Tópicos | Corrida de São Silvestre

A 97ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece anualmente no dia 31 de dezembro, na capital paulista, será mais uma vez marcada por uma nova ação sustentável. Os copos plásticos com água a serem distribuídos aos 32 mil participantes serão reciclados e transformados em mesas e cadeiras que serão doadas para escolas em São Paulo. A iniciativa é o resultado de uma parceria do Movimento Plástico Transforma com a Fundação Cásper Líbero e a Yescom. A iniciativa nasceu em algumas edições passadas e ganhou espaço em outras provas.

Este é o terceiro ano da ação. Ao longo dos 15 km de percurso da corrida, serão distribuídos aos participantes cerca de 500 mil copos plásticos que, após o consumo da água, são descartados nas vias. Uma equipe contratada pelo Movimento coletará as embalagens, que serão transportadas até uma unidade de reciclagem, onde ocorrerá a fabricação da matéria-prima plástica transformada e que, posteriormente, dará origem a novos produtos.

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A iniciativa almeja atingir a marca de resíduo zero de material plástico, ou seja, nenhum copo sendo transportado aos aterros sanitários. Um dos objetivos é promover a destinação adequada dos plásticos gerados durante o evento, além da conscientização do público. Com cerca de 32 mil inscritos na São Silvestre deste ano, o fornecimento de água se faz essencial para a hidratação dos atletas e a embalagem plástica é a mais apropriada para o corredor ingerir o líquido de forma rápida e segura.

O plástico é um material versátil, o que facilita a possibilidade de sua transformação em ampla variedade de itens. "A ação na São Silvestre tem como objetivo mostrar à sociedade os benefícios que podem ser obtidos com a reciclagem, que por sua vez se torna eficaz quando as pessoas contribuem, realizando o descarte de seus resíduos de forma correta. Além disso, queremos reforçar a importância da reutilização dos materiais e como a economia circular é benéfica para toda a cadeia", explica Mariana Cardoso, do Movimento Plástico Transforma.

Em 2021, a ação transformou os copos plásticos coletados e reciclados em 1.200 caixas organizadoras que beneficiaram aproximadamente 6.700 alunos de escolas públicas de São Paulo. Já em 2019, as embalagens foram transformadas em 1.800 lixeiras, doadas para escolas públicas das cidades de Jaguariúna e São Carlos, no interior do Estado.

Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demonstram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. O Movimento é responsável por diversos projetos e já impactou mais de 200 mil pessoas com suas atividades. A iniciativa é uma ação do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) - fruto da parceria entre a?ABIPLAST?e a Braskem.

A TRADICIONAL SÃO SILVESTRE

Idealizada pelo jornalista Cásper Líbero e inspirada na maratona de Paris, a primeira corrida de São Silvestre foi realizada na noite de 31 de dezembro de 1925. A edição teve cerca de 60 inscritos, mas apenas 48 atletas competiram. A largada aconteceu em frente ao Parque do Trianon e foi acompanhada com grande animação pelo público. O primeiro vencedor da prova foi Alfredo Gomes, corredor apelidado de Rei do Fôlego.

Inicialmente, a prova era aberta apenas para competidores homens e brasileiros. Só em 1945 os primeiros atletas estrangeiros - um chileno e um uruguaio - estrearam na competição. Em 1975 foi criada a prova feminina e desde então a participação feminina tem crescido na São Silvestre. É uma mulher a detentora do maior número de vitórias da competição. A portuguesa Rosa Mota venceu a corrida seis vezes. Depois dela, o 2º maior vencedor é o queniano Paul Tergat, com cinco vitórias.

Foi na década de 1980 que a corrida começou a ser televisionada e passou a ser realizada à tarde, até então ela era à noite. A prova teve seu horário alterado para a manhã em 2000. Ao longo dos seus 96 anos de existência, a corrida que cruza tradicionais ruas do centro de São Paulo e é a mais tradicional prova do calendário esportivo nacional, foi suspensa apenas uma vez, em 2020, devido à pandemia de covid-19.

A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de Covid-19. A 96ª edição está confirmada para o fim do ano, com rigorosas medidas de segurança e, desta vez, sem o tradicional apoio do público que incentiva os corredores ao longo dos 15 quilômetros do percurso pelas ruas de São Paulo, na Avenida Paulista. As inscrições estão abertas e somente atletas vacinados poderão participar da disputa.

A prova será realizada no dia 31 de dezembro, mas a realização da entrega dos kits não ocorrerá na data. Serão nos dias 27, 28 e 29 (das 9h às 20h) e 30 de dezembro (9h às 16h).

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"Para a retirada do kit, o atleta inscrito deverá apresentar Documento de Identidade original com foto (RG, RNE, Carteira de Motorista ou Passaporte) e carteira ou comprovante de vacinação completa contra o Covid-19 para vacinas de duas doses ou vacinas de dose única impressa ou digital no formulário oficial do SUS ou governo de sua cidade ou de seu país", informou a organização da corrida.

