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Chefão da Fórmula 1 por quatro décadas, Bernie Ecclestone está sendo julgado na Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, por não declarar cerca de 400 milhões de libras (mais de R$ 2,4 bilhões) em ativos. Em seu primeiro depoimento, nesta segunda-feira, ele se declarou inocente das acusações e terá garantia de continuar em liberdade ao menos até a próxima sessão, marcada para 19 de setembro, uma vez que conseguiu fiança incondicional.

Ecclestone, de 91 anos, foi alvo de uma investigação sobre suas movimentações financeiras entre julho de 2013 e outubro de 2016. Com as informações colhidas pelas autoridades fiscais britânicas, o Ministério Público autorizou tornar o empresário e dirigente esportivo em réu num processo por fraude financeira.

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De acordo com a apuração, o valor milionário é referente a um fundo fiduciário não declarado em Cingapura. Em sua defesa, Ecclestone disse não ser "dono ou beneficiário de nenhum outro fundo" a não ser um que foi criado para o benefício de suas filhas Deborah, Tamara e Petra, todas adultas.

Ex-piloto e chefe de equipe, Ecclestone alcançou na década de 1970 a posição de grande chefão da Fórmula 1, ou CEO, cargo que ocupou por quase quatro décadas seguidas, até a F-1 ser vendida ao grupo americano Liberty Media, em 2017. Mesmo fora do comando, o britânico não deixou os holofotes e sempre está envolvido em polêmicas.

Em maio deste ano, foi preso no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), por portar ilegalmente uma arma, mas pagou fiança e foi liberado para embarcar em um voo particular rumo à Suíça. Proprietário de uma fazenda na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, onde cultiva café, estava no Brasil para tratar de assuntos particulares e também para negócios.

O inglês tem forte ligação com o país, uma vez que é casado com a brasileira Fabiana Ecclestone, atualmente uma das vice-presidentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Além disso, é amigo do ex-piloto Nelson Piquet, de quem foi chefe. Em junho deste ano, quando Piquet usou um termo racista para se referir a Lewis Hamilton, o Ecclestone saiu em defesa do brasileiro, dizendo não se tratar de "algo terrível".

A longa trajetória de Bernie Ecclestone no comando da Fórmula 1 chegou ao fim. Em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport nesta segunda-feira, o chefão da principal categoria do automobilismo mundial confirmou que está deixando o cargo. "Fui destituído", resumiu.

A saída de Eccletone se deve à chegada de um novo comando na Fórmula 1. Na semana passada, o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou a venda da categoria para o grupo Liberty Media, uma empresa norte-americana que investe em entretenimento e esporte, em um negócio de US$ 4,4 bilhões.

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"Hoje, fui destituído. Simplesmente, estou fora. É oficial. Já não dirijo mais a empresa", declarou o britânico à publicação. Ele também confirmou que será substituído por Chase Carey, CEO da Liberty Media, que, desta forma, vai acumular as funções de CEO e presidente da Fórmula 1.

O próprio Ecclestone admitiu que deverá seguir na Fórmula 1, mas ainda sem um cargo definido. A tendência é que o dirigente se torne uma espécie de presidente de honra da categoria, mas ele mesmo fez questão de diminuir a importância da função.

"Minha nova posição agora é uma dessas expressões norte-americanas. Algo como um presidente de honra. Eu devo assumir esta função sem nem saber o que significa", afirmou. "Meus dias no escritório serão mais calmos agora. Talvez eu vá a um GP no futuro. Ainda tenho amigos na Fórmula 1 e dinheiro suficiente para me dar ao luxo de ir a uma corrida."

Ecclestone foi nome fundamental para transformar a Fórmula 1 na principal categoria do automobilismo mundial. Piloto sem grande sucesso nos anos 50, ele retornou na década de 70 como dono da Brabham. Seis anos depois, tornou-se chefe da Associação dos Construtores da F-1 (Foca). A partir daí, cresceu até se tornar o homem mais poderoso da Fórmula 1.

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, teve um encontro com o presidente Michel Temer, em Brasília, às vésperas do GP do Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa da prova brasileira, que será disputada neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, Ecclestone fez uma "visita de cortesia" a Temer.

A assessoria informou que o encontro durou mais de meia hora, porém não revelou o conteúdo da conversa. Figura constante nos GPs do Brasil - esteve em todas as edições da corrida -, Ecclestone tem forte ligação com o Brasil. Além de ser casado com a brasileira Fabiana Ecclestone, desde 2012, ele tem uma fazenda onde planta café na cidade de Amparo, no interior de São Paulo.

