, se do ponto de vista legal o normal é que a Justiça brasileira dê a palavra final sobre o sequestro, o tempo da criança com o pai argentino conta contra Claudia Boudoux na busca pelo convívio. "Não se deve discutir guarda nesses casos, pois não se trata de definir quem deverá ficar com a criança e, sim, se essa foi ou não subtraída", destaca a SEDH.

Mas em alguns meses, diante de um juiz brasileiro, a guarda pode ser rediscutida e então a vontade do menino terá influência, embora não seja determinante. "Sei que isso pode acontecer, não sei o que meu filho está pensando de mim. Mas não vou enlouquecê-lo fazendo o mesmo, dizendo que o pai é monstro", diz Claudia. O caso, segundo especialistas, é uma exceção: na maioria das vezes, a exemplo do caso Sean Goldman, é a mãe quem sequestra.

"É preciso analisar caso a caso, para que a decisão seja no sentido do melhor interesse da criança", concorda a advogada Adriana Aranha Hapner, diretora nacional de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam). "É uma situação devastadora para a família, todos os envolvidos sofrem tremendamente."

Segundo Adriana, as disputas pela guarda, em alguns casos, também acabam se tornando embate entre países. "Uma mediação internacional poderia ajudar muito. Ela existe, mas não de forma organizada e procedimental", afirma.

Violência

A especialista também diz que a Justiça, mesmo que não determine o retorno da criança ao país de origem, deve liberar o convívio com a família privada do contato. "O juiz determina, a partir da idade e das circunstâncias do caso, como vai ser esse convívio. Caso contrário, acaba sendo uma violência contra a criança." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, se reuniu com a fisioterapeuta Cláudia Boudoux, mãe de Carlinhos, de 9 anos, levado à Argentina pelo pai em dezembro de 2015, na manhã desta quarta-feira (21). No encontro, Cláudia recebeu um formulário de seis páginas da cooperação jurídica internacional, no qual deverá detalhar tudo que aconteceu desde que seu filho saiu do país com o empresário Carlos Attias, pai da criança. O documento será entregue ao Ministério da Justiça do Brasil, em Brasília, que posteriormente deverá encaminhá-lo ao Ministério da Justiça da Argentina.

De acordo com o secretário Pedro Eurico, com os documentos devidamente entregue à Justiça argentina, a negociação será estabelecida entre os dois países. "Eu entendo que judicialmente a situação é confortável do ponto de vista de Cláudia ter o retorno do filho. Já tivemos duas medidas favoráveis à mãe da criança. Além de subtrair a criança, o pai também desrespeitou uma denominação judicial brasileira", argumentou. O caso da repatriação de Carlinhos segue na jurisprudência da Convenção de Haia e na Convenção Internacional de Direitos Humanos. 

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A estimativa do Governo de Pernambuco é de que, com no máximo 30 dias, o pequeno Carlinhos retorne ao Brasil. "Esperamos que tudo se resolva em até um mês, mas sabemos que o processo demanda trâmites burocráticos que são complicados. Agora devemos esperar a interpretação do poder judiciário da Argentina com o documento que conta o outro lado da história", afirmou Pedro Eurico. O secretário também confirmou que o Estado dará ajuda financeira à mãe da criança enquanto ela estiver fora do Brasil para resolver os trâmites judiciais.

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Para Cláudia Boudoux, que retornou da Argentina na madrugada desta quarta-feira (21) sem conseguir ver o filho, o panorâma é de esperança. "Esse documento é o pontapé inicial que a gente precisa pra juntar todos os doccumentos e ter sucesso junto à justiça argentina. Agora é questão de tempo até que eu possa ver meu filho", falou emocionada. Durante os dias em que esteve em solo argentino, a mãe de Carlinhos conta que foi orientada a não entrar com um pedido de guarda compartilhada para que pudesse ver o filho. 

"Eu fui instruída por advogados, pelo presidente da OAB de Pernambuco e pelo consulado do Brasil na Argentina a não entrar com o pedido de guarda compartilhada para apenas ver o meu filho. Eles disseram que a melhor forma de fazer isso é dessa forma que estou fazendo", lamentou. Apesar da difícil decisão de não poder nem falar com o filho, Cláudia enxerga que a medida foi cautelosa

A mãe de Carlinhos, há nove meses sem ver o filho, desde dezembro de 2015, se separou do marido, o empresário Carlos Attias, em 2011, com quem foi casada por 12 anos. Ela conta que era constatemente agredida por Carlos e que isso pode ser o grande motivo dele ter levado Carlinhos. Em vídeos recentemente divulgados pelo pai da criança, Carlinhos aparece sorrindo e mandando mensagens de 'saudade' para a irmã mais nova. Para a fisioterapeuta, o pequeno de nove anos é vítima da alienação parental. 

