Tópicos | dívida com a União

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta quarta-feira (25) novas decisões para suspender dívidas dos estados da Bahia, Maranhão e do Paraná com o governo federal por seis meses. Com a medida, os estados deverão utilizar os recursos exclusivamente na área da saúde para combater o novo coronavírus.

Apesar da decisão do ministro, as dívidas de todos os estados com a União estão suspensas. Na segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a suspensão do pagamento das parcelas e auxílio financeiro para compensar a queda na arrecadação.

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A decisão de Moraes foi tomada com base na liminar que também desobrigou o estado de São Paulo de pagar sua dívida por seis meses.

 

Para garantir mais recursos a ser utilizados na prevenção e contenção ao Coronavírus, o deputado Romero Albuquerque quer que o Governo do Estado ingresse no Supremo Tribunal Federal com uma ação para suspender o pagamento das parcelas relativas ao Contrato de Consolidação, Assunção e Refinanciamento da dívida pública de Pernambuco com a União. A indicação feita pelo parlamentar leva em consideração a decisão do ministro Alexandre de Moraes, no último domingo (22), a favor do estado de São Paulo, que recorreu ao Supremo com a mesma finalidade.

Em seu apelo, Romero quer que Paulo Câmara peça um prazo de 180 dias (seis meses) para que volte a realizar o pagamento das parcelas da dívida, ficando o governo pernambucano obrigado a aplicar o valor que deveria ser pago à União nas ações de combate ao vírus, e destinando-o à Secretaria de Saúde.

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“A chegada do Covid-19 ao Brasil mudou a rotina das pessoas e dos governos. Não contávamos com este cenário e, sendo assim, precisamos repensar todas as nossas ações, incluindo a destinação de recursos, pagamento de dívidas, planejamento. Não temos uma estrutura para atender todas as pessoas, então todo recurso que tivermos precisa ser destinado a cuidar daquilo que mais importa nesse momento: a vida. A pandemia trouxe um risco real e, para combatê-lo, precisamos de medidas efetivas e imediatas”, o deputado avaliou.

*Da assessoria 

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