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Presidente da FOM (Formula One Management), que administra a F-1, Ecclestone afirmou recentemente que queria participar das negociações de Felipe Nasr para permanecer na categoria no próximo ano. O brasileiro conta com o patrocínio do Banco do Brasil desde o início da carreira. Os valores desembolsados pelo banco foram importantes para a chegada do piloto à F-1.

Ecclestone tem interesse em manter o piloto na disputa porque, caso Nasr fique de fora, o Brasil não terá um representante no grid de 2017, algo que não acontece desde 1969. O chefão da F-1 quer evitar esta ausência na competição por considerar o mercado brasileiro importante para a F-1, dada a tradição do país na categoria, com três campeões mundiais e uma etapa no calendário desde 1972. O GP do Brasil é um dos mais longevos da competição.

Mas a permanência da prova em solo brasileiro virou motivo de preocupação dos dirigentes brasileiros e dos fãs quando a organização da F-1 apresentou o calendário de 2017 com um asterisco ao lado da prova brasileira, como se ainda não estivesse confirmada na temporada. Apesar disso, o GP do Brasil tem contrato até 2020 com a competição.

A Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada desta segunda-feira, 1º, um homem suspeito de ser o mentor do sequestro de Aparecida Schunk Flosi Palmeira, de 67 anos, sogra do chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, de 85. Jorge Eurico da Silva foi o terceiro detido acusado de ter participado do crime.

Silva foi detido em flagrante por volta das 4h30 em um condomínio de luxo na Granja Vianna, em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo informações da polícia, ele é piloto de avião e já trabalhou para a família da advogada Fabiana Ecclestone, filha de Aparecida e mulher de Bernie Ecclestone. Os policiais encontraram várias ligações telefônicas de Silva aos outros dois homens presos por envolvimento no crime e dos dois a ele.

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Aparecida foi capturada em casa pelos bandidos, em 22 de julho, em Interlagos, na zona sul de São Paulo. Neste domingo, policiais civis estouraram o cativeiro, que ficava em uma chácara, na Rua São Serafim, em Cotia. Dois sequestradores foram presos no local. Não houve pagamento de resgate.

Os investigadores chegaram ao lugar depois que conseguiram identificar três suspeitos de participação no crime. Foram presos, Vitor Oliveira Amorim e Davi Vicente Azevedo. Segundo o delegado Carlos Targino da Silva, titular da DAS, os detidos foram os homens que invadiram a casa da vítima.

Os sequestradores mantinham contato com família apenas por e-mail. Os bandidos exigiam €168 milhões de resgate. Parte teria de ser paga em real (R$ 5 milhões) e outra em dólares (US$ 5 milhões). Segundo a revista Forbes, Bernie Ecclestone tem uma fortuna avaliada em US$ 3,1 bilhões, cerca de R$ 10 bilhões. Caso a família concordasse em pagar o resgate, ele seria o maior já pago na história dos sequestros no Brasil.

A ação dos bandidos começou quando dois homens invadiram a casa de Aparecida, na Rua João Teizen Sobrinho, em Interlagos, por volta das 13h30. Os bandidos tocaram o interfone e anunciaram que estavam ali para fazer a entrega de móveis que a sogra de Bernie aguardava.

De fato, Aparecida esperava receber os produtos, que seriam entregues em sua casa. Por isso, ela se adiantou às duas funcionárias da casa e foi abrir o portão. Acabou dominada pelos criminosos.

Além dela, os bandidos tiveram de conter as duas empregadas domésticas da família: Maria das Graças Gomes de Matos, de 34 anos, e Gilvaneide Rosa de Oliveira, de 36 anos. Os criminosos, então, disseram que se tratava de uma sequestro e afirmaram que a ação era uma "fita dada". Ou seja, que alguém lhes havia passado informações detalhadas sobre a vítima.

Os dois acusados presos pela polícia pelo sequestro de Aparecida Schunck Flosi Palmeira, de 67 anos, sogra de Bernie Ecclestone, presidente da empresa que administra a Fórmula 1, contaram que iam receber cada um R$ 20 mil para fazer o sequestro de Aparecida Schunk Flosi Palmeira. A polícia investiga agora quem seria o mandante do crime. "Existem outros envolvidos", disse a delegada Elizabete Ferreira Sato.

A quebra do sigilo do e-mail de um dos sequestradores e as impressões digitais deixadas por eles no Fiesta levado da família foram as pistas que permitiram à Divisão Antissequestro (DAS) chegar aos acusados Vitor Oliveira Amorim e Davi Vicente Azevedo.

