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A chama olímpica será exposta no Museu Olímpico do Japão, próximo ao novo estádio Olímpico de Tóquio, a partir do dia 1.° de setembro por dois meses, até 1.º de novembro. A informação foi revelada nesta segunda-feira (24) em um comunicado oficial do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020, adiados para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus.

Guardada em um local seguro e desconhecido, a chama havia sido removida em março da exibição pública como medida de prevenção contra a covid-19. Ela estava na cidade de Fukushima, no norte do Japão, para o início do revezamento da tocha. O Museu Olímpico do Japão reúne ainda as três piras olímpicas dos Jogos realizados no país: Tóquio-1964, Sapporo-1972 e Nagano-1998, estes dois últimos edições de inverno.

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O Museu Olímpico Japonês receberá a exposição com limitação de público - até 60 pessoas, por no máximo 30 minutos - e reserva de vagas, com hora marcada. Também será montado um caminho de via única para evitar que os visitantes fiquem aglomerados em frente à peça. Será possível apenas vê-la em trânsito.

Os organizadores e o Comitê Olímpico do Japão (JOC, na sigla em inglês) ainda não esclareceram o que será feito com a chama olímpica após os dois meses de exposição. Também é esperado que ocorra um revezamento da tocha olímpica, passando por diversas regiões do país. Se os planos originais forem mantidos, a passagem do fogo olímpico deverá durar 121 dias.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram remarcados para acontecer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021, enquanto que os Jogos Paralímpicos iniciarão no dia 24 de agosto e terão seu encerramento em 5 de setembro.

A tocha olímpica já está no Brasil. Na manhã desta terça-feira (3) o fogo "sagrado" que foi aceso em Olímpia, na Grécia, finalmente chegou ao País, em lanternas de segurança protegida por seis "guardiões". Agora ela começará um roteiro de 95 dias por 327 cidades pelo território nacional. Coube a Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016, a honraria carregá-la ao descer do avião que foi fretado para trazer a tocha.

O voo partiu de Genebra, na Suíça, com as lâmpadas que foram acesas com o fogo da pira olímpica que estava no gramado do Museu Olímpico, em Lausanne. Colocadas em suportes e amarradas com cintos de seguranças especiais, elas ocuparam assentos na parte da frente do avião e a sua volta estavam guardiões treinados especialmente para manter a chama acesa.

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O voo foi tranquilo e entrou no espaço aéreo brasileiro no horário previsto. Ao se aproximar de Brasília, a aeronave teve a companhia de dois caças F5 da Força Aérea Brasileira, e sobrevoou a cidade. Depois, aterrissou no aeroporto na capital federal após o dia já ter raiado, por volta de 7h25 da manhã. Nuzman então pegou uma das lâmpadas, desceu as escadas do avião e posou para fotos e imagens.

"Tantos brasileiros vão poder carregar a tocha e escrever na história de suas vidas isso. É um momento de felicidade muito importante", afirmou o dirigente, ciente de que 12 mil condutores vão se revezar carregando a tocha, que começa nesta terça uma jornada que passará por todos os estados e capitais do Brasil, além dos principais pontos turísticos.

No desembarque, estava presente ainda Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, e Ricardo Leyser, ministro do Esporte, entre outras autoridades. Agora a próxima parada da tocha será no Palácio do Planalto, quando às 10h30 haverá uma cerimônia com a presidente Dilma Rousseff, que acenderá a tocha e passará a chama para a jogadora de vôlei Fabiana, bicampeã olímpica, escolhida para ser a primeira pessoa a carregar a tocha olímpica no revezamento no Brasil.

A atleta vai descer a rampa do Palácio do Planalto, percorrer cerca de 300 metros, e então passará o bastão para o pesquisador Artur Ávila Cordeiro de Melo. Entre os dez primeiros condutores estão nomes como o de Gabriel Medina, primeiro brasileiro campeão mundial na elite do surfe, a boxeadora Adriana Araújo, a jogadora de vôlei Paula Pequeno e o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.

