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 Após a acusação de estupro feita pela personal stylist Sílvia Tavares, o Padre Airton Freire de Lima protocolou nesta quarta-feira (7), um pedido de licença da presidência da Fundação Terra. Com isso, a entidade será assumida interinamente pela então vice-presidente do órgão, Jéssica Mickaelly Pereira. 

No documento que comunica o afastamento, o instituidor da Fundação disse que tomou a decisão "em razão dos últimos acontecimentos noticiados pela imprensa, envolvendo minha pessoa em atos não apropriados e, portanto, reprováveis" e por "estar psicologicamente abalado por tais notícias".

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Em denúncia, a mulher informou que o motorista e segurança do líder religioso, Jailson Leonardo da Silva, de 36 anos, a forçou a ter uma relação sexual com ele a pedido do padre. Ainda segundo a vítima, tudo aconteceu dentro do terreno da Fundação Terra, em agosto do ano passado. 

Após o caso ter vindo a público, Dom José Luiz Ferreira Salles, bispo do município de Pesqueira, proibiu o padre Airton Freire de “presidir ou administrar qualquer Sacramento ou Sacramental”. 

A suposta violência sexual está sendo investigada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Até o momento foram ouvidas 20 pessoas nas investigações. O religioso já se manifestou sobre as acusações, negando o estupro.

 Após a acusação de estupro feita pela personal stylist Sílvia Tavares, o Padre Airton Freire de Lima protocolou nesta quarta-feira (7), um pedido de licença da presidência da Fundação Terra. Com isso, a entidade será assumida interinamente pela então vice-presidente do órgão, Jéssica Mickaelly Pereira. 

No documento que comunica o afastamento, o instituidor da Fundação disse que tomou a decisão "em razão dos últimos acontecimentos noticiados pela imprensa, envolvendo minha pessoa em atos não apropriados e, portanto, reprováveis" e por "estar psicologicamente abalado por tais notícias".

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Em denúncia, a mulher informou que o motorista e segurança do líder religioso, Jailson Leonardo da Silva, de 36 anos, a forçou a ter uma relação sexual com ele a pedido do padre. Ainda segundo a vítima, tudo aconteceu dentro do terreno da Fundação Terra, em agosto do ano passado. 

Após o caso ter vindo a público, Dom José Luiz Ferreira Salles, bispo do município de Pesqueira, proibiu o padre Airton Freire de “presidir ou administrar qualquer Sacramento ou Sacramental”. 

A suposta violência sexual está sendo investigada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Até o momento foram ouvidas 20 pessoas nas investigações. O religioso já se manifestou sobre as acusações, negando o estupro.

Nesta terça-feira (10), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a sua 152ª pesquisa. De acordo com o levantamento, 78,6% das pessoas entrevistadas não concordam com manifestações políticas de líderes religiosos que sugerem aos fiéis em quem votar.

Apenas 18,3% concordam com essa indicação. 3,1% não souberam ou não quiseram responder sobre o tema. 

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Os evangélicos são considerados um dos pilares de sustentação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) e podem garantir uma votação expressiva para ele. 

De acordo com pesquisa da XP/Ipespe divulgada no mês de abril deste ano, 40% das intenções de voto dessa denominação religiosa afirmaram que votariam no atual mandatário. O ex-presidente Lula (PT) é preferido por 33% dos evangélicos ouvidos.

A pesquisa Moldamais/Futura foi divulgada nessa quarta-feira (26) e colocou o ex-presidente Lula (PT) como o candidato com maior aceitação do eleitorado católico e o presidente Jair Bolsonaro (PL) como o preferido pelos evangélicos.

O levantamento destacou o recorte religioso com a intenção de voto de católicos, espíritas, evangélicos e pessoas sem religião.

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Bolsonaro foi mais citado por evangélicos (41,6%), por pessoas que não sabem ou não responderam (33,8%) e por pessoas de nenhuma das religiões citadas (35,4%).

A pesquisa mostrou que Lula é mais consolidado no voto dos católicos (40,8%) e pessoas sem religião (47,3%).

O empate técnico em relação ao voto espírita chama atenção. Bolsonaro assume a liderança mínima com 31,4% do público, enquanto Lula fica atrás com 30,5%.