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O primeiro era procurado pela Justiça em razão de outros crimes enquanto o segundo já havia sido detido por roubo. Eles usaram um e-mail de uma conto do Yahoo para negociar o resgate com a família de Aparecida. Por meio da quebra do sigilo, a DAS identificou o primeiro suspeito. Era Azevedo.

Foi ele quem primeiro foi preso. Os policiais sabiam que o acusado havia sofrido um acidente de moto no dia 26 e havia deixado o cativeiro, onde Amorim permanecia vigiando Aparecida. Eles vigiaram a casa de Azevedo em Cotia e o detiveram quando ele saía do imóvel. Azevedo estava de muleta.

Confrontado com a presença de suas impressões digitais no Fiesta da vítima, o acusado teria, segundo a polícia, decidido colaborar. Ele levou os policiais até o cativeiro de Aparecida. A vítima estava dentro da casa da chácara e era vigiada pela outro acusado detido - Amorim.

Durante os contatos com a família, os bandidos exigiram que o resgate de € 168 milhões fosse pago na sexta-feira. Queriam que o dinheiro fosse entregue em quatro sacos por um helicóptero. A polícia mantinha contato com a família e desaconselhou que o empresário Bernie Ecclestone viesse ao Brasil para acompanhar o caso. Bernie permaneceu na Inglaterra com sua mulher, Fernanda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia de São Paulo libertou, neste domingo (31), a sogra do britânico Bernie Ecclestone, presidente da empresa que administra a Fórmula 1, sequestrada em 22 de julho passado - informaram as autoridades.

"A Divisão Antisequestros (DAS) da Polícia Civil libertou na noite deste domingo a sogra de Bernie Ecclestone. Ela saiu ilesa. Dois homens foram presos em um cativeiro na cidade de Cotia", zona metropolitana de São Paulo, relatou a Secretaria estadual de Segurança Pública em breve comunicado.

"Só peço para os bandidos que não sequestrem ninguém em São Paulo porque eles vão presos", afirmou Aparecida Schunck Flosi Palmeira, de 67 anos, muito abalada. Pouco depois ela abraçou parentes que a aguardavam na delegacia. De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", o resgate de R$ 120 milhões de reais pedido por pelos sequestradores não foi pago.

Aparecida foi sequestrada em 22 de julho, em sua casa no bairro de classe média alta de Jardim Santa Helena, em Interlagos, zona sul de São Paulo. Vizinhos disseram à AFP na semana passada que um grupo de homens se fez passar por entregadores.

Aparecida é mãe da brasileira Fabiana Flosi, uma advogada de 38 anos que conheceu o multimilionário Ecclestone, de 85, quando trabalhava na organização do Grande Prêmio de Fórmula 1, que aconteceu no autódromo de Interlagos em 2009.

Antes de se mudar para Jardim Santa Helena quando sua filha se casou com Ecclestone, Aparecida Schunck vivia no humilde bairro de Santa Francisca Cabrini, também na zona sul de São Paulo.

A organização do GP do Brasil de Fórmula 1 divulgou nota oficial nesta terça-feira (14) para descartar a possibilidade de a edição de 2017 da prova no País ser cancelada. A possibilidade surgiu depois que Bernie Ecclestone, chefão da categoria, afirmou em entrevista para a revista alemã Auto Motor und Sport, também publicada nesta terça, que há uma séria ameaça à realização da corrida em São Paulo no próximo ano por causa de dificuldades financeiras.

A nota oficial publicada distribuída pela organização da prova de F1 disputada anualmente em Interlagos disse que "a verdade é que não existe condição legal para o rompimento do contrato com a empresa promotora do evento, a Interpub, cuja validade vai até 2020". Em seguida, assegurou que as melhorias no autódromo paulistano para a continuidade do evento nos próximos anos estão dentro do cronograma exigido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e pelos organizadores da categoria máxima da velocidade.

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"A Prefeitura Municipal de São Paulo está seguindo à risca o projeto de reforma do autódromo de Interlagos que, este ano, está em sua terceira fase. Para o GP deste ano, a área de paddock será ampliada, melhorando ainda mais as condições de trabalho das equipes", continua a nota oficial, na qual lembra do acerto de um acordo recém-firmado pela organização da prova que consequentemente trará novas receitas para o GP do Brasil de F1.

