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A Prefeitura de São Paulo implantou a primeira estação de partilhamento de bicicletas dentro de um terminal de ônibus, permitindo ao ciclista levar a bike para casa. A Estação Bike vai atuar no Terminal Cidade Tiradentes, na Zona Leste. O bicicletário do terminal continua gratuito para quem deseja estacionar sua bicicleta.

Nas estações de retirada e entrega de bicicletas é permitido que os usuários fiquem com os equipamentos por 12 horas consecutivas, contadas a partir do momento de retirada, sendo possível que o usuário possa levar a bicicleta para casa, devolvendo no dia seguinte.

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O Terminal da Cidade Tiradentes conterá 140 vagas para bicicletas, 70 do programa Bike Sampa na cor laranja e 70 para ciclistas que já têm sua bike própria. Outras estações de compartilhamento neste modelo serão instauradas futuramente em outros terminais.

Veja como funcionará para retirada de bicicletas: 
Para usuários do Bike Sampa
Para o empréstimo das bicicletas compartilhadas, o ciclista deverá se cadastrar no Bike Sampa no site www.bikeitau.com.br ou pelo aplicativo Bike Itaú e ter plano válido. Não é preciso ser correntista do banco:
 
- Plano diário, 8 reais;
- Por três dias, 15 reais;
- Plano mensal, 20 reais;
- Plano anual, 160 reais;
 
Após 12 horas de uso contínuo da bicicleta, serão cobrados R$ 5 para cada 60 minutos excedentes.

Será possível realizar cadastro no Bike Sampa diretamente na Estação Bike do Terminal Cidade Tiradentes.

O horário de funcionamento é das 4h à 0h, de segunda a segunda.
Para os ciclistas com bike própria
 
Necessário realizar cadastro na Estação Bike do terminal, apresentando documento com foto. No bicicletário, os funcionários da Tembici tiram foto do ciclista e da bicicleta.
 
Cada ciclista pode ter até três bicicletas cadastradas no sistema. E deixar apenas uma por vez guardada no bicicletário.
 
Após 72 horas de estacionamento consecutivo, o ciclista fica sujeito a ter sua bicicleta retirada da vaga. E este deverá buscá-la no galpão da Tembici, portando documento com foto.
 
O atendimento na Estação Bike é realizado exclusivamente por funcionários treinados. As bicicletas são entregues diretamente para os atendentes no local e a devolução das bikes ao proprietário também é realizada pelos funcionários da operadora.

Quem mora no Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste da capital, vive cerca de 25 anos a mais que o morador de Cidade Tiradentes, no extremo leste. Na média, o primeiro chega a 79,67 anos, enquanto o segundo não passa de 53,85 anos. Essa diferença é causada por dificuldades enfrentadas pela população mais carente, que foram expostas ontem em estudo apresentado pela Rede Nossa São Paulo. O Mapa da Desigualdade de 2016 mostra grandes diferenças de acordo com o distrito da cidade em todas as áreas. Na Sé, por exemplo, as bibliotecas municipais dispõem de 7,92 livros para cada habitante com mais de 18 anos. No Jardim São Luís, essa taxa é de 0,001.

O 'desigualtômetro' contém dados atualizados até 2015. As taxas foram calculadas a partir de informações econômicas e sociais fornecidas pela Prefeitura e demais órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir delas, a entidade listou os melhores e piores distritos da capital paulista sob o ponto de vista de saúde, educação, cultura, mobilidade, segurança e habitação.

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Com ele, é possível saber, por exemplo, que a Barra Funda, na zona oeste, tem 9,42 salas de cinema para cada grupo de 10 mil habitantes. Na contramão, essa relação é de apenas 0,039 no Sacomã, zona sul.

Na habitação, o mapa coloca o distrito de Vila Andrade, na região do Morumbi, zona sul, como o que tem o maior porcentual de favelas, levando-se em conta o número total de domicílios - 49,10%. É lá que fica Paraisópolis, a segunda mais populosa de São Paulo. Situação inversa vive o bairro de Pinheiros, com 0,081 dos domicílios classificado como inadequado.

Saúde

A divisão da quantidade de leitos hospitalares pelos distritos da cidade é a que melhor exemplifica as desigualdades na área da saúde. Na Vila Medeiros, zona norte, a divisão do número total de leitos privados ou públicos disponíveis para cada grupo de 1 mil habitantes da região resulta em uma taxa mínima, de 0,041, enquanto que o ideal seria uma taxa entre 2,5 e 3. Na Bela Vista, região central, a meta é superada com folga.