Depois disso, com o próprio Vanderlei, a tocha sairá da Catedral de Brasília e irá em direção ao estádio Mané Garrincha. Será um dia inteiro de atividades, com o símbolo dos Jogos percorrendo os principais pontos da capital federal e algumas cidades no entorno, com as festividades se encerrando à noite.

Muita gente não sabe, mas a mesma chama que foi acesa em Olímpia, na Grécia, com a utilização de um espelho parabólico, será usada para acender a pira olímpica no Rio, no dia 5 de agosto, na abertura dos Jogos. Para não deixar o fogo "sagrado" apagar, guardiões ficam o tempo todo em volta das tochas ou controlando as lanternas que levam o fogo para todos os lugares.

"A chama sempre está passando de tocha em tocha, ou numa pira de celebração, grande ou pequena, ou, longe dos olhos, numa lanterna de segurança", explicou Leonardo Caetano, diretor de cerimônias e revezamento da tocha do Comitê Rio-2016, lembrando que essas lanternas também são usadas na mineração.

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O segredo de manter uma chama que nunca apaga está nessa lanterna. São nove no total, sendo que apenas quatro ou cinco estão acesas no mesmo momento; as que sobram estão em manutenção ou sendo abastecidas com fluidos. "Essas lanternas são feitas para ficar acesas por um longo período de tempo, com baixo consumo de combustível", contou Caetano.

As lanternas recebem fluidos semelhantes ao usados em isqueiros e mantém a chama acesa por mais de oito horas. Assim, é preciso ficar trocando e revezando para que sempre exista uma "chama original". Por isso, o revezamento da tocha olímpica conta com um time de seis guardiões, que estão o tempo todo ao lado do fogo. "A chama é vigiada o tempo todo e até vai para o quarto desses guardiões. Eles são pessoas de produção, que já têm conhecimento de trabalhar com a chama e foram treinadas para isso. Tem brasileiro e estrangeiro no grupo. E mesmo que o fogo apague por algum motivo, vai acender com as chamas originais porque temos backups de emergência", explicou.

No momento, a tocha olímpica está na Suíça e nesta terça-feira chega ao País, em Brasília, para o início do revezamento em território nacional. "Ela virá em um voo fretado e com protocolos especiais de segurança. As lanternas vão viajar como se fossem passageiros", continuou Caetano.

Para entrar na aeronave, as lanternas são colocas em um suporte e amarradas com um cinto de segurança. Os guardiões vão ficar próximo delas, a fim de evitar qualquer problema. "Agora é a fase de preparação. Fizemos um trabalho muito grande, vamos passar em 327 cidades e todo mundo que trabalhou nisso nos últimos meses está muito animado", afirmou.

LOGÍSTICA - A preparação do revezamento da tocha foi muito complicada, ainda mais ao se levar em conta as dimensões continentais do Brasil. Caetano lembra que cada cidade que está na rota do revezamento foi visitada três vezes no mínimo. "Vimos as ruas, desenhamos os trajetos, conversamos com as prefeituras, pois precisamos ter um controle do fluxo. Cada um dos 12 mil carregadores têm um lugar específico para correr com a tocha", finalizou.

A exatos 100 dias para o início dos Jogos do Rio, a chama olímpica finalmente chegou às mãos do Brasil. A cerimônia no Estádio Panatenaico, em Atenas, foi realizada nesta quarta-feira e marcou o fim da passagem da flama pela Grécia para, enfim, ser entregue ao presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, Carlos Arthur Nuzman.

Como já se tornou tradição, o Estádio Panatenaico, palco da primeira Olimpíada da era moderna em 1896, recebeu a passagem da chama. Depois de rodar por toda a Grécia, a flama agora é de responsabilidade brasileira. Mas antes de chegar ao País, ela ainda passará pela Suíça, onde ficará até a próxima terça-feira, para, só então, embarcar para o Brasil.

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"O Rio está pronto para fazer história. O esporte é nosso mundo, a chama olímpica é nosso norte", disse Nuzman. "Nunca estamos sozinhos. Sem a ajuda do presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, e toda sua equipe, estaríamos sem rumo. Mas sabíamos que o governo e o povo brasileiros nos apoiariam."