"Vale ressaltar que, sem o comprovante de vacinação ou sem o comprovante juntamente com o teste, o atleta não poderá acessar o local de retirada de kit", enfatizou. "Para o atleta com esquema vacinal incompleto (apenas 1 dose), será obrigatório, além de documento de identidade original, apresentar teste negativo para a covid-19 do tipo RT-PCR com validade de 48 horas ou teste rápido de antígeno (nasal) com validade de 24 horas antes do ingresso no recinto, além de seguir as medidas adotadas para a referida entrega de kit divulgadas no local, como por exemplo o uso obrigatório de máscara e distanciamento. A regra se estende também ao staff, prestadores de serviços, Imprensa e participantes da EXPO."

Palco de comemoração da chegada de um novo ano e também sempre cheio de gente para apoiar a chegada dos corredores, a Avenida Paulista, desta vez, estará vazia. "No dia da prova, haverá controle de acesso e não será permitida a presença do público na área da Avenida Paulista."

Uma das provas de atletismo mais tradicionais do País, a Corrida Internacional de São Silvestre foi adiada para 11 de julho de 2021, informaram os organizadores nesta terça-feira. A mudança na data se deve à pandemia do novo coronavírus.

A disputa, que conta com milhares de atletas amadores e também profissionais, costuma ser realizada no dia 31 de dezembro. Assim, o próximo ano terá duas edições da corrida. Trata-se do primeiro adiamento da história de 95 anos da corrida. Criada em 1925, a prova nunca havia falhado um ano sequer.

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De acordo com a organização, a decisão foi tomada em comum acordo com a Secretaria Municipal da Casa Civil. "A decisão pela transferência leva em consideração a instabilidade do cenário atual, onde os decretos de quarentena estão sendo postergados, não havendo ainda uma definição de retorno das corridas de rua deste porte até o mês de dezembro."

O adiamento segue decisões anteriores da Prefeitura de São Paulo, que já cancelou outros grandes eventos da capital, como a Parada LGBT deste ano e a Marcha Para Jesus. O carnaval de 2021 também já mudou de data, possivelmente no meio do próximo ano.

A mudança na data também segue o padrão internacional. Nos últimos meses, os organizadores das principais maratonas do mundo anunciaram cancelamentos ou adiamentos em Nova York, Chicago, Berlim, Barcelona, Roma, Toronto, Paris, Boston e Londres, entre outras.

Em junho, a Maratona Internacional de São Paulo foi cancelada, após mudar de data, de abril para 2 de novembro. A organização decidiu cancelar devido ao risco de contaminação por covid-19 durante a prova.

Uma verdadeira caravana saiu de Recife rumo a São Paulo com corredores pernambucanos que vão participar da 95° edição da São Silvestre. O ônibus com 44 atletas saiu da Prefeitura do Recife nesta quinta-feira (26). A competição que já é tradição acontece no dia 31 de dezembro.

Com o apoio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (SETUREL) os atletas conseguiram um ônibus para seguirem viagem além de treinamentos específicos para a preparação da prova que aconteceram nos parques da Jaqueira e Macaxeira. O projeto Recife Corre está em seu segundo ano.

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 “O projeto existe desde o ano passado. Fazemos o acompanhamento três vezes na semana, incluindo palestras multidisciplinares com nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. A participação é gratuita”, conta Cisiane, uma das instrutoras do projeto. 

Josimar Lourenço, de 52 anos, é figurinha constante na São Silvestre e aproveitou para celebrar o projeto: “Faz 20 anos que eu corro e já estou na sétima São Silvestre. Meu rendimento melhorou muito com as aulas do Recife Corre. O trabalho é muito bom e eu o recomendo muito para quem está começando”, declarou.

Em sua 95ª edição, a Corrida Internacional de São Silvestre vai receber diversos destaques do circuito mundial, com cerca de 150 atletas de elite. Esta será a primeira edição que a corrida está na categoria Road Race Bronze Label da World Athletics, ou seja, se torna oficialmente uma das principais provas do mundo. A prova começa às 7h25 do dia 31 e o grupo retorna ao Recife no dia seguinte.

Com informações da assesoria

A organização da Corrida de São Silvestre confirmou, nesta quinta-feira (26), a presença de dois bicampeões da prova na disputa marcada para o dia 31, em São Paulo. Estão garantidos na prova o queniano Edwin Kipsang Rotich, vencedor das edições de 2012 e 2013, e Dawit Fikadu Admasu, do Bahrein. Ele venceu em 2014 e em 2017.

Além das duas vitórias na São Silvestre, Rotich tem no currículo o terceiro lugar na Meia de Valência, na Espanha, em 2016, e outro triunfo em solo brasileiro, na Corrida de Reis, de 10 quilômetros, em Cuiabá.

