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Transformar o olhar da sociedade sobre o circo é o grande desafio da nona edição do Festival de Circo do Brasil, evento que teve sua abertura oficial na noite desta sexta-feira (11), no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, e que terá programação até o dia 20 de outubro em vários cantos do Recife. A solenidade de lançamento do festival contou com a inauguração da mostra do fotógrafo franco-italiano Eolo Perfido e da primeira apresentação no Brasil do espetáculo L’Immédiat, da França.

Para Danielle Hoover, produtora do evento, o objetivo mais importante da organização é chamar a atenção das pessoas para uma atividade artística meio esquecida. Ainda segundo ela o tema do evento, De ponta-cabeça, veio por acaso. “Inicialmente pensamos em chamar a temática deste ano de Vertigem. Eu queria trazer algo mais radical pra cá, com le parkour, essas coisas. Mas os grupos que se inscreveram não se encaixavam muito bem nessa ótica. Daí fomos costurando o que tínhamos de mais legal e viável até chegar nesta fórmula, que fala de tudo o que o circo pode oferecer”, disse Danielle, ao justificar o tema do festival.

Além das atrações circenses de peso nacional e internacional, dos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, e países como Argentina, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França e Itália, a programação conta também com exposição fotográfica, lançamento de livro, mostra de filmes e várias outras atividades circenses. O destaque deste ano vai para a companhia L’Immédiat, que apresenta pela primeira vez no Recife espetáculo homônimo e reconhecido mundialmente como uma das montagens mais impactantes da atualidade.

As atividades ficarão concentradas no Parque Dona Lindu nos dias 12 e 13 de outubro, mas espaços como o Museu Murillo La Greca, Teatro Apolo e Teatro de Santa Isabel também vão receber atividades do Festival de Circo do Brasil durante o restante da programação. 

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Considerado como um dos espetáculos mais renomados do mundo, L’Immédiat, de companhia homônima, é a atração de maior destaque que faz parte da nona edição do Festival de Circo do Brasil, que acontece no Recife. A apresentação de estreia aconteceu nesta sexta (11), no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, e as outras exibições vão acontecer no mesmo local entre os dias 12 e 14 de outubro. A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

O cantor e compositor Lula Queiroga, casado com Danielle Hoover, organizadora do festival, estava presente na abertura do festival e é um fã declarado do Espetáculo francês. “Assisti ao L’Immédiat faz três anos, lá em Paris. Tudo é instável, qualquer lugar escorrega ou cai. Eu estava doido pra ver essa montagem aqui porque quando vi lá fora fiquei pirado com a ideia”, comemorou o artista pernambucano.

O espetáculo, de uma hora de duração e sob a direção do artista Camille Boitel, retrata o caos como uma espécie de habitat humana, cheio de falhas, acidentes e desequilíbrios típicos, mas sem tanta coerência vive em busca de manter as coisas sob controle. A estética da catástrofe é a grande paródia da montagem, com objetos e pessoas despencando permanentemente. “A estrutura é muito grande. Para se ter uma ideia da dimensão, a organização passou uma semana inteira, praticamente acampada aqui dentro do teatro, para conseguir montar todo o cenário”, revelou Williams Santana, diretor do Parque Dona Lindu.

De acordo com Danielle Hoover só foi possível trazer esta atração ao Recife graças a uma articulação feita por ela com várias instituições internacionais e nacionais, a exemplo dos Ministérios de Cultura do Brasil e da França. “Para fazer com que o espetáculo viesse ao Brasil de forma viável financeiramente falando, tive que articular com várias entidades e patrocinadores uma turnê do grupo pela América do Sul.  

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