Fora da polarização, Sergio Moro (Podemos) teve seu melhor desempenho entre os espíritas (13,5%) e Ciro Gomes (PDT) entre pessoas de religiões não citadas no estudo (8,2%).

Fotos: (1) Alan Santos/PR - (2) Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Após o lobby de meses da bancada da Bíblia, a confirmação do "terrivelmente evangélico", o pastor André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi comemorada no Planalto com culto e louvores. Este foi o segundo nome que o presidente Jair Bolsonaro (PL) emplacou na Suprema Corte, que pode receber mais dois ministros conservadores, como promessa de reeleição. Ao LeiaJá, cientistas políticos analisaram a ida do ex-ministro da Justiça ao Judiciário e a participação de religiosos nos Três Poderes. 

A presença de religiosos no processo político brasileiro não é novidade. Nos últimos 20 anos, evangélicos conquistaram cargos eletivos nas Câmaras municipais, e hoje já são gestores executivos e assumem cadeiras no Congresso. Cerca de 30% dos brasileiros cultuam uma de suas vertentes e, apesar do público heterogêneo, a pauta de costumes é o principal ponto de convergência.

Representatividade

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"É compreensível que essa expansão seja acompanhada de um empoderamento desse seguimento. Então não é surpreendente", apontou o doutor em Ciência Política, Arthur Leandro.

Ele destacou que o processo de transição religiosa no Brasil contempla o crescimento evangélico ao mesmo tempo que a participação de cristãos se retrai. Tal movimento abre espaço para cultos de matrizes africanas e para o ateísmo. "O estado é laico, não é ateu. É um processo que está dentro das regras do jogo", comentou. 

Aceno habitual às bases eleitorais

Além de ser uma porção relevante da sociedade, do ponto de vista eleitoral, o voto evangélico é uma das bases de apoio mais concretas do presidente, que mantém a prática dos seus antecessores de contemplar seguimentos que possuam identificação para conferir representatividade política no STF. 

"A gente passou por processo semelhante quando houve a representação de outras minorias, como no caso do ingresso das mulheres na Suprema Corte e da preocupação da decisão política do ex-presidente Lula de indicar um ministro negro, que foi o caso de Joaquim Barbosa", descreveu.

Cedo para mensurar possíveis danos ao processo judicial

Em meio à polêmica sobre a inconstitucionalidade com uma eventual quebra do Estado laico, o mestre e apresentador do podcast Política é Massa, Caio Santos, pregou cautela para confirmar se Mendonça vai seguir à risca a agenda fundamentalista levantada por Bolsonaro e pelos 'pastores-celebridade' que pressionaram por sua indicação.

"Alexandre de Moraes, por exemplo, entrou com tendências conservadoras, mas em alguns momentos toma decisões que não são tão conservadoras assim", entendeu ao acrescentar que também existem políticos religiosos que respeitam as liberdades individuais e mantém o princípio da laicidade.

"No caso do envolvimento político, geralmente as lideranças são além de religiosos, empresários e poderosos. E aí toda essa relação se misturando com o Poder e o Estado, a coisa tende a ficar complicada", alertou.

Decisões passam pelo crivo dos colegas da Corte

Pastor André, como se apresenta nos templos, atendeu aos critérios de idade e notório saber jurídico no entendimento do Senado, que carrega como regra a aprovação das indicações dos presidentes. 

Caso as decisões do caçula do STF sejam distantes da Constituição Federal e do entendimento dos 11 ministros, elas poderão ser revisadas pelo próprio pleno antes dos seus efeitos.

Pauta enfraquecida para 2022 

Embora se mostre ainda bastante presente no debate político, para Santos, a discussão sobre costumes que foi protagonista em 2018 deve perder força para as próximas eleições.

"A tendência da eleição do ano que vem é de um debate pautado em econômica e questões sociais. Vai ser difícil o povo gastar tempo discutindo costumes quando o Brasil tem inflação, fome, desemprego cada vez maior", complementou.

A pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (12), mostrou que a aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) caiu entre os evangélicos. Por outro lado, os fiéis do seguimento representam o perfil do eleitorado com maior rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o levantamento, 28% dos evangélicos mantém o apoio ao atual presidente. O índice expõe a queda de 11% em relação ao estudo publicado no dia 22 de outubro.