"A Interpub acabou de fechar contrato exclusivo com a Heineken para o fornecimento de cerveja em Interlagos. O Brasil é um dos principais mercados em expansão para a marca. A Heineken tornou-se, a partir do GP do Canadá, uma das patrocinadoras oficiais da categoria", destacou a nota, na qual aproveitou para finalizar em seguida que os ingressos para a edição de 2016 da corrida brasileira estão à venda por meio do "único site oficial do evento - www.gpbrasil.com.br".

O final de semana de disputas do GP do Brasil de 2016 será realizado nos dias 11, 12 e 13 de novembro, quando ocorrerá a penúltima etapa do Mundial deste ano, que será fechado com o GP de Abu Dabi, nos dias 25, 26 e 27 de novembro.

Um tribunal alemão informou nesta terça-feira que o Ministério Público e os advogados de Bernie Ecclestone negociam um possível acordo para acabar com o julgamento contra o chefão da Fórmula 1, acusado de suborno em negociação que envolvia os direitos comerciais da categoria.

Ecclestone, de 83 anos, foi a julgamento em Munique em abril sob a acusação de suborno e incitamento ao abuso de confiança. As acusações envolvem um pagamento de US$ 44 milhões (aproximadamente R$ 98 milhões) ao banqueiro Gerhard Gribkowsky, que está cumprindo uma sentença de oito anos e meio de prisão por aceitar o dinheiro.

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O dirigente diz que Gribkowsky o chantageou. A equipe jurídica de Ecclestone solicitou nesta terça-feira que o caso seja encerrado, citando uma suposta falta de evidências de que o chefão da Fórmula 1 é criminalmente responsável. Os advogados defendem que os danos causados ao banco alemão BayernLB, que a nome de Gribkowsky estava vendendo suas ações na Fórmula 1, não estavam evidentes, mas se ofereceram a pagar 25 milhões de euros (R$ 75 milhões).

O tribunal estadual de Munique disse que não está claro o quanto vai demorar as conversações entre os dois lados, em que um acordo milionário pode livrar Ecclestone do risco de ser preso.

Bernie Ecclestone admitiu que o tradicional circuito de Monza, na Itália, deverá fazer a sua despedida da Fórmula 1 em 2016, último ano do contrato atual com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O chefe maior da categoria deixou claro, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, publicada nesta terça-feira, que o acordo não deverá ser renovado para temporadas seguintes.

"O futuro disso não é bom. Não acho que nós faremos um novo contrato, o antigo já foi um desastre para nós do ponto de vista comercial. Depois de 2016, bye-bye", afirmou o dirigente.

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Monza, que abrigou pela primeira vez uma corrida da F1 em 1922, é uma das mais famosas e amadas pistas do mundo. Todos os GPs da Itália, desde 1950, foram realizados neste circuito, exceto a edição de 1980 da prova italiana.

A indicação de Ecclestone de que Monza deverá deixar o calendário da F1 foi recebida com decepção por Antonio Rossi, que faz parte do Departamento de Esporte e Políticas para a Juventude da Região da Lombardia. Ele qualificou os comentários do dirigente dcomo "preocupantes" e avisou que pedirá ajuda do governo italiano para poder manter o tradicional circuito no calendário da F1.

"Como um conselheiro regional, pedirei ao governo para ajudar a proteger o GP da Itália, que desempenhou um papel importante na história da F1 e que, acima de tudo, tem um papel econômico importante e gera empregos na região", afirmou.

Caso Monza seja excluído do calendário da F1, o GP da Itália poderá ser realizado no circuito de Mugello, possibilidade que vem sendo debatida pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. A escuderia é proprietária do autódromo local.

Envolto em um escândalo de corrupção, Bernie Ecclestone conquistou uma vitória nos tribunais, nesta quinta-feira, quando foi absolvido em um processo movido contra ele pela empresa de mídia alemã Constantin Medien, uma ex-acionista da Fórmula 1. Chefe maior da maior categoria do automobilismo mundial, o dirigente de 83 anos foi julgado pela Alta Corte de Londres e ganhou uma ação multimilionária, relativa à venda dos direitos comerciais da F1, realizada em 2005.

A Constantin Medien considerou ter sido prejudicada por Ecclestone neste processo de comercialização dos direitos, que acabaram sendo adquiridos pelo fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners. E, ao anunciar a sua sentença, o próprio juiz do caso, cujos julgamentos ocorreram entre outubro e dezembro do ano passado, admitiu que Ecclestone agiu de forma corrupta neste processo de venda, mas concluiu que a empresa de mídia alemã não perdeu dinheiro como resultado do mesmo.