Entenda

Desaparecido desde dezembro de 2015, Carlinhos foi encontrado na última quarta-feira (14), em Buenos Aires. Ele estava com o pai, o empresário argentino Carlos Attias, que foi preso. Após a Justiça de Pernambuco decretar a prisão preventiva do empresário, ele foi incluído na lista da Interpol e passou a ser procurado em 192 países do mundo.

O caso do desaparecimento de Carlinhos ficou conhecido após a mãe da criança denunciar a situação à Polícia Federal em fevereiro deste ano. Um dia antes, Cláudia já havia procurado o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil.

Na noite desta sexta-feira (16), quando a mãe de Carlinhos estava a caminho de Buenos Aires, na Argentina, ela recebeu a notícia da Polícia Federal de que o ex-marido, o empresário Carlos Attias, havia sido solto e a criança teria sido devolvida ao pai.

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A fisioterapeuta Cláudia Boudoux embarca no final da manhã desta terça-feira (20) de volta para o Brasil. A mãe do menino Carlinhos deve chegar ao Recife na madrugada desta quarta-feira (21) sem nem ao menos ter conseguido falar com o filho.

O embarque na última sexta-feira (16) seria para marcar o reencontro da fisioterapeuta e Carlos Attias Boudoux, de 8 anos, levado pelo pai em dezembro de 2015. Mas o empresário Carlos Attias foi solto e o garoto voltou a ficar com ele.

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Cláudia soube da reviravolta do caso durante uma conexão no Aeroporto de São Paulo. Nessa segunda-feira (20), ela se reuniu no Consulado Brasileiro com dois advogados especialistas em direito internacional infantil e direitos humanos, o cônsul atuante em Buenos Aires a vice-cônsul, mas ainda não há uma definição sobre o caso.

“Não se sabe ainda nada e nem o porquê, mas a justiça argentina não cumpriu o pedido da difusão vermelha requerida pela Interpol Brasileira e poucas horas depois de prender Carlos Attias o pôs em liberdade e o que é pior: devolveu Carlinhos para ele”, afirmou.

Após o encontro, a fisioterapeuta decidiu antecipar o retorno para o Brasil. “Minha cabeça ficou mais confusa quando soube que não ia nem ter o direito ou a oportunidade de ver meu filho ou abraçá-lo, já que agora haviam encontrado”. 

A mãe de Carlinhos agradeceu o apoio que tem recebido. “Saí da reunião muito mal, mas por outro lado sei que estou tendo o apoio do Consulado Brasileiro, do governo do estado de Pernambuco, dos meus amigos, da minha família e principalmente de Deus. Pronto, com isso já tenho armas e forças para seguir lutando. Ainda não temos definido com os advogados qual vai ser a forma que vamos conseguir a vitória”, concluiu.

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A fisioterapeuta Cláudia Boudoux continua, nesta segunda-feira (19), a saga para conseguir trazer o seu filho Carlinhos de volta para casa. Às 13h, no horário de Brasília, ela e seus advogados se reúnem em Buenos Aires com a vice-cônsul do Brasil na Argentina para discutir os próximos procedimentos.

O empresário argentino Carlos Attias foi preso por sequestro internacional na quarta-feira (14) após ter seu nome publicado na lista vermelha da Interpol. Quando a mãe fazia a conexão em São Paulo com destino à Argentina ela recebeu a inesperada notícia de que Carlos Attias havia sido liberado e que Carlinhos tinha voltado a ficar sob sua guarda.  “Não sei como não desmaiei. A delegada da Polícia Federal ligou para mim, pediu para eu ter calma, que as notícias não eram muito boas. Eu só fazia chorar”, lembrou a fisioterapeuta.

