Tópicos | cúpula do G20

Forças especiais, veículos blindados e homens contratados para espantar macacos fazem parte da configuração implantada pela Índia em Nova Délhi para a cúpula do G20 no fim de semana.

Imagens do sorridente primeiro-ministro Narendra Modi cobrem as ruas da capital para receber os governantes das 20 maiores economias do mundo.

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Modi aproveitou a presidência do G20 para polir a sua imagem no país e no exterior e reafirmar o lugar da Índia no mundo antes das eleições gerais do próximo ano.

A Índia ultrapassou a sua antiga potência colonial, o Reino Unido, no ano passado, tornando-se a quinta maior economia do mundo, e este ano ultrapassou a China como o país mais populoso.

Veja, a seguir, como as autoridades indianas se preparam para a cúpula:

- Atiradores de elite e "Black Cats" -

As operações de segurança envolverão dezenas de milhares de agentes, incluindo atiradores de elite e tecnologia antidrones.

Os "Black Cats", a guarda antiterrorista indiana, têm ensaiado movimentos rápidos de helicóptero, descendo com cordas até os telhados dos hotéis onde os governantes ficarão hospedados.

A polícia de trânsito prometeu regulamentações detalhadas sobre o trânsito, que será restrito em grandes áreas do centro da cidade, onde apenas limusines blindadas poderão circular para transportar os dignitários visitantes.

O comércio terá que fechar e foi declarado feriado, com o qual as congestionadas e barulhentas avenidas e ruas da capital permanecerão em silêncio.

A cúpula será realizada no recém-reformado centro de conferências Bharat Mandapam, localizado perto das torres do forte Purana Qila, do século XVI. Perto dali, em Raj Ghat, um memorial dedicado a Mahatma Gandhi, os governantes planejam plantar árvores.

- Limpeza -

A área metropolitana de Nova Délhi, com cerca de 30 milhões de habitantes, passou por uma intensa transformação desde que a Índia assumiu a presidência do G20 no ano passado.

As autoridades da cidade esperam dissipar a imagem de um lugar caótico e poluído.

Mais de 4.000 sem-teto que normalmente ficam debaixo de pontes e pelas ruas do centro foram transferidos para "abrigos" antes da cúpula, segundo as autoridades municipais.

Várias fontes que estavam fechadas há anos voltaram a funcionar e cerca de 70 mil vasos foram colocados em toda a cidade, com 35 caminhões-cisterna mobilizados para manter as plantas verdes, informou o jornal Times of India.

Também foram instaladas estátuas no centro da cidade, incluindo uma de 8,5 metros de altura do deus hindu Shiva, na entrada do local da cúpula.

- Afastar macacos -

Uma equipe de mais de 30 "homens-macaco" foi mobilizada e figuras de primatas em tamanho real foram instaladas para impedir que macacos saqueadores comam os arranjos de flores instalados e perturbem a cúpula.

Os macacos são uma ameaça na cidade, onde costumam destruir jardins, escritórios e telhados residenciais, atacando inclusive pessoas para levar comida.

Os "homens-macaco" imitam os gritos dos agressivos macacos langur, inimigos naturais do pequeno macaco rhesus que causa problemas nas áreas governamentais da capital.

No entanto, as autoridades suspenderam as tentativas de enfrentar outro desafio - capturar e esconder milhares de cães de rua – depois que o esquema irritou os moradores de Nova Délhi e os ativistas dos direitos dos animais.

Nova Délhi sofre de dengue e malária, ambas transmitidas por mosquitos, e oito equipes com inseticidas pulverizaram criadouros no local da cúpula, informou o Hindustan Times.

Um funcionário disse ao jornal que lotes de peixes que se alimentam de larvas de mosquitos foram soltos em cerca de 180 lagos e lagoas da cidade.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (20) um telefonema do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman bin Abdulaziz, que é vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa do país.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social do governo brasileiro, durante a ligação, os dois líderes debateram as possibilidades de fomento das relações bilaterais entre Brasil e Arábia Saudita e coordenaram esforços para a realização da Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta.

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Neste ano, o encontro do G20 deste ano, que começa neste sábado (21) e se estende até domingo (22), está sendo organizado pelos sauditas.

Por causa da pandemia de covid-19, a participação dos chefes de Estado e de governo na cúpula será virtual, por meio de videoconferência.