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Ecclestone foi acusado de ter feito um "negócio corrupto" com o ex-banqueiro Gerhard Gribkowsky, considerado culpado pela Justiça por aceitar um pagamento ilegal durante este processo de venda dos direitos comerciais da F1. A Constantin Medien alega que foi subvalorizada e estava processando o chefão da categoria e outros réus do caso em uma ação de US$ 144 milhões.

O caso acabou sendo arquivado, mas o juiz que absolveu Ecclestone, Guy Newey, ressaltou o seguinte em seu discurso final ao proferir a sua sentença: "Os pagamentos foram um suborno. Eles foram feitos porque Bernie Ecclestone tinha um acordo corrupto com o Gribkowsky em maio de 2005, no qual o banqueiro foi recompensado por facilitar a vendas das ações do (banco) BayernLB na F1 a um grupo da preferência de Ecclestone".

Ao se defender durante o julgamento do caso, Ecclestone alegou que não cometeu nenhum ato corrupto, mas caiu em contradição ao dizer que realizou um pagamento depois de ter sido pressionado a fazê-lo pelo ex-banqueiro alemão. Gribkowsky teria sido subornado por Ecclestone com uma quantia de US$ 44 milhões, em um pagamento ilegal que teria o interesse de fazer o dirigente poder escolher um comprador de seu interesse dos direitos comerciais da F1. No caso, a CVC Capital Partners teria sido beneficiada durante este processo de venda.

Condenado por sua participação no caso, Gribkowsky recebeu uma sentença de oito anos e meio de prisão em 2012, depois de ter sido considerado culpado de corrupção, sonegação de impostos, desvio de dinheiro e fraude fiscal. Além disso, foi acusado de pressionar Ecclestone a lhe dar dinheiro, de usar fundos do banco Bayern LB para pagar uma comissão de US$ 41 milhões ao chefão da F1 e de concordar com o pagamento de mais US$ 25 milhões para a Bambino Trust, um companhia ao qual o dirigente estava filiado.

Apesar de ter sido absolvido neste julgamento, Ecclestone ainda não se livrou dos tribunais. Ele enfrentará um novo julgamento, em Munique, no dia 24 de abril, relativo a este mesmo caso envolvendo Gribkowsky. Ele é acusado de suborno e abuso de confiança por causa dos pagamentos feitos ao ex-banqueiro.

Por causa do seu envolvimento neste escândalo, Ecclestone deixou recentemente de integrar o conselho de diretores da Fórmula 1. Ele ficará afastado deste grupo enquanto estiver se defendendo na Justiça alemã. Ele foi formalmente indiciado, em julho do ano passado, pela promotoria de Munique, por seu envolvimento neste caso.

Bernie Ecclestone, proprietário dos direitos comerciais da Fórmula 1, será julgado por corrupção na Alemanha no final de abril, anunciou nesta quinta-feira o tribunal de primeira instância de Munique.

Ecclestone foi acusado de ter subornado o banqueiro Gerhard Gribkowsky na hora de negociar a venda dos direitos comerciais da modalidade à empresa CVC Capital Partners em 2006.

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Em junho de 2012, Gribkowsky foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção depois de admitir ser subornado pelo dirigente.

Acusado de pagamento de suborno e de consequentemente ter agido de forma corrupta durante o processo de venda de direitos comerciais da Fórmula 1 ao fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners, realizado em 2005, o chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, será julgado em abril por um tribunal alemão.

Formalmente indiciado pela promotoria de Munique, em julho de 2013, por seu envolvimento neste caso de corrupção, que só emergiu em 2011, o dirigente de 83 anos de idade foi acusado de ter feito um "negócio corrupto" com o banqueiro Gerhard Gribkowsky, considerado culpado pela Justiça por aceitar um pagamento ilegal durante a venda dos direitos comerciais da F1 no passado.

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Gribkowsky teria sido subornado por Ecclestone com uma quantia de US$ 45 milhões, sendo que na Alemanha as sentenças para este tipo de crime variam entre três meses e dez anos de prisão.

A data do julgamento de Ecclestone ainda não foi marcada, mas o mesmo está previsto para começar no final de abril, informou o tribunal estadual de Munique nesta quinta-feira (16) por meio de um comunicado.

As advogados alemães de Ecclestone, Sven Thomas e Norbert Scharf, disseram, também por meio de um comunicado, "que o alegado suborno não aconteceu", depois de Gribkowsky ter sido condenado pela Justiça alemã em 2012, quando recebeu uma sentença de oito anos e meio de prisão. Ele foi considerado culpado de corrupção, sonegação de impostos, desvio de dinheiro e fraude fiscal.

