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  Na manhã deste domingo (8), 19 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil pelos crimes de tráfico de animais e posse irregular de animais silvestres, na Região Metropolitana do Recife.

Prazeres e Camaragibe foram foco de atuação da 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente, que recebeu informações e foram averiguar sobre o tráfico de animais na área.

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Em Prazeres, policiais militares da CIPOMA, com apoio do Núcleo de Inteligência e do 6º e 19º Batalhões, desarticulam uma quadrilha de bio traficantes que atuavam na feira de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

Durante a abordagem foram detidos quatro suspeitos que acondicionavam dezenas de aves silvestres no porta-malas de um veículo. Os envolvidos foram conduzidos à DP de Prazeres, juntamente com as aves apreendidas, para que fossem tomadas as medidas judiciais pertinentes.

Já em Camaragibe, 28 pássaros foram apreendidos e 15 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil local pela posse irregular de animais silvestres. Em ambos os casos, os animais apreendidos foram encaminhados ao CETAS-TANGARÁ para os cuidados necessários.

*Da assessoria

A previsão do tempo em Brasília para este domingo (1º), dia da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, é de chuvas isoladas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é muitas nuvens com pancadas de chuvas isoladas. A temperatura máxima deve ficar em 29ºC e a mínima em 18ºC.

O roteiro da cerimônia de posse prevê o tradicional desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios, mas o deslocamento vai depender das condições do tempo.  Além da cerimônia oficial, a festa da posse do novo presidente terá shows de artistas no palco montado no gramado da Esplanada dos Ministérios. As apresentações do Festival do Futuro começam às 10h.

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O governo do Distrito Federal limitou em 30 mil o público que vai poder acompanhar, da Praça dos Três Poderes, o rito de passagem da faixa presidencial no Palácio do Planalto. O esquema de segurança será reforçado.

Posse

A posse está prevista para começar, às 14h20, na altura da Catedral de Brasília. Lula deve seguir em carro aberto até o Congresso Nacional, onde terá início a cerimônia oficial de posse.

Empossados, o presidente e vice vão para o Palácio do Planalto, onde Lula fará novo discurso no parlatório para o público presente na Praça dos Três Poderes.  No início da noite, o presidente promoverá um jantar de recepção às delegações estrangeiras que compareceram à posse.

Um homem foi morto por um policial na tarde deste domingo após invadir o Comando de Policiamento de Área Metropolitana 4 (CPA-M/4), na zona leste de São Paulo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando a equipe médica chegou ao local ele já estava sem vida.

Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Militar informou que o homem chegou em uma motocicleta, desceu e sacou uma arma. Ele teria caminhado em direção dos policiais com o capacete e a arma em punho quando foi atingido por um policial. Ainda de acordo com a PM, depois de ter sido morto, foi verificado que a arma era falsa.

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Com o homem foi encontrada também uma carta de despedida. O caso foi registrado na Polícia Judiciária Militar, onde será instaurado inquérito no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

Dez anos após a criação da Lei Maria da Penha, comemorados neste domingo, 7, delegacias da mulher ainda colocam a palavra da vítima em dúvida, se negam a registrar boletins de ocorrência e demoram até quatro meses para solicitar medidas protetivas para mulheres em risco. A desvalorização do relato daquelas que sofrem violência doméstica é feita também por policiais militares, advogados, promotores e juízes.

Camila, Maria, Fernanda e Solange são algumas das brasileiras que enfrentaram dificuldades ao buscar amparo de órgãos públicos mesmo após o surgimento da legislação criada justamente para protegê-las. "Da primeira vez que procurei a delegacia da mulher, em junho de 2014, já machucada, tudo que encontrei foram conselhos maternais e resistência para o registro do boletim de ocorrência. Disseram que eu ia prejudicar meu companheiro, que ele era trabalhador.

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Saí de lá sem BO e me sentindo envergonhada", conta a jornalista Camila Caringe, de 29 anos.