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Contudo, os evangélicos também são 49% dos contrários ao ex-presidente Lula (PT) no perfil de eleitores que não votaria no candidato. Além do traço religioso, o perfil é composto por pessoas entre 40 e 49 anos (47%), moradoras do sudeste (43%) e que pertencem às classes A e B (41%).

Metodologia- O resultado da pesquisa foi formulado através da opinião de 1.200 entrevistados por telefone entre terça (9) e quinta-feira (11). A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A Polícia Civil do Ceará prendeu dois homens, um deles tido como líder religioso, suspeitos de praticarem pelo menos sete crimes de estupro e estupro de vulnerável em um espaço religioso localizado no município de Iracema, a 430km da capital do estado, Fortaleza. Os dois também são acusados de extorsão, ameaça e lesão corporal.As capturas ocorreram no âmbito da Operação “Corpo Fechado”, deflagrada na última sexta (30), com o objetivo de localizar a dupla.

Também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. As vítimas são sete mulheres -sendo três delas adolescentes-, com idades entre 14 e 36 anos, que também foram ameaçadas e obrigadas a deixar seus pertences pessoais com o líder religioso.

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No espaço religioso, os policiais apreenderam quatro celulares e um tablet, que passarão por perícia. Em um primeiro momento, os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Municipal de Iracema e, posteriormente, levados para uma unidade prisional.

Quem tiver quaisquer informações que possam auxiliar nas investigações do caso pode entrar em contato com o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), através do telefone 181, bem como com o Whatsapp (85) 3101-0181, por onde é possível enviar mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

Outro contato disponível é o telefone (88) 3428-5020, da Delegacia Municipal de Iracema. As autoridades policiais garantem o sigilo e o anonimato dos denunciantes.

Parece que o eleitorado evangélico passou a discordar das posições do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e já reavalia seu apoio. Na pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) apresentada nessa quinta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como principal opção dos religiosos para 2022.

O estudo mostra que o petista seria votado por 41% dos evangélicos entrevistados, contra 32% de Bolsonaro. Entre os católicos, Lula teve uma vantagem maior ao ser escolhido por 52%, enquanto o atual presidente obteve 20% das intenções.

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O Ipec também indica que o ex-presidente tem mais que o dobro de votos do atual gestor, que vê a rejeição do seu governo aumentar sobretudo pelo trato questionável com a pandemia.

A pesquisa ouviu 2.002 eleitores de 141 cidades, entre os dias 17 e 21 e junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para maios ou menos.

Um religioso extremista foi detido e preso no Paquistão por proferir ameaças contra a jovem premiada com o Nobel da Paz Malala Yousafzai, por causa de sua opinião sobre a relevância do casamento, anunciou uma fonte oficial nesta sexta-feira (11).

Desde que sobreviveu a um atentado dos talibãs quando tinha 15 anos, em um distrito rural do noroeste do Paquistão, a jovem diplomada de Oxford (Reino Unido) se tornou uma admirada celebridade mundial da promoção da educação para as meninas.

Mas uma recente entrevista à revista Vogue voltou a reacender as críticas em seu país, onde continua sendo uma figura polêmica, depois de responder a uma pergunta sobre a necessidade de legalizar a união dos casais.

"Por que teria que assinar papéis de casamento para ter uma pessoa na vida, por que não se limitar à companhia?", questionou.

Malala posou para a capa da edição da Vogue.

O caso foi debatido no parlamento de sua província natal de Khyber Pakhtunkhwa, onde se considerou que seus comentários ofendiam o Islã.

"Malala sonha em ser primeira-ministra de seu país, mas promove a obscenidade", disse o religioso Sardar Ali aos estudantes de um pequeno seminário local em Lakki Marwat (norte) na semana passada.

Ele acrescentou que gostaria de explodir Malala em um ataque suicida se ela retornar ao país.

Os críticos da jovem apontam permanentemente sua forma de vestir e suas declarações que, segundo eles, promovem os valores ocidentais.

No ano passado, ela questionou o primeiro-ministro Imran Khan no Twitter depois que um dos autores do ataque contra ela conseguiu fugir da prisão.

O papa Francisco fez apelos pela paz em Mianmar e no Oriente Médio neste domingo (16), alertando especialmente contra a "espiral de morte e destruição" no conflito israelense-palestino.