Condenado, Gribkowsky foi acusado de pressionar Ecclestone a lhe dar dinheiro, de usar fundos do banco público Bayern LB para pagar uma comissão de US$ 41 milhões ao chefão da F1 e de concordar com o pagamento de mais US$ 25 milhões para a Bambino Trust, um companhia ao qual o dirigente estava filiado.

Ecclestone teria subornado Gribkowsky com suposto objetivo de de poder escolher um comprador de seu interesse dos direitos comerciais da F1. No caso, o fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners teria sido beneficiado durante este processo de venda.

Ecclestone, entretanto, insiste que não fez "nada ilegal", mas ele reconheceu que realizou um pagamento de 10 milhões de libras a Gribkowsky depois de alegar que foi pressionado a fazê-lo pelo banqueiro. O chefe da F1 alega que foi extorquido porque Gribkowsky ameaçou denunciar irregularidades fiscais do dirigente para autoridades britânicas.

Bernie Ecclestone compareceu nesta quarta-feira (6) a um tribunal de Londres, onde se defendeu das acusações de pagamento de suborno e de consequentemente ter agido de forma corrupta durante o processo de venda de direitos comerciais da Fórmula 1 ao fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners, realizado em 2005.

Chefe da maior categoria do automobilismo mundial, Ecclestone está sendo processado pela empresa de mídia alemã Constantin Medien, ex-acionista da F1, que alega ter sido prejudicada. O dirigente foi acusado de ter feito um "negócio corrupto" com o banqueiro Gerhard Gribkowsky, considerado culpado pela Justiça por aceitar um pagamento ilegal durante a venda dos direitos comerciais da F1 no passado.

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Anteriormente, o dirigente alega que não cometeu nenhum ato corrupto, mas reconheceu que realizou um pagamento depois de ter sido pressionado a fazê-lo pelo banqueiro alemão. Gribkowsky teria sido subornado por Ecclestone com uma quantia de US$ 44 milhões, em um pagamento ilegal que teria o interesse de fazer o dirigente poder escolher um comprador de seu interesse dos direitos comerciais da F1. No caso, o fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners teria sido beneficiado durante este processo de venda.

Formalmente indiciado pela promotoria de Munique, em julho passado, por seu envolvimento neste caso, Ecclestone, hoje com 82 anos de idade, deu declarações conflitantes nesta quarta-feira ao explicar a sua participação neste episódio, em um caso de corrupção que acabou emergindo apenas em 2011. "Eu paguei (Gribkowsky) porque eu disse que estava sendo extorquido", disse Ecclestone, para depois acrescentar: "Não estava preparado para assumir o risco".

Garantindo que nunca fez um pagamento secreto, o dirigente maior da F1 disse que deu 10 milhões de libras (hoje cerca US$ 16 milhões) a Gribkowsky porque o banqueiro ameaçou denunciar irregularidades fiscais de Ecclestone para autoridades britânicas.

Condenado por sua participação no caso, Gribkowsky recebeu uma sentença de oito anos e meio de prisão no ano passado, depois de ter sido considerado culpado de corrupção, sonegação de impostos, desvio de dinheiro e fraude fiscal. Além disso, foi acusado de pressionar Ecclestone a lhe dar dinheiro, de usar fundos do banco Bayern LB para pagar uma comissão de US$ 41 milhões ao chefão da F1 e de concordar com o pagamento de mais US$ 25 milhões para a Bambino Trust, um companhia ao qual o dirigente estava filiado.

Em entrevista nesta quarta-feira (24), Bernie Ecclestone afirmou para o jornal alemão ‘Sport Bild’, que existe sim a possibilidade do seu sucessor ser do sexo feminino. O presidente da Formula One Management (FOM) destacou que o “ego” das mulheres podem ser essencial para fechar negócios sem a participação emotiva dos envolvidos.

“Por que não uma mulher? Posso imaginar isso absolutamente. Acredito que as mulheres geralmente não tem um ego tão grande e elas não precisam ir jogar golfe para fechar um acordo”, explicou.

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Ecclestone ainda elogiou a forma de trabalho e o modo da vida profissional das mulheres em geral. “Elas simplesmente trabalham mais duro para ter o mesmo reconhecimento que os homens. E como o ego delas é menos importante, elas também são menos emotivas para tomar decisões”, concluiu.