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Ele venceu aquela prova apesar de viver situação incomum, ao ser atacado por um espectador, portador de deficiência mental. O episódio lembrou aquele vivido por Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona da Olimpíada de Atenas-2004.

Outros corredores garantidos na São Silvestre são o equatoriano Byron Piedra, finalista dos 10.000 metros dos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano, e sétimo colocado na Meia Maratona de Nova York em 2016; Joseph Panga, da Tanzânia, quarto colocado na 10k de Boston neste ano e 10º na São Silvestre de 2018; e o colombiano José Gonzales, vencedor da Girardot 15k, a Colômbia, em 2017, e quarto na Boston 10K, neste ano.

No feminino, foram confirmadas duas atletas argentinas nesta quinta-feira. Daiana Orcampo foi campeã da Maratona de Buenos Aires e da Meia Maratona de Assunção, ambas neste ano. Marcela Cordeiro também foi confirmada na prova. No currículo, ela tem o vice em Buenos Aires neste ano. Além delas, a organização assegurou a presença da mexicana Risper Gesabwa, prata nos 10.000 metros no Pan de Lima.

O vencedor da Corrida de São Silvestre, o etíope Belay Bezabeh, recebeu alta e deixou o hospital por volta das 18h desta segunda-feira. Depois de ganhar a corrida em São Paulo pela manhã, passar mal e ser atendido pelos médicos, o atleta ficou algumas horas em observação na Santa Casa, até ser liberado para retornar ao hotel e poder comemorar a vitória na 94ª edição da prova.

O atleta garantiu o primeiro lugar ao arrancar nos quilômetros finais e superar o bicampeão da corrida, o barenita Dawitt Admasu. Bezabeh fechou o percurso de 15 km com o tempo de 45min03s. Ele subiu ao pódio e minutos depois passou mal. Enquanto aguardava para conceder entrevista coletiva, ele disse que estava com dores no peito e com fraqueza, e pediu para receber atendimento médico.

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No primeiro instante, um dos auxiliares do etíope improvisou um travesseiro para que o atleta deitasse no chão com mais conforto. Porém, os médicos chegaram e levaram de maca para um dos núcleos médicos da corrida. Bezabeh foi submetido a um eletrocardiograma e, apesar de não ter sido encontrado qualquer sintoma que gerasse preocupação, ele foi transferido a um hospital para exames mais detalhados.

O corredor venceu a São Silvestre pela primeira vez na carreira. No ano passado, ele havia sido o segundo colocado. O melhor brasileiro na prova masculina foi Giovani dos Santos, que chegou em oitavo. Na prova feminina a vitória foi para a queniana Sandrafelis Tuei. A brasileira de melhor resultado foi Jenifer Nascimento, oitava colocada.

A 94ª edição da São Silvestre foi novamente dominada pelos estrangeiros. Assim como nos últimos anos, os africanos se destacaram na corrida ao puxar o pelotão desde o início e ganhar a prova. Entre as mulheres, a queniana Sandrafelis Tuei garantiu a vitória depois de assumir a liderança no quilômetro final do trajeto. Já no masculino, quem ganhou foi o etíope Belay Bezabh.

Os brasileiros novamente não conseguiram fazer frente aos estrangeiros. Sem vencer no masculino desde 2010 e no feminino desde 2006, o País repetiu ano passado, ao não colocar representantes entre os cinco primeiros colocados. A melhor brasileira da competição feminina foi Jenifer Nascimento, oitavo lugar, e no masculino, o destaque foi Giovani dos Santos, também oitavo colocado.

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A elite masculina largou às 9h07 com um pelotão na liderança nos quilômetros finais. Um grupo de 15 corredores permaneceu reunido até o primeiro terço da prova. Maxwell Rotich, de Uganda, é quem puxava a fila, dominada por africanos do Quênia e da Etiópia. O brasileiro Giovani dos Santos era o único representante nacional que fez frente aos estrangeiros nesse inicio de corrida.

Aos poucos, o pelotão de líderes que era de 15 corredores, acabou por diminuir. Na metade final dos 15 km, o grupo ficou restrito a seis competidores e restaram somente dois nos quilômetros finais, a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antonio. O bicampeão Dawit Admasu, etíope naturalizado barenita, e Belay Bezabh, também da Etiópia, disputaram a prova até o final.

Favorito, Admasu não conseguiu manter o ritmo forte e deixou escapar o tricampeonato. Bezabh conseguiu acelerar na reta final, após passar quilômetros lado a lado com o concorrente, e cruzou a linha da chegada com o tempo de 45min5s. Admasu foi o segundo e o terceiro posto ficou com o Amdework Tadese, também da Etiópia.