Em uma missa especial por Mianmar, celebrada pela manhã na Basílica de São Pedro, o papa reiterou seus apelos para que cesse a violência no quarto mês de repressão sangrenta da junta militar contra a população civil.

Esta missa foi celebrada após vários apelos pela paz lançados nos últimos meses por Francisco, que visitou Mianmar em novembro de 2017, na primeira visita papal a uma nação predominantemente budista.

Em sua homilia, o pontífice argentino, de 84 anos, evitou denunciar abertamente o regime militar birmanês, que derrubou o governo eleito de Aung San Suu Kyi em 1º de fevereiro, e pediu aos fiéis que sejam "firmes na verdade". Pedindo para não perder a esperança.

“Queridos irmãos e irmãs, enquanto Mianmar, seu querido país, é marcado pela violência, pelo conflito e pela repressão, nos perguntamos: de que devemos cuidar? Em primeiro lugar, cuidar da fé”, declarou. Francisco apelou à unidade, chamando a divisão entre comunidades e povos de uma "doença mortal".

"Sei que algumas situações políticas e sociais são maiores do que vocês, mas o compromisso com a paz e a fraternidade nasce sempre da base. Cada um pode fazer a sua parte", disse.

"O ódio e a vingança"

"E onde há guerra, violência e ódio, ser fiel ao Evangelho e construtor da paz significa comprometer-se, também através das decisões sociais e políticas, arriscando a vida", continuou.

Após a tradicional oração do Angelus ao meio-dia, Francisco também alertou contra a "espiral de morte e destruição" nos confrontos no Oriente Médio, considerando a perda de vidas inocentes neste conflito como algo "terrível e inaceitável".

É preciso encontrar uma solução, “com a ajuda da comunidade internacional”, acrescentando: “o ódio e a violência crescentes (...) são uma grave ferida à fraternidade e à convivência pacífica entre os cidadãos, difícil de curar senão imediatamente aberto ao diálogo."

"Muitas pessoas ficaram feridas e muitos inocentes morreram. Entre eles também há crianças, e isso é terrível e inaceitável", disse o papa.

“Eu me pergunto: para onde vão o ódio e a vingança? Será que realmente pensamos em construir a paz destruindo o outro?”, continuou, pedindo calma aos responsáveis para “fazer cessar o rugido das armas e percorrer os caminhos da paz, também com a ajuda da comunidade internacional”.

Um pastor, da Assembleia de Deus de Alagoas, disse que vai orar pela morte do ator e humorista Paulo Gustavo, que está intubado em estado crítico na UTI por complicações da Covid-19. A declaração absurda foi compartilhada pelo “religioso” em seu Instagram.

O pastor José Olímpio, em publicação do Instagram, compartilhou trecho de um filme de Paulo Gustavo e escreveu estar orando para o ator morrer.

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“Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”, postou.

Pouco depois, ele deletou o post, mas o print viralizou nas redes sociais.

Post do pastor José Olimpio, que desejou morte de Paulo Gustavo

O pastor José Olímpio é assessor do presidente da Assembleia de Deus, no estado de Alagoas, e usa com frequência as redes sociais para defender o presidente Jair Bolsonaro e a “família tradicional brasileira”.

 Aos 73 anos, o arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, neste sábado (13), na capital pernambucana. Este é o dia em que a Prefeitura do Recife passa a vacinar idosos a partir de 70 anos, com imunizantes do tipo Coronavac, produzidos pela parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan.

“Eu me sinto feliz pela oportunidade de receber a vacina hoje, mas claro que me lembro também de tantos que gostariam de ter essa oportunidade. Seria muito importante que todo o Brasil se empenhasse para, o quanto antes, oferecer mais oportunidades para as pessoas receberem a vacina e ficarem mais tranquilas com relação a esse vírus”, pontua o arcebispo, em depoimento compartilhado nas redes sociais da Prefeitura.

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Dom Fernando Saburido também fez um apelo para que a população siga as medidas sanitárias, com o objetivo de reduzir o número de contaminações, que cresce em todo o País. “Recomendo às pessoas todas que respeitem as normas de higienização, o uso de máscara, evitem aglomerações, porque, de fato, são as saídas que temos para evitar o maior número de contaminações. Os hospitais estão saturados, não podemos brincar com uma coisa tão séria”, frisa.

