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Auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgataram 19 pessoas que trabalhavam em condições degradantes em uma colheita de café na região de Alto São Francisco, na cidade de Córrego Danta, em Minas Gerais.

No local não havia banheiros e a água disponível era apenas a de uma nascente.  As refeições eram preparadas pelos próprios trabalhadores que tinham que se alimentar no chão. A jornada não tinha controle e o trabalho era organizado pelo que era produzido por cada pessoa. O alojamento não tinha camas nem roupas suficientes e os alimentos e materiais de limpeza eram comprados em um comércio a 20 quilômetros da colheita na forma de crédito, que seria abatido dos pagamentos. A dívida dos trabalhadores já havia ultrapassado R$ 7 mil.

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De acordo com o MTE, os auditores aplicaram 25 infrações ao responsável pela propriedade rural e o empregador foi atuado a pagar as rescisões dos contratos no valor de R$ 70 mil, além de depositar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os trabalhadores resgatados pelo órgão também devem receber do empregador cerca de R$ 200 como restituição do valor da viagem de retorno dos integrantes do grupo as suas cidades de origem, na Bahia. Os trabalhadores aceitaram a proposta de trabalho sem informações sobre as atividades, as condições, a forma de remuneração e a contratação.

A tabela de Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) foi atualizada com 21 novas profissões registradas. Na lista, entraram as funções de sanitarista, técnico em espirometria (exame que mede velocidade de entrada e saída de ar dos pulmões), estoquista e monitor de ressocialização prisional. Agora, o Brasil possui 2.638 profissões reconhecidas. A medida foi publicada na última sexta-feira (17).

Os dados da CBO alimentam as bases estatísticas de trabalho e servem de subsídio para a formulação de políticas públicas de emprego. A atualização é feita levando em conta mudanças nos cenários tecnológico, cultural, econômico e social do País, que provocam alterações na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro.

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“Mais do que reconhecer uma ocupação, o ministério reconhece a atuação dos profissionais das atividades contempladas”, disse o ministro Ronaldo Nogueira. “São eles que dão sentido a essas atividades e contribui para o progresso do País”, afirmou.

Reconhecimento

Um exemplo de ocupações que surgiram a partir dessas mudanças é o monitor de ressocialização prisional, uma atividade que visa garantir a atenção, defesa e proteção de pessoas em situação de risco pessoal ou social e de adolescentes em conflito com a lei. Os trabalhadores que atuam nesta atividade lidam diariamente com situações de risco, assistindo indivíduos com alterações de comportamento ou em situação de vulnerabilidade.

Esse é o trabalho de João Alberto Martins Rocha, de 39 anos. Há 11 anos, Rocha é supervisor operacional do Centro de Internação de Menores no município de Serrinha, na Bahia. “Sou responsável por supervisionar desde a acolhida dos menores até a remissão da medida socioeducativa. Sempre digo que a disciplina é essencial para a ressocialização dos jovens”, afirmou. Para ele, um ponto forte da profissão é mostrar ao jovem um novo caminho a partir das oportunidades que são oferecidas. 

O reconhecimento de uma ocupação é feito após um estudo das atividades e do perfil da categoria. São levadas em consideração informações descritas na Relação Anual Informações Sociais (Rais), demandas geradas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), pelas associações e sindicatos (trabalhistas e patronais) e por profissionais autônomos.

No decorrer do processo, são realizadas entrevistas em imersão com trabalhadores. A chefe de Divisão da CBO, Cláudia Maria Vírgílio de Carvalho, destaca a importância de ouvir todos os envolvidos. “Quem melhor pode falar sobre uma ocupação é quem desempenha a função”, afirma.

CBO

A CBO é o documento que reconhece a existência de determinada ocupação, e não a sua regulamentação, que deve ser feita por lei e sancionada pela Presidência da República. Para acessar a lista completa de ocupações brasileiras, clique aqui.

No dia 23 deste mês, Recife será palco do lançamento do Programa Mulher Trabalhadora do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). A ação é oriunda de um estudo que faz um diagnóstico da mulher trabalhadora brasileira, levando em consideração informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O lançamento do programa será realizado no Auditório Gentil Mendonça da SRTE-PE, localizado no prédio do MTE situado na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Na ocasião, várias autoridades estarão presentes com o objetivo de discutir os dados que serão apresentados. As atividades estão programadas para o horário que vai das 9h às 12h.