Quando o assunto é violência, a taxa de homicídios por distrito volta a colocar em confronto bairros nobres e áreas periféricas. Em Marsilac, extremo sul da cidade, o número de assassinatos por 10 mil habitantes é de 4,95. Em Moema, também na zona sul, o mesmo dado é de 0,114. Já o índice de homicídios de jovens (de 15 a 29 anos) do sexo masculino é de 10,44 por 10 mil habitantes dessa faixa etária no distrito do Campo Limpo. Na Vila Mariana, o indicador para esse tipo de crime é de 0,642.

Na avaliação da entidade, o mapa funciona como uma espécie de radiografia da qualidade de vida nas diversas regiões da cidade. Em tempos eleitorais, serve para mostrar a realidade de São Paulo aos candidatos a prefeito e também para cobrar deles propostas de solução.

A atriz Helen Rio Branco, de 32 anos, mora desde criança na Cidade Tiradentes e atribui a baixa expectativa de vida à "ausência de Estado". "A expectativa de vida está ligada a um contexto social. Por ser periferia e ter uma comunidade composta por pessoas de origem pobre, a ausência do Estado é desde sempre. Então, automaticamente, há essa baixa expectativa de vida", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um policial militar de 47 anos foi preso após balear dois passageiros durante um arrastão a um ônibus, na noite de sexta-feira (24), em Cidade Tiradentes (zona leste). Um dos homens atingidos morreu e o outro está internado.

O coletivo, que fazia a linha 3787 (Cidade Tiradentes - Metrô Itaquera), da companhia Pêssego Transportes, foi invadido por quatro suspeitos por volta das 19h25, quando passava pela Avenida Ragueb Chohfi, na altura do número 5.700. Após a invasão, os criminosos começaram a recolher os pertences dos passageiros. Entre os ocupantes do veículo estavam dois motoristas da empresa, que pegaram uma carona no veículo para seguir ao trabalho.

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Quando os assaltantes se preparavam para fugir, os dois motoristas tentaram segurar um dos integrantes do bando. Do fundo do veículo, o PM, que estava à paisana, atirou contra os homens, mas acabou ferindo os dois funcionários da companhia, levados para o Hospital Municipal de Cidade Tiradentes. Carlos Garcia de Aquino morreu. Nilson Pereira de Pinto Filho passou por cirurgia e está estável. A quadrilha fugiu.

O PM foi preso em flagrante e levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Ele será indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa (sem intenção de matar). A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "todas as circunstâncias em que se deram os fatos estão sendo apuradas".

Um motorista de 22 anos foi preso em flagrante na manhã de sábado (1º) em Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista, acusado de matar a mãe e o padrasto e, depois, estuprar ao menos seis jovens, quatro delas adolescentes. O caso está registrado no 48.º Distrito Policial (São Mateus) e seguirá sendo investigado pela Polícia Civil.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito matou a mãe, de 46 anos, e o padrasto, um sargento reformado da Polícia Militar, de 55 anos, com uma faca. O homem levou 37 golpes com a arma branca e a mulher, quatro.

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O instrumento foi encontrado ao lado do corpo da mãe. Em seguida, segundo a SSP, o suspeito fugiu de casa usando seu carro, por volta das 4h. O veículo foi encontrado pela Polícia Militar no início da manhã na Rua Agrimensor Sugaya, com um pino de cocaína em seu interior. Perto dele, de acordo com a PM, estavam o agressor e duas adolescentes, de 12 e 16 anos.

No caminho até a delegacia, as duas meninas contaram aos policiais do 48.º Batalhão de Policiamento Metropolitano (BPM), segundo a SSP, que haviam sido estupradas pelo rapaz. Elas também disseram que haviam estado em um motel com ele e também em sua casa, onde viram um dos corpos.

O suspeito teria fugido do motel sem pagar a conta, segundo a SSP. A polícia informou ainda que outras quatro mulheres, de 13, 16, 18 e 19 anos, compareceram ao 49.º DP para registrar boletins de ocorrência de estupro e acabaram reconhecendo o suspeito como o autor do crime. Ele estava armado durante as ações e abordou as vítimas oferecendo caronas a um show que acontecia nas imediações.

Em seu depoimento, o agressor negou os assassinatos. Ele disse que chegou por volta da 21h de sexta-feira, 31, à casa e encontrou mãe e padrastos mortos. Em seguida, disse ter saído da residência atrás de um homem que teria ameaçado o sargento. Depois, começou a consumir cocaína, encontrou as meninas e foi para o motel. O suspeito tinha cortes nas mãos. Em determinado momento de seu depoimento, assumiu a autoria dos dois assassinatos. Disse ainda que não se lembrava por que cometeu os crimes, já que estava sob efeito de drogas.

A SSP informou que as vítimas de abuso sexual foram encaminhadas para atendimento especial no Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo. Uma sétima mulher que, segundo as demais, também teria sido estuprada pelo homem, não havia prestado queixas e não foi localizada pela polícia.

