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Dois dias após o lançamento do tão esperado Instagram para Android, já é possível ver nas redes sociais uma maior inserção de fotos com os efeitos característicos do aplicativo.

Na loja de aplicativos Android é possível verificar que, até o momento, 49.158 usuários avaliaram a nova versão e, a cada minuto, esse número cresce, alcançando rapidamente as cinco estrelas de aprovação. Segundo estatística realizada pelo site Mashable, o aplicativo obteve um milhão de downloads em apenas 24 horas. No Google Play o número de downloads está entre 1 milhão e 5 milhões, então, de acordo com o pré-cadastro de usuários, que era de 430 mil pessoas, o tempo que o aplicativo está disponível e a margem apresentada pelo Google Play, foi feita tal estimativa de downloads.

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O aplicativo que é gratuito promete estar disponível para o Flickr, ampliando ainda mais a veiculação dessas fotos na internet. No entanto, após sua chegada, criaram-se duas vertentes de debates entre os usuários das redes sociais: os que defendem essa ampliação de usuários através do lançamento para Android e os que acreditam que esse novo público irá descaracterizar o aplicativo originalmente criado para o iOS, vulgarizando e baixando a qualidade do conteúdo veiculado.

O que vale lembrar é que essa é uma forma de democratização da fotografia que, seja ela feita em Instagram ou não, pode obter resultados surpreendentes e conteúdos de grande relevância.

Moisés Silvestre da Silva, 24 anos, e um homem identificado apenas como “Mimo Negão”, de idade não revelada, estavam bebendo em um bar na rua Jonas Taurino, no bairro de Aguazinha, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.

Segundo informações, durante a bebedeira, por volta das 13h30, desta quinta-feira (2), houve uma discussão entre eles. “Mimo Negão” atingiu Moisés com um soco no rosto, que acabou caindo de cabeça numa vala rasa e morrendo no local.

Até o momento, o suspeito pelo crime não foi encontrado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Peixinhos.

A reforma ministerial, agendada para o ano que vem, já virou pauta da conversa da presidente Dilma Rousseff com os partidos da base aliada. Hoje à noite, a presidente recebe para um jantar no Alvorada o presidente do PT, o deputado estadual Rui Falcão (SP).

Do cardápio, além da mexida na Esplanada, constavam pelo menos mais dois assuntos: uma radiografia sobre os candidatos do PT e as alianças para as eleições municipais do próximo ano e a avaliação sobre o comportamento da base aliada e dos petistas nas votações importantes da reta final dos trabalhos do Congresso - Orçamento, DRU e Previdência Complementar dos Servidores.

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A reforma ministerial é o ponto mais encruado porque o PT não está gostando da ideia de perder ministros na fusão de algumas pastas planejada pela presidente. Já o PMDB, por meio do seu presidente, o senador Valdir Raupp (RO), reagiu provocando os petistas ao dizer que o partido "dá total apoio ao enxugamento da máquina (da Esplanada)". Ainda acrescentou: "É muito positivo e coerente agregar alguns dos 38 ministérios."

Segundo assessores da Presidência, Dilma quer aproveitar a desincompatibilização dos ministros que vão disputar as eleições municipais, no ano que vem, para fazer a reforma - é o caso do atual ministro da Educação, Fernando Haddad, que vai disputar a prefeitura de São Paulo. Além da troca desses ministros, Dilma confidenciou o plano de incorporar as mulheres no guarda-chuva do Ministério dos Direitos Humanos, dirigido por Maria do Rosário, que também abrigaria Igualdade Racial.

O PT resiste a essa fusão, alegando que esses ministérios representam "conquistas" dos movimentos sociais e custam pouco dinheiro do Orçamento. É provável que a presidente só mantenha a Secretaria de Políticas para as Mulheres por seu caráter simbólico.

Homofobia e terrorismo não são crimes, enquanto a punição para furto é mais pesada que a de homicídio culposo - aquele cometido sem intenção de matar. Esses e outros temas da legislação brasileira serão examinados pela Comissão de Reforma do Código Penal, instalada no Senado a pedido do senador Pedro Taques (PDT-MT), e poderão sofrer mudanças para aumentar ou diminuir punições.

