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O Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE) vai realizar uma tribuna das mulheres nesta sexta-feira (12), às 10h, em frente a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), para discutir as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres em Pernambuco. 

Um dos objetivos da tribuna das mulheres é direcionado ao questionamento: “o que nós temos feito para cobrar do Poder Público políticas efetivas de enfrentamento à violência contra nós mulheres?”. 

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De acordo com o Fórum, que tem a demanda de políticas públicas no centro das ações, o Estado deve garantir o bem-estar, segurança e preservação da vida das mulheres e meninas. “Enfrentar a violência requer a articulação de diversas políticas públicas, como as de saúde, educação, segurança, assistência social para viabilizar ações que mitiguem a desigualdade de gênero, raça e classe, interfiram nos padrões machistas presentes na sociedade patriarcal, promovam o fortalecimento das mulheres e garantam um atendimento qualificado àquelas em situação de violência”.

“No entanto, o que nossas experiências concretas enquanto mulheres nos mostram é que a prática não tem sido esta: os serviços de acolhimento e proteção são insuficientes, especialmente no interior do estado”, detalhou a organização.

Chega nesta quarta-feira (28), às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, uma nova frente fria que promete ser a pior dos últimos 60 anos e uma das piores do século. São Paulo será um dos estados atingidos pelo avanço da massa polar. Para ajudar a conter os impactos das temperaturas mínimas na população de rua, a capital paulista está correndo contra o tempo para iniciar a montagem de tendas em apoio ao grupo em vulnerabilidade.

A Prefeitura já montou uma força-tarefa de acolhimento, que oferecerá serviços em pontos estratégicos da cidade, onde os termômetros registram mínima de 10ºC, com sensações ainda mais baixas. Nesta terça-feira (27), o frio já dá as caras e traz mínima de 4ºC.

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Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a partir desta quarta-feira (28), serão montadas cinco tendas para distribuição de sopas, cobertores, agasalhos e kits de higiene. Além disso, as plataformas oferecerão atendimento médico fornecido por equipes do programa 'Consultório na Rua', iniciativa da pasta municipal de saúde com o centro social Nossa Senhora do Bom Prato. Também serão disponibilizados ônibus para o transporte até os centros de acolhida pernoite da Prefeitura.

Os endereços estão localizados na Praça da Sé, Praça Princesa Isabel (Luz), Praça Barão de Tietê (Mooca), Praça Salim Farah Maluf (Santo Amaro) e Praça Miguel Dell’erba (Lapa). A ação tem a participação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana.

A previsão é fornecer cerca de cinco mil pratos por noite, além de distribuir 3,2 toneladas de agasalhos e cobertores obtidos em uma parceria com a Cruz Vermelha. Também a partir de amanhã serão disponibilizadas mais 817 vagas em abrigos. Confira:

- 100 no Centro de Acolhida Guaianases;

- 120 para idosos Centro de Acolhida Especial Belém;

- 60 no Centro de Acolhida Campo Limpo;

- 60 no Núcleo de Convivência Chá dos Padres, no Centro;

- 32 no Centro de Acolhida do Hotel Natal, no Centro;

- 75 no Centro de Acolhida Hotel Rivoli, no Centro;

- 80 no Hotel Downtown, no Centro;

- 50 para idosos no Hotel Nobilis, no Centro;

- 100 no Centro Esportivo Pelezão, na Lapa;

- 140 não especificadas em centros já existentes espalhados por todas as regiões.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) confirma que a 'abstinência sexual' será uma estratégia do ministério para a prevenção da gravidez na adolescência. No entanto, a pasta acentua que estudos estão sendo aprofundados e a política pública está em construção - o que impossibilita apresentá-la em detalhes para a sociedade. "Desta forma, não há uma previsão de quanto deve ser gasto e de quais ações serão realizadas", explica o MMFDH.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (10), o ministério comandado pela Damares Alves deixa claro que "esse programa não irá se contrapor às políticas de estímulo ao uso de preservativos e outros métodos contraceptivos. Será complementar", destaca a nota.

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O MMFDH garante que a proposta visa oferecer informações integrais aos adolescentes para que possam avaliar com responsabilidade as consequências de suas escolhas para o seu projeto de vida. A pasta diz que esse é o único método 100% eficaz. 

"Eu escolhi esperar"

A estratégia do ministério é baseada no movimento "Eu escolhi esperar", que já existe no mundo evangélico e foi criado pelo pastor Neto Jr., que foi um dos convidados para participar do seminário promovido pela pasta em dezembro, na Câmara dos Deputados, com foco na prevenção à vida sexual precoce e gravidez na adolescência.

O governo federal segurou R$ 31,25 bilhões de gastos carimbados para a área de saúde nos últimos 15 anos. São despesas do Orçamento da União destinadas à saúde, mas que na prática acabaram canceladas ou ainda não foram efetivamente executadas e pagas.

Esse valor poderia bancar, por um ano, 10.416 das mais complexas Unidades de Pronto-atendimento (UPAs), com nove médicos. Também seria possível pagar 161 milhões de sessões de hemodiálise e 70,5 milhões de partos normais, além de comprar 379 mil ambulâncias. O montante represado equivale a um quarto de todo o Orçamento do Ministério da Saúde em 2018.