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Entre os intuitos do programa está promover políticas de proteção da mulher, incentivando o compartilhamento das responsabilidades familiares e desenvolvendo planos de ações que contribuam para a eliminação da divisão sexual no trabalho. Algumas das informações que serão trabalhadas são participação feminina no mercado de trabalho, remuneração e desigualdade de classes.

 

Com a alegação de "condição de risco grave e iminente à saúde e à integridade física dos trabalhadores", o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou, nesta sexta-feira (18), 27 máquinas e a maior parte dos setores de um frigorífico de abate de suínos da Cooperativa Central Aurora Alimentos, em Erechim (RS). A indústria tem 1.126 empregados e abate 1.650 suínos por dia. Todos os funcionários devem receber o pagamento integral durante o período de paralisação, segundo o MTE.

Em relatório, o MTE afirma que a unidade não apresenta garantias de boas condições de segurança e saúde dos funcionários e que o local oferece "inadequação de algumas atividades aos limites psicofisiológicos humanos e também de indução de lesões de caráter imediato pela interação com máquinas e equipamentos com insuficiente proteção".

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Em nota, a Aurora afirmou que o trabalho de fiscalização foi acompanhado pela equipe técnica da cooperativa e que todas as providências para as correções necessárias já estão sendo adotadas e encaminhadas, para que o frigorífico volte a funcionar plenamente, dentro do menor espaço de tempo possível.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou nesta quarta-feira, 1, um banco de dados online com informações sobre o mercado de trabalho no País. A plataforma integra, inicialmente, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário (Sirett) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O sistema contará também com dados do mercado informal, seguro-desemprego, abono salarial e FGTS.

As atualizações serão mensais e ocorrerão em conformidade com as divulgações do ministério. Os cruzamentos de informações e dados sobre o emprego estarão disponíveis através do portal lançado hoje. O ministro interino da pasta, Francisco Ibiapina, afirmou que o objetivo do portal é integrar em um ambiente único todos os dados para gerenciar melhor as ações do governo sobre o mercado de trabalho.

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"Todos os Estados e municípios terão dados no portal e esperamos que essa iniciativa auxilie as políticas públicas de emprego no Brasil", disse Ibiapina. O sistema já começou a funcionar e está disponível no endereço eletrônico do MTE.

Caged

O novo portal com dados sobre o mercado de trabalho no País não substituirá as divulgações mensais que a pasta realiza. Os dados do Caged continuarão a ser divulgados mensalmente pelo MTE. A partir de agora, após as divulgações mensais, os números estarão disponíveis também para que sejam cruzados através do novo portal.

No site, já é possível visualizar dados do último Caged e cruzar com informações anteriores da divulgação tanto do País como de todos os Estados e municípios do Brasil. É possível visualizar, por exemplo, o estoque absoluto de empregos com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Caged e do Sirett. O sistema ainda não conta com informações sobre o mercado informal de trabalho, mas a integração desses dados à plataforma está nos planos do ministério.

A nova ferramenta lançada pelo MTE cruza dados relacionados ao emprego e cria gráficos para avaliação. Através do portal, é possível visualizar se o trabalhador foi desligado por justa causa ou sem justa causa, por exemplo. O desempenho dos setores continuará disponível, como já acontece na divulgação do Caged. As ocupações por setores também poderão ser visualizadas com a ferramenta. Em uma pesquisa avançada, o dispositivo separa as informações por ano, período, faixa salarial, sexo, ocupação, entre outras possibilidades. O usuário tem a possibilidade de selecionar os dispositivos que atendem à demanda através do portal.

O comportamento dos rendimentos dos trabalhadores também está disponível. É possível visualizar os Estados que têm uma maior ou menor variação de salários médios no mês. Neste caso, é possível ver a evolução do salário médio, variação relativa e absoluta do salário médio. Os dados de massa salarial estarão disponíveis a partir dos últimos 6 meses até os últimos 7 anos, possibilitando que o usuário realize uma comparação de curto e longo prazo quanto ao indicador. Os dados de rendimento também poderão ser separados por setor.

Cinco organizações do polo gesseiro, na Região do Araripe em Pernambuco, assinaram Termo de Ajuste de Conduta (TAC) deliberado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Sertão Gesso, Indústria de Gesso e Placas São Geraldo Ltda., AC Gesso Ltda., Destak Gesso e Arcobox foram as empresas citadas. Os documentos decorrem de ações fiscalizatórias na região, feitas em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).

