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A Red Bull anunciou nesta terça-feira que passará a contar com motores da Honda nas próximas duas temporadas da Fórmula 1. Desta forma, ao fim de 2018 se encerrará uma parceria de 12 anos entre a escuderia e a Renault, que juntas conquistaram quatro títulos mundiais de pilotos e quatro de construtores.

"Será uma nova fase empolgante", afirmou o presidente da Red Bull Racing, Christian Horner, em comunicado. "Depois de cuidadosa consideração, temos certeza de que essa parceria com a Honda é a direção certa para nossa equipe seguir", disse o executivo.

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"Ficamos impressionados com o compromisso da Honda com a Fórmula 1, visto o rápido desenvolvimento nos últimos tempos junto à Toro Rosso", comentou Horner, com menção à parceria da fabricante de motores com o time subsidiário da Red Bull, iniciada em 2018.

"O alinhamento da Honda com nossas duas equipes tem enorme potencial. A Honda terá acesso a toda nossa base de dados, com prioridade para a Red Bull, assim as oportunidades para um desenvolvimento rápido, mais eficiente e mais competitivo serão dobradas", explicou.

Apesar do desgaste entre Red Bull e Renault, que perdeu competitividade em comparação com os motores da Mercedes nas últimas cinco temporadas, Horner elogiou a fabricante francesa. "Tivemos nossas diferenças, mas a Renault trabalhou sem descanso para fazer o melhor possível e nos tornar uma unidade competitiva", disse o executivo.

A Renault seguirá disputando o Mundial de Fórmula 1 nas próximas temporadas com sua equipe própria e fabricando motores para a McLaren. O fornecimento para a equipe inglesa começou em 2018, após três temporadas de maus resultados do conjunto formado por McLaren e Honda.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu estar pessimista para o início da temporada 2016 da Fórmula 1. Cauteloso, ele revelou a expectativa de que a sua equipe seja pouco competitiva no início do campeonato, mas acredita que será possível dar um salto de desempenho na segunda metade da temporada.

"Eu acho que vai ser um ano de duas metades, e no segundo semestre será mais competitivo para nós do que no primeiro semestre. Equipes como Toro Rosso darão um grande salto de desempenho apenas pela mudança de motor que elas farão para este ano. Mas nós estamos esperando dar passos durante todo o ano", disse o dirigente.

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Assim, Horner revelou, inclusive, a expectativa de que a Red Bull, que usa motores fornecidos pela Renault, tenha desempenho pior do que a Toro Rosso, impulsionada por propulsores da Ferrari. Mas acredita que essa situação seja reversível. "Para começar o ano, sim, mas espero que isso mude com o decorrer do ano", afirmou.

Em 2015, a Red Bull enfrentou dificuldades para ser competitiva e responsabilizou a Renault pelo desempenho ruim. Para Horner, o retorno da montadora francesa como uma equipe de fábrica deve ajudar no desenvolvimento do motor. "Eu acho que a coisa positiva da Renault estar na Fórmula 1 é que eles estão comprometendo, espero, os recursos necessários e os orçamentos que lhes permitam serem competitivos", explicou Horner.

Após quatro títulos consecutivos na Fórmula 1, entre 2010 e 2013, a Red Bull viu o seu domínio da categoria passar para as mãos da Mercedes. No ano passado, inclusive, a equipe foi apenas a quarta colocada no Mundial de Construtores. O australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat foram mantidos como pilotos titulares para a temporada 2016.

O domínio exibido pela Mercedes na duas últimas temporadas incomoda e preocupa o chefe da equipe Red Bull, Christian Horner. De acordo com o dirigente, a série de vitórias do time de Lewis Hamilton e Nico Rosberg - foram 32 nas últimas 38 provas - deixa a Fórmula 1 pouco atrativa. "Resultados previsíveis e vitórias em série são difíceis para qualquer esporte", disse, em entrevista ao site da revista britânica Autosport.

Antes da Mercedes, porém, quem dominava a Fórmula 1 era a Red Bull, que venceu os quatro campeonatos de pilotos - todos eles com Sebastian Vettel - e de construtores entre 2010 e 2013. Horner defendeu, porém, que o domínio da sua equipe era diferente, avaliando que havia mais equilíbrio entre as equipes.

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"Fomos acusados por isso, mas nós desfrutamos do sucesso contínuo e da longevidade no esporte. Dois dos nossos campeonatos mundiais foram definidos na última corrida, e nunca terminamos em primeiro e segundo em um campeonato", afirmou.

