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Atuais vencedores dos campeonatos regionais, Santa Cruz e Paysandu devem ficar de fora da Copa Sul-Americana em 2017. Segundo repórter da Rádio Itatiaia, Wellington Campos, a CONMEBOL, que realiza o torneio não aceitou a indicação dos dois clubes e exige representantes da Série A.

Quando sagrou-se campeão do Nordeste em 2016, o Tricolor Pernambucano garantiu, automaticamente, as vagas na Copa Sul-Americana em 2016 e 2017, por conta do regulamento da Confederação Brasileira de Futebol. Após disputar, e ser eliminado nas quartas de final, pelo Independiente Medellín-COL, o Santa pode ficar de fora também da edição na próxima temporada.

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A CBF recebeu duas vagas para a Libertadores e acabou perdendo duas para a Sula, com isso, a única forma de classificação a partir de 2017 é por meio da classificação na Série A. Pois a entidade optou por retirar as vagas dos torneios regionais. Como já havia previsto a participação do time coral e do Paysandu - vencedor da Copa Verde - indicou os dois clubes como classificados pelo Brasil, porém a CONMEBOL não aceitou as indicações, pois exige a classificação pelo campeonato nacional para as vagas.

Vale destacar que os regulamentos da Copa do Nordeste e da Copa Verde, já não estão mais garantidas as vagas na competição continental a partir do próximo ano. Neste ano, o Cuiabá-MT foi quem disputou a Sul-Americana, por ter vencido o torneio do norte do país em 2015. A equipe mato-grossense foi eliminada ainda na etapa nacional pela Chapecoense.

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A delegação do Paysandu foi recepcionada por milhares de torcedores no Aeroporto Internacional de Belém nesta quarta-feira (11), por volta das 12h30. As áreas de desembarque e ruas próximas à entrada de Val-de-Cans ficaram lotadas. 

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Após o desembarque, os jogadores bicolores subiram em carro aberto do Corpo de Bombeiros, apresentaram o troféu da Copa Verde aos torcedores e seguiram em carreata de quase sete quilômetros pelas avenidas Júlio César e Almirante Barroso, com destino ao estádio da Curuzu, no bairro de São Brás. 

Entusiasmados, torcedores bicolores aguardavam a passagem do carro com a delegação nas avenidas. O time bicolor foi escoltado por batedores da Polícia Militar e acompanhado por dezenas de veículos ao longo do percurso. A chegada à Curuzu ocorreu por volta das 14 horas. 

De acordo com a Polícia Militar, pelo menos 2 mil torcedores se concentraram no Aeroporto Internacional e imediações da avenida Júlio César. A comemoração do título seguirá no estádio do Papão, com ações especiais desenvolvidas pela diretoria do clube. 

Emoção - Jogadores experientes ficaram entusiasmados com a recepção da Fiel Bicolor. "É incrível essa recepção", disse o meia Celsinho, um dos principais jogadores do elenco. A festa dos atletas começou desde o apito final do jogo contra o Gama, em Brasília, vencido pelos donos da casa por 2 a 1.

"Valeu esperar. Dois títulos em quatro dias, vamos correr a América de novo", disse o professor Anderson Silvan, referindo-se à vaga na Copa Sul-Americana de 2017 conquistada junto com o troféu da Copa Verde. 

A emoção toma conta dos jogadores, que dedicaram o segundo título da temporada à torcida. Segundo o zagueiro Fernando Lombardi, a derrota para o Gama não mancha a conquista bicolor. Confira abaixo o recado do jogador aos torcedores após o jogo, em entrevista ao repórter Rodolfo Marques, da Rádio Unama FM:

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A avenida Visconde de Sousa Franco, mais conhecida como Doca, é uma das mais nobres de Belém. E o principal “point” em grandes eventos, principalmente quando envolvem os dois maiores times da capital, Remo e Paysandu. Nesta terça-feira, após o Papão conquistar a Copa Verde, mesmo com a derrota por 2 a 1 contra o Gama, o torcedores bicolore saíram dos bares, casas e prédios adjacentes para pintar a avenida de azul e branco.

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Carros com música alta, sinalizadores, aglomerações, homens e mulheres de todas as idades passaram a madrugada inteira celebrando a vitória. Como o caso de Ailson Silva, que estava com esse grito de campeão “engasgado”. “Esse título estava engasgado tanto para os torcedores quanto para a diretoria. Um título que foi roubado de nós em 2014”, esbravejou o torcedor, referindo-se à derrota na final da Copa Verde entre Brasília e Paysandu.

E ainda havia remista na Doca no meio da multidão bicolor. E, por incrível que pareça, feliz. O vendedor ambulante Fábio Cruz comemorou o sucesso na venda das bebidas dele, o que não ocorreu nas duas últimas finais de Copa Verde, em que Papão e Leão foram derrotados. “Foi triste. Não vendemos nada e voltamos para casa sem poder dar alguma coisa para nossa família. Mas hoje é só felicidade, mesmo eu sendo remista, mas valeu o título do Paysandu. Acho que daqui a uma meia hora já não vai ter mais nada. Vai dá para ganhar uns R$ 400,00 ou R$ 500,00”, disse o ambulante.

Algumas taças foram erguidas na Doca para fazer alusão à da Copa Verde. No entanto, a de Ariane Gerônimo chamava mais atenção pelo tamanho e história. “Essa taça é histórica. Representa a minha família, que é toda bicolor, lá da Sacramenta. Brincávamos com ela no bairro”, revela a torcedora, que sempre leva uma faixa ao Mangueirão no qual está escrito “Família Bicolor”.

Confira a festa bicolor no vídeo abaixo:

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Por Mateus Miranda.

As feridas dos fracassos nos anos anteriores cicatrizaram. O orgulho foi recuperado. E mais um título será colocado no extenso salão de troféus do Paysandu. Justamente na competição que revivia os piores traumas do Papão nas últimas temporadas: a Copa Verde. Mesmo com a derrota por 2 a 1 diante do Gama-DF, na noite desta terça-feira (10), no Bezerrão, o Papão pôde, enfim, levantar a taça, a segunda em menos de quatro dias. Além do ineditismo do feito, o Paysandu terá a oportunidade de disputar uma competição que jamais jogou na história do clube a partir de 2017: a Copa Sul-americana.