Sem a presença da presidente Dilma Rousseff, que desistiu de ir à Grécia em meio à crise política no Brasil, Nuzman se tornou o representante do País na cerimônia, ao lado do ministro do Esporte, Ricardo Leyser. E o presidente do COB fez questão de exaltar o clima de união para os Jogos.

"Os Jogos Olímpicos pertencem a todos os povos, a todos os países e à humanidade. Queremos manter a promessa de fazer todas as pessoas participarem dos Jogos. O Brasil aguarda pela chama olímpica com paixão. Vamos levar a experiência olímpica a todos os cantos do País, que é bonito por natureza", comentou.

O evento desta quarta seguiu o tradicional protocolo repetido a cada edição da Olimpíada. Com bandeiras da Grécia e do Brasil posicionadas no centro do estádio, crianças interpretaram os hinos nacionais de ambos os países, além do olímpico. Houve apresentação de músicas e danças típicas das duas nações.

A chama olímpica percorreu seus últimos metros em território grego. Depois de percorrer 27 cidades do país nas mãos de 450 condutores, finalmente passou a ser de posse brasileira. E após uma breve escala na Suíça, chegará ao Brasil, onde rodará por mais de 300 cidades até a cerimônia de abertura, marcada para o dia 5 de agosto.

O governador do estado de Pernambuco, Paulo Câmara, recebeu na manhã desta segunda-feira (7), no Recife, o ministro dos Esportes, George Hilton. O objetivo do encontro foi apresentar o percurso que a tocha olímpica fará dentro do Estado. Foram selecionados 15 municípios espalhados pela Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão pernambucano. A chama também percorrerá o Arquipélago de Fernando de Noronha.

Devido a sua importância cultural e econômica, Recife foi escolhida para ser 'cidade celebração', e por isso, está sendo planejada uma cerimônia para acender a pira olímpica e uma celebração da cultura popular para receber uma comitiva no Marco Zero, no dia 31 de maio. A ideia do evento é envolver a população e divulgar mundialmente a cultura pernambucana.

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No total, 175 pessoas participarão do revezamento em um percurso de 36 km. Cada corredor percorrerá 200 metros com a tocha em uma média 20km por hora. Em Pernambuco, Petrolina será a primeira cidade a receber o objeto olímpíco, no dia 26 de maio, e Recife será a última, no dia 31. Depois, a tocha passará pelos municípios de Lagoa Grande, Santa Maria, Orocó, Cabrobó, Garanhuns, Lajedo, Caruaru, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Ipojuca, Olinda, Igarassu, Goiana e pelo Arquipélago de Fernando de Noronha.   

Ao todo, seis atletas vão representar Pernambuco: a pentatleta Yane Marques, única detentora de medalha olímpica no pentatlo moderno na América, as nadadoras Joanna Maranhão e Etiene Medeiros, a marcha atlética contará com Cisiane Dutra e Érica Sena. A Jaboatãoense Keila Costa segue no salto em distância. A pernambucana Jenifer dos Santos complementa o time de pernambucanos.

 

A chama olímpica se apagou nesta segunda-feira durante o terceiro dia do revezamento pelo Reino Unido para os Jogos de Londres. O incidente aconteceu quando David Follett, um atleta paraolímpico de badminton, carregava a tocha em Great Torrington, na província de Devon, localizada no sudoeste da Inglaterra.

O problema com a chama olímpica foi confirmado pelo Comitê Organizador da Olimpíada e Paraolimpíada de Londres. De acordo com eles, o incidente, que foi rapidamente resolvido, aconteceu em virtude de um "queimador com defeito".

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Tais ocorrências são bastante comuns e os organizadores mantêm uma "chama mãe" em uma tocha de segurança, que é acionada nesses casos, o que aconteceu nesta segunda-feira. Assim, Follett recebeu esta tocha e deu sequência ao seu percurso.

A corrida de revezamento da tocha olímpica culminará com a realização da cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, marcada para o dia 27 de julho. Até lá, a chama vai percorrer quase 13 mil quilômetros no Reino Unido, passando por 1.018 localidades. A tocha será carregada por mais de 8 mil pessoas.

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