 

O primeiro encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, é aguardado com expectativa. A imprensa internacional acompanha os movimentos de ambos os líderes que devem se reunir hoje (7) ao longo do dia durante a Cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha. A agência France Presse divulgou que os dois já se cumprimentaram hoje com um aperto de mão na cúpula.

A expectativa de ambas as partes é alta segundo interlocutores dos dois países. Do lado americano,  o presidente Donald Trump enfrenta acusações de que antigos membros de sua equipe teriam tido contato com altos funcionários da Rússia. O FBI investiga desde o ano passado a interferência de hackers russos nas eleições, o que segundo o relatório do FBI teria prejudicado a ex-candidata Hillary Clinton na disputa eleitoral com Trump.

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O próprio Trump foi acusado de pedir que as investigações sobre a interferência russa fossem abandonadas.  Segundo o ex-diretor do FBI, James Comey, sua recusa em abandonar as investigações, teria sido o motivo de sua demissão.

Donald Trump nega as acusações, mas até o momento não houve explicações claras nem sobre as denúncias que envolvem assessores diretos dele e nem sobre a acusação de Comey sobre o pedido de interrupção das investigações.

Ontem (6) Trump admitiu que a Rússia pode ter interferido nas eleições, mas procurou minimizar a importãncia do fato ao dizer que "outros países" também podem ter feito isso.

Trump enfrenta pressões internas por uma "resposta" com relação a interferência russa. Por outro lado a Rússia já sinalizou que quer a normalização do diálogo. Segundo o chanceler russo, Serguei Lavrov, a "Rússia anseia um reinício para as tensas relações".

O ponto mais crítico na era Trump foi a decisão de atacar uma base militar na Síria após um ataque químico em abril. A Rússia que é aliada do governo sírio não gostou e na época disse que aquele era o "pior momento das relações."

Ambos os países têm divergências para combater o grupo extremista Estado Islâmico.

Com o slogan Sejam Bem-vindos ao Inferno, milhares de pessoas marcharam hoje (6) contra a cúpula do G20, a realizar-se nesta sexta-feira (7) e sábado (8) na cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha, que desde terça-feira (4) prepara um forte esquema de segurança. As informações são da Agência Télam.

Enquanto os líderes de vários países do G20 chegavam à cidade para a cúpula, a polícia alemã reprimia grupos de manifestantes que recepcionavam os mandatários com o lema Bem-vindos ao Inferno e Surra no G20.

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De acordo com a emissora de televisão internacional CNN, o grupo de manifestantes tentou avançar para o centro da cidade, que estava fechado em um perímetro de segurança por milhares de policiais. Quando os críticos à cúpula tentaram invadir o perímetro de segurança, os policiais reagiram com canhões de água, gás e cassetetes. Os manifestantes responderam, em alguns casos, atirando pedras, garrafas e foguetes.

Ao longo desta semana, especialmente nesta quinta-feira, com a chegada do presidente norte-americano Donald Trump, do russo Vladimir Putin, do chinês Xi Jinping e do argentino Mauricio Macri, cerca de 20 mil policiais com veículos blindados, helicópteros e drones transformaram Hamburgo, em uma cidade blindada.

Trata-se da maior operação policial da história recente da Alemanha que conta também reforços especiais da Holanda e da Áustria.

Protestos

Há mais de vinte manifestações programadas até o final da Cúpula organizadas por ativistas, artistas e grupos de esquerda, alguns radicais, que justificaram o esquema de segurança envolvendo mais de 20 mil agentes policiais. Além disso, há o receio de atentados terroristas na cidade. Também estão marcadas performances artísticas e um show de música pop.

Estima-se que cerca de 100 mil manifestantes se reúnam nas ruas da cidade alemã antes e durante a reunião do G20.

A base dos grupos que protestam em Hamburgo é a "Rote Flora", uma casa localizada próxima ao centro de convenções onde ocorrerá a Cúpula do G20, portanto próxima ao perímetro fechado pelo forte esquema de segurança, onde está proibido qualquer tipo de protesto.

Nesta quinta-feira, uma concessionária de carros foi incendiado. A polícia alemã coletou provas no local e investiga se o fato, que atingiu dez carros da marca Porsche, foi organizados por ativistas contra a cúpula.

da Agência Télam

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