A final não poderia começar melhor para o Paysandu. Logo aos dois minutos, em jogada rápida pelo setor esquerdo, Raí chutou de fora da área e abriu o placar para os bicolores. O gol aumentou a vantagem do Papão no confronto, já que havia vencido a primeira partida por 2 a 0, no Mangueirão. O Gama, mais ofensivo do que na primeira partida, atacava em bloco, mas desorganizadamente, fato que facilitou o sistema defensivo dos paraenses. A situação do Alviverde ficou mais complicada ainda com a expulsão do atacante Raone, aos 23 minutos, que agrediu o lateral Roniery. Com mais espaço para tocar a bola, o Papão segurou o placar sem grandes dificuldades.

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O Paysandu iniciou a segunda etapa com mais ímpeto. Mas não conseguiu criar chances claras. Aos 13 minutos, o jogo ficou igual em número de jogadores. Ricardo Capanema recebeu o segundo amarelo após infração no meia Héricles  e foi expulso. O lance gerou muita reclamação dos atletas bicolores. A partida continuava com o mesmo enredo do primeiro tempo quando Leandro Cearense perdeu a primeira oportunidade clara de gol no jogo. O atacante usou a força e a velocidade para arrancar do meio de campo e chutar na saída de Pereira, mas a bola foi para fora. Grande parte da torcida bicolor presente no estádio gritou gol no lance.

Porém, em seguida, a torcida pôde soltar o grito de gol da garganta, mas foi a do Gama. Ítalo cruzou da direita e o atacante Rafael Grampola subiu por trás de Fernando Lombardi para testar a bola com precisão para o fundo das redes. Cinco minutos depois, a defesa do Paysandu não afastou o perigo e Roniery cometeu pênalti em Grampola. Outro lance muito questionado pelos bicolores. Na cobrança, o atacante fez o segundo gol do Gama – o sexto do artilheiro do campeonato. E o da esperança do time candango em ainda ser campeão. No entanto, o Papão logo voltou a ter o controle do jogo e pouco sofreu nos minutos finais para levantar a taça.

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Títulos – Após duas temporadas sem conquistar taças e uma série de vice-campeonatos, o Paysandu recuperou o prestígio no cenário nacional após a conquista da Copa Verde. Foi o segundo título do Papão em três dias. No sábado, os bicolores venceram por 2 a 1 o São Francisco na final do Parazão e terminaram invictos a competição. Em Belém, a festa da torcida biclor atravessou a mdarugada.

Invencibilidade – A derrota, com sabor de vitória, pôs fim a sequência invicta de 25 partidas sem perder. Com mais de seis meses sem derrota, somente o Vasco estava há mais tempo invicto do que o Paysandu. Os cruz-maltinos permanecem no grupo de invictos em 2016 junto com Luziânia-DF.

Série B – As comemorações de mais uma conquista terão que ser novamente comedidas. Já no próximo sábado (14), às 16 horas, o Paysandu estreia na Segundona contra o Ceará, no Castelão. 

Ficha técnica

Paysandu: Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto, Lucas, Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Rodrigo Andrade), Celsinho, Fabinho Alves (Raphael Luz/Paulinho) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira, Dudu, Gago, Pedrão, João Paulo, Lucas (Itálo), Eduardo, Héricles, Michel Pires, Fábio Gama (Adriano), Grampola e Raone. Técnico: Reinaldo Gueldini.

Por Mateus Miranda.

Paysandu e Gama iniciam nesta terça-feira (10), às 20h30, a segunda etapa da final da Copa Verde. Os bicolores, com vitória por 2 a 0 em Belém, têm considerável vantagem: podem até perder por um gol de diferença, no estádio Bezerrão e ainda assim conquistarão o título e a vaga na Copa Sul-Americana de 2017.

O Paysandu está motivado, após a conquista do 46º título paraense no sábado (7), mas promete concentração para o jogo até então mais importante da temporada.

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Para levantar a segunda taça em um intervalo três dias, o treinador Dado Cavalcanti deve repetir a formação que iniciou a partida final do Campeonato Paraense. Somente o atacante Fabinho Alves, autor do segundo gol bicolor no jogo, é dúvida para o confronto.

O Papão só perde o título da Copa Verde se for derrotado por placar com três gols de diferença ou mais. Se o placar do Mangueirão se repetir a favor do Gama, a decisão vai para os pênaltis.

Invicto há 25 jogos – 21 deles somente neste ano –, o time bicolor tem a chance de fazer as pazes com o passado. Em 2014, também na capital federal, o Paysandu disputou a final da competição, mas foi derrotado pelo Brasília, nos pênaltis.  

Turbulência – Os preparativos do Gama para a decisão foram marcados por problemas. A derrota em Belém provocou a demissão do técnico Arthur Bernardes. O time será comandado pelo auxiliar técnico Reinaldo Gueldini.

Os alviverdes prometem uma postura mais ofensiva e ousada para reverter a desvantagem do primeiro confronto, mas terão um desfalque importante no Bezerrão: o volante e capitão Tiago Gaúcho.

Para o Gama, vencer o torneio é uma questão de honra. Eliminada do Campeonato Brasiliense ainda nas semifinais, a equipe não conseguiu vaga no Brasileiro da Série D. Após a final da Copa Verde, só restará ao elenco neste ano a disputa da Copa do Brasil.

As decisões anteriores da Copa Verde servem de combustível para os candangos: todos os times que perderam a primeira partida da final da Copa Verde conseguiram contornar a situação no jogo de volta. Brasília, contra o Papão, e Cuiabá, diante do Remo, foram os autores das proezas.

Campanhas – O Papão conseguiu seis vitórias e um empate nas sete partidas que disputou na Copa Verde. O Gama venceu duas, empatou três e perdeu duas. As equipes já se enfrentaram quatro vezes: duas vitórias para cada lado.  