As obrigações assumidas pelas empresas referem-se essencialmente à norma regulamentadora 12 do MTE, que trata da segurança no trabalho com máquinas e equipamentos. Os TACs visam regularizar a condição de trabalho nos empreendimentos, garantindo condições mais seguras aos empregados do polo gesseiro do Estado. “A adequação das máquinas e equipamentos protege o trabalhador, sobretudo, de situações de choque e mutilação”, disse a procuradora à frente dos casos, Vanessa Patriota.

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Entre os principais ajustes estão: fazer o aterramento de instalações, instalar sistema de segurança nas zonas de operação que apresentem perigo, colocar proteções fixas ou móveis com dispositivos de intertravamento, dispor de segurança em zonas de perigo de máquinas e equipamentos, instalar em máquina dispositivos de parada de emergência; dotar as máquinas e os equipamentos de meio de acesso fixo e seguro em todos pontos de operação e intervenção; e fornecer e exigir a utilização, pelos empregados, dos equipamentos de proteção individual adequados ao risco, em perfeito estado de conservação.

Caso as empresas descumpram, cada uma das cláusulas assumidas, as multas podem variar de cinco a dez mil reais, acrescidos de mais mil por trabalhador encontrado em situação irregular. Caso sejam executados, os valores deverão ser revertidos para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Com informações da assessoria

A partir desta segunda-feira (16), as unidades da Agência do Trabalho receberão reforço em seu atendimento e melhorias nos espaços físicos. A informação foi dada na última sexta-feira (16), pelo secretário de Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho, Evandro Avelar.

Pacotes de medidas está sendo feitos com objetivo de evitar a formação de filas e ampliar os serviços das unidades. O reforço será no atendimento focando nos serviços de intermediação de mão-de-obra e entrada do seguro-desemprego terá efeito imediato.

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“A agência vai contar com mais atendentes, elevando a capacidade de atendimentos de quinhentos para até oitocentos por dia. Na unidade do Expresso Cidadão do Shopping RioMar, mais sete auxiliares prestarão serviços ao trabalhador. Outros trinta funcionários foram cadastrados junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para atuarem em outras agências de todo o estado”, declara o secretário de acordo com a assessoria de imprensa.

Medidas de requalificação do espaço nas agências de Goiana e Ipojuca deverão ser realizadas em até seis meses, com foco na ampliação de suas capacidades. Os serviços de mão-de-obra, realizados nas unidades estão disponíveis no site do Mais Emprego

O Ministério do Trabalho e Emprego publicou nesta terça-feira, 14, no Diário Oficial da União portaria que regulamenta as situações de trabalho de motociclistas que geram direito ao adicional de periculosidade, conforme determina a Lei 12.997, de 18 de junho de 2014.

O adicional de periculosidade previsto na norma corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Com a publicação da regulamentação, o direito já passa a ser garantido aos motociclistas a partir de hoje.

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A portaria determina que "é responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)". O documento lista em um anexo atividades e operações desenvolvidas por motociclistas que são consideradas perigosas.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) instituiu nesta segunda-feira (22) a criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho em Condições Análogas às de Escravo (GEFM). O grupo terá como principal missão "a caracterização do trabalho análogo ao de escravo", por meio de uma instrução normativa definindo o que é escravidão.

O grupo já existia informalmente no ministério, mas só agora foi institucionalizado em portaria publicada no Diário Oficial da União. A formalização ocorre depois que a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, abordou o tema em seu programa de governo.

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Marina registrou como promessa de campanha uma "nova redação para o artigo 149 do Código Penal, de modo a tipificar de forma mais precisa o crime de submeter alguém à condição análoga à de escravo". A proposta agradou a bancada ruralista.

"Palmas para a Marina. Ela está de parabéns", cumprimentou o deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO). O ex-líder do grupo ruralista acusa o governo de intervir com o GEFM no papel do Congresso de definir trabalho escravo. "Esse grupo é uma transmissão absurda no que é atribuição do Legislativo", diz.

O Brasil ainda não tem uma legislação específica sobre trabalho escravo. Mas o artigo 149 do Código Penal define como escravidão "trabalhos forçados ou jornada exaustiva" de pessoas sob "condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador".