FEMININO

A prova feminina teve um desfecho emocionante. A queniana Pauline Kamulu disparou desde os primeiros metros e só foi perder a posição no quilômetro final. A atleta, que completou 24 anos neste domingo, dominou a corrida durante a maior parte, inclusive com uma grande vantagem, porém sentiu o ritmo forte durante a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, quando perdeu lugar para a compatriota Sandrafelis Tuei, de 20 anos.

Sandrafelis passou a adversária no fim, a cerca de 900 metros da linha de chegada, e impôs um ritmo forte para sustentar a vitória. O tempo da vencedora foi de 50min2s. A terceira posição ficou com a etíope Mestawut Truneh. O resultado fez o Quênia ampliar a liderança no ranking de vitórias na edição feminina. Já são 13 triunfos, ante cinco do Brasil. A melhor brasileira foi Jenifer Nascimento, na oitava posição.

 

Resultado do feminino

1º lugar - Sandrafelis Tuei (Quênia)

2º lugar - Pauline Kamulu (Quênia)

3º lugar - Mestawut Truneh (Etiópia)

8º lugar - Jenifer Nascimento (Brasil)

 

Resultado do masculino

1º lugar - Belay Bezabh (Etiópia)

2º lugar - Dawitt Admasu (Bahrein)

3º lugar - Amdework Tadese (Etiópia)

8º lugar - Giovani dos Santos (Brasil)

A organização da Corrida Internacional de São Silvestre informou nesta quinta-feira que a 94ª edição da tradicional prova de atletismo vai reunir 30 mil participantes no dia 31, em São Paulo. A competição, que percorrerá 15 quilômetros pelas ruas da capital paulista, terá atletas de nove países diferentes.

O principal destaque brasileiro no masculino será Wellington Bezerra, que foi vice-campeão da Maratona Internacional de São Paulo deste ano e 11º colocado na Maratona de Berlim. Também podem brilhar na prova Gilmar Lopes, terceiro na Volta da Pampulha, e Giovani dos Santos, seis vezes campeão da Pampulha. Melhor brasileiro na São Silvestre de 2017 (12º lugar), Éderson Pereira também está garantido - neste ano foi o quinto na Pampulha.

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No feminino, a maior esperança nacional será Joziane Cardoso, melhor brasileira na São Silvestre de 2017, com o 10º lugar. Ela também foi campeã da Pampulha em 2014. Além dela, estarão na corrida Andréia Hessel, campeã da Maratona Internacional de São Paulo deste ano e 20ª colocada na Maratona de Frankfurt, e Tatiele Pereira, melhor brasileira na São Silvestre de 2016.

Entre os destaques internacionais estão o bicampeão da prova Dawit Admasu e de Sintayehu Hailemichael, vice no feminino no ano passado. Ambos são etíopes. Os quenianos Paul Kipkemboi, Nicholas Kieter e Edwin Kipsang Rotich e o etíope Mosinet Bayih também são nomes de destaque. No feminino, as atenções estarão voltadas para a queniana Esther Kakuri e para a etíope Birtukan Alemu.

A tradicional corrida de rua terá largada na Avenida Paulista, próximo ao número 2000, e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, 900. Pela programação dos organizadores, a categoria cadeirante terá início às 8h20. O pelotão de elite feminino terá largada às 8h40. E, às 9h, terá a partida do pelotão de elite masculino e atletas da categoria geral.

A entrega dos kits aos participantes começou nesta quinta-feira e vai até o dia 30, véspera do dia da prova. E está sendo realizada em local diferente neste ano, no Palácio de Convenções do Anhembi. Não haverá entrega de kits no dia da corrida.

As esperanças da torcida brasileira mais uma vez estarão depositadas em Giovani dos Santos na Corrida de São Silvestre deste ano. Não será por acaso. O corredor foi o melhor brasileiro nas últimas duas edições da tradicional prova realizada em São Paulo. Motivado pelo quarto lugar em 2013 e em 2012, agora ele quer buscar a vitória.

Para tanto, Giovani intensificou os treinos nos últimos meses. Além da preparação na altitude de Campos do Jordão, como de costume, o atleta fez uma pequena mudança nos treinamentos. Ele vem variando o trabalho na altitude com os treinos tradicionais realizados por maratonistas.

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"Ele está na melhor forma da carreira dele. A expectativa é melhorar em relação aos últimos anos", avalia o treinador de Giovani, Henrique Viana. "Não estou falando que ele vai ganhar a prova, porque isso também depende dos adversários, mas acho que ele vai correr melhor e conseguir uma marca muito boa."

O trabalho, na avaliação do técnico, já vem surtindo efeito. No início do mês, Giovani se sagrou tricampeão da Volta da Pampulha, em Belo Horizonte. "A Pampulha foi como um treinamento de luxo porque o trabalho foi feito para a São Silvestre. Até a programação do treino na altitude foi pensada assim, para otimizar o resultado em São Paulo", explica o técnico.