Após sofrer agressões físicas e verbais por dez meses, ela decidiu sair de casa, mas o ex-companheiro continuou a persegui-la e a ameaçá-la. "Resolvi voltar para a delegacia da mulher e novamente não queriam registrar a ocorrência. Bati o pé e disse que de lá não saía sem o meu BO e uma medida protetiva", conta. Foi então que Camila conseguiu o auxílio que procurava, quase um ano após buscar ajuda pela primeira vez.

A faxineira Maria dos Santos, de 57 anos, também precisou aguentar inúmeros atos de violência até conseguir afastar o agressor, por meio de uma medida protetiva. Em 2011, ela e as duas filhas passaram a ser vítimas de murros, socos e chutes do filho mais velho. "Cansei de ligar para o 190, os policiais vinham e falavam que não podiam fazer nada, que não podiam prendê-lo porque ele não tinha me matado nem feito nada tão grave. Em 2012, comecei a ficar com muito medo e procurei a delegacia da mulher. Fiz o BO, pedi para tirarem ele de casa, mas nada aconteceu", diz.

Quatro meses depois, a faxineira foi espancada pelo filho. "Fiquei desesperada, cheguei chorando na delegacia e só então fizeram alguma coisa. No dia seguinte, veio um policial em casa para tirá-lo de lá."

Desfecho trágico

A falha na ação do Estado teve consequência ainda mais grave para a enfermeira Fernanda Sante Limeira, de 35 anos. Ameaçada pelo ex-marido desde que terminou o relacionamento, há seis anos, ela teve dois pedidos de medida protetiva contra ele negados pela Justiça.

No dia 22 de julho, foi morta pelo ex-companheiro com um tiro quando chegava ao trabalho. "Ela ia nos tribunais e ninguém ajudava, ninguém acreditava. Ela ficou apavorada, ia mudar de cidade, mas não deu tempo, coitadinha", diz Rosaria Lucia Sante, de 61 anos, mãe de Fernanda.

Nas análises judiciais dos dois pedidos de medida protetiva, os magistrados alegaram "fragilidade dos elementos probatórios" que justificassem a medida. Argumentaram que não havia depoimentos de testemunhas que comprovassem as ameaças relatadas por Fernanda. Mais uma vez, a palavra da vítima foi minimizada.

A atendente Solange Revorêdo, de 46 anos, foi agredida pelo marido, um policial militar, desde a primeira semana de casada. Ela só conseguiu denunciá-lo quando fugiu de casa, após 17 anos de agressões. Antes, já havia tentado por duas vezes registrar queixa na polícia. "Chegava na delegacia e me reconheciam, sabiam que meu marido era PM. Lá, me convenciam a não denunciar. Eu desisti e, ao chegar em casa, apanhei de novo, porque ele sabia que eu tinha tentado prestar queixa."

Rota crítica

Para a promotora Silvia Chakian, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), é "inadmissível" que, após dez anos de Lei Maria da Penha, os agentes públicos que atendem as vítimas não tenham capacitação adequada sobre a violência de gênero. "É o que chamamos de rota crítica: a mulher tem de convencer todos os agentes que, em tese, deveriam acolhê-la. Nesse momento, é crucial que ela seja bem atendida, para que não desista de denunciar."

Viviane Girardi, diretora da Associação de Advogados de São Paulo (AASP) e advogada na área de família, diz que os agentes públicos reproduzem uma cultura machista na qual a violência não é repudiada, mas justificada. "Muitas vezes a mulher vai denunciar a agressão e volta se sentindo culpada e em dúvida porque ouve perguntas sobre o que ela teria feito ao marido, por que só agora foi denunciar e até argumentos de que ele é um bom pai e ela iria prejudicá-lo."

Para Fátima Pelaes, secretária de Políticas para as Mulheres, a aposta do governo federal para melhorar a aplicação da lei é ampliar a rede de atendimento especializada e a capacitação dos profissionais, além de trabalhar na prevenção da violência doméstica. "É preciso trabalhar nas escolas e nos órgãos públicos a desconstrução do mito de que o homem é superior à mulher", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais três carros foram incendiados no pátio do 54º Distrito Policial, em Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste da capital paulista, na madrugada desta quarta-feira (24). Em três dias, esse é o segundo ataque do tipo na mesma delegacia. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) informou que a polícia ainda não sabe se há relação entre as duas ocorrências.