Mendes e os outros membros da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) entendem a definição de trabalho análogo à escravidão do artigo 149 como "genérica" e pedem mudanças, como sugeriu a candidata do PSB. O deputado é autor de projeto de lei sugerindo a suspensão dos termos "trabalho forçado" e "jornada exaustiva".

Expropriação

Apesar da pressão ruralista, o artigo 149 foi mantido pelo Congresso durante a votação da Proposta de Emenda Constitucional 57/1999, em maio deste ano. A chamada "PEC do Trabalho Escravo" foi relatada no Senado pelo candidato a vice na chapa do presidenciável Aécio Neves (PSDB), o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP).

A PEC autorizou a expropriação de propriedades onde seja encontrado trabalho escravo. Com isso, propriedades rural ou urbana identificadas como escravagistas são automaticamente transferidas para a União - sem o pagamento de indenização.

Ferreira, contudo, optou por não definir o que seria trabalho escravo no relatório final da PEC, sugerindo apenas que a desapropriação de estabelecimentos com incidência de escravidão deve ocorrer quando a condição for identificada "na forma da lei".

Agora, a criação do GEFM irritou os ruralistas. Em nota, a frente parlamentar classificou o grupo do Ministério do Trabalho como "artilharia (do governo) contra os empregadores". "Isso (definição do trabalho escravo) é atribuição do Congresso. Esse governo tem mania de governar por portaria", critica Mendes.

O agronegócio ocupa o topo da lista de empregadores detentores de mão de obra escrava. Em balanço atualizado nesta segunda-feira, 22, pelo ministério, existem 587 empregadores nessa categoria, incluindo empresas e pessoas físicas.

A pecuária responde por cerca de 40% desses empregadores, conforme porcentual apresentado em julho pelo MTE, com base numa lista com 609 contratantes mapeados - a partir de agosto, o ministério retirou alguns nomes da lista. O ranking é composto ainda pelas áreas de produção florestal (25%), agricultura (16%) e indústria da construção (7%).

Puxado pela administração pública, a geração de emprego formal, em 2013, apresentou crescimento de 29,7% ante o ano anterior. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e foram apresentados nesta segunda-feira (18) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Pelo documento apresentado, a criação de emprego formal no ano passado foi de 1,490 milhão. O total de vínculos empregatícios também aumentou, passou de 47,4 milhões para 48,9 milhões - uma elevação de 3,14% entre 2013 e 2012.

O ministro, ao apresentar os dados, trouxe um discurso de otimismo. "Quem está em crise é o mundo, não somos nós", disse. "Vamos continuar gerando emprego", afirmou. Ele defendeu ainda que há uma campanha pessimista, mas que os números mostram o contrário. "A bolsa está subindo e o dólar está caindo", avaliou. Segundo ele, ao atingir o pleno emprego, é natural que se reduza a geração de novos postos. Dias ainda ponderou que o PIB em 2013 foi menor que em 2012 e que a geração de emprego acompanha esse movimento.

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No entanto, não fosse o setor público, a criação de novas vagas teria sido bem menor. O segmento puxou o crescimento do emprego no ano passado, apresentou alta de 4,85% comparado ao ano anterior. Os dados mostraram ainda que o Centro-Oeste foi a região que mais criou emprego, com elevação de 5,50%.

O ministro ainda destacou que os ganhos salariais continuam acima da inflação. No ano passado, o aumento real médio foi de 3,18%. Apesar disso, a diferença entre os maiores e os menores salários continua elevada, em 158,13%. Em 2012, essa diferença era de 166%. Ainda segundo a Rais, Roraima foi a única unidade da federação que apresentou retração em postos de trabalho, menos 1,6 mil, em função de demissões no serviço público. Para Dias, o Nordeste, que apresentou bom desempenho, geração de 313,2 mil postos (+5,5%), foi beneficiado por investimentos em novas plantas industriais.

A construtora Tenda informou nesta sexta-feira, 18, que conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça para ter seu nome retirado do Cadastro de Empregadores do Ministério do Trabalho e do Emprego.

A "lista suja" do MTE refere-se ao cadastro de empresas acusadas de manter empregados em condição semelhante à escravidão. A empresa disse que adota regras rígidas para coibir desrespeitos aos direitos trabalhistas. A construtora foi incluída no cadastro na última atualização, realizada em 1º de julho.

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Foi divulgado nesta quarta-feira (21), no Diário Oficial da União (DOU), o resultado final do concurso público do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O certame tinha como objetivo o provimento de vagas de níveis médio e superior. Acesse o resultado final no DOU e na página da Cespe/UnB, banca organizadora do concurso. 