A Polícia Civil pediu à Justiça a decretação da prisão preventiva do suspeito, que permanece preso em regime pré-cautelar. Ele será acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, estupro, estupro de vulnerável e constrangimento ilegal.

De acordo com a SSP, o motel que recebeu o agressor e as menores será notificado pela Vara da Infância e da Juventude por infração ao artigo 250 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária em hotel, pensão, motel ou congênere.

Mais três carros foram incendiados no pátio do 54º Distrito Policial, em Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste da capital paulista, na madrugada desta quarta-feira (24). Em três dias, esse é o segundo ataque do tipo na mesma delegacia. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) informou que a polícia ainda não sabe se há relação entre as duas ocorrências.

No último domingo (21), a morte de dois jovens na saída de um baile funk, em Cidade Tiradentes, desencadeou uma série de protestos dos moradores da região. À tarde, três ônibus foram incendiados e outro foi depredado na Avenida dos Metalúrgicos. Depois, cerca de 70 pessoas tentaram invadir o 54º DP e entraram em confronto com a Polícia Civil.

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O ponto de partida dos protestos foi o assassinato de Juanriber Santiago dos Santos, de 18 anos, e de um adolescente de 15 anos enquanto saíam de uma festa na Rua Edson Danillo Dotto, também em Cidade Tiradentes. A dupla tentava voltar para casa em uma moto roubada, uma Suzuki JTA, quando foi surpreendida por atiradores desconhecidos.

Seis disparos atingiram Santos na cabeça e no abdome. Outros três tiros acertaram o adolescente, que estava na garupa, nas regiões do tórax, do ombro e do rosto. À Polícia Civil um familiar teria confessado que o adolescente morto "tinha más companhias e influência do crime".

Segundo testemunhas, três pessoas se aproximaram da motocicleta, que estava parada no trânsito. Sem qualquer aviso, dois deles teriam sacado as armas, atirado contra os jovens e fugido a pé. Os dois chegaram a ser levados para o Hospital Cidade Tiradentes, mas não resistiram aos ferimentos. Outra vítima ainda foi atingida no tórax, mas não corre risco de morte.

Segundo a mãe de Santos, a dona de casa Ângela Maria Gouveia, de 54 anos, seu filho havia sido ameaçado de morte por policiais militares na quinta-feira, 18. "A Polícia enquadrou ele e mais uns dois meninos no meio da rua", afirmou.

Ângela relatou que, na ocasião, precisou ir até a Praça do 65, em Cidade Tiradentes, para entregar os documentos dos filhos aos policiais. Ao chegar, um dos agentes teria perguntado a ela onde estava a moto roubada.

"Eu não sei de moto nenhuma", teria respondido Ângela. "Já que a senhora não quer falar, daqui a uns dias vão chamar a senhora para reconhecer o corpo do seu filho em Itaquera", teria ameaçado o policial.

De acordo com o delegado Benedito Silveira, titular do 54º DP e responsável pelas investigações, a autoria dos disparos ainda é desconhecida. "Todas as hipóteses estão sendo investigadas da mesma forma", afirmou. Uma delas é que policiais tenham mesmo disparado contra os jovens. A outra, segundo o delegado, é que os assassinatos tenham sido motivados por vingança de um grupo de criminosos, que supostamente teve a moto roubada no dia 13 de setembro, em Vila Matilde, também na zona leste.

"Você acha que se fosse briga de bandido a gente ia tocar fogo em ônibus?", questionou uma moradora da região, que não quis se identificar.

Por volta das 17h30, cerca de 20 pessoas apedrejaram um coletivo e incendiaram outros três que estavam parados no Terminal de Ônibus Cidade Tiradentes, na Avenida dos Metalúrgicos. Um dos pontos também foi destruído pelo fogo. Galões de gasolina foram usados para provocar o incêndio. Segundo a Polícia Civil, o grupo protestava contra a morte dos jovens.

No final da noite, outro grupo com cerca de 70 pessoas tentou invadir o 54º DP e entrou em confronto com policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), acionados para impedir a invasão. O caso aconteceu por volta das 23h. Ao notarem a chegada dos policiais, manifestantes dispararam coquetéis molotov, rojões e arremessaram pedras e garrafas contra eles, além de armar barricadas ateando fogo em pneus, caixas de papelão e pedaços de madeira.

Os policiais revidaram com munições antimotim para dispersar o grupo. Três pessoas foram detidas após a confusão e, depois, liberadas. Além disso, dois menores de 15 anos foram apreendidos e levados à Fundação Casa. Uma viatura teve o banco traseiro queimado e três veículos foram incendiados.

Os policiais apreenderam uma caixa de rojão que continha dois cartuchos já usados. De acordo com o boletim de ocorrência, na caixa havia inscrição da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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