Horner lembrou que pilotos que foram protagonistas em campeonatos anteriores, como Fernando Alonso, se tornaram meros coadjuvantes no grid da Fórmula 1. "Acho que ninguém quer ver Fernando Alonso apenas participar, queremos vê-lo competir. Queremos ver Daniel Ricciardo competir, queremos ver Sebastian Vettel lutando com Lewis Hamilton e Nico Rosberg", disse.

Por isso, o dirigente defendeu que a Fórmula 1 passe por mudanças para voltar a atrair a atenção do público. "Inevitavelmente, com a previsibilidade, as pessoas se desligam e é preciso de algo diferente para se aproximar delas de novo", comentou.

Para o dirigente, as alterações nos regulamentos devem partir dos organizadores da Fórmula 1, mesmo que isso contrarie os interesses das equipes. "Você não pode esperar que as equipes alcancem isso, mas que o órgão regulador e o corpo diretivo cheguem a um conjunto de regras que permitam atingir esses objetivos", concluiu Horner.

Tanto o plantel da Red Bull, quanto o chefe da empresa Dietrich Mateschitz, criticaram duramente a alta degradação dos compostos Pirelli no início deste ano. Isso levou às piadas dos rivais que acusaram a equipe tricampeã de estar reclamando apenas porque estava tendo problemas para lidar com os pneus.

Horner afirmou em entrevista ao site da revista britânica ‘Autosport’, que outras equipes partilhavam da opinião da Red Bull, mas preferiam não comentar. ”Nós estávamos apenas sendo honestos, não estávamos nos escondendo por trás da questão para ser politicamente correto. Nós estávamos apenas sendo honesto sobre a situação, que achava que era muito perigosa. Víamos um monte de pessoas concordando conosco, mas, talvez, não tenham a coragem de dizer em público. Eu acho que a nossa posição tem sido totalmente pertinente e, felizmente, algo foi feito. Eu só acho que é melhor para a Fórmula 1″, declarou.

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O chefe da RBR, insistiu que a postura da Red Bull sempre foi sobre o que era certo para o esporte e nunca sobre sua própria competitividade. ”Eu acho que o que pudemos ver no início é que temos um carro rápido, mas os pneus estavam se tornando um fator muito determinante. Nossos comentários sobre os pneus foram consistentes por todo o caminho, de Melbourne à Silverstone. Nada mudou, embora nós tivéssemos vencido três corridas até aquele momento, sentimos que a situação estava muito perigosa e que não era certo os pilotos terem que dirigir sabendo que haviam problemas com os pneus”, afirmou.

Horner acredita que as mudanças já surtiram efeito no desempenho de pilotos e que agora a F1 ficará, de fato, mais competitiva. “Eu acho que com as mudanças que foram feitas recentemente, realmente desde Montreal, vimos os motoristas serem capazes de empurrar muito mais forte nas corridas e agora, realmente, poderão testar uns aos outros”, encerrou.

Por Felipe Bueno, do F1 team



Finalmente, o presidente da FOM – Formula One Management –, Bernie Ecclestone, conquistou a América. O GP dos Estados Unidos foi um sucesso, levou mais de 250 mil espectadores durante seus três dias de atividades e ainda agradou pilotos, chefes de equipe e imprensa. Há um ano, o chefão da F1 temia um fiasco na nova tentativa de introduzir a categoria no mercado norte-americano, mas depois do evento, ele afirmou que o resultado o surpreendeu ainda mais. Quem também aprovou a etapa estadunidense foi Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull.

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“Muito melhor… Há doze meses, não haveria nem corrida”, disse Ecclestone. “Tudo está bem. Todos estão felizes. Todos em Austin parecem felizes. É bom quando você faz algo e funciona. Será difícil juntar um grande público para outro evento no segundo ano, mas aqui, se vê que eles nos apoiam, o que é bom. O governador disse que conseguiríamos um público ainda maior no ano que vem”, acrescentou.

Além do dirigente britânico, o chefe de equipe da RBR, Christian Horner também não tem dúvidas do êxito da corrida texana: “Acho que fizeram um bom trabalho. A pista é fantástica, os pilotos gostaram. Vimos uma boa corrida e a animação dos torcedores, do público e da cidade foi tremenda. Parece que a F1 fez sucesso no Texas”, comemorou.

Para Horner, é preciso manter o nível do espetáculo para cativar os fãs norte-americanos e garantir a audiência da F1 nos EUA: “Temos que garantir que a apresentação continue boa, e veremos que o entusiasmo é pela F1. Seria ótimo ter outra prova nos Estados Unidos, o que ainda está sob discussão, claro, mas a F1 está orgulhosa. Foi uma ótima apresentação neste fim de semana e estou certo de que será lembrada”, concluiu.

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