Prováveis escalações:

Gama: Pereira; Dudu Gago, Pedrão, João Paulo e Makeka; Eduardo, Lucas Almeida (Ítalo), Michel Pires e Fábio Gama; Grampola e Formiga. Téc: Reinaldo Gueldini

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Raphael Luz) e Celsinho; Fabinho Alves e Leandro Cearense. Téc: Dado Cavalcanti

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Leone Carvalho Rocha – (GO). 

Por Mateus Miranda.

O Gama anunciou que Arthur Bernardes não será mais o treinador da equipe para o restante da temporada. A saída se deu em virtude da eliminação dos alviverdes do Campeonato Brasiliense e pela derrota na primeira partida da decisão da Copa Verde para o Paysandu. O auxiliar técnico Reinaldo Gueldini assumirá interinamente a função.

Arthur Bernardes foi contratado pelo Gama em março deste ano. Comandou os alviverdes em 13 partidas, com três vitórias, sete empates, três derrotas – 41% de aproveitamento.

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Com o resultado de 2 a 0 obtido no Mangueirão, o Paysandu pode perder por um gol de diferença no jogo de volta que mesmo assim fica com o título da Copa Verde, mas se balançar as redes fora de casa o Papão poderá até perder por dois (3 a 1 ou 4 a 2, por exemplo). Caso o Gama faça 2 a 0 em casa, a decisão será nos pênaltis, mas se o clube do Distrito Federal vencer por três gols é ele quem leva o caneco.

A grande final da Copa Verde será na próxima terça-feira, dia 10, no Estádio Bezerrão. Antes disso, porém, o Papão ainda faz a final do Campeonato Paraense, sábado, diante do São Francisco, em Belém. 

Por Mateus Miranda.


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O Paysandu saiu vencedor na primeira etapa da final da Copa Verde. Na noite desta terça-feira (3), no Mangueirão, os bicolores superaram o Gama pelo placar de 2 a 0. Celsinho, de falta, aos nove minutos, e Leandro Cearense, aos 49 minutos do segundo tempo, fizeram os gols. No jogo de volta, na próxima quarta-feira (11), em Brasília, o Papão pode até perder por um gol de diferença, e ainda assim garante o título.

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A final começou truncada. Os dois times estavam nitidamente nervosos e não conseguiam trocar muitos passes para envolver o adversário. Dessa forma, o Paysandu recorreu à principal jogada do time na temporada: a bola parada. Aos nove minutos, Celsinho cobrou falta com categoria e abriu o placar.

O gol não mudou muito a dinâmica do jogo. O Papão insistia pelo lato direito de ataque, dominava a partida, mas não criava chances claras. Enquanto o Gama permanecia postado na defesa e atacava esporadicamente. Os minutos finais foram marcados por entradas duras, cartões amarelos e falta de critério do árbitro na marcação de faltas.

Os visitantes tentaram sair mais para o ataque no segundo tempo. O Gama melhorou o desempenho, mais organizado taticamente. Assustou em chute de fora da área de Lucas, defendido por Émerson. A ineficiência ofensiva do Paysandu somada à boa marcação do Gama irritava a torcida, que queria um Lobo mais agressivo. Então, Dado Cavalcanti colocou Raphael Luz no lugar de Raí. O meia deu mais lucidez ao meio de campo bicolor e forçou o goleiro Pereira a trabalhar após finalização de média distância.

A pressão aumentou. Novamente pelo setor direito, Crystian cruzou na medida para Lucas testar a bola para fora, muito perto do gol. Já nos acréscimos, Leandro Cearense ganhou divida do zagueiro, partiu em velocidade do meio de campo e, cara a cara com o goleiro, chutou para fora.

Parecia a última chance do jogo, mas o centroavante bicolor não desistiu. Aos 49 minutos, Ricardo Capanema jogou a bola na área do Gama, Gualberto desviou e Cearense testou para a bola para o fundo das redes e fechou o placar. O Paysandu venceu o primeiro tempo da decisão. Confira os gols do time bicolor no vídeo abaixo:

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Bola parada – O gol de Celsinho foi o 17° tento de bola parada do Paysandu na temporada. O meia é o grande responsável pelas cobranças e marcou o sétimo gol dele pelo Papão.

Redenção – Leandro Cearense não estava numa noite inspirada. Mas não se entregou. E, no último lance da partida, fez o sexto gol dele em 2016. Talvez o mais importante. Na comemoração, tentou tirar uma selfie com os companheiros de time.

Histórico – Nenhum time que venceu o primeiro jogo da final da Copa Verde ficou com o título da competição. Paysandu e Remo foram vítimas desse estigma em 2014 e 2015, respectivamente.

Mosaico – A torcida do Paysandu novamente fez belo mosaico na entrada do time em campo. É a terceira vez em três anos que os torcedores se mobilizaram para a ação. De “Payxão” e “Fiel 1914”, a palavra “Lobo” foi a escolhida.

Invicto – O Paysandu completou exatos seis meses sem perder. São 24 jogos de invencibilidade, com 15 vitórias e nove empates. Agora o time concentra as atenções para a final do Parazão, no próximo sábado (7), contra o São Francisco, às 18h, no Mangueirão.

Paysandu: Emerson; Crystian, Fernando Lombardi, Gualberto e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Raphael Luz) e Celsinho; Fabinho Alves (Wanderson) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira; Dudu Gago, Pedrão (Héricles), João Paulo e Makeka; Eduardo, Lucas Almeida, Michel Pires e Fábio Gama (Raone); Grampola (Jesiel) e Formiga. Técnico: Arthur Bernardes.

Público total: 26.610

Renda: R$ 728.014,00

Por Mateus Miranda.

Paysandu e Gama se reencontram após nove anos. Bicolores e alviverdes passaram por momentos semelhantes nesse período em que não se enfrentaram. Maiores campeões de seus respectivos Estados, os dois passaram pelas fases mais difíceis das histórias dos clubes. Rebaixamentos seguidos, crises financeiras, administrativas e perda de prestígio. No entanto, ambos começaram a dar sinais de recuperação nas últimas temporadas. Progrediram como clubes e reconquistaram certo protagonismo de outras épocas no cenário futebolístico brasileiro. Nesta terça-feira (3), só um vai sair vencedor na primeira partida da final da Copa Verde, às 20h30, no Mangueirão.

