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  Com foco na luta pela defesa dos animais, o deputado estadual Romero Albuquerque apresentou na Assembleia Legislativa de Pernambuco o Projeto de Lei Ordinária Nº 641/2023, que altera a Lei nº 17.134, de 18 de dezembro de 2020, a qual disciplina o Fundo Estadual do Meio Ambiente de Pernambuco - FEMA-PE, para possibilitar a aplicação de recursos em ações voltadas para essa área. A proposta foi aprovada em primeira discussão na Alepe.

A luta pelo bem-estar animal ganhou força desde segunda metade do século XX, com formação de vários movimentos populares em prol da causa. A força da necessidade de proteção animal acabou resultando na criação da Lei 14.064, que aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos, e na aprovação do PL 6.054/19, que dispõe sobre a natureza jurídica dos animais, pelos plenários da Câmara dos Deputados e Senado Federal. Recentemente, quinze cães foram resgatados no bairro de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, em situação de maus-tratos e negligência.

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Os animais estavam assustados, sujos e doentes, uma vez que a tutora não prestava os cuidados adequados. O resgate ocorreu após uma denúncia feita por ONGs de Proteção Animal ao deputado Romero Albuquerque. Encontrados com quadro de desnutrição, carrapatos e suspeita de zoonoses, os animais forma encaminhados a abrigos parceiros das ONGs Projeto Recomeços e Amigo Bicho para que recebessem tratamento e assistência até estarem prontos para a adoção responsável.

Diante da recorrência de casos do tipo no estado, que também já assistiu perplexo à situação de um ambulante preso em flagrante por maus-tratos na casa dele, em Camaragibe, também na RMR, onde a polícia encontrou três cães carbonizados e outros dez em precárias condições de saúde, com suspeita de que o homem tenha vendido a carne dos bichos, faz-se necessária a ampliação das iniciativas de combate, muitas vezes limitadas por causa da escassez de recursos para a realização do trabalho de ONGs e instituições de proteção animal, que em inúmeros casos não possuem amparos governamentais e doações suficientes.

“Caso aprovada, a aplicação do Fundo Estadual do Meio Ambiente na proteção animal impactará positivamente na atividade de ONGs, abrigos, protetores e veterinários voluntários, os quais, apesar de salvar milhares de vidas com resgate e acolhimento de animais por todo o país todos os dias, muitas vezes precisam encerrar as atividades em razão da escassez de recursos”, ponderou Romero.

O texto será avaliado novamente pelos deputados, no plenário, e seguirá para sanção do Governo do Estado.

*Da assessoria 

​Foi apresentado na Assembleia Legislativa de Pernambuco um projeto de lei que permite a criação de um Conselho Tutelar de Proteção Animal em Pernambuco. A proposta, de autoria do deputado Romero Albuquerque, tem como objetivo criar uma entidade encarregada de zelar pelo cumprimento dos direitos dos animais. O PL 763/2023 foi distribuído na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça no último dia 06. 

 De acordo com o texto, o órgão terá as seguintes atribuições: atender a população para prestar orientações sobre bons tratos, como oferecimento de água, abrigo adequado, castração e vacinação, informar sobre medidas de bem-estar animal; promover ações de incentivo à adoção; receber denúncias de casos de maus tratos; expedir notificações; encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência, entre outras. 

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“Assim como o tradicional age no interesse das crianças e adolescentes por serem mais vulneráveis, o Conselho Tutelar Animal terá essencialmente a mesma função de atuar em favor dos animais, justamente em razão do fator de sua vulnerabilidade”, explica o parlamentar   A proposta será discutida nas comissões de mérito da Alepe, antes de seguir para votação no plenário.

*Da assessoria 

De acordo com o relatório semestral divulgado pelo Instituto Fogo Cruzado, o número de mortes por tiro no Grande Recife no primeiro semestre de 2022 foi quase 50% maior que no Rio de Janeiro. Foram 708 mortes entre janeiro e junho deste ano. Com indignação, o deputado Romero Albuquerque (União Brasil) diz que os dados revelam “uma guerra sem fim, reflexo da falta de investimento na segurança pública do estado”.

“Há anos, o Governo do Estado trata a segurança pública com desdém. Não há vencedor nesta guerra: policiais fazem parte desta estatística, assim como criminosos e vidas inocentes como a da menina Heloysa”, diz o parlamentar. 

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Heloysa Gabrielle, 6 anos, morreu vítima de uma bala perdida enquanto brincava no terraço de sua casa, em Ipojuca, no dia 30 de março. Outras 32 pessoas no Grande Recife morreram na mesma circunstância da criança. Duas também foram fatais. No Grande Rio de Janeiro, o número de mortes no período foi 499. Desses, 54 foram atingidos por bala perdida e 10 não resistiram. 

“É um número impressionante e revoltante. Mais uma vez, batemos um recorde negativo e, infelizmente, sabemos que se repetirá neste segundo semestre. Há outros dados aqui: mulheres, crianças, jovens, vítimas baleadas dentro da própria casa, brigas por acerto de contas ou sem motivo algum. Infelizmente, as forças de segurança pública do estado foram abandonadas à própria sorte, e a população é quem sofre”, Romero concluiu.

Da assessoria

Em um momento inusitado durante discurso no evento da coligação Pernambuco com força de novo, o deputado estadual Romero Albuquerque revelou uma aposta feita entre ele e o deputado federal Eduardo da Fonte sobre o pleito eleitoral. Ele disse que, antes de oficializar sua saída do Progressistas e da Frente Popular, foi desafiado pelo presidente estadual do PP: para Dudu, o então pré-candidato do União Brasil ao  Governo do Estado, Miguel Coelho, não teria força suficiente para garantir legenda e o grupo não chegaria a ser oficializado.   