Embarcam, nesta quinta-feira (26), para a tradicional corrida São Silvestre, em São Paulo, 48 atletas da capital pernambucana. Os corredores viajam de ônibus amanhã e chegarão na cidade neste sábado. A maioria do grupo é formado por idosos ou pessoas de média ou baixa renda.

A saída está marcada no início da tarde, às 14h, na Prefeitura do Recife (PCR), no Centro da cidade. O desembarque dos atletas recifenses está previsto para o próximo dia 3 de janeiro.

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A maratona -  Em sua 89ª edição, a São Silvestre será realizada na terça-feira (31), como em todos os anos, na véspera de ano novo. O início da corrido é às 5h50 para pessoas com necessidades especiais, às 7h40 é a vez das corredoras darem a largada e, por último, os homens às 8h. Ao todo, atletas de 41 países fazem parte da disputa. 

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta terça-feira os detalhes da edição de 2013 da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece sempre no último dia do ano pelas ruas de São Paulo. E o número de inscritos chegou a 27,5 mil pessoas, superando as 25 mil dos últimos dois anos.

Como em 2012, a prova está marcada para ter início pela manhã. A primeira largada, para atletas de cadeira de rodas, acontecerá às 6h50, enquanto os portadores de necessidades especiais sairão às 6h55. O pelotão de elite feminino largará às 8h40, enquanto a prova masculina terá início às 9 horas.

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Considerada a principal corrida de rua da América Latina, a São Silvestre chegará à 89.ª edição de sua história. Ao todo, os atletas percorrerão 15km pelas ruas de São Paulo. A largada acontecerá na Avenida Paulista, na altura da Frei Caneca, e a chegada ocorrerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Paulista.

O Brasil tenta superar a hegemonia queniana em 2013, já que no ano passado dois atletas do país faturaram as provas: Edwin Kipsang, no masculino, e Maurine Kipchumba, no feminino. A última vez que um brasileiro ganhou a corrida masculina foi em 2010, com Marílson Gomes dos Santos. Entre as mulheres, Lucélia Peres foi a última campeã do País, em 2006.

Os corredores quenianos voltaram a dominar a tradicional Corrida de São Silvestre, disputada nesta segunda-feira (31). Com novo horário e percurso, a 88ª edição da prova teve como vencedor Edwin Kipsang, seguido de perto pelo compatriota Joseph Aperumoi. O brasileiro mais bem colocado foi Giovani dos Santos, quarto colocado.

Kipsang, que vinha de bons resultados em corridas de menor importância no Brasil, cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min04s, após forte arrancada nos metros finais. Giovani dos Santos, por sua vez, completou a prova em 44min50s, atrás de Aperumoi (44min14s) e do também queniano Mark Korir (44s20).

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Com o resultado, os quenianos alcançaram sua 13ª vitória na história da prova masculina. O último triunfo havia acontecido em 2009, com James Kipsang, vencedor também em 2008. O último brasileiro a vencer a São Silvestre, em 2010, foi Marílson Gomes dos Santos. O tricampeão não disputou a prova deste ano.

A corrida desta segunda-feira contou com novidades, tanto no horário quanto no percurso. Nesta edição, a corrida foi realizada pela manhã, a partir das 9 horas, depois de ser disputada no período da tarde por 23 anos.

Neste novo horário, a competição pôde voltar a ser finalizada na Avenida Paulista. Nos últimos anos, a organização da prova preferiu mudar a trajetória para não atrapalhar os preparativos para o Réveillon, que costuma reunir milhões na famosa avenida da capital paulista.

Como sempre acontece na São Silvestre, a largada foi marcada pela festa dos corredores anônimos. Esbanjando empolgação, eles exibiam bandeiras, faixas e camisas de clubes de futebol. Ao todo, a prova contou com 25 mil inscritos.

Entre eles, os quenianos Mark Korir, Edwin Kipsang e Joseph Aperumoi, que foi contratado pelo Cruzeiro para disputar a corrida. Eles foram os protagonistas da prova, ao lado dos brasileiro Giomar Pereira da Silva e Giovani dos Santos, que chegaram a brigar pelas primeiras posições no início da corrida.

Aos poucos, Korir e Kipsang se destacaram no grupo de elite e ditaram o ritmo a partir da Avenida Pacaembu. Mais lento, Aperumoi só passou a reagir nos quilômetros finais. Superou Korir na subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio e conseguiu chegar em segundo lugar. Korir acabou finalizando a corrida em terceiro, logo à frente de Giovani dos Santos.

De 1947 até 1979, a mais famosa corrida de rua do Brasil havia ficado sem um brasileiro no lugar mais alto do pódio. Até que em 1980, um pernambucano, de Bezerros, entrou para a história do atletismo brasileiro e quebrou uma sequência de vitórias estrangeiras que parecia interminável.