O Papão terá três desfalques para o duelo. O lateral direito Roniery (suspenso),  além do zagueiro Pablo e do atacante Betinho, machucados. Crystian, Gilvan ou Gualberto e o atacante Leandro Cearense devem substituí-los, respectivamente. Os bicolores defendem a segunda maior invencibilidade do País, até então. São 23 partidas em perder (só ficam atrás do Vasco). Em casa, o Papão não é vencido desde setembro do passado. O time também está na final do Campeonato Paraense, que disputará no sábado (7), contra o São Francisco, e pode recuperar a hegemonia do futebol paraense após três temporadas.

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O Gama vem completo para a decisão. E trata a Copa Verde como salvação da temporada, já que, na semana passada, foi eliminado nos pênaltis pelo Luziânia e está fora do Estadual e Série D. A equipe candanga chegou na tarde de segunda-feira (2) à capital paraense e treinou no estádio Francisco Vasques, da Tuna. Os alviverdes disputaram 21 jogos oficiais em 2016, 15 pelo estadual e seis pela Copa Verde. São oito vitórias, 10 empates e três derrotas – 53% de aproveitamento. Paysandu e Gama se enfrentaram apenas três vezes em jogos oficiais. Os brasilienses levam vantagem. São duas vitórias contra uma dos paraenses. A única vitória dos bicolores, por 3 a 1, ocorreu justamente na última partida disputada entre os dois em Belém, no dia 2 de junho de 2006, pela Série B.

Campanhas – Assim como na temporada, o Paysandu está invicto na Copa Verde. São cinco vitórias e um empate em seis partidas. Marcou 16 gols e sofreu seis. Está com 100% de aproveitamento nos jogos como mandante. O Gama tem duas vitórias, três empates e uma derrota. Fez oito gols e tomou seis. Ainda não perdeu como visitante.

Artilheiros – Ambos têm os artilheiros da competição. Betinho, pelo Paysandu, e Rafael Grampola, pelo Gama. Os atacantes foram autores de quatro gols na Copa Verde. Mas, nesse primeiro jogo da final, apenas o centroavante da equipe visitante jogará. No ano, os dois também são os goleadores das equipes e Grampola leva a melhor: 10 gols contra oito de Betinho.

Ingressos – Já foram vendidos 12 mil dos 35 mil ingressos disponibilizados à torcida bicolor, ao valor de R$ 40,00 (arquibancada) e R$ 80,00 (cadeira). Nesta terça-feira, dia do jogo, os preços mudam: R$ 50,00 (arquibancada) e R$ 100,00 (cadeira). Os bilhetes estão à venda na sede social, Curuzu, Parque Shopping, IT Center e Centro Esportivo da Juventude (CEJU).

MosaicoA torcida bicolor fará um mosaico 3D na entrada do time em campo. Os próprios torcedores financiaram a ideia e arrecadaram mais de R$ 6 mil para comprar o material necessário para a festa, que começará antes de a bola rolar. Na entrada do ônibus na equipe, será feita a tradicional “rua de fogo”, em que os torcedores utilizaram sinalizadores e dão o primeiro apoio ao time.

Prováveis escalações:

Paysandu: Emerson, Crystian, Gilvan (Gualberto), Fernando Lombardi e Lucas. Augusto Recife, Ricardo Capanema, Celsinho e Raí. Fabinho Alves e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira, Dudu Gago, Pedrão, João Paulo, Tiago Gaúcho e Makeca (Ralph). Lucas, Abuda, Michel Pires, Fábio Gama e Grampola. Técnico: Arthur Bernardes.

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO). Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Eduardo Gonçalves da Cruz (MS).

Por Mateus Miranda.

As vendas dos ingressos para a partida de ida da final da Copa Verde entre Paysandu e Gama-DF, que será realizada nesta terça-feira (3), no estádio Mangueirão, começaram no domingo (1). Ao todo, 25.500 ingressos foram postos à venda.

A arquibancada custa R$ 40,00; a cadeira, R$ 80,00. Isso até esta segunda-feira (2). Na terça (3), os preços aumentam para R$ 50,00 e R$ 100,00, respectivamente. Confira a seguir os pontos de venda e os horários:

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ESTÁDIO DA CURUZU

Segunda: 08h às 18h.

Terça: 08h às 14h

SEDE SOCIAL:

Segunda: 09h às 18h

Terça: 09h às 14h

QUIOSQUE PARQUE SHOPPING

Segunda: 10h às 22h

Terça: 10h às 18h

LOJA ESPORTE FORTE (IT CENTER)

Segunda: 09h às 18h

Terça: 09h às 18h

CEJU (ESPAÇO ANEXO AO MANGUEIRÃO)

Terça: a partir das 15h

Por Octávio Almeida.

 

A segunda partida da final da Copa Verde entre Paysandu e Gama, no Distrito Federal, passou para o dia 10 de maio, às 20h30, no Bezerrão. A notícia foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube bicolor e postada na página oficial da agremiação no Facebook. A princípio, o jogo seria disputado no dia 11. Mas, nesta data, haverá também a votação no Senado para o seguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O primeiro jogo não sofreu mudanças. Permanece no dia 3 de maio, em Belém, às 20h30.

O Paysandu deve chegar à disputa do título invicto (antes do Gama, o time bicolor enfrenta o Independente pela Copa do Brasil). A última derrota em partidas oficiais ocorreu no dia 4 de novembro de 2015: o América Mineiro superou os bicolores por 3 a 1, no Independência, pela 34° rodada da segunda divisão nacional. Outros dez times ainda estão invictos na temporada.

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Por Mateus Miranda. 

Fundada em 1975 por Hermínio Ferreira Neves, a Sociedade Esportiva do Gama, mais conhecida pelo último nome, é uma das mais tradicionais agremiações do Distrito Federal. À época a região era cheia de times amadores, que tiveram muitos jogadores aproveitados pelo alviverde do Centro-Oeste nos primeiros anos de atividade.