Em Pernambuco, foram ofertadas vagas para agente administrativo nos municípios de Araripina (1), Arcoverde (1), Barreiros (1), Garanhuns (1), Gravatá (1), Ipojuca (1), Recife (9) e Salgueiro (1). Saiba mais sobre o certame clicando aqui.

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou nesta quarta-feira (23) uma ferramenta eletrônica com a promessa de agilizar a fiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O novo sistema vai permitir ao empregador enviar informações por meio eletrônico, fazendo com que não seja mais necessário comparecer às unidades do MTE.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, a pasta deve reduzir drasticamente os custos operacionais com papel a partir da nova ferramenta eletrônica. "Essa ferramenta reduz drasticamente o período de análise das solicitações (das empresas) e reduz o volume de papel. No ano passado, nós gastamos 10 milhões de folhas de papel. Hoje, o Ministério tem dois prédios apenas para guardar papel e estamos na iminência de alugar um terceiro", afirmou, ressaltando que a medida reduzir o "Estado pesado" que opera atualmente.

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O novo sistema vai permitir ao empregador enviar informações por meio eletrônico. Com isso, não será mais necessário comparecer às unidades do MTE. O Ministério espera que a ferramenta aumente o número de empresas fiscalizadas e promova uma redução de gastos com deslocamentos de auditores, o que inclui passagens e hospedagens. A implantação do sistema será inicialmente para monitorar, neste ano, o cumprimento da cota de aprendizes nas empresas, sobre serviços de engenharia de segurança e medicina do trabalho - além da prevenção de acidentes. Segundo Dias, a meta é modernizar o Ministério do Trabalho, com novas investidas na área de tecnologia da informação ao longo do ano. "A nossa meta é fazer até o final do ano todo o Ministério eletrônico, ágil", disse.

Segundo o secretário de Inspeção e Trabalho do MTE, Paulo Sérgio de Almeida, outro objetivo é "chegar em mais empresas e onde a fiscalização do Ministério não conseguia chegar com seus recursos", disse. De acordo com o secretário, será mais fácil acompanhar a fiscalização de dívidas das empresas com o FGTS. "A nossa expectativa é de que esse procedimento vai aumentar o recolhimento espontâneo", afirmou, indicando também que o cumprimento de leis como as cotas para contratação de pessoas com deficiência física será fiscalizado mais de perto por meio eletrônico.

Estudar, buscar uma formação de qualidade, fazer networking e, por fim, um salário recompensador. São assim os que tentam ingressar e ganhar destaque no mercado. Além da vocação pela profissão escolhida, o fator financeiro é um dos focos principais dos trabalhadores. Receber um bom salário é a recompensa para quem tanto se esforça.

No cenário local de Pernambuco, a busca por profissões que pagam bons salários é frequente. Um levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostra que, entre as dez áreas profissionais que pagam as melhores remunerações, os defensores e promotores públicos lideram a relação. Os salários giram em torno dos R$ 22 mil mensais.

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Ganhando pouco menos de R$ 21 mil, os magistrados aparecem na segunda colocação, seguidos dos auditores fiscais (R$ 19,649.35) e dos peritos criminais (R$ 18,54109). No meio da lista das profissões que pagam melhor no Estado ganham destaque os procuradores e advogados públicos, com pouco mais de R$ 18 mil.

Para a coordenadora do Núcleo de Talentos da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Sonaly Frazão, os cargos públicos são destaques na lista. A área de direito, no âmbito desses cargos, também tem muita força. “Muita gente se prepara e pensa em entrar num cargo público. Os salários são os fatores que mais impulsionam esses objetivos”, comenta. Sonaly nota a ausência de profissões da área de engenharia. “Sinto falta dos engenheiros. Por causa da expansão industrial que Pernambuco vem tendo. Acredito que esses profissionais estarão nas próximas relações das profissões que pagam melhor”, explica.