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Segundo a Prefeitura do Recife, nesta nova etapa, serão 27 mil pessoas com 70, 71 e 72 anos aptas a fazer o agendamento. Desde a semana passada, a vacinação está liberada para idosos com 73 anos e mais. O público autorizado a se vacinar deve realizar cadastro e agendamento da vacinação no portal https://minhavacina.recife.pe.gov.br/ ou no aplicativo Conecta Recife.

Idosos acamados precisam fazer menção da situação durante o cadastro e aguardar o atendimento de uma equipe volante da Secretaria de Saúde em casa. Para quem não tem acesso à internet, as Unidades de Saúde da Família (USFs) servem como pontos de apoio. O usuário deverá levar comprovante de residência e documento com foto.

O papa Francisco lançou, nesta quinta-feira (4), uma mensagem ao mundo a favor da fraternidade, alertando que é a nova fronteira da humanidade: "Ou somos irmãos, ou nos destruímos mutuamente", disse.

A mensagem do pontífice argentino foi divulgada no Dia Internacional da Fraternidade Humana celebrado nesta quinta-feira, e que foi criado há dois anos após a assinatura com o líder muçulmano, o Grande Imã de al-Azhar Ahmed, do documento sobre a "Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Coexistência Comum".

"Hoje a fraternidade é a nova fronteira da humanidade. Ou somos irmãos, ou nos destruímos mutuamente", alertou o pontífice argentino durante a reunião celebrada virtualmente e falando em espanhol.

"Hoje não há tempo para a indiferença. Não podemos lavar as mãos. Com a distância, com o desprezo. Ou somos irmãos — permita-me —, ou tudo desmorona", acrescentou.

"Essa é a fronteira sobre a qual temos que construir; é o desafio do nosso século, é o desafio de nossos tempos", reconheceu.

No encontro virtual, organizado pelo xeique Mohammed Bin Zayed em um elegante museu dos Emirados Árabes Unidos, participou o dignatário sunita, assim como o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e Latifah Ibn Ziaten, fundadora da Associação Imad para a juventude e paz, vencedores do prêmio Zayed 2021 para a Fraternidade Humana.

Durante a celebração, destinada a promover o diálogo interreligioso e intercultural, o papa lembrou que "não é preciso uma guerra para fazer inimigos. Basta com o desprezo. Basta com essa técnica — porque se transformou em técnica —, essa atitude de olhar para o outro lado, ignorando o outro, como se não existisse", enfatizou. "Porque o desprezo é uma forma muito sutil de inimizade", resumiu.

Apaixonado por futebol, o papa Francisco revelou suas memórias sobre o esporte em uma entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, feita no início de dezembro do ano passado e publicada neste sábado (2). O argentino Jorge Bergoglio contou que, com uma bola feita de pano, deu seus primeiros retoques na bola em um momento em que os jovens tiveram que recorrer à criatividade para jogar futebol na rua e enalteceu Diego Maradona, a quem chamou de "poeta".

"Conheci Diego Armando Maradona durante um jogo pela paz, em 2014. Lembro com prazer tudo o que Diego fez pela 'Scholas Occurrentes', a fundação que cuida dos mais necessitados em todo o mundo. Na quadra ele era um poeta, um grande campeão que dava alegria a milhões de pessoas, tanto na Argentina quanto em Nápoles. Ele também era um homem muito frágil", disse o primeiro papa latino-americano.

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Quando soube que Maradona havia morrido, aos 60 anos, em 25 de novembro do ano passado, Francisco orou por ele e enviou um rosário para sua família, juntamente com algumas palavras de conforto. "Eu tenho uma memória pessoal ligada à Copa do Mundo de 1986, que a Argentina ganhou graças ao Maradona. Eu estava em Frankfurt, foi um momento difícil para mim, eu estava estudando a língua e coletando material para minha tese. Eu não tinha sido capaz de ver o jogo final e só no dia seguinte soube da vitória da Argentina sobre a Alemanha, quando uma colega japonesa escreveu 'Viva Argentina' no quadro, durante uma aula de alemão. Lembro-me disso, pessoalmente, como a vitória da solidão porque eu não tinha ninguém para compartilhar a alegria dessa vitória esportiva. A solidão faz você se sentir sozinho, enquanto o que embeleza a alegria é poder compartilhá-la", lembrou.

