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Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) apontam que o Brasil sofre com a falta de 3.305 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) específicos para o acolhimento de crianças que nasceram antes de nove meses e que representam problemas de saúde graves ou que necessitam de observação médica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), no país nascem quase 40 bebês prematuros por hora ou mais de 900 por dia. A entidade estima que a proporção ideal de leitos de UTI neonatal é de no mínimo quatro para cada grupo de mil nascidos vivos.

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Por essas razões, a SBP lançou a campanha “Nascimento Seguro” para alertar sobre a necessidade de garantir atendimento imediato de intercorrências e da qualificação de médicos e de outros profissionais da saúde. “É indispensável e fundamental que exista toda segurança necessária em cada nascimento. Incluindo sempre a presença do pediatra para assistir o recém nascido, assim como de todos os outros membros da equipe, incluindo o obstetra e a enfermeira. Assim, assegura-se o bom atendimento para a mãe e o recém-nascido”, afirmou em nota a presidente Luciana Rodrigues.

Atualmente, de acordo com a CNES, existem em funcionamento 8.766 leitos do tipo no país, na rede pública e privada, que correspondem a 2,9 leitos para cada grupo de mil nascidos vivos. Se considerados apenas os leitos oferecidos pelo Sistema único de Saúde (SUS) a taxa cai para 1,5 leitos a cada mil nascidos vivos, levando em conta as 4,677 unidades disponíveis para essa rede.

O presidente da agência espacial francesa CNES, Jean-Yves Le Gall, comemorou nesta segunda-feira o lançamento bem sucedido da sonda russo-europeia ExoMars 2016 rumo ao planeta vermelho, estimando que trata-se de uma missão "notável".

O foguete russo Proton transportou nesta segunda para o espaço a ExoMars 2016, composta por uma sonda capaz de detectar gases em nível de vestígios, chamada de TGO (Trace Gaz Orbiter). O foguete também transporta um módulo de testes de aterrissagem, batizado de Schiaparelli.

"Era uma missão muito perigosa. Não é todo dia que vamos a Marte. A última vez, para a Europa, foi há treze anos com a missão Mars Express", disse Le Gall à AFP após ter assistido ao lançamento a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

"Foi uma grande sorte termos participado desta missão memorável", afirmou. "O bom resultado de segunda garante o destino da ExoMars 2018", acrescentou.

O conselho da ESA irá discutir essa semana outra missão russo-europeia, ExoMars 2018, que enviará um veículo para que busque sinais de vida passada sobre Marte. A esperança é encontrar moléculas orgânicas que seriam testemunhas de uma vida passada em Marte.

A ExoMars 2018, que ainda não saiu do papel, pode ser atrasada em dois anos, segundo o diretor-geral da ESA, Jan Wörner.

"Acredito que se fizermos esforços, é possível que estejamos em forma para lançarmos em 2018", afirmou Le Gall. "Tudo indica que a data de 2018 é viável".

O orçamento das duas missões ExoMars, que é de 1,2 bilhão de euros em cerca de vinte anos (2002 a 2022) para a Europa, precisaria de uma expansão.

"Se lançarmos a ExoMars 2018 com dois anos de atraso, o prolongamento será ainda maior. É melhor lançar o quanto antes", disse Le Gall.

O famoso robozinho Philae, hóspede do Cometa "Churi" e em silêncio há mais de cinco meses, pode quebrar o seu silêncio no final de janeiro, indicou nesta segunda-feira à AFP o Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES).

"A probabilidade de conseguirmos um contato diminui gradualmente à medida que o tempo avança, mas não podemos dizer hoje que acabou definitivamente", declarou Philippe Gaudon, chefe do projeto Rosetta no CNES em Toulouse (França).

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"Nós continuamos a ouvir e vamos esperar até o final de janeiro", acrescentou.

"Nós até registramos dois pequenos 'beep' nos últimos dias, o primeiro na noite de 21 para 22 de dezembro e o segundo dia 25", disse Philippe Gaudon.

"Mas não estamos 100% certos de que se trata de uma mensagem de Philae", disse ainda.

Philae completou em 12 de novembro um ano pousado no cometa 67P/Churyumov-Geramisenko (apelidado "Churi"), para onde foi levado pela sonda europeia Rosetta com a missão de explorar diretamente o núcleo mediante seus sofisticados instrumentos de observação.

Um ano atrás, a sonda europeia Rosetta levou Philae até o cometa 67P/Churyumov-Geramisenko (apelidado de Churi) com a missão de explorar diretamente o núcleo com o auxílio de seus sofisticados instrumentos de observação.

Após mais de dez anos de viagem interplanetária a 450 milhões de quilômetros da Terra a bordo de Rosetta, o robô pousou em 12 de novembro de 2014 no cometa, um marco histórico que foi seguido em todo o mundo.

Em sua queda, Philae saltou várias vezes e, finalmente, estabilizou entre duas falésias.

Com seus dez instrumentos, o robô trabalhou por 60 horas e depois morreu porque os painéis solares que dão vida a ele não está recebendo energia suficiente.