A primeira partida oficial do Gama ocorreu no dia 21 de fevereiro de 1976, pelo Torneio Imprensa – competição que entraria para a história do clube pelas conquistas nos anos de 1977 e 1978. Na temporada seguinte, faturou o primeiro título do Campeonato Brasiliense ao derrotar o Brasília na final. Com seis anos, o Gama conseguiu a primeira taça de âmbito regional, o Torneio Centro-Oeste, feito que até o fez ser convidado para a disputa do Campeonato Goiano, mas não houve aceitação.

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Após razoável período de ostracismo, o Gama viveu os momentos mais gloriosos da história do clube a partir da década de 90. Foi hexacampeão estadual (1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000). Em 1998, o auge - ganhou a Série B do Campeonato Brasileiro e passou a ser figura garantida na Série A da competição nacional até 2002, quando começou a decadência.

O alviverde do Centro-Oeste caiu duas divisões seguidas. Teve uma sobrevida na Série C de 2004, em que ficou com o vice-campeonato. Esteve na segunda divisão nacional até 2008, quando retornou à Terceira Divisão.  Em 2010, foi rebaixado à Série D – campeonato que vai disputar nesta temporada.

O clube passa por importantes reformulações, que já deram resultados. Em 2015, o Gama voltou a conquistar o Campeonato Brasiliense após 12 anos e se manteve como o maior campeão do Estadual com 11 títulos. Neste ano, está na semifinal da competição e na final da Copa Verde, em que busca a primeira participação em torneios internacionais.

O Gama disputou 20 jogos oficiais em 2016, 14 pelo estadual e seis pela Copa Verde. São oito vitórias, nove empates e três derrotas – 55% de aproveitamento.  O atacante Grampola é o grande destaque e artilheiro do time, com sete gols na temporada.

Por Mateus Miranda.

 

Em sorteio realizado na manhã de segunda-feira (25) foram definidos os mandos de campo da final da Copa Verde entre Paysandu e Gama. O Papão é o mandante da partida de ida da final, marcada para o dia 3 de maio, às 20h30, no Mangueirão. E o alviverde do Centro-Oeste disputará em casa o jogo de volta, no dia 11 de maio, às 20 horas, no Bezerrão, no Gama, Distrito Federal.

Na final permanece o critério dos gols fora de casa valerem mais. Pelo terceiro ano seguido um time paraense chega à final, mas em nenhuma das ocasiões o jogo de volta foi marcado para Belém. Ano passado, Remo e Cuiabá decidiram na capital do Mato Grosso o último jogo do torneio, vencido pela equipe do Centro-Oeste por 5 a 1.

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O Paysandu chega pela segunda vez na história na final da Copa Verde. No ano de estreia da competição, em 2014, os bicolores enfrentaram na final o Brasília-DF. No primeiro jogo, em Belém, o Papão venceu por 2 a 1. Na volta, perdeu pelo mesmo placar e a decisão do campeão foi para os pênaltis. Nas cobranças, a equipe do Distrito Federal levou a melhor (7 a 6) e ficou com a taça.

Por Mateus Miranda.

O Paysandu foi eliminado pelo Remo em duas competições em 2015, mas deu o troco nesta temporada. Primeiro, tirou os maiores rivais do Campeonato Paraense. Neste sábado (23), passou pelo Leão e agora vai disputar novamente a final da Copa Verde, que vale vaga na Copa Sul-Americana.

O clássico disputado no Mangueirão foi difícil para o Paysandu. Apesar do placar de 4 a 2, o jogo ficou aberto até praticamente metade do segundo tempo. A partir daí, os gols que sacramentaram a classificação deram início à festa da torcida nas arquibancadas. Confira nesta galeria, com fotos de Fernando Torres, detalhes de uma noite especial para os bicolores.

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Foram 105 minutos mais os acréscimos de muita emoção. Não é nenhum absurdo dizer que essa foi a duração do último Re x Pa de 2016 (mesmo com uma partida de futebol tendo somente 90 minutos de jogo) que terminou com a classificação do Paysandu para a final da Copa Verde, após vitória por 4 a 2 sobre o Remo, neste sábado (23), no Mangueirão, em Belém. Isso porque as duas torcidas deram o “pontapé inicial” no pré-jogo e não deixaram a semifinal esfriar nos 15 minutos de intervalo, ao protagonizarem um duelo à parte para saber qual delas cantava mais alto.

O contexto do jogo (duas torcidas cantando, último Re x Pa do ano e o maior público presente – comparando todos os públicos dos quatro clássicos de 2016) anunciava um duelo, no mínimo, empolgante. Foi mais que isso. Com seis gols e duas equipes dispostas a atacar, o confronto foi histórico.

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“O jogo em si foi muito aberto. A gente até previa algo do tipo. Por nós termos conquistado o resultado no primeiro jogo, o Remo possivelmente viria pra cima. Nós também não abrimos mão de atacar. Quem compareceu ao Mangueirão viu um bom jogo, viu um jogo aberto. Talvez pela nossa equipe ter sido um pouco mais organizada, com menos desfalques, mais posicionada e menos pressionada emocionalmente a gente tenha conseguido ser melhor que o adversário”, disse Dado Cavalcanti, treinador do Paysandu.

Raí foi o cara do jogo. Começou a partida como lateral esquerdo, mas foi no segundo tempo, jogando no meio-campo, que o atleta bicolor se destacou. Bateu o escanteio que gerou o gol de Rodrigo Andrade e fez dois gols que sacramentaram a vaga bicolor como finalista.

A agitação das arquibancadas contagiou a atmosfera no gramado. No primeiro minuto de jogo, cada time chegou uma vez ao gol adversário. Ambas as equipes apostavam nas jogadas pelas laterais. Roniery era o principal jogador do Paysandu a levar perigo à meta azulina.

A equipe alviceleste não conseguia articular jogadas na parte central do campo. Quando foi eficiente, surgiu o pênalti (Alisson tropeçou e caiu por cima de Celsinho dentro da grande área) convertido por Betinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. Além de ter que tirar uma desvantagem que foi dobrada, a situação da equipe do Remo piorou quando o centroavante Luiz Carlos saiu lesionado. Sílvio foi o jogador escolhido pelo treinador Marcelo Veiga para substituí-lo, mesmo tendo outra opção, o atacante João Victor. O cruzamento do gol de empate, marcado contra pelo zagueiro Fernando Lombardi, no finalzinho do primeiro tempo, foi de Sílvio.