 

Em entrevista nesta quarta-feira (24), Bernie Ecclestone afirmou para o jornal alemão ‘Sport Bild’, que existe sim a possibilidade do seu sucessor ser do sexo feminino. O presidente da Formula One Management (FOM) destacou que o “ego” das mulheres podem ser essencial para fechar negócios sem a participação emotiva dos envolvidos.

“Por que não uma mulher? Posso imaginar isso absolutamente. Acredito que as mulheres geralmente não tem um ego tão grande e elas não precisam ir jogar golfe para fechar um acordo”, explicou.

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Ecclestone ainda elogiou a forma de trabalho e o modo da vida profissional das mulheres em geral. “Elas simplesmente trabalham mais duro para ter o mesmo reconhecimento que os homens. E como o ego delas é menos importante, elas também são menos emotivas para tomar decisões”, concluiu.

Bernie Ecclestone, chefe maior da Fórmula 1, foi formalmente indiciado pela promotoria de Munique, nesta quarta-feira, na Alemanha, depois de ter sido acusado de suborno por seu envolvimento no caso que tratou da venda dos direitos comerciais da categoria ao fundo de investimentos britânico CVC Capital Partners.

O dirigente inglês está sob investigação desde quando um banqueiro alemão foi condenado por ter recebido um pagamento ilegal de US$ 44 milhões. Ecclestone disse a um tribunal estadual de Munique que se sentiu pressionado a desembolsar a quantia porque estava preocupado com a possibilidade de Gerhard Gribkowsky, antigo diretor do banco público Bayern LB, denunciá-lo às autoridades fiscais britânicas.

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Por meio de um comunicado divulgado nesta quarta, o tribunal de Munique disse que a acusação de suborno creditada a Ecclestone foi realizada em 10 de maio, sendo que o dirigente confirmou que "seus advogados aceitaram a acusação". Ele terá de ler a acusação e se defender na Justiça até meados do próximo mês, mas garante ser inocente neste episódio. "Eles estão alegando que eu subornei uma pessoa", disse o dirigente, para depois insistir que não fez "nada ilegal".

Além de pressionar Ecclestone a lhe dar dinheiro, Gribkowsky usou fundos do Bayern LB para pagar uma comissão de US$ 41 milhões ao chefão da F1 e concordou com o pagamento de mais US$ 25 milhões para a Bambino Trust, um companhia com a qual o dirigente estava filiado, apontaram os promotores do caso.

Ecclestone, por sua vez, disse ao tribunal que ele merecia uma comissão pelo negócio firmado, alegando que "fez um trabalho muito, muito bom".

Gribkowsky, que admitiu as acusações contra ele, foi condenado a oito anos e meio de prisão, em 2012, depois de ter sido considerado culpado por corrupção, sonegação de impostos, desvio de dinheiro e fraude fiscal.

Os advogados alemães de Ecclestone, Sven Thomas and Norbert Scharf, afirmaram nesta quarta-feira que logo apresentarão uma "abrangente resposta" ao tribunal e destacaram que as questões centrais da mesma estarão baseadas nas "diferentes 'confissões' de Mr. Gribkowsky", acusado pelo dirigente da F1 de ter o chantageado.

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, revelou que a Pirelli receberá permissão para realizar testes de dois ou três dias, em uma tentativa de resolver os problemas com os pneus, expostos no último domingo, quando compostos de quatro pilotos diferentes estouraram durante o GP da Inglaterra, realizado no circuito de Silverstone.

Ecclestone explicou que conversou com o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt, que aprovou a ideia da fornecedora de pneus da Fórmula 1 receber permissão para realizar testes irrestritos em data ainda a ser definida. "Deixe-os testar", afirmou Todt, segundo Ecclestone.

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De acordo com Ecclestone, a Pirelli, que se envolveu em polêmica recentemente por realizar testes privados com a Mercedes, não terá qualquer restrição durante a atividade futura. "Eles podem usar o que quiserem. Sem restrições. Nenhuma, para que eles possam fazer o que quiserem", acrescentou Ecclestone.

No último domingo, quatro pilotos foram afetados durante o GP da Inglaterra pelo estouro de pneus, incluindo o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que liderava a prova, e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari.

Após a prova no circuito de Silverstone, a Pirelli declarou que abrirá uma investigação para apurar as razões do problema anormal de seus pneus, projetando um esclarecimento rápido da situação visando a disputa do GP da Alemanha, no próximo domingo, em Nurburgring. Entretanto, a empresa italiana disse que era muito cedo para apontar a causa dos problemas.

