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A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) confirma que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) é mal avaliada em diversas áreas. Nem segurança e combate à corrupção, tido pelo mandatário como principais focos do governo, foram bem.

Segundo o levantamento, 59,9% dos brasileiros afirmaram que a segurança no Brasil está pior do que esperavam, enquanto 34,2% sinalizaram que houve uma melhoria acima do esperado.

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O combate à corrupção também foi algo que para 50,6% piorou durante a gestão bolsonarista. Por outro lado, 40,5% acreditam que o presidente está conseguindo diminuir a corrupção.

Para a população, o pior desempenho de Jair Bolsonaro foi na promoção do emprego e renda. 68,1% dos entrevistados apontam que a situação está pior do que esperavam antes do início do mandato do atual chefe do Executivo. Para 25,5%, o presidente se saiu bem melhor do que se imaginava.

Confira a avaliação em outras áreas

Benefício aos mais pobres

Melhor do que esperava: 39,3%

Pior do que esperava: 53,0%

Não sabe/não respondeu: 7,7%

Educação

Melhor do que esperava: 32,3%

Pior do que esperava: 55,5%

Não sabe/não respondeu: 12,2%

Meio ambiente

Melhor do que esperava: 26,5%

Pior do que esperava: 59,5%

Não sabe/não respondeu: 14,0%

Nesta terça-feira (10), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a sua 152ª pesquisa. De acordo com o levantamento, 78,6% das pessoas entrevistadas não concordam com manifestações políticas de líderes religiosos que sugerem aos fiéis em quem votar.

Apenas 18,3% concordam com essa indicação. 3,1% não souberam ou não quiseram responder sobre o tema. 

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Os evangélicos são considerados um dos pilares de sustentação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) e podem garantir uma votação expressiva para ele. 

De acordo com pesquisa da XP/Ipespe divulgada no mês de abril deste ano, 40% das intenções de voto dessa denominação religiosa afirmaram que votariam no atual mandatário. O ex-presidente Lula (PT) é preferido por 33% dos evangélicos ouvidos.

Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgado hoje (2) mostra que o Brasil utiliza um terço dos 63 mil quilômetros navegáveis dos rios. Atualmente, o país utiliza 19 mil km, ou seja, 30,9% da malha hidroviária para o transporte comercial (de cargas e passageiros). Com isso, apenas 5% da movimentação de cargas é feita pelos rios.

De acordo com a entidade, o Brasil dispõe de 2,3 km de vias interiores economicamente utilizáveis para cada 1 mil km² de área, enquanto países como China e Estados Unidos, possuem, respectivamente, 11,5 km e 4,2 km por 1 mil km² de área. Caso o país aproveitasse todo o potencial desse modelo de transporte, a densidade aumentaria para 7,4 km por 1 mil km² de área

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Ainda de acordo com a CNT, outro motivo é a ausência de hidrovias no país, sendo o transporte feito devido a características naturais dos rios que facilita a navegabilidade. O único sistema que se aproxima de uma hidrovia, de acordo com o estudo, é o sistema Tietê-Paraná.

No Brasil, as maiores extensões navegáveis estão localizadas nas regiões hidrográficas Amazônica (cerca de 16 mil km) e Tocantins/Araguaia (aproximadamente 1,4 mil km). Embora seja bastante utilizadas, elas estão longe de atingir seu potencial de transporte.

“Em relação ao transporte de passageiros, em 2017 (última informação disponível) foi estimado um total de 9,8 milhões de passageiros transportados na Amazônia (nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia). Em algumas localidades, os rios são o principal meio de transporte, sendo cruciais para o deslocamento e o abastecimento das comunidades ribeirinhas”, diz o estudo.

Investimentos

A entidade aponta como causas do baixo uso da matriz fluvial entraves de infraestrutura, a burocracia, a pouca atenção dada ao segmento nas políticas públicas e também o reduzido volume de recursos investidos no setor ao longo dos anos.

Segundo o estudo, entre 2011 e 2018, os investimentos na navegação interior do país representaram, em média, 10,6% do valor estimado nos principais planos de governo para o setor no âmbito federal.

Ainda, de acordo com a CNT, além do baixo investimento, o valor efetivamente aplicado é baixo também quando comparado ao montante autorizado. Segundo o estudo, 52,9%, em média, do orçamento autorizado para a navegação interior foi executado de 2001 a 2018.

“Na análise dos recursos investidos em hidrovias, de 2001 a 2018, o valor máximo foi aplicado em 2009: R$ 831,79 milhões (em valores atualizados pelo IPCA para jun/2018). Mas, de 2009 a 2018, houve uma queda, e o investimento efetivamente pago diminuiu quase 80%. Em 2018, chegou a R$ 173,70 milhões”, diz o estudo.