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Apesar de não terem sido quitadas ao final de cada ano, essas despesas serviram para o governo comprovar, em cada exercício, o cumprimento do mínimo previsto na Constituição - o piso de recursos que o governo tem de, obrigatoriamente, destinar para aplicação em saúde.

Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que os gastos represados na saúde somam R$ 19,4 bilhões e os cancelados, R$ 11,8 bilhões. Nos dois casos, essas cifras passam a fazer parte da rubrica "restos a pagar", como são chamadas na contabilidade pública as despesas empenhadas (comprometidas e ainda não pagas) que são transferidas de um ano para o outro. O empenho é a primeira fase da despesa pública, quando o governo assume, com o fornecedor ou prestador de serviço, o compromisso de pagar por determinado produto ou serviço. O problema é que, mais tarde, o empenho pode não se transformar em despesa liquidada e paga.

"É uma promessa que não são se cumpre. Um cheque pré-datado. Se empenha e o dinheiro de fato não chega", disse Grazielle David, assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Segundo ela, quem mais perde com esse represamento de recursos são os municípios, que precisam colocar mais dinheiro na área da saúde para atender a demanda crescente. "Os municípios já estão no limite." Grazielle ressalta que isso já vinha acontecendo, mas que em 2017 a retenção dessa verba "foi assustadora".

Na virada de 2017 para 2018, por exemplo, o Ministério da Saúde incluiu R$ 13,6 bilhões como "restos a pagar" - um valor recorde. Para cumprir o valor mínimo previsto para saúde no ano passado, que foi de R$ 109 bilhões, o governo usou R$ 8 bilhões de restos a pagar.

Parte desses recursos, segundo o levantamento, levam até 10 anos para serem quitados. Em 2017, por exemplo, o governo ainda estava pagando R$ 9 milhões de despesas de 2007 e R$ 20 milhões de despesas de 2008. O mais grave, entretanto, são os cancelamentos dos "restos a pagar", que atingem até mesmo despesas liquidadas e que, teoricamente, já teriam sido realizadas. Ao todo, cerca de R$ 4 bilhões de "restos a pagar" processados foram cancelados entre 2003 e 2017.

O histórico da evolução dos gastos com saúde mostra que os cancelamentos foram expressivos no ajuste fiscal do primeiro ano de governo Lula, em 2003, e depois voltaram a crescer a partir de 2009, quando as práticas de contabilidade criativa passaram a se disseminar, principalmente em 2011, depois da posse da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em 2012, o Congresso aprovou uma lei complementar tentando limitar o uso de "restos a pagar" no cumprimento do piso da saúde. A medida contribuiu para dar mais transparência à fiscalização, mas não reverteu o problema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

BAHIA - Nesta quarta-feira (15), foi apresentada, na sede do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC), em Salvador, a metodologia do regimento interno da V Conferência Estadual de Cultura da Bahia, que acontecerá de 27 a 29 de Setembro, em Alagoinhas (BA). O assunto foi discutido entre 14 conselheiros e a superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), Taiane Fernandes.

O regimento apresentado na plenária do CEC foi aprovado com recomendações e os conselheiros têm até a próxima segunda (20) para enviar sugestões de alterações. Isso porque o CEC passa atualmente por uma fase de reestruturação e serão nomeados 10 novos conselheiros: oito após a conferência e outros dois após seleção como membros de representações territoriais. 

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Uma das críticas à metodologia apresentada veio do presidente do CEC, Márcio Caires, que diz ser importante utilizar as conferências estaduais como um canal de aproximação para solucionar problemas enfrentados nas questões culturais. “É preciso estimular que a sociedade civil contribua para as políticas públicas", afirmou.

A V Conferência Estadual de Cultura da Bahia será antecedida por conferências municipais, territoriais e setoriais. O conselheiro Jaime Sodré criticou o formato desses eventos e sugeriu a reflexão sobre um formato mais dinâmico e acessível à população. "Pode-se pensar, por exemplo, meios de transformar a metodologia da conferência em arte utilizando peças de teatro, cordel e rap”, sugeriu.

Estavam presentes os conselheiros Araken Passos, Fábio Paes, Márcio Caires, Normelita Oliveira, Carlinhos Cor das Águas, Nelson Gonçalves (Maka), Paulo Henrique Alcântara, Heleusa Câmara, Aurélio Schommer, Leandro Colling, Marcos Uzel, Jaime Sodré, Sandro Magalhães e Ordep Serra. 

A realização da V Conferência Estadual de Cultura da Bahia será oficializada pela Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), por meio de publicação no Diário Oficial.

Conferência Estadual de Cultura - A conferência é um espaço que objetiva debater e propor políticas e ações culturais através do encontro entre cidadãos e representantes do governo. É através da conferência que se formula conteúdos para os Planos Municipais, Territoriais e Estadual de Cultura, viabilizando a  articulação dos segmentos, organizações e instituições da cultura nas localidades e entre os territórios e fortalecendo o Sistema Estadual de Cultura.

Conselho Estadual de Cultura da Bahia - Órgão colegiado da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) de caráter normativo e consultivo que visa contribuir para a formulação da política estadual de cultura se posicionando e intercedendo acerca de temas relevantes para o cenário cultural baiano.O Conselho é composto por 30 conselheiros - 20 titulares e 10 suplentes - indicados pelo Governador após consulta a entidades representativas da cultura na Bahia.

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