José João da Silva terminou o trajeto de aproximadamente nove quilômetros com um tempo de 23m40s. “Já era a quinta vez que eu disputava a prova. Na minha primeira corrida, em 1976, eu havia chegado em 89º”, conta.

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Naquele ano, o favorito ao título era o português Fernando Mamede, mas o pernambucano partiu na frente do pelotão de elite. Porém, no ponto crucial da corrida, a subida da Consolação, Mamede reagiu e ultrapassou o brasileiro. Nem tudo, porém, estava perdido. Quando os líderes entraram novamente na avenida Paulista, José João, incentivado pela torcida, tomou a dianteira mais uma vez e deu fim ao jejum de 32 anos.

Até 1988, a de São Silvestre era realizada na noite do dia 31 de dezembro. A largada acontecia por volta das 23h30. Por isso, em algumas ocasiões, a prova terminava já na madrugada do primeiro dia do ano.

E foi justamente na noite de réveillon de 1975, que José João da Silva teve seu primeiro contato com a corrida. “Eu trabalhava em uma cantina e entregava pizza. Um dia eu fui fazer uma entrega e o povo que assistia a corrida não me deixou passar. Quando fui olhar, vi aquele monte de corredores e fiquei encantado. Eu já gostava de esporte e queria participar daquilo”, relembra.

Foi então que José começou a treinar no Esporte Clube Pinheiros, no ano seguinte. Mas lá foram apenas as primeiras passadas, o profissionalismo só veio quando ele ingressou na equipe do São Paulo FC, onde teve moradia e salário. “Eu era tão bom no futebol, que corri muito atrás da bola, não achei, e virei fundista”, brinca com o fato de o clube ser referência no futebol.

Depois da vitória, José João se tornou um dos maiores corredores da sua época. “Fui detentor, durante 16 anos, dos recordes brasileiros dos cinco mil metros dos dez mil metros”, afirma. O pernambucano também foi bicampeão da Meia-Maratona da Independência (1980 e 1982) e ainda venceu mais uma edição da São Silvestre em 1985.

Atualmente, José João da Silva tem uma empresa que organiza provas de ruas pelo Brasil, inclusive a “Corrida das Pontes”, que acontece no Recife.

Atletas brasileiros e estrangeiros aprovaram a mudança de horário da  Corrida Internacional de São Silvestre. A 88ª edição da prova, que ocorre nesta segunda-feira (31) na cidade de São Paulo, está marcada para às 6h50, com a largada dos cadeirantes. A largada das atletas de elite será às 8h40 e dos competidores homens de alto rendimento às 9h. Nos anos anteriores a competição foi disputada no período da tarde. Além da mudança de horário, a competição, que teve cerca de 25 mil inscritos, voltou a ser disputada no trajeto original, começando e terminando na Avenida Paulista.

A alteração do horário foi bem recebida pelo queniano Mark Korir, atual vice-campeão da prova. “A organização da São Silvestre melhorou muito [as condições] escolhendo esse horário para a corrida. À tarde era muito difícil, por causa do calor”, disse em entrevista coletiva neste domingo (30). Opinião semelhante do compatriota Joseph Aperumoi, campeão da Meia Maratona de São Paulo. “Vai ser bom, porque correr de manhã é melhor porque a temperatura está mais amena”.

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O brasileiro Paulo Roberto Paula admitiu ter ganho uma motivação a mais com o novo horário. Além de buscar o pódio, o atleta quer correr rápido para conseguir passar a virada do ano com a família. “Eu vou tentar ser o mais rápido, para terminar a prova, pegar o meu voo para Presidente Prudente e passar o Ano-Novo com a minha mãe”, disse.

A mesma ambição da brasileira Marily dos Santos, primeira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “O que mais quero é passar o reveillon com ela”, disse sobre a mãe que, segundo a atleta, passou por uma internação recente. “Passei o Ano-Novo com a minha família quando era adolescente, vai ser a primeira vez depois de adulta. Fico muito feliz com isso, estou muito emocionada”. Marily que pretende aproveitar as descidas do trajeto para abrir vantagem sobre as concorrentes.

Apontado como principal favorito entre os brasileiros, Giovani dos Santos aposta na preparação e torce para que um brasileiro seja o campeão deste ano. “Fiz um dos melhores meus treinos. Estou bem preparado, bem focado na prova. Espero fazer uma boa prova e , se Deus quiser, dê tudo certo e dê Brasil”, disse.

Estão abertas as inscrições para 88ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada anualmente em São Paulo. O evento será realizado no dia 31 de dezembro, como de costume, mas terá horário e percursos novos. Os interessados precisam se inscrever no site oficial da disputa e o valor da taxa é de R$ 120.

Este ano as largadas começam a partir das 7h10, com o início da prova para os portadores de necessidades especiais. Às 8h40 é a vez das mulheres e, por fim, às 9h, a saída masculina. Essa é a primeira vez que a disputa é realizada pela manhã. 