Na entrevista, Francisco, aos 84 anos, fiel torcedor do San Lorenzo, revê as suas primeiras memórias futebolísticas em Buenos Aires. "Lembro-me muito bem e com alegria, quando pequeno, minha família ia ao estádio El Gasómetro (o primeiro estádio de San Lorenzo). Lembro-me, em particular, do campeonato de 1946, que ganhou o meu San Lorenzo. Lembro-me daqueles dias que passei vendo aqueles jogadores jogarem e a alegria das crianças quando chegamos em casa. Alegria, alegria na cara das pessoas, adrenalina no sangue", afirmou.

"Tenho também outra memória, a da bola de pano. O couro era caro e nós éramos pobres. Uma bola de pano foi o suficiente para nos divertirmos e quase fazermos milagres jogando na pequena praça perto de casa. Quando criança eu gostava de futebol, mas não era um dos melhores, pelo contrário, era o que na Argentina era chamado de 'perna dura'. É por isso que eles sempre me fizeram jogar como goleiro", acrescentou. "Ser arqueiro foi uma ótima escola de vida para mim. Nessa posição, você deve estar preparado para responder aos perigos que podem surgir, que vêm de todos os lugares", resumiu, acrescentando que também jogou basquete.

O papa também alertou para os perigos do doping no esporte. "Nenhum campeão é construído no laboratório. Às vezes aconteceu e não podemos ter certeza que não acontecerá de novo. Vamos esperar que não, embora o tempo mostre os talentos que são originais e aqueles que são construídos. Um campeão nasce e se fortalece com o treinamento. O doping no esporte não é apenas um golpe, é também um atalho que anula a dignidade", disse. "Talento é um presente recebido, mas por si só não é suficiente. Temos que trabalhá-lo. Treinar é cuidar desse talento, tentar amadurecer essas possibilidades".

Francisco falou também de seus desejos para 2021. "Meu desejo é muito simples, digo com as palavras que escreveram em uma camiseta que me deram: 'Melhor uma derrota limpa do que uma vitória suja'. Desejo isso a todos, não apenas ao esporte. É a maneira mais bonita de jogar na sua vida, de cabeça erguida", finalizou.

O Papa Francisco disse hoje que 2021 será "um bom ano" se as pessoas cuidarem umas das outras e salientou que, além de uma vacina contra o coronavírus, o mundo precisa de uma "vacina para o coração".

"Não é bom conhecer muitas pessoas e muitas coisas se não tomarmos conta delas. Este ano, enquanto esperamos pela recuperação e novos tratamentos, não negligenciemos os cuidados. Porque, além da vacina para o corpo, precisamos da vacina para o coração, que é o cuidado. Será um bom ano se cuidarmos dos outros", disse.

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As palavras do Papa foram lidas numa homilia pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante a Missa de Ano Novo, dedicada à "solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus", que foi celebrada hoje no Vaticano.

O Papa Francisco foi impedido de presidir a esta missa e também às vésperas de 31 de dezembro de 2020, por causa de uma dor ciática, segundo o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

Jorge Bergoglio deixou, no entanto, a homilia escrita para que o Cardeal Parolin pudesse ler as suas palavras aos poucos participantes e meios de comunicação social que puderam estar na Basílica de São Pedro, no Vaticano, devido às medidas preventivas para evitar a propagação do coronavírus. A missa foi celebrada sem os fiéis e numa basílica vazia.

O Papa enfatizou três palavras - bênção, nascimento e encontro - , e salientou o papel da Virgem Maria, neste dia em que a Igreja Católica também celebra o 54.º Dia Mundial da Paz, este ano sob o lema "A cultura do cuidado como caminho para a paz". "Não estamos no mundo para morrer, mas para gerar vida", disse o Papa, acrescentando: "O primeiro passo para dar vida ao que nos rodeia é amá-la dentro de nós próprios. Sublinhou a importância de "educar o coração para cuidar, para valorizar as pessoas e as coisas", para que as sociedades cuidem dos outros e do mundo.

Considerou que "o mundo está seriamente contaminado por dizer coisas más e por pensar mal dos outros, da sociedade, de si próprios", e assegurou que "a maldição corrompe, faz tudo degenerar" e que "a bênção regenera, dá força para recomeçar".