O levantamento aborda a remuneração média nominal em reais por família ocupacional. Os números tendem a ser atualizados, por causa da movimentação econômica do Estado. Veja abaixo a lista das nove profissões que melhor pagam em Pernambuco:

Promotores, defensores públicos e afins – R$ 22,249.08

Magistrados – R$ 21,632.10

Auditores fiscais do Tesouro Nacional – R$ 19,649.35

Procuradores e advogados públicos – R$ 18,058,92

Diretores de produção e operações em empresa da indústria extrativa, transformação e de serviços de utilidade pública – R$ 18,040.59

Técnicos e fiscais de tributação e arrecadação – R$ 17,030.19

Pesquisadores de engenharia e tecnologia – R$ 13,700.45

Delegados de polícia – R$ 13.498,44

Técnicos de apoio à bioengenharia – R$ 13,012.46

Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deve publicar, na semana que vem, edital de concurso público para preencher 450 vagas para servidores de níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 1.568,42 a R$ 4.248,62, de acordo com informação do secretário-executivo substituto do ministério, Nilton Fraiberg Machado.

Segundo ele, o concurso será feito pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB), que vai selecionar 35 graduados em contabilidade e 415 agentes administrativos (nível médio). São todos cargos de carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (CPST), e as provas serão aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal.

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Depois da divulgação do edital no Diário Oficial da União, as informações do concurso estarão disponíveis nos portais do Cespe/UnB e do MTE.

De acordo com sua assessoria, o ministro Manoel Dias disse que “o concurso vem em boa hora, e objetiva reforçar o quadro de pessoal da carreira administrativa do ministério”. Ele ressalta também o apoio governamental na melhoria e modernização das ações do MTE, no sentido de “melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados à sociedade, e em especial aos trabalhadores”.

 

 

Nesta terça-feira (17), em Brasília, os ministros da educação, Aloizio Mercadante, e o do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, firmaram uma parceria técnica que institui o Pronatec Trabalhador. Agora, o Ministério do Trabalho exercerá o papel exclusivo de demandante dos cursos de qualificação profissional. Essas qualificações serão executadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), por meio do repasse direto às instituições de formação técnica.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), essa nova modalidade de capacitação será operada no próximo ano. “Vamos ajustar nossos cursos em função de quem está se formando e se colocando no mercado de trabalho”, frisou Mercadante, conforme informações do MEC.

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Caberá ao Ministério do Trabalho (MTE) a execução da política de formação profissional de maneira mais qualitativa, detendo-se menos em percalços operacionais comuns – como a execução dos convênios – e mais em políticas públicas. Um levantamento de dados vai ajudar na identificação de onde estão as principais demandas profissionais, chegando assim a conclusão de quais cursos deverão ser oferecidos.

No mês de março do próximo ano, 150 mil vagas serão ofertadas no Pronatec Aprendizagem, destinado para adolescentes e jovens com idade de 15 a 24 anos. Além dessas oportunidades, haverá 60 mil vagas no Pronatec Certific, que tem como público alvo trabalhadores cadastrados no Sistema Nacional de Emprego (Sine), maiores de 18 anos, com experiência profissional e sem a certificação correspondente. Ainda não foi definido o quantitativo de vagas para o Pronatec Projovem e para o “Trabalhador”.        

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse nesta terça-feira, 22, que a pasta caminha para a "transparência total". Durante audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, ele apresentou as medidas tomadas para evitar problemas como o que veio à tona no último mês, quando 23 pessoas foram presas pela Polícia Federal com suspeitas de envolvimento em esquema de desvio de recursos no ministério.

Dias disse que ficou emocionalmente transtornado quando tomou conhecimento, afirmando que nunca passou por nada do tipo, mesmo depois de 65 anos de vida política. Segundo o ministro, os funcionários em cargos de confiança envolvidos no esquema foram exonerados. Aqueles que são servidores efetivos estão sujeitos a procedimentos internos que vão definir o que será feito.

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De acordo com o ministro, todos os convênios desse tipo foram suspensos para análise e os contratos assinados que não se iniciaram foram cancelados. "Nós já vínhamos resistindo a usar esse modelo de convênios. Por mais que eles fossem bem realizados, na medida em que alguns não fossem bem, a responsabilidade recairia sobre o ministério", afirmou.

Durante a sessão, o ministro reclamou da falta de servidores para atuar na pasta e de problemas com programas de cargos e salários dos funcionários. "Cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar (os convênios), mas o ministério tem uma deficiência de quadro. Temos déficit de 2.400 funcionários", disse.

No ministério, uma força-tarefa vai preparar um grupo para analisar todas as 1.400 prestações de contas que estão em estoque desde 1994. A equipe será formada por oito técnicos da Caixa Econômica Federal, dez servidores das superintendências estaduais da pasta e um número ainda indefinido de indicações do ministério do Planejamento.