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Com relação ao percurso, a principal novidade é a volta da Avenida Paulista como ponto de chegada da São Silvestre. O término da prova será em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. Confira abaixo o trajeto completo da corrida:

Largada: Av. Paulista – próximo à rua Frei Caneca (sentido Consolação)

- Av. Paulista até Rua Haddock Lobo;
- Túnel José Roberto Fanganiello Melhem;
- Av. Dr. Arnaldo até Rua Major Natanael;
- Rua Major Natanael;
- Rua Desembargador Paulo Passalaqua;
- Av. Pacaembu, sentido Estádio (Contra-fluxo);
- Baixos do Viaduto da Av. Gal. Olímpio da Silveira;
- Av. Pacaembu, ambos os sentidos até Rua Margarida;
- Rua Margarida;
- Al. Olga;
- Rua Tagipuru;
- Rua Fuad Naufel;
- Av. Auro Soares de Moura Andrade, sent. Bairro/Centro;
- Av. Pacaembu, sentido Marginal Tietê;
- Viaduto Pacaembu, sentido Marginal Tietê;
- Av. Dr. Abraão Ribeiro
- Av. Marquês de São Vicente;
- Rua Norma Pieruccini Giannotti;
- Av. Rudge;
- Viaduto Eng. Orlando Murgel;
- Av. Rio Branco;
- Av. Duque de Caxias, pista da direita (Contra-fluxo);
- Av. São João;
- Largo do Arouche;
- Av. Vieira de Carvalho, sent. Bairro / Centro;
- Praça da Republica;
- Av. Ipiranga (Contra-Fluxo);
- Av. São João (Contra-Fluxo);
- Rua Conselheiro Crispiniano;
- Praça Ramos de Azevedo;
- Viaduto do Chá;
- Rua Líbero Badaró;
- Largo São Francisco;
- Av. Brig. Luís Antônio;
- Vd. Brig. Luiz Antônio;
- Av. Brig. Luis Antônio;
- Av. Paulista;

- Chegada: Av. Paulista, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero

Debaixo de forte chuva, os brasileiros não conseguiram segurar o ritmo africano na Corrida de São Silvestre. Na disputa realizada neste sábado (31), nas ruas do centro de São Paulo, os velocistas verde-amarelos viram um etíope e uma queniana completarem o percurso total de 15 km em primeiro lugar, conquistando os títulos da 87ª edição da maratona. Em 2011, o evento - que marca o final do calendário esportivo brasileiro - teve recorde de inscritos, com 25 mil participantes.

A disputa feminina começou um pouco antes, às 16h10. Em uma corrida acirrada entre 4.750 corredoras, a decisão ficou para o trecho final da prova. Praticamente liderando quase todo o percurso, a queniana Priscah Jeptoo precisou acelerar o ritmo para garantir o primeiro lugar, já que a etíope Wude Ayalew ficou a poucos metros de diferença e ameaçou a vitória da adversária.

Depois das vencedoras, cruzaram a linha de chegada Eunice Kirwa, do Quênia, na terceira posição; Ejjafini Nadia, da Itália, na quarta; Rumokol Chepkanan, também do Quênia, na quinta colocação, fechando o pódio da competição. A brasileira que conseguiu o melhor lugar foi Cruz da Silva, que ficou apenas com o sexto melhor tempo.

Além da vitória, a queniana conseguiu dois feitos. O primeiro deles foi colocar o seu país no lugar mais alto do pódio, quebrando um hiato de cinco anos. O segundo foi estabelecer o novo recorde geral da corrida -  48min48, superando os 50min17 da antiga marca.

Entre os homens, nada de favoritismos para Marílson dos Santos. O brasileiro sentiu a prova e só conseguiu cruzar a linha de chegada na oitava posição. De quebra, viu de longe o etíope Tariku Bekele fazer um percurso forte e ganhar a prova com o tempo de 43min35.

Com o primeiro lugar, o corredor quebrou um tabu desde 2001, ano em que a Etiópia venceu pela última vez a São Silvestre. O segundo lugar ficou com o queniano Mark Korir, que liderou no início da prova, mas depois foi ultrapassado Bekele.

Em seguida, chegaram os atletas quenianos Matthew Kisorio e Martin Lel. A quinta posição fiou com o marroquino Najin El Qady. O melhor corredor brasileiro na disputa só conseguiu o sétimo lugar, Damião de Souza e o atual campeão, Marilson Gomes dos Santos, terminou o percurso em oitavo. Ao todo, 20.250 homens participaram da etapa masculina da São Silvestre.

O etíope Tariku Bekele, de 24 anos, foi o grande vencedor da tradicional Corrida de São Silvestre 2011, neste último sábado (31) do ano. Tariku é irmão do fundista e recordista mundial Kenenisa Bekele, e liderava a corrida na Av. Paulista desde sua largada, chegando ao término da prova - no Obelisco do Ibirapuera - após exatos 43 minutos e 35 segundos. 