Naturalmente polêmicos, assuntos como aborto e crimes financeiros podem receber desde sexta-feira opiniões da população por meio do site http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/codigo_penal.asp. As sugestões sobre descriminalização, definição de novos crimes e penas alternativas, entre outras, servirão para nortear o trabalho da comissão, que deverá apresentar um anteprojeto do novo Código Penal ao Congresso em abril.

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A comissão, formada por 15 juristas, tem como objetivo elaborar uma legislação penal mais moderna e corrigir abusos e desproporções. Elaborado em 1940 e reformado em 1984, o Código Penal tem 350 artigos e há 119 leis penais fora dele. "O Brasil é o País dos mil crimes", afirma o relator da comissão, procurador regional da República da 3.ª Região, Luiz Carlos Gonçalves. "Há leis demais, aplicação de menos, bobagens que são consideradas crimes e comportamentos graves e sérios que não são."

É crime, por exemplo, furar fila para votação em dia de eleição, mas não é crime fraudar concurso público com uso de ponto eletrônico. Roubar prova de um concurso é crime, mas comprá-la, não. Portar, vender e adquirir material obsceno é crime que prevê de seis meses a dois anos de detenção. A legislação penal brasileira não tem definição para o terrorismo. Mas a lei que define lavagem de dinheiro prevê punição para aqueles que usam recursos provenientes do terrorismo para este fim.

Pessoas que agridem homossexuais atualmente são punidas por lesão corporal. Mas o procurador destaca que o artigo V da Constituição prevê que qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais deverá ser punida por lei específica. "Assim, não se pode deixar de fora a discriminação por orientação sexual, da mesma forma que a lei já pune outras formas de discriminação", afirma.

A sugestão do relator é a inclusão da homofobia na Lei 7.716/89, que dispõe sobre os crimes de preconceito contra religião, raça e etnia. "Hoje, a pessoa discriminada por religião, fé, origem ou raça já tem a proteção da lei. A ideia é estender a lei diante de outras formas de discriminação, inclusive contra orientação sexual", diz.

A pena para a gestante que faz aborto é de detenção de um a três anos. Para Gonçalves, ouvir a opinião da população sobre o tema será fundamental. "Na minha opinião, é preciso analisar a questão do aborto para encontrar uma solução que tanto proteja o direito à vida do nascituro quanto o direito à vida das mulheres que fazem abortos clandestinos e morrem em razão disso", afirma. A ideia, segundo ele, será procurar uma resposta moderna de proteção às vítimas e de defesa social em questões polêmicas. "Para isso, é importante para a comissão que as diversas concepções filosóficas e religiões apresentem seu ponto de vista."

Nos casos de crimes cometidos no trânsito, Gonçalves avalia que é preciso mudar a lei sobre o uso de bafômetro. Como ninguém é obrigado a produzir prova contra si, os motoristas embriagados frequentemente se recusam a fazer o teste. Para o procurador, a solução é modificar a lei para punir quem dirige alcoolizado, independente do grau de concentração de álcool no sangue. Dessa forma, a autoridade pública poderia presumir que o motorista está alcoolizado e o bafômetro estaria disponível justamente para que o motorista prove que não está. "O direito ao uso do bafômetro passaria a ser uma prova de defesa para afastar a presunção de embriaguez."

A comissão pretende ampliar a quantidade de crimes punidos com medidas que não a prisão. Mas, para Gonçalves, aqueles cometidos com violência, tais como homicídio, crimes sexuais, roubo e sequestro, devem continuar a ser punidos com detenção. No caso do homicídio culposo, cometido sem intenção de matar, o procurador avalia que a punição deve ser elevada - hoje, a pena vai de um a três anos de prisão, menos severa que a do furto, de um a quatro anos de detenção. "Algumas leis dão a impressão de que o País se preocupa mais com o patrimônio do que com a vida das pessoas, e a vida humana parece ter um valor muito pequeno."

Com tantos temas controversos, a orientação da comissão, presidida pelo ministro Gilson Dipp, é explorar ao máximo os espaços de consenso, modernizar e unificar o código e favorecer a internalização dos tratados internacionais que o País firmou, como a Convenção de Palermo, que dispõe sobre o crime organizado transnacional, e o Estatuto de Roma, que estabelece o Tribunal Penal Internacional. "O ambiente da comissão, formada por juristas notáveis, é ótimo para termos uma discussão franca sobre esses temas", disse o procurador.

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