No final da homilia, Francisco perguntou-se a si próprio o que as pessoas deveriam encontrar no início de 2021 e respondeu: "Seria bonito encontrar tempo para alguém. O tempo é uma riqueza que todos temos, mas da qual temos inveja, pois queremos usá-lo apenas para nós próprios". Assim, encorajou as pessoas a dedicarem momentos aos outros, especialmente aos "que estão sós, aos que sofrem, aos que precisam de ser ouvidos e cuidados". O calendário das celebrações do Natal do Vaticano continua até 6 de janeiro com a Missa da Epifania do Senhor.

Quatro assaltantes invadiram uma residência, mas desistiram do crime e pediram desculpas ao saber que era realizado um batismo coletivo no local. Câmeras de monitoramento do imóvel flagraram a investida dos criminosos, por volta das 19h dessa segunda-feira (14), em São Luiz, no Maranhão.

Nas imagens de segurança, o grupo aparece armado e rende os fiéis dentro do imóvel. Em meio a correria, os assaltantes ainda obrigam o grupo jovem a deitar no chão, quando são informados que um evento religioso era preparado no local. "Os voluntários estavam na frente da casa fazendo a recepção quando quatro assaltantes os abordaram, pediram os celulares colocaram todos no chão", descreveu o pastor Arthur Pereira.

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Em uma publicação nas redes sociais, ele afirma que, antes de sair, os criminosos ainda se desculparam. "Esse é só um lembrete pra lhe dizer: Deus nunca perde o controle e está cuidando de nós em todo o tempo!", considerou o pastor.

Confira

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O papa Francisco denunciou as desigualdades e o "vírus do individualismo" em sua nova encíclica, com o título "Fratelli tutti" (Todos irmãos) e divulgada neste domingo, na qual pede o fim "do dogma neoliberal" e defende a fraternidade "com atos e não apenas com palavras".

Em sua terceira encíclica, de 84 páginas, o pontífice argentino retoma os temas sociais abordados ao longo de sete anos e meio de pontificado e reflete sobre um mundo afetado pelas consequências da pandemia de coronavírus.

No documento, escrito em espanhol e que permanecerá com o título em italiano em todos os idiomas, Francisco condena o "dogma neoliberal", um "pensamento pobre, repetitivo, que propõe sempre as mesmas receitas diante de qualquer desafio que se apresente".

"A especulação financeira com o lucro fácil como objetivo fundamental continua provocando estragos", adverte, antes de acrescentar que "o vírus do individualismo radical é o vírus mais difícil de derrotar".

"É possível aceitar o desafio de sonhar e pensar em outra humanidade. É possível desejar um planeta que assegure terra, teto e trabalho para todos", destaca o pontífice, um pedido que fez em várias oportunidades durante suas viagens aos países mais pobres e esquecidos.

Um mundo fechado

Em sua nova encíclica, Francisco reivindica o direito de todo ser humano de viver "com dignidade e desenvolver-se plenamente" e recorda que a pandemia evidenciou a incapacidade dos dirigentes de atuar em conjunto em um mundo falsamente globalizado.

"A fragilidade dos sistemas mundiais diante das pandemias evidenciou que nem tudo se resolve com a liberdade de mercado", completa.

"Vimos o que aconteceu com as pessoas mais velhas em alguns lugares do mundo por causa do coronavírus. Não tinham que morrer assim (...) cruelmente descartados", lamenta o pontífice.

Em sua encíclica mais social, depois de reiterar sua oposição à "cultura dos muros", Francisco pede uma nova ética nas relações internacionais.

"Uma sociedade fraternal será aquela que conseguir promover a educação para o diálogo com o objetivo de derrotar o 'vírus do individualismo radical' e permitir que todos deem o melhor de si mesmos".

Reforma da ONU, oposição à pena de morte

"O mundo de hoje é, em sua maioria, um mundo surdo", escreve o papa, que também defende a reforma estrutural da Organização das Nações Unidas, reitera a total oposição da Igreja à pena de morte e comenta a questão da dívida externa dos países que "deve ser paga, mas sem prejuízo ao crescimento e subsistência dos países mais pobres".

"Hoje afirmamos com clareza que a pena de morte é inadmissível e a Igreja se compromete com determinação para propor que seja abolida em todo o mundo", escreveu.

No documento, o pontífice também pede o diálogo e defende novos caminhos para alcançar a reconciliação entre os povos.