“Eu queria um time mais rápido no ataque. Então eu optei por deslocar o Ciro pro meio, para ele ter a possibilidade de puxar um facão e o Sílvio movimentar. Ele tem também uma dinâmica muito boa em relação a acompanhar aquele setor. Tanto que quando ele entrou, eu acho que a gente conseguiu mudar o panorama. Já o Luiz (Carlos) é mais fixo, um jogador de referência, que segura um pouco mais os zagueiros. O Ciro não. Procurou trabalhar nas costas dos zagueiros. A intenção que eu tive foi essa, a de dar velocidade ao ataque do time”, explicou Veiga.

No intervalo de partida, o treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, promoveu três modificações em uma substituição. Rodrigo Andrade entrou no lugar de Raphael Luz. Com isso, Ilaílson foi pra lateral esquerda, Rodrigo Andrade jogou como volante e Raí foi para a linha ofensiva de meio-campo.

A troca foi fundamental, na bola parada e, sobretudo, com a bola rolando. Raí deu assistência a Rodrigo, no segundo gol bicolor. Com um a mais em campo, depois da expulsão do zagueiro Max, e jogando no contra-ataque, Raí aproveitou os espaços e marcou dois gols, em de oito minutos. Um aos 33 e o outro aos 41, da etapa final. A Fiel gritou mais alto.

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A disputa pelo título da Copa Verde será contra o Gama-DF, que eliminou o Aparecidense, do Estado de Goiás.

Ficha técnica

Remo: Fernando Henrique; Levy, Henrique (Marcinho), Max e Ítalo; Alisson, Chicão, Eduardo Ramos e Marco Goiano; Ciro e Luis Carlos (Silvio depois João Victor). Técnico: Marcelo Veiga.

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Raí; Augusto Recife, Ilailson, Raphael Luz (Rodrigo Andrade) e Celsinho (Bruno Smith); Fabinho Alves e Betinho (Leandro Cearense). Técnico: Dado Cavalcanti.

Árbitro: Joelson Nazareno Cardoso (PA). Assistentes: Márcio Gleidson Correa Dias (PA) e Lúcio Ipojucan Matos (PA). Cartões amarelos: Chicão, Eduardo Ramos e Max (REM) ; Fabinho Alves, Roniery e Rodrigo Andrade (PSC). Cartão vermelho: Max (REM).

Renda do Paysandu: R$ 253.597,00. Público Pagante Paysandu: 12.100. Público Lado B (Paysandu): 13.770.

Renda do Remo: R$ 159.257,00. Público Pagante Remo: 9.437. Público Lado A (Remo): 10.847.

Renda Total: R$ 412.854,00. Público Pagante Total: 21.537. Público Total: 24.617.

Por Octávio Almeida.

 

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Remo e Paysandu vão se enfrentar pela quarta vez este ano, neste sábado (23), às 18h30. O duelo vai decidir uma vaga à final da Copa Verde. Será o jogo de número 737 no histórico de confrontos. A dupla Re x Pa disputa a condição de finalista do torneio pelo terceiro ano consecutivo.

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O Remo precisa inverter o placar da última quarta-feira (20), quando perdeu por 2 a 1, de virada. O ano passado serve de inspiração. O time azulino tinha que vencer por dois gols de diferença para levar a disputa às penalidades, na última edição do campeonato. Conseguiu e eliminou o Papão.

Quando o assunto é a escalação de cada equipe, os cenários são diferentes. O Remo não terá nenhum desfalque por suspensão e espera contar com o retorno de dois jogadores: os laterais Levy e João Victor, que vão passar por exames médicos para saber se terão condições de disputar o jogo desse final de semana. Caso não voltem, o treinador Marcelo Veiga terá de improvisar novamente. Ítalo e Marco Goiano foram escalados na direita e esquerda, respectivamente, nos primeiros 90 minutos de disputa. Se isso acontecer, o time  inicial azulino deve se repetir.

Já o Paysandu terá duas ausências: Lucas e Ricardo Capanema levaram o terceiro amarelo. O técnico Dado Cavalcanti vai quebrar a cabeça para montar o time. Raí iniciou a temporada na lateral esquerda, mas vem jogando no meio-campo. Pablo Wallace é a outra opção para substituir Lucas.

No meio-campo, Rodrigo Andrade pode começar jogando. A jovem promessa bicolor foi titular no clássico que terminou empatado por 1 a 1, no 2° turno do estadual. Celsinho treinou nesta quinta (21) e tem chances de retornar ao time.

Times prováveis:

Paysandu – Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Raí (Pablo Wallace); Augusto Recife, Rodrigo Andrade, Celsinho (Raí) e Raphael Luz; Fabinho Alves e Betinho.

Remo Fernando Henrique, Ítalo (Levy), Henrique, Max e Marco Goiano (João Víctor); Chicão, Yuri, Eduardo Ramos, Ciro e Welthon; Luiz Carlos.

O Paysandu acertou o primeiro passo para chegar à final da Copa Verde. Na noite de quarta-feira (20), no Mangueirão, o Papão derrotou, de virada, o Remo por 2 a 1 e tem a vantagem de jogar por qualquer empate ou vitória na partida de volta. Mesmo assim, o técnico bicolor adotou cautela no discurso. “Essa vantagem é muito pequena. Não podemos iniciar o jogo pensando nela. No começo do jogo está 0 a 0. Quem sabe tendo a vantagem nos minutos finais dê para administrar. Mas o nosso objetivo é entrar para vencer”, disse.

O Papão não vencia o Leão há mais de um ano. Foram duas vitórias azulinas e dois empates nos últimos quatro confrontos. Apesar disso, Dado garantiu que esse fato não incomodava o elenco. “Nos dois últimos jogos nós conseguimos desclassificar nosso adversário. Para ser sincero, nada estava pesando. Tanto que encaramos essa vitória com naturalidade”, afirmou.  

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Dois jogadores escalados no decorrer do jogo pelo técnico bicolor participaram efetivamente do gol da vitória. Bruno Smith no passe e Leandro Cearense na conclusão da jogada. Para ele, os atletas tiveram mérito total e exaltou o desempenho de outros que iniciaram a partida.