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Cláudia diz ainda não saber por que Carlos Attias foi solto e pretende descobrir mais informações na reunião desta segunda-feira. “A luta segue e eu vou fazer o que for preciso para ter Carlinhos de volta”, sentenciou. Segundo Cláudia, a Embaixada do Brasil recomendou que ela se mantivesse calma para não causar nenhum tipo de desconforto e por medidas de segurança. “Eu estava muito nervosa. Eles disseram que eu ficasse tranquila que estão procurando a melhor forma de resolver a questão”.

Entenda - Cláudia está sem ver Carlos Attias Boudoux, o Carlinhos, desde dezembro de 2015, quando a criança foi passar as festas de fim de ano na casa do pai. O empresário foi preso após a Justiça de Pernambuco decretar sua prisão preventiva, fazendo com que ele fosse procurado pela Interpol em 192 países. 

Pai e filho foram encontrados na quarta-feira (14) em Buenos Aires. Na ocasião, o pai foi preso e Carlinhos levado para uma casa de acolhimento. 

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A situação do menino Carlos Attias Boudoux, o Carlinhos, não deve ter um desfecho com a chegada da mãe em Buenos Aires. A fisioterapeuta Claudia Boudoux viajou para a capital argentina em busca de seu filho que foi levado pelo pai, Carlos Attias, em dezembro do ano passado.

Acusado, no Brasil, de sequestrar a criança, o advogado falou, em entrevista concedida ao Jornal do Commercio, que não é foragido e que foi liberado pela Interpol após prestar depoimento.

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“Meu filho nunca esteve em abrigo, estava comigo. Eu prestei depoimento ao juiz federal Ariel Lijo. Quis falar com a imprensa por isso, pelas mentiras que estão contando ao meu respeito. Sou advogado, meu registro está no Banco Central Argentino, não sou criminoso, muito menos foragido”, disse Carlos.

Questionado porque não devolveu o filho à mãe, como determinado pela justiça, Carlos conta que a mãe descumpriu o acordo e não tem agido da maneira correta com seu filho, fazendo acusações de maus-tratos por parte da mãe e da avó materna da criança.

“Quem primeiro desrespeitou uma ordem judicial foi ela, quando não deixou ele passar o natal comigo. É preciso contar a história verdadeira. Ela vem maltratando meu filho e ele denunciou na escola, existe um corte na perna que está lá até hoje. Tudo isso está documentado, fiz queixas na delegacia, tudo que quero é proteger meu filho”, afirma.

O advogado conta que não está influenciando seu filho contra a mãe e espera que a justiça escute o depoimento de Carlinhos. “Nunca faria isso, só quero o melhor para ele. Quero que a justiça o escute, tudo que ele passou e seu desejo agora não é voltar para a mãe. O que o Carlinhos sente precisa ser ouvido e seu desejo deve ser respeitado”, contou Carlos Attia.

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O reencontro da fisioterapeuta Cláudia Boudoux e do seu filho Carlos Attias Boudoux, de oito anos, pode ser adiado mais uma vez. Na noite desta sexta-feira (16), quando a mãe de Carlinhos estava a caminho de Buenos Aires, na Argentina, ela recebeu a notícia da Polícia Federal de que o ex-marido, o empresário Carlos Attias, havia sido solto e a criança seria devolvida ao pai posteriormente. 

Na noite da sexta-feira (16), ainda durante uma conexão no Aeroporto de São Paulo, Cláudia recebeu a ligação com a notícia, antes mesmo de pousar na Argentina. Por telefone, em entrevista ao Portal LeiaJá, ela contou que uma delegada da Polícia Federal no Recife a telefonou. "Assim que liguei meu celular, recebi uma ligação que me mandava ser forte e que as próximas notícias não seriam boas", afirmou Cláudia.

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A mãe de Carlinhos, há nove meses sem ver o filho, desde dezembro de 2015, falou que foi informada de que o empresário e pai da criança estava solto novamente e que seu filho voltaria para o pai. Ainda do Aeroporto de São Paulo, inconformada com a decisão judicial da Justiça argentina, Cláudia gravou um vídeo no Facebook contando a indignação de ter que passar por toda essa aflição novamente. 

A fisioterapeuta Cláudia Boudoux aterrissou na Argentina por volta das 3h deste sábado (17). Ela contou que uma agente da Polícia Federal a recepcionou no Aeroporto de Buenos Aires e reiterou a informação inicial de que o pai de Carlinhos já estava solto. "Já me falaram que a questão judicial não é rápida. Eu vou tentar ver meu filho e estar com ele o máximo que eu puder. Mas também quero agilizar os trâmites legais para ter meu filho comigo de novo", explicou. 