No último domingo (21), a morte de dois jovens na saída de um baile funk, em Cidade Tiradentes, desencadeou uma série de protestos dos moradores da região. À tarde, três ônibus foram incendiados e outro foi depredado na Avenida dos Metalúrgicos. Depois, cerca de 70 pessoas tentaram invadir o 54º DP e entraram em confronto com a Polícia Civil.

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O ponto de partida dos protestos foi o assassinato de Juanriber Santiago dos Santos, de 18 anos, e de um adolescente de 15 anos enquanto saíam de uma festa na Rua Edson Danillo Dotto, também em Cidade Tiradentes. A dupla tentava voltar para casa em uma moto roubada, uma Suzuki JTA, quando foi surpreendida por atiradores desconhecidos.

Seis disparos atingiram Santos na cabeça e no abdome. Outros três tiros acertaram o adolescente, que estava na garupa, nas regiões do tórax, do ombro e do rosto. À Polícia Civil um familiar teria confessado que o adolescente morto "tinha más companhias e influência do crime".

Segundo testemunhas, três pessoas se aproximaram da motocicleta, que estava parada no trânsito. Sem qualquer aviso, dois deles teriam sacado as armas, atirado contra os jovens e fugido a pé. Os dois chegaram a ser levados para o Hospital Cidade Tiradentes, mas não resistiram aos ferimentos. Outra vítima ainda foi atingida no tórax, mas não corre risco de morte.

Segundo a mãe de Santos, a dona de casa Ângela Maria Gouveia, de 54 anos, seu filho havia sido ameaçado de morte por policiais militares na quinta-feira, 18. "A Polícia enquadrou ele e mais uns dois meninos no meio da rua", afirmou.

Ângela relatou que, na ocasião, precisou ir até a Praça do 65, em Cidade Tiradentes, para entregar os documentos dos filhos aos policiais. Ao chegar, um dos agentes teria perguntado a ela onde estava a moto roubada.

"Eu não sei de moto nenhuma", teria respondido Ângela. "Já que a senhora não quer falar, daqui a uns dias vão chamar a senhora para reconhecer o corpo do seu filho em Itaquera", teria ameaçado o policial.

De acordo com o delegado Benedito Silveira, titular do 54º DP e responsável pelas investigações, a autoria dos disparos ainda é desconhecida. "Todas as hipóteses estão sendo investigadas da mesma forma", afirmou. Uma delas é que policiais tenham mesmo disparado contra os jovens. A outra, segundo o delegado, é que os assassinatos tenham sido motivados por vingança de um grupo de criminosos, que supostamente teve a moto roubada no dia 13 de setembro, em Vila Matilde, também na zona leste.

"Você acha que se fosse briga de bandido a gente ia tocar fogo em ônibus?", questionou uma moradora da região, que não quis se identificar.

Por volta das 17h30, cerca de 20 pessoas apedrejaram um coletivo e incendiaram outros três que estavam parados no Terminal de Ônibus Cidade Tiradentes, na Avenida dos Metalúrgicos. Um dos pontos também foi destruído pelo fogo. Galões de gasolina foram usados para provocar o incêndio. Segundo a Polícia Civil, o grupo protestava contra a morte dos jovens.

No final da noite, outro grupo com cerca de 70 pessoas tentou invadir o 54º DP e entrou em confronto com policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), acionados para impedir a invasão. O caso aconteceu por volta das 23h. Ao notarem a chegada dos policiais, manifestantes dispararam coquetéis molotov, rojões e arremessaram pedras e garrafas contra eles, além de armar barricadas ateando fogo em pneus, caixas de papelão e pedaços de madeira.

Os policiais revidaram com munições antimotim para dispersar o grupo. Três pessoas foram detidas após a confusão e, depois, liberadas. Além disso, dois menores de 15 anos foram apreendidos e levados à Fundação Casa. Uma viatura teve o banco traseiro queimado e três veículos foram incendiados.

Os policiais apreenderam uma caixa de rojão que continha dois cartuchos já usados. De acordo com o boletim de ocorrência, na caixa havia inscrição da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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