"Não é possível decretar uma 'reconciliação geral' com a pretensão de fechar por decreto as feridas ou cobrir as injustiças com um manto de esquecimento", ressalta Francisco, que cita o Holocausto, os bombardeios em Hiroshima e Nagasaki, a perseguições, o tráfico de escravos e os massacres étnicos.

"Esta encíclica representa a síntese de seu pontificado e a apresentou sozinho, sem estar acompanhado por outras autoridades da Igreja, porque é o símbolo de sua autoridade", comentou o vaticanista Filippo di Giacomo ao canal italiano RaiNews24.

No texto, o papa afirma que "muitos ateus cumprem melhor a vontade de Deus que muitos crentes", em uma espécie de advertência aos muitos políticos de todos os continentes que se sentem “autorizados por sua fé a apoiar diversas formas de nacionalismos fechados e violentos, atitudes xenófobas, desprezos ou inclusive maus-tratos aos que são diferentes", lamenta.

"Com esta encíclica o papa argentino toma posições claras", declarou Carlo Petrini, fundador do movimento internacional Slow Food, ex-comunista, ecologista e autor de um livro sobre seus diálogos com o papa sobre a ecologia integral.

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Nesse sábado (29), o ator Juliano Cazarré, que interpreta o Magno de 'Amor de mãe', casou-se na igreja com a bióloga e jornalista Letícia no religioso. O casal está junto há cerca de nove anos e tem três filhos.

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Em uma cerimônia dentro das limitações da Covid-19, os noivos trocaram as alianças com máscaras de proteção e selaram o matrimônio em uma igreja vazia. Mesmo sem a festança e a certas tradições, a noiva comemorou o sacramento com Juliano. "Um dos dias mais felizes e abençoados da nossa vida!", publicou Letícia nas redes sociais.

Já oficializados no civil, para realizar o matrimônio religioso, a noiva precisou se catequisar e aproveitou para batizar os filhos Inácio e Vicente. Os dois também são pais do Gaspar. "Uma chuva de graças hoje. Batizado do Vicente e do Inácio. Primeira Eucaristia da Leticia, do Vicente e do Inácio. Sacramento do Matrimônio. Louvado seja Deus para sempre", celebrou Juliano.

O papa Francisco aceitou a renúncia do ex-núncio do Vaticano no Chile Giuseppe Pinto, 68 anos, nesta sexta-feira (31), informou a Santa Sé. Com isso, o italiano encerra sua atividade na diplomacia vaticana.

O religioso foi acusado de ignorar um dos inúmeros casos de abusos sexuais cometidos pelo padre chileno Fernando Karadima - que perdeu suas funções religiosas. Segundo acusação, o prelado nada fez quando o então bispo Francisco Javier Errázuriz, em 2009, informou para ele que não iria interrogar o sacerdote que já era acusado de inúmeros crimes.

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Essa denúncia, inclusive, serviu de base para que a Justiça do Chile condenasse a Igreja Católica no país a pagar uma indenização de cerca de 450 milhões de pesos chilenas (cerca de R$ 3,1 milhões) às vítimas de abuso.

Além de ter atuado na diplomacia do Vaticano no Chile entre 2007 e 2011, o religioso italiano trabalhou nessa função na Croácia, Filipinas, Guiné-Bissau, Mali, Cabo Verde, Senegal e Mauritânia.

Atualmente, era o arcebispo titular de Anglona, na Itália.

Da Ansa

Um líder religioso foi preso após arrancar a cabeça de um homem e oferecê-la como sacrifício para o fim da pandemia. O sacerdote hindu, Sansari Ojha, de 72 anos, foi preso na semana passada, no templo de Brahmani Devi, em Cuttack, na Índia.

A polícia local aponta que Saroj Kumar Pradhan, de 52 anos, foi assassinado para tentar agradar uma deusa hindu. Antes do homicídio, ele brigou com Sansari por conta de comida. O portal Gulf News diz que o sacerdote estava sob efeito de álcool e entorpecentes.

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O investigador Ashish Kumar Singh relatou que o religioso afirma ter sonhado com a deusa e que ela lhe pediu um sacrifício humano para pôr fim ao surto do novo coronavírus. No entanto, as autoridades não acreditam na motivação religiosa.

 

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