Sobre questionamentos de que os projetos do ministério não existiriam mais, Manoel Dias disse que nada vai acabar, mas sim receber aperfeiçoamento. "Vamos anunciar na semana que vem um convênio com o Ministério da Educação para oferecer programas em parceria com o Pronatec", afirmou o ministro. O mesmo anúncio já havia sido feito por ele há cerca de um mês, sem que houvesse assinatura de convênio.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determinou que 440 entidades sindicais realizem atualização de suas informações no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES). Se não cumprirem a determinação, essas entidades poderão ter seus códigos sindicais suspensos. O secretário de Relações do Trabalho do ministério, Manoel Messias, explica que a partir das atualização dos dados, as entidades sindicais poderão registrar seus acordos e convenções coletivas no "Sistema Mediador" e, assim, continuar a receber as contribuições sindicais.

Despacho da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE com essa determinação e a lista das entidades que deverão atualizar cadastros estão presentes na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União. Em nota, o MTE informa que as entidades têm prazo de 10 dias para fazer a atualização exigida.

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"A sociedade em geral também será beneficiada, pois terá à disposição informações sindicais mais precisas e seguras. Essa é mais uma medida administrativa que adotamos com a finalidade de atualizar nosso banco de dados e dar transparência aos atos do Ministério", afirma o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, na nota distribuída à imprensa.

Dias promoveu nesta terça, em Brasília, reunião com representantes das superintendências regionais da pasta. O foco da reunião envolveu o levantamento dos convênios do MTE. A ideia é revisar 408 convênios vigentes e fazer a análise do estoque de 1.422 processos de prestação de contas dos convênios desde 1994. "É na crise que a gente a cresce. É hora de ação. Em decorrência disso vamos adotar algumas medidas que são fundamentais", disse Manoel Dias. Em nota sobre essa reunião com os superintendentes, é citado que durante a reunião o ministro disse "que muito das notícias que estão sendo veiculadas pela mídia, em geral, não condiz com a realidade".

O MTE passa por um momento de crise, acentuada depois da Operação Esopo, da Polícia Federal. A ação revelou suposto esquema para fraudar parcerias da pasta com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), baseado em Minas Gerais, mas com atuação em diversos Estados. Segundo a PF, os envolvidos assediavam funcionários públicos para obter convênios, cujos serviços eram superfaturados ou nem sequer prestados.

Em reflexo a essa situação, Paulo Roberto Pinto pediu exoneração do cargo de secretário-executivo da pasta. Ele era o "número 2" na hierarquia do MTE. O Ministério do Trabalho também exonerou Anderson Brito Pereira do cargo de assessor do ministro e Geraldo Riesenbeck do cargo de coordenador-geral de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.

O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz (RO), afirmou nesta segunda-feira, 16, que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já tomou todas as providências devidas para esclarecer as denúncias de irregularidades na pasta que comanda. "O Manoel é a pessoa certa para fazer um limpa lá. Ele tem respaldo, tem experiência, tem idade", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Para o congressista, as denúncias dizem respeito a pessoas que cercam o ministro não devem atingi-lo. O jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda que a mulher do ministro, Dalva Dias, e seu chefe de gabinete, Rodrigo Minotto, foram envolvidos em irregularidades com convênios em Santa Catarina, base política de Manoel Dias. "Ele já fez o que devia, mandou apurar todas as denúncias", ressaltou Gurgacz.

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O senador também saiu em defesa do seu partido que, em 2011, sofreu grande desgaste com acusações semelhantes às de agora. Na época, enfraquecido, o então chefe da Pasta, Carlos Lupi, acabou demitido no que ficou conhecido como "faxina", no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff.

Em discurso no plenário, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse ter ficado "consternado" com as denúncias que envolvem o Ministério do Trabalho. "Qualquer agente público ou privado que tenha facilitado por ação ou omissão uma irregularidade, tem que ser investigado ou punido", disse. "Sou membro do PDT e não tenho qualquer compromisso de passar panos quentes a quem quer que seja", completou.

Para o senador do Mato Grosso, o PDT não precisa de ministério para apoiar Dilma, uma vez que, para ele, um partido não serve para "aparelhar o Estado". "Nós confiamos no trabalho que está sendo feito pelo ministro Manoel Dias, mas uma resposta precisa ser dada à sociedade brasileira", disse.

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