Em segundo lugar ficou Mark Korir, com 43 minutos e 58 segundos e, em terceiro, Matthew Kisorio, com 44 minutos e 12 segundos. Entre os brasileiros, os concorrentes Damião de Souza e Marilson Gomes dos Santos conseguiram chegar na disputa em sétimo e oitavo lugar, respectivamente.

 

Já é certo: todo dia 31 de dezembro o Brasil volta suas atenções para a maior maratona do país, a Corrida de São Silvestre. Em 2011, não vai ser diferente. Disputada desde 1925 (Foto esq.), sempre cheia de personagem folclóricos e com participação em massa, neste sábado (31), mais de 25 mil pessoas irão - novamente - percorrer importantes ruas e pontos turísticos da cidade de São Paulo ao longo dos 15 km de percurso em busca do título da 87ª edição da prova.

Este ano, a largada das provas principais será dada às 17h10 para as mulheres e às 17h30 para os homens. Nas duas ocasiões, a partida será em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP).

Em 2011, a corrida teve alterações no percurso. O ponto de chegada, antes feito na Avenida Paulista, foi transferido para o Obelisco, no parque Ibirapuera. A mudança garantiu mais dois trechos de descida ao longo da prova. O objetivo da mudança é evitar que a disputa cause algum transtorno à organização dos preparativos da festa do réveillon. Confira a imagem do novo percurso disponível no site da corrida.

A 87ª edição da corrida será mais uma vez marcada pela rivalidade entre brasileiros e quenianos, em especial. Pelo lado verde-amarelo, entre os homens, a grande expectativa fica por conta da boa atuação de Marílson dos Santos. Ele é tricampeão da prova (2003, 2005 e 2010) e, em 2011, já faturou uma medalha de ouro no Pan-Americano de Guadalajara. O principal adversário do brasiliense é africano Martin Lel, vencedor das edições de 2003 e 2009.

Caso vença, Marílson (foto à direita) empata o número total de títulos entre Brasil e Quênia, resultando em 12 vitórias para cada país.

Já entre as mulheres a briga promete ser ainda mais disputada. Lucélia Peres (campeã em 2006) e Adriana Aparecida da Silva (ouro Jogos Pan-Americanos de Guadalajara) são as favoritas. Ainda estão no páreo fortes atletas como Conceição de Maria Oliveira, Sueli Pereira Silva, Edielza Alves Guimarães e Marluce Queiroz Borges, que ocupam as quatro melhores posições no ranking da Caixa/CBAt de corredores de rua. Correm por fora, ainda, a alagoana Marily dos Santos (bronze em 2009), Fabiana Cristine da Silva (vice em 2008) e a mineira Maria Zeferina Baldaia (campeã de 2001).

Além da disputa interna, as brasileiras ainda terão que superar corredoras de ponta como a etíope Wude Ayalew e a tanzaniana Natalia Sulle.

>> Pernambucanos

Quase 100 pernambucanos embarcaram na última segunda-feira (26) rumo à São Paulo para a disputa da corrida. Eles foram beneficiados por uma iniciativa da prefeitura, que disponibilizou dois ônibus para levar os atletas do estado para disputa. Esse é o oitavo ano consecutivo que a gestão municipal realizada esta ação. Em 2011, o custo da viagem foi cerca de R$ 34 mil.

Após a chegada, os atletas ficaram abrigados na Vila Olímpica, disponibilizada pelo governo de São Paulo.

A maior esperança de bons resultados para Pernambuco é Ubiratan dos Santos, que ficou com a 33ª posição em 2010 e vem treinando pesado para a competição.

Com novo trajeto, sem mais ter a sua chegada na Avenida Paulista, a Corrida Internacional de São Silvestre já está com inscrições abertas. Os atletas que desejarem participar da 87.ª edição da mais tradicional prova de rua do atletismo brasileiro podem se inscrever no site oficial da corrida.

No primeiro período de inscrição, que vai até 10 de outubro, a taxa de inscrição custa R$ 90,00. Depois, até o final de outubro, o valor passa a ser de R$ 95,00. Durante todo o mês de novembro, a inscrição custará R$ 100,00. De acordo com a organização, as inscrições serão encerradas assim que o limite de participantes for atingido.

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A mudança no trajeto, que fará com que a chegada seja na Praça Túlio de Fontoura, diante do Obelisco do Ibirapuera, permitiu que a organização aumentasse de 21 mil para 25 mil o limite de inscritos. A logística do Réveillon na Paulista impedia que a prova crescesse em número de participantes se mantida a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.

Outra mudança na prova deste ano, que segue tendo 15 km de extensão, será na entrega de medalhas. Diferentemente do que ocorreu em 2010, elas só serão dadas aos atletas ao fim da prova.

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