No último 13 de junho despertou de surpresa e manteve vários contatos com a Terra. Mas desde 9 de julho não mostrou qualquer sinal de vida e teme-se que ele esteja danificado.

Para que o robô possa entrar em contato coma a sonda Rosetta, ela tem que se aproximar a menos de 200 quilômetros do cometa.

Mas durante o verão Rosetta havia se afastado de Churi porque estava emitindo uma poeira perigosa durante sua aproximação do sol.

"Existem boas possibilidades de estabelecermos novamente contato com Philae. Diria que temos 50% de possibilidades", afirmou Stephan Ulamec, responsável pelo módulo de pouso na agência espacial alemã DLR.

Segundo Jean-Pierre Bibring, responsável científico do robô, "poderíamos manter contatos com o robô esta mesma semana, mas é sobretudo a partir do final de novembro ou no início de dezembro que esperamos poder retomar uma série de operações científicas com Philae".

O objetivo da missão Rosetta, liderada pela Agência Espacial Europeia, é compreender melhor os cometas, testemunhos há 4,6 bilhões de anos do nascimento do sistema solar. Os pesquisadores esperam descobrir também indícios de como surgiu a vida na Terra.

Philae permitiu ver "quase o milímetro dos grãos da superfície" do núcleo do cometa, lembra à AFP Nicolas Altobelli, cientista da ESA.

No seu primeiro salto para cair, causando uma nuvem de poeira, Philae detectou elementos voláteis, incluindo várias moléculas orgânicas que formam os chamados "blocos de construção da vida". Os instrumentos do robô também revelaram a presença de um material de carbono orgânico na superfície que também está, certamente, presente no núcleo do planeta.

'Temos que continuar examinando esse material. Como é muito refratário, é preciso aquecê-lo para que se fragmente e entre em nossos instrumentos", explicou Bibring.

Philae tem pequenos fornos em seu exterior e talvez até alguns deles já tenham capturado parte deste material que poderia ser formado por macromoléculas complexas. Se não houver nada dentro destes fornos, seria preciso perfurar o solo, informaram os responsáveis da missão.

Há um ano, Philae já havia tentado uma perfuração, mas não teve resultados. "Teria que girar uns graus para que a perfuradora possa tocar o solo, uma operação que apresenta alguns riscos", segundo Bibring.

Em todo caso, não é possível fazer nada se não há uma comunicação estável entre o robô e Rosetta. "Bastariam contatos de uns dez minutos por dia para levar a cabo experimentos", explica o responsável científico.

O cometa está se afastando do Sol e as temperaturas estão caindo, com o que, segundo Bibring, só há tempo até janeiro para tentar trabalhar com Philae. Depois, terá o descanso merecido até o final da missão, prevista em setembro de 2016.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determinou que 440 entidades sindicais realizem atualização de suas informações no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES). Se não cumprirem a determinação, essas entidades poderão ter seus códigos sindicais suspensos. O secretário de Relações do Trabalho do ministério, Manoel Messias, explica que a partir das atualização dos dados, as entidades sindicais poderão registrar seus acordos e convenções coletivas no "Sistema Mediador" e, assim, continuar a receber as contribuições sindicais.

Despacho da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE com essa determinação e a lista das entidades que deverão atualizar cadastros estão presentes na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União. Em nota, o MTE informa que as entidades têm prazo de 10 dias para fazer a atualização exigida.

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"A sociedade em geral também será beneficiada, pois terá à disposição informações sindicais mais precisas e seguras. Essa é mais uma medida administrativa que adotamos com a finalidade de atualizar nosso banco de dados e dar transparência aos atos do Ministério", afirma o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, na nota distribuída à imprensa.

Dias promoveu nesta terça, em Brasília, reunião com representantes das superintendências regionais da pasta. O foco da reunião envolveu o levantamento dos convênios do MTE. A ideia é revisar 408 convênios vigentes e fazer a análise do estoque de 1.422 processos de prestação de contas dos convênios desde 1994. "É na crise que a gente a cresce. É hora de ação. Em decorrência disso vamos adotar algumas medidas que são fundamentais", disse Manoel Dias. Em nota sobre essa reunião com os superintendentes, é citado que durante a reunião o ministro disse "que muito das notícias que estão sendo veiculadas pela mídia, em geral, não condiz com a realidade".

O MTE passa por um momento de crise, acentuada depois da Operação Esopo, da Polícia Federal. A ação revelou suposto esquema para fraudar parcerias da pasta com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), baseado em Minas Gerais, mas com atuação em diversos Estados. Segundo a PF, os envolvidos assediavam funcionários públicos para obter convênios, cujos serviços eram superfaturados ou nem sequer prestados.

Em reflexo a essa situação, Paulo Roberto Pinto pediu exoneração do cargo de secretário-executivo da pasta. Ele era o "número 2" na hierarquia do MTE. O Ministério do Trabalho também exonerou Anderson Brito Pereira do cargo de assessor do ministro e Geraldo Riesenbeck do cargo de coordenador-geral de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.

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