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A Google fechou um acordo de licenciamento cruzado de patentes com a Cisco, o segundo do tipo feito pela gigante da internet em dois meses. A concordata tem como objetivo evitar processos desnecessários para ambas as empresas.

"Estamos contentes em entrar neste acordo de licenciamento cruzado, e damos as boas-vindas a negociações com qualquer companhia que esteja interessada em um acordo similar", disse Allen Lo, vice-conselheiro geral de patentes da Google.

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Assim como a Google, a grande maioria das gigantes de tecnologia estão envolvidas em algum tipo de briga judicial por patentes. Em janeiro deste ano, a empresa de buscas fechou um acordo global com a Samsung

O maior sindicato de empregados, aposentados e residentes de Detroit protocolou objeções ao pedido de proteção contra concordata da cidade, o maior caso municipal desse tipo na história ds EUA e um movimento para limpar bilhões em dívida.

A objeção do Conselho American Federation of State, County & Municipal Employees Michigan 25 veio antes da apresentação prevista de objeções por dois fundos de pensão da cidade, detentores de bônus, bancos e outras pessoas que esperam convencer o juiz federal Steven Rhodes a não permitir o pedido de concordada do gestor de emergência de Detroit, Kevyn Orr.

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Rhodes estabeleceu segunda-feira como o prazo final para a objeção à elegibilidade. Os advogados dos grandes credores tinham até um pouco antes da meia-noite de segunda-feira para apresentar objeções eletronicamente. Os credores individuais que temem perder suas pensões e pagar mais por assistência médica começaram a registrar objeções pessoalmente no tribunal. Até a noite de ontem mais de 100 objeções tinha sido registradas, incluindo as feitas por vários sindicatos menores da cidade.

"Nós achamos que os credores e os bancos farão objeções durante o litígio sobre o plano proposto de ajuste, que nós estamos planejando concluir até o fim do ano", disse Bill Nowling, porta-voz de Orr.

Desde 1954, 29 dos 62 pedidos de concordatas municipais feitos nos EUA foram negados. Fonte: Dow Jones Newswires.

A operadora da rede de cafeterias da Tully Coffee, que possui e licencia aproximadamente 140 lojas da empresa, entrou com pedido de concordata, o que pode impactar as operações da principal fornecedora, a Green Mountain Coffee Roasters.

A TC Global recorreu na quarta-feira (10) ao capítulo 11 da Lei de Falência dos Estados Unidos, enquanto os executivos buscam compradores para a rede de cafeterias, que fechará nove das 57 lojas na próxima semana. Outras 12 unidades são administradas por franqueados. Também há cerca de 70 cafeterias em lugares como supermercados, aeroportos, campos universitários e hotéis.

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A Green Mountain, fabricante da cafeteira de dose única Keurig e dos sachês K-cup, comprou a cadeia de fornecimento da Tully e as operações de atacado por cerca de US$ 40 milhões, em 2009. Desde então, a TC Global continuou operando as lojas de varejo, enquanto a Green Mountain vende o café ensacado e os K-cups pela internet, em supermercados e outras lojas especializadas no país inteiro. As informações são da Dow Jones.

A Eastman Kodak aceitou nesta sexta-feira a proposta feita pela Shutterfly para a compra do seu negócio online de serviço de fotos por 23,8 milhões de dólares. Os termos do acordo incluem a transferência de contas de clientes do Kodak Gallery nos EUA e Canadá para Shutterfly.

O acordo incluiu a oferta inicial stalking horse em um processo de leilão nos termos do artigo 363 do Código de Falências dos EUA que irão assegurar a maximização de valor para os ativos da Kodak. A venda para Shutterfly é mais uma ação para a recuperação da companhia, que que pediu concordata em janeiro. Em fevereiro, a Kodak anunciou a fim da produção própria de câmeras, para explorar o negócio de licenciamento.

A companhia deve levantar entre 1 bilhão e 2 bilhões de dólares com a venda de aproximadamente 1,1 mil patentes digitais. O Kodak Gallery, que permite aos usuários armazenar e compartilhar imagens e criar livros de foto, cartões e álbuns, tem mais de 75 milhões de usuários.

A Eastman Kodak, fundada em 1888, em Rochester (EUA), apresentou um pedido de concordata a um tribunal do Estado de Nova York — e que abrange também as suas subsidiárias. Segundo a própria empresa, através de um comunicado divulgado nesta quinta-feira (19), o pedido voluntário de "proteção contra falência" foi uma medida que visa reorganizar os negócios.

A empresa pretende reorganizar as suas contas se concentrando em negócios mais competitivos, e rentabilizando a propriedade intelectual não estratégica — como o licenciamento e até a venda de patentes do setor de imagem digital —, entre outras medidas, após falhar na captação de investimentos para uma recuperação financeira à longo prazo.

Para revitalizar a sua saúde financeira, a empresa recebeu um financiamento de US$ 950 milhões, do Citigroup, e nomeou vice-presidente do conselho da FTI Consulting como Chefe de Reestruturação, segundo o The Wall Street Journal.

"A reorganização dos negócios tem o objetivo de impulsionar nossa liquidez nos EUA e no exterior e monetizar propriedade intelectual o bastante para resolver passivos herdados, e permitir que a empresa se concentre em suas linhas de negócio mais valiosas", diz o comunicado.

A Kodak tem 19 mil funcionários, só nos Estados Unidos, e o pedido de concordata põe em risco o destino profissional de cada um deles, além dos aposentados que dependem de pensões e assistência médica providas pela empresa. A exoneração desses compromissos poderia ser atendida por tribunais americanos, caso a empresa tente fugir das obrigações legais.

Em 2003, a companhia contava com mais de 66 mil funcionários. Os postos de trabalhos foram cortados gradativamente, com o fechamento de 13 fábricas e 130 laboratórios de processamento.

*Com informações de agências

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