“Conseguimos transformar a superioridade no segundo tempo em vitória no final. Com gol do Cearense e participação efetiva do Bruno Smith, que entrou muito bem. Foi decisivo no passe. Assim como o Roniery que foi fantástico tanto defensivamente quanto no ataque. O Lombardi talvez tenha feito a melhor partida dele com a camisa do Paysandu este ano. Os volantes foram muito bem. No segundo tempo, nossos meias contribuíram demais com a vitória”, disse Dado Cavalcanti.

Desfalques – Ricardo Capanema e Lucas estão suspensos para o próximo duelo. Sobre os jogadores que entrarão, Dado deu algumas pistas: “Espero contar com outros atletas que não pude contar hoje. A expectativa é de que eu já tenha o Celsinho e talvez o Rodrigo Andrade. Precisa ter um pouquinho de tranquilidade. São dois dias para fazer as escolhas da melhor formação e equipe para jogar sábado”.

O jogo de volta da semifinal entre Remo e Paysandu será disputado no próximo sábado (23), às 18h30, no Mangueirão.

Por Mateus Miranda. 

Apesar da derrota por 2 a 1 para o Paysandu na quarta-feira (20), pela primeira partida da semifinal da Copa Verde, o técnico azulino Marcelo Veiga elogiou o comportamento, organização e o vigor do time azulino na partida. “A gente teve qualidade tanto na parte defensiva quanto ofensiva. Acho que o Remo está muito mais organizado. Gostei da postura da equipe. Foi um time valente e que jogou para frente. Nosso time se superou”, disse. 

Para ele, o Remo teve novamente a oportunidade de “matar” a partida, mas pecou nas finalizações: “Faltou o gol para matar a partida. Acho que a equipe se portou muito bem, a gente teve alternativas para isso”.

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O Leão joga por simples vitória na segunda partida para levar a decisão aos pênaltis. Caso vença por mais de dois gols de diferença, fatura a classificação. Pela situação ainda reversível, Marcelo Veiga fez questão de assegurar que confia no plantel para reverter a vantagem bicolor, embora os desfalques pesem muito.

Confiança - “Temos plenas condições de reverter esse resultado. Basta estar mais concentrado, focado. Agora quem não pode errar é o Paysandu. Acho que é em cima disso que precisamos trabalhar. A expectativa é de que no próximo jogo conquistemos essa vitória. Do primeiro ao último minuto será entrega. Não tem como mudar a estratégia. Vou tentar trazer uma alternativa para esse jogo. Mas eu não tenho as peças para que isso aconteça porque não tenho opções de recomposição nas laterais e meias, por exemplo”, disse Marcelo Veiga.

O jogo de volta entre Remo e Paysandu está marcado para o próximo sábado (23), às 18h30, no Mangueirão.

Por Mateus Miranda. 

O Paysandu largou na frente. Na noite desta quarta-feira (20), no Mangueirão, o time bicolor venceu o Remo por 2 a 1 e pode até empatar o segundo jogo da semifinal, no próximo sábado (23), para ir à decisão da Copa Verde. Luiz Carlos abriu o placar para os azulinos, mas Betinho empatou e Leandro Cearense garantiu a virada.

Muitos erros foram cometidos pelas equipes no primeiro tempo. Remo e Papão tinham muitas dificuldades para criar boas jogadas. Eram lentas na transição do ataque para a defesa, fato que facilitava a marcação. E, a partir de um vacilo, saiu o primeiro gol da partida.

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Aos 24 minutos, Ciro deu chutão para cima, o zagueiro Pablo, sozinho, cabeceou fraco para trás. O atacante Luiz Carlos aproveitou e chutou forte, no alto, para abrir o placar para o Leão. Foi o primeiro gol dele na temporada. Mas não houve tempo para comemorações.

Na saída de bola, Roniery avançou pela direita e cruzou para Betinho, de peixinho, empatar o jogo. O jogador é o artilheiro do time neste ano, com sete gols. Os bicolores quase terminaram o primeiro tempo em vantagem, com bola desviada por Lucas, que passou à esquerda da trave de Fernando Henrique. Os azulinos assustaram em chute de fora da área do atacante Ciro.

O Paysandu errou menos no segundo tempo. Levou pegrigo com dois chutes de fora da área do meia Raí, defendidos por Fernando Henrique. O Leão apostava nos contra ataques, mas não conseguia ter efetividade no último passe.

Apostando na vitória, o treinador bicolor Dado Cavalcanti apostou no banco de reservas e substituiu um atacante por outro: Betinho deu lugar a Leandro Cearense. No meio de campo, pôs Bruno Smith no lugar de Raphael Luz. E justamente os jogadores assumiram o protagonismo na jogada no segundo gol bicolor, aos 31 minutos do segundo tempo.

Leandro Cearense passou para Bruno, em posição duvidosa, que devolveu para o centroavante ganhar na velocidade e chutar cruzado para virar o marcador. O gol garantiu tranquilidade ao Paysandu. O Remo até tentou ir para cima na base do abafa, mas não teve sucesso.

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Regulamento - A vitória dá ao Papão a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta, no Mangueirão. O Leão precisa vencer por mais de um gol de diferença, caso queira avançar diretamente à final. Se ganhar com somente um gol de vantagem, a decisão vai para os pênaltis. Como são da mesma cidade e jogam no mesmo estádio, não há vantagem do gol fora.

Desencantou - Contratado para ser o homem gol do Remo nesta temporada, o atacante Luiz Carlos marcou o primeiro na temporada. Apesar do erro da defesa bicolor, o centroavante azulino caprichou na finalização e combinou muito bem força e precisão na conclusão da jogada.

Situação semelhante viveu o Leandro Cearense, que substituiu Betinho no segundo tempo. Embora tenha feito o quinto gol em 2016, foi o primeiro dele no clássico com a camisa do Paysandu. Pelo Remo, havia marcado em três ocasiões no Rei da Amazônia.

