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O Ministério da Educação (MEC) abriu processo para investigar faculdades citadas no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que aponta irregularidades na oferta de cursos em 17 instituições de ensino privadas. A portaria foi publicada hoje (06) no Diário Oficial da União (DOU).

O relatório final da CPI foi divulgado no dia 1º de junho e aprovado por unanimidade no dia anterior, na Alepe. Foram quatro as principais irregularidades indicadas ao fim da investigação: a oferta de cursos superiores sem credenciamento no MEC; instituições que ministram cursos de extensão como se fossem graduação; faculdades que utilizam instalações da rede pública estadual e municipal indevidamente e, por fim, organizações que comercializam diplomas.

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As faculdades citadas ofereciam cursos em Pernambuco e várias possuem sede e atuação em outros Estados. Cerca de 20 mil alunos foram prejudicados pelas instituições citadas, segundo a Alepe divulgou à época. O documento da Comissão de Inquérito acusa as instituições de propaganda enganosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa.

Entre as recomendações do relatório da CPI estão a suspensão de cursos e programas de extensão, bloqueio de bens para ressarcimento dos estudantes afetados e a retirada de publicidade a respeito dos cursos e instituições irregulares.

Com a portaria de hoje, o MEC determina a instauração de processos de supervisão das instituições que ainda não são investigadas pela pasta e que as informações do relatório sejam usadas em procedimentos abertos anteriormente contra as faculdades que já são monitoradas pelo ministério.

Também foi determinada a criação de um Grupo de Trabalho para definir possíveis ações a serem adotadas pelo MEC em relação a esse caso junto aos governos executivo e legislativo de Pernambuco, além do Ministério Público do estado.

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Integrantes da CPI das Faculdades Ilícitas, os deputados Rodrigo Novaes (PSD) e Lucas Ramos (PSB) se reuniram com o delegado executivo regional da Polícia Federal (PF), Alexandre Lucena, para pedir o apoio da instituição nas investigações das irregularidades acadêmicas. Lucena participa de uma reunião da comissão na próxima quarta-feira (4).

Durante encontro com o delegado, que aconteceu nessa quarta (28), Rodrigo Novaes destacou a importância da participação da PF no processo de apuração da CPI. "A presença da Polícia Federal será muito importante para que os ilícitos sejam, ao longo das investigações, devidamente tipificados e apurados da maneira mais correta, responsabilizando os culpados", afirmou o deputado que é presidente do colegiado. 

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A CPI em andamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) investiga irregularidades em cursos e faculdades não regulamentadas pelo Ministério da Educação. "Nosso interesse é de ajudar, as denúncias que os deputados nos trouxeram aqui foram graves. Vamos dar o nosso apoio nessas investigações", observou o delegado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar o funcionamento de faculdades em Pernambuco sem o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) inicia as atividades na próxima segunda-feira (19). 

Durante o período de vigência, o colegiado que foi instalado na Assembleia Legislativa (Alepe) nessa quinta (15) vai investigar a legalidade das instituições e verificar a situação dos alunos lesados por elas. Para isso, serão convidados para oitivas no grupo representantes do MEC, alunos e professores das faculdades denunciadas, além da Policia Federal e do Ministério Público.

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“Nossa maior preocupação são os alunos que estão sendo lesados. Precisamos direcioná-los para faculdades capacitadas para que possam terminar seus cursos e terem seu diploma”, afirmou o presidente da CPI, deputado Rodrigo Novaes (PSD). A vice-presidência do colegiado ficou a cargo do deputado Miguel Coelho (PSB) e a relatoria será feita pela deputada Teresa Leitão (PT).

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instala, nesta quinta-feira (15), às 11h, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar as instituições de ensino superior e de pós-graduação que estariam atuando sem seguir as diretrizes do Ministério da Educação (MEC). 

Como o autor do requerimento, o deputado Rodrigo Novaes (PSD) deve ser conduzido à presidência da CPI das Faculdades, como vem sendo chamada. A ideia de investigar as instituições de ensino surgiu após uma audiência pública realizada no mês de setembro pela Comissão de Educação da Casa. 

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“A CPI vai ajudar a investigar as denúncias que recebemos além de tirar do mercado as empresas que estão iludindo, e principalmente mexendo com o futuro de nossos jovens”, afirmou Rodrigo.

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