Volume de cargas

A CNT diz, que apesar dos poucos recursos investidos, o volume de cargas transportadas pelo modal hidroviário cresceu 34,8% entre 2010 e 2018, passando de 75,3 milhões de toneladas para cerca de 101,5 milhões de toneladas. O levantamento diz que o volume pode ser maior, uma vez que a Agência Nacional de Transporte Aquático (Antaq) não contabiliza a movimentação da totalidade das instalações portuárias.

Segundo a CNT, o aumento na capacidade do transporte fluvial reduziria a pressão existente sobre as rodovias, responsáveis pela maior parte do transporte de carga no país. A medida também reduziria o custo do transporte, uma vez que um comboio de barcaças é capaz de transportar carga equivalente ao carregado por 172 carretas, fazendo com que a estimativa de preço do frete hidroviário seja 60% menor que o rodoviário.

“O transporte hidroviário possui grande capacidade de movimentação de carga, baixo custo da tonelada transportada e reduzidas emissões de poluentes que, entre outros, fazem dele um modal muito adequado à movimentação de grandes volumes de mercadorias de baixo valor agregado (commodities) por grandes distâncias”, diz o estudo.

De acordo com a entidade, um modelo ideal de matriz de transporte para um país com as dimensões do Brasil deve considerar um maior equilíbrio dos modos disponíveis. “Só assim seria possível aumentar a eficiência e a competitividade nas movimentações. E o transporte fluvial – em um sistema integrado – tem a capacidade de reduzir a pressão sobre as rodovias”, diz o estudo.

Atrasos e danos nos veículos já não são mais novidade para quem trafega nas rodovias de Pernambuco. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada na última semana, confirmou o que motoristas já constatam todos os dias – foram avaliados 3.107 km das estradas do Estado e mais da metade das vias foram consideradas com deficiências graves nos quesitos sinalização e geometria da via (fator relacionado à largura das faixas e dos acostamentos). Quanto ao estado geral das rodovias pernambucanas, sejam elas estaduais ou federais, a CNT considerou 71,3% da extensão avaliada como regular, ruim ou péssima. 

No patamar estadual, a situação é ainda mais séria. Dos 616km de PEs avaliadas, apenas 18km receberam a classificação de ‘Ótimo’ ou ‘Bom’, chegando a somente 2,9% do total analisado pela pesquisa. Um trecho da PE-052, no litoral sul do Estado, é a única exceção: em todas as variáveis, os oito quilômetros avaliados pela pesquisa foram classificados como ótimos nos quatro critérios da pesquisa da CNT.

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O estado das estradas é ainda pior para quem precisa trafegar a trabalho todos os dias. Segundo José Gomes, representante do setor de manutenção da empresa de transporte interestadual Progresso, os ônibus têm constantes problemas mecânicos. “Com mais buracos, aumentam os engarrafamentos e os problemas na suspensão dos ônibus. Temos que levar constantemente nossos carros para o conserto. Às vezes atrasamos vinte minutos, às vezes atrasamos mais. O problema é que recebemos muitas reclamações de passageiros por isso”, lamenta Gomes. Segundo ele, cerca de 10% da frota tem problemas de suspensão devido à falta de manutenção das rodovias. 

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), cerca de R$ 426 milhões serão investidos na pavimentação e R$ 28 milhões em sinalização na malha viária federal do Estado. Ainda de acordo com o órgão, foram feitas melhorias no quesito geometria nas rodovias federais, como as BRs 101, 104 e 408. 

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão responsável pelas rodovias estaduais, a pesquisa da CNT corresponde a apenas 12% da malha rodoviária pavimentada em Pernambuco. Ainda segundo o órgão, 366,86km das rodovias pernambucanas passaram por processo de restauração e  há obras em 11 estradas. Atualmente, há obras de  duplicação em 73,5km. A respeito do investimento destinado à estrutura rodoviária, o DER informou que R$318 milhões foram destinados a estudos, projetos e obras para a melhoria da malha viária do Estado.

Entretanto, de acordo com a pesquisa, as estradas do estado tiveram a pior avaliação no critério Geometria da Via. Dos 3.107 quilômetros avaliados, 1.595 foram classificados como péssimos, representando 51,4% da totalidade. Somando os quilômetros avaliados como regulares e ruins, a porcentagem atinge 95,4% da extensão total avaliada negativamente. “Na [BR] 232 e na [BR] 101, tem buracos que chegam até a interditar as faixas. Os carros passam quase duas horas para passar por pequenos trechos”, conta José Gomes. 

AVALIAÇÃO NACIONAL – Segundo a CNT, 49,9% do pavimento das rodovias do país apresenta algum tipo de problema. O levantamento também concluiu que os recursos financeiros são insuficientes para melhorar o estado das rodovias. Segundo o Plano CNT de Transporte e Logística, são necessários R$ 293,88 bilhões para qualificar a malha rodoviária. Ao todo, foram avaliados 98.475 quilômetros de malha federal pavimentada e de trechos de rodovias estaduais em todos os estados brasileiros entre os dias 19 de maio e 17 de junho.

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