Virada - Há cinco anos uma disputa de Re-Pa não acabava com vitória de virada. O último jogo com placar semelhante aconteceu em 2011, quando o Remo saiu perdendo por 1 a 0, mas reverteu o placar e venceu por 3 a 1, pelo Campeonato Paraense.

Curiosidade - O Paysandu venceu todos os primeiros jogos que disputou nos confrontos com Remo pela Copa Verde – 1 a 0, em 2014, e 2 a 1, em 2015, também nas semifinais da competição. Em contrapartida, não ganhou em nenhuma das segundas partidas – empatou em 0 a 0 em 2014. Em 2015, perdeu por 2 a 0.

Ficha técnica:

Remo: Fernando Henrique; Ítalo, Max, Henrique e Marco Goiano; Yuri (Alisson), Chicão e Eduardo Ramos; Welthon (Edcleber), Ciro e Luiz Carlos (Silvio). Técnico: Marcelo Veiga

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí e Raphael Luz (Bruno Smith); Fabinho Alves (Bruno Veiga) e Betinho (Leandro Cearense).

Público total: Total: 17.196

Por Mateus Miranda.

Tudo pronto para o terceiro clássico “Rei da Amazônia” de 2016. Nesta quarta-feira (20), Remo e Paysandu se enfrentam, às 19h30, no Mangueirão, pela primeira partida das semifinais da Copa Verde. Houve empate por 1 a 1 nos dois primeiros encontros, pelo Campeonato Paraense, que saíram com gosto de vitória para os bicolores. O clássico será o de número 736 na história.

No lado bicolor, o treinador Dado Cavalcanti usará novamente a escalação que goleou o Rio Branco-AC na semana passada, com o lateral esquerdo Raí no meio de campo. O técnico exaltou a oportunidade. “Eu vejo sempre com muito bons olhos. A repetição ela traz aperfeiçoamento, correções de erros. No momento, é a melhor formação que temos”, afirmou.

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Celsinho, Gualberto, Paulinho e Marcelo Costa podem aparecer na lista de relacionados apenas no segundo jogo. Além disso, o Paysandu defende a invencibilidade na temporada – são 19 partidas sem perder, se for somado aos quatro últimos duelos na Série B de 2015.

Os remistas terão problemas. Eduardo Ramos, vice-artilheiro do time na temporada, sofreu contratura na coxa e é dúvida para o clássico. Ele ficou de fora dos treinamentos e não participou do rachão de ontem. “Ele (Eduardo Ramos) quer jogar. Mas vamos fazer uma avaliação final amanhã para ver se tem condições de jogo”, disse o treinador azulino Marcelo Veiga.

Outro desfalque é o lateral direito Levy, líder em assistências da equipe no ano, que machucou a coxa na partida diante do Vasco e deve ficar duas semanas fora dos gramados. Dessa forma, o volante Alisson jogará improvisado na lateral e Marco Goiano deverá ser o responsável pela armação das jogadas ofensivas do Leão.   

Curiosidades - Remo e Paysandu disputam pela terceira vez seguida a semifinal da Copa Verde. No primeiro ano da competição, em 2014, o Papão avançou à final após vencer a primeira partida por 1 a 0 e empatar a segunda por 0 a 0. Em 2015, o Leão deu o troco. Mesmo com a derrota no primeiro jogo por 2 a 0, os azulinos reverteram o quadro no segundo, depois de devolver os 2 a 0 no tempo normal e triunfar nos pênaltis. Os dois foram derrotados nas finais.  O Papão pelo Brasília, e o Remo para o Cuiabá.

Neste ano, ambos se enfrentaram em duas ocasiões. As partidas terminaram empatadas por 1 a 1, na final do primeiro turno do Parazão (em que o Papão levou a melhor nas penalidades máximas) e pela quarta rodada do segundo turno (placar que eliminou o Leão do campeonato).

Prováveis escalações:

Remo - Fernando Henrique, Ítalo, Max, Henrique e Alisson. Yuri, Chicão e Marco Goiano. Whelton, Ciro e Luíz Carlos. Técnico: Marcelo Veiga.

Paysandu - Emerson, Roniery, Pablo, Fernando Lombardi e Lucas. Augusto Recife, Ricardo Capanema, Raí e Raphael Luz. Fabinho Alves e Betinho. Técnico: Dado Cavalcanti

Árbitro - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA). Auxiliares: Fabio Pereira  (TO) e Luis Diego Nascimento Lopes (PA). 

Por Mateus Miranda.

O Paysandu derrotou o Rio Branco por 5 a 2, no estádio da Arena da Floresta, na noite desta quinta-feira (14), em jogo classificatório para as semifinais da Copa Verde 2016. O adversário da vez é o Clube do Remo. As datas das partidas serão 20 e 23 de abril. O jogo de ida está programado para as 19h30; o decisivo, para 18h30.

A equipe alviceleste visitou o Estrelão com uma grande novidade na equipe titular: o retorno de Raí. Contratado como lateral esquerdo, o jogador foi escalado no meio-campo e fazia a dobradinha com Lucas. Ora um estava na linha defensiva, ora o outro reforçava a marcação.

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A equipe mandante tinha de adotar uma postura mais ofensiva a fim de tirar desvantagem pela derrota sofrida no primeiro confronto. O Rio Branco formou uma linha defensiva composta por cinco jogadores, no jogo de ida. O risco era o Estrelão Acriano ceder espaços ao time bicolor. E eles apareceram. Em menos de 20 minutos, o Papão matou a vaga. Fabinho Alves abriu o placar aos 8 minutos de partida, aproveitando cruzamento de Roniery. Dez minutos depois, Capanema dobrou a vantagem.

Precisando de quatro gols para a classificação, o técnico do Rio Branco, João Carlos Cavalo, trocou dois jogadores, antes do intervalo de jogo: Neném entrou no lugar de Lucas e Wallace substituiu Cristian.

Mas a diferença técnica entre as equipes era evidente. Conforme o segundo tempo se desenvolveu, os gols foram saindo. Em sete minutos, o Papão fez três gols. O terceiro gol saiu após insistência de Leandro Cearense; Bruno Veiga, o quarto; e Fabinho Alves, o quinto. Ley e Romarinho marcaram os gols de honra do Estrelão.

Por Octávio Almeida.

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