A polêmica de domingo foi apenas mais uma com a Pirelli na atual temporada da Fórmula 1, incluindo os testes privados com a Mercedes, que levaram a equipe e a fornecedora de compostos a serem repreendidas pela FIA. Antes, a Pirelli foi alvo do descontentamento dos pilotos por causa do desgaste excessivo dos seus compostos durante as corridas, o que vinha provocando um número excessivo de pit stops.

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, garantiu nesta sexta-feira que o GP do Brasil continuará sendo realizado em Interlagos e revelou ter recebido garantias do prefeito de São Paulo, Fernando Hadddad, que as reformas exigidas no circuito serão feitas.

Ecclestone explicou que Haddad o escreveu para garantir que mudanças serão feitas em Interlagos. Assim, isto afastaria o risco de São Paulo deixar o calendário da Fórmula 1. "Acabei de receber uma carta do prefeito e ele está garantindo que vai reformar todas instalações lá, o que será bom", afirmou.

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"Nós temos esperado o suficiente", disse Ecclestone. "Se São Paulo fizer o que eles dizem que vão fazer, não precisamos mexer. Eles sabem qual é o prazo. Se eles não fizeram muito em breve, eles saem".

Em Sakhir, para o GP do Bahrein, Ecclestone disse nesta sexta-feira que tem "falado com alguns países" sobre a possibilidade de serem adicionados ao calendário. Entre eles estavam Tailândia, México, que possui dois pilotos no grid de largada, e a Turquia.

O dirigente também prometeu examinar o pedido do Bahrein para voltar a abrir a temporada da Fórmula 1, condição que o país perdeu para a Austrália em 2011, quando o GP precisou ser cancelado por questões de segurança.

Embora Bernie Ecclestone tenha dito que o GP do Brasil pode não ser realizado em Interlagos no ano que vem, os organizadores da prova afirmam não temer que isso aconteça. Eles se baseiam em um contrato assinado pela Prefeitura de São Paulo e pelo inglês em 2006. A prefeitura não quis se manifestar sobre as ameaças feitas pelo promotor da Fórmula 1. Ele disse que Interlagos pode não receber o GP do Brasil do ano que vem por falta de estrutura.

Durante o fim de semana do GP da China, Ecclestone afirmou que o autódromo possui a pior estrutura da categoria e que está longe de cumprir as exigências operacionais da Fórmula 1. O dirigente disse estar cansado de aguardar pelo cumprimento das promessas de melhorias e alertou que, caso não tenha a certeza de que haverá mudanças, a prova será retirada do calendário.

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O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou em 2012 que incluiria no orçamento deste ano uma verba de R$ 120 milhões destinada à reestruturação de Interlagos. Entre as mudanças, a largada migraria para onde hoje é a reta oposta e, no local, seria construído um novo complexo com boxes, salas, banheiros e paddock.

O problema, porém, é que o montante não entrou no orçamento. Este é o primeiro ano da gestão de Fernando Haddad e, como o orçamento segue o que foi previsto no ano anterior, não é possível fazer grandes intervenções em Interlagos em 2013.

De acordo com a organização da prova, a revitalização voltará a ser discutida com atenção até o começo de maio, quando vão ocorrer reuniões com a presença de representantes da Prefeitura e da Fórmula 1. O objetivo é que a reforma no autódromo comece a ser feita em 2014.

O que ficar decidido nesses encontros vai pesar na decisão de outro tema importante das reuniões: a renovação do contrato que permitirá a Interlagos receber uma das etapas da principal categoria do automobilismo até pelo menos 2020.

Pode contribuir para a continuidade do GP em São Paulo a ligação afetiva que Ecclestone diz ter com o Brasil. Segundo ele, esse sentimento foi o que o levou a manter a realização da provas no País mesmo que não esteja satisfeito com a estrutura oferecida nos últimos anos. Foi o chefe comercial da Fórmula 1 quem trouxe a categoria para o Brasil, em 1972. O traçado da pista paulistana é muito elogiado por ele.

SANTA CATARINA - O dirigente inglês já tem um plano B caso as negociações não avancem conforme sua vontade. Ele levantou a possibilidade de o GP do Brasil ser disputado em Penha, litoral norte de Santa Catarina, perto do parque Beto Carrero World.

Ecclestone esteve no local no fim do ano passado, a convite do governador do Estado, Raimundo Colombo. Eles se reuniram com empresários e o dirigente se disse bastante impressionado com o interesse local de levar adiante o projeto. O autódromo seria concebido pelo arquiteto alemão Hermann Tilke, que assina várias pistas do atual calendário da categoria.

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