Por enquanto, Cláudia espera contar com o apoio do consulado brasileiro na Argentina. Ela detalha que às 13h deste sábado (17) terá uma reunião na sede do consulado, onde espera conseguir algum respaldo judicial para conseguir a extradição de Carlinhos. De acordo com a Polícia Federal, mesmo com a decisão da Justiça brasileira da prisão do empresário Carlos Attias, as leis da Argentina são soberana nesse caso. 

Ainda segundo informações da PF, a decisão judicial proíbe o pai de Carlinhos de deixar a Argentina. "Policiais federais estão acompanhando a criança até a decisão final, já que havia um alerta da Interpol para que a mãe da criança comparecesse pessoalmente à Argentina", conforme informações de nota enviada à imprensa. 

Sem previsão de volta ao Brasil, Cláudia segue hospedada na Argentina na casa da madrinha de Carlinhos, que tem prestado todo apoio à fisioterapeuta. "Se for preciso morar aqui durante um tempo, eu irei me estabelecer, mas só saio daqui com o meu filho comigo", reiterou Cláudia. 

Entenda

Desaparecido desde dezembro de 2015, Carlinhos foi encontrado na última quarta-feira (14), em Buenos Aires. Ele estava com o pai, o empresário argentino Carlos Attias, que foi preso. Após a Justiça de Pernambuco decretar a prisão preventiva do empresário, ele foi incluído na lista da Interpol e passou a ser procurado em 192 países do mundo.

O caso do desaparecimento de Carlinhos ficou conhecido após a mãe da criança denunciar a situação à Polícia Federal em fevereiro deste ano. Um dia antes, Cláudia já havia procurado o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil.

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No início da tarde desta quarta-feira (10) a fisioterapeuta Cláudia Boudoux procurou a Polícia Federal na intenção de obter auxílio para evitar que seu ex-companheiro, que é argentino, saísse do Brasil com seu filho de oito anos. O pai estava em posse de Carlos Attías Boudoux desde o dia 2 de janeiro e há um mês já deveria ter devolvido o menino à mãe.

Além disso, o casal, que tem mais dois filhos, compartilhava a guarda das crianças, mas o argentino parou de pagar pensão alimentícia há dez meses. O que fez o risco parecer eminente foi à venda da sua porcentagem da fábrica de alimentos que era sócio. Outro agravante foi o fato de vizinhos terem informado à fisioterapeuta que viram o rapaz retirar todos os seus pertences do apartamento que residia, na Zona Norte do Recife. 

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Com medo de que o homem saia do país com a criança e sem permissão da mãe, Cláudia buscou a Polícia Federal para que ele seja impedido. De acordo com Giovani Santoro, chefe de comunicação da PF, a investigação do caso está sob incumbência da Polícia Civil, mas a Federal fará o papel de fechar as fronteiras, evitando a saída do comerciante. 

Entenda o caso

A mãe da criança alega que no dia 24 de dezembro, Véspera de Natal, antes mesmo da ceia, um oficial de justiça chegou à sua residência com uma ordem judicial exigindo que as crianças estivessem com o pai naquele dia. Apesar disso, houve um acordo e a fisioterapeuta entregou seus dois filhos mais novos – de dez e oito anos - no dia seguinte.

Cumprido o acordo, as crianças deveriam ser devolvidas no dia 27 de dezembro, mas não ocorreu o cumprimento e, por conta disso, Cláudia buscou a justiça, no intuito de ter as crianças de volta. Por conta disso, no dia 29 do mesmo mês, um mandado de busca e apreensão foi emitido, no entanto, sem sucesso.   

Já no dia 31 o comerciante argentino buscou o Fórum Tomás de Aquino, no Centro do Recife, e conquistou a decisão judicial para passar o ano novo com as crianças e devolvê-las no dia 2 de janeiro. No dia da entrega, apenas a criança de 10 anos voltou e, por conta do descumprimento da ordem, a mãe buscou a justiça e recebeu decisão de proibição de que o pai pudesse ver as crianças. Apesar disso, o caçula ainda não foi devolvido pelo argentino e não foi encontrado pela polícia. Campanhas estão sendo realizadas nas redes sociais com a finalidade de encontrar Carlos Attías Boudoux, de oito anos.

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