 A descrença de Eduardo da Fonte era motivada pela instabilidade na relação entre Miguel e Luciano Bivar, presidente do União Brasil.   

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“Miguel, eu apostei em você. Literalmente! Um presidente de partido me disse: Romero, você está indo para o time errado. Miguel Coelho não terá legenda”, disse, e depois completou que, depois de muito insistir, aceitou fazer a aposta. “Eduardo da Fonte, você me deve, mas não precisa pagar. Use o que apostamos para ajudar Miguel Coelho no segundo turno, porque chegaremos até lá!”, disparou.

*Da assessoria 

O deputado Romero Albuquerque encaminhou ao Governo de Pernambuco um pedido de informação sobre a contratação de uma empresa especializada para gerenciar manutenções preventivas e corretivas em cerca de 1,5 mil veículos do estado.

De acordo com o deputado, em setembro do ano passado, a gestão teria "driblado" sucessivas recomendações de ajustes feitas pelo Tribunal de Contas do Estado, dispensando a licitação e contratando a referida empresa. O valor do contrato foi de aproximadamente R$ 6,5 milhões. 

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"Não é aceitável que, para pôr fim a uma licitação fadada ao fracasso, o governo tenha contratado por dispensa de licitação. Esse ato é uma tremenda falta de respeito aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública. Não há justificativa real para a urgência da contratação", diz o deputado. Ainda de acordo com Romero, o objeto está sendo discutido em um processo judicial que tramita na 2ª vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça. 

Albuquerque aponta que, em junho de 2019, o Governo do Estado recebeu a primeira recomendação emitida pelo TCE para adiar o trâmite. Em outubro do mesmo ano, lançou um novo processo, que seria adiado em janeiro de 2020.

No mesmo mês, o Tribunal de Justiça determinou a suspensão do processo licitatório, quando uma das empresas concorrentes questionou as condições de competição e incongruências da licitação. Mesmo tendo conhecimento disto, as partes assinaram o contrato mater. 

Albuquerque frisa que a licitação é dispensável nos casos de "emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança das pessoas, obras, equipamentos e outros bens".

"Não há moralidade, eficiência nem publicidade real que possibilite fiscalizar e confirmar se foi este o caso. Por isso, exigimos os devidos esclarecimentos", completou.

*Da assessoria 

O deputado Romero Albuquerque informou que está deixando o PP para se filiar ao União Brasil, partido de oposição ao Governo Paulo Câmara. Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco nessa terça-feira (15), o parlamentar pontuou sua insatisfação com as políticas do PSB e defendeu mudanças no comando de Pernambuco.

“Quero me unir aos pernambucanos que desejam ver obras avançando, que estão cansados de pagar impostos cada vez mais altos, que sofrem com a violência ou padecem nos corredores de hospitais”, disse.

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Ele criticou, ainda, o “descaso com a causa animal”, uma das principais bandeiras de seu mandato.  “Por isso, resolvi abraçar o projeto em que acredito para nosso Estado, e ele será conduzido por Miguel Coelho”, salientou.

*Do site da Alepe

                                                                            

 

Os deputados pernambucanos Romero Albuquerque (PP) e o Coronel Alberto Feitosa (PSC) querem que colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) do Estado tenham suas atividades reconhecidas como de risco e, por isso, possam andar com as suas armas municiadas pelas ruas para se protegerem. 

O Coronel Feitosa detalha que o seu Projeto de Lei (PL) 003076/2022 visa reconhecer os riscos da atividade dos CACs que, segundo ele, não têm meios de defesa se forem atacados durante os seus deslocamentos "que se fazem necessários em suas atividades, quando transportam bens de valores e de grande interesse aos criminosos, [como] armas e munições".

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Feitosa garante que a sua proposta "fortalecerá, também, a defesa dos atiradores desportivos, integrantes de entidades de desporto legalmente constituídas, ao passo que criará maiores desestímulos aos criminosos". O deputado acredita que o seu PL pode salvaguardar as vidas dos CACs e a de terceiros. O Projeto de Lei 003065/2022 de Romero Albuquerque é bem parecido com o apresentado pelo coronel, inclusive as justificativas.

Romero foca para que os praticantes de tiro desportivo consigam a concessão do porte com a arma municiada para que possam efetuar o trajeto até os locais de prática da atividade. 

"Podendo utilizar o instrumento em legítima defesa, haja vista os riscos inerentes à atividade", detalha. Albuquerque acentua que as armas de fogo são objetos cobiçados por criminosos, "o que torna evidente o risco do praticante da referida atividade desportiva ser atacado, uma vez que, ao tomarem conhecimento de que um cidadão possui o referido bem, podem querer usurpá-lo", diz. Debate nacional No âmbito nacional, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou, devido a um pedido de vista, a análise do Projeto de Lei 3.723/2019, que está sendo apelidado pela oposição de "PL da Bala Solta".

Votação adiada

A votação estava marcada para acontecer na quarta-feira (23). A proposta do Executivo modifica o Estatuto do Desarmamento, prevendo a flexibilização para os caçadores, atiradores e colecionadores das regras de registro, cadastro e porte. Entre outras coisas, o PL visa permitir o que os deputados pernambucanos estão tentando implementar no Estado, que é a permissão para que os CACs transportem uma arma curta para pronto uso durante o trajeto entre o local de guarda do acervo e o local de treinamento, prova, competição ou caça. 

No entanto, o PL, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, sofre resistência da oposição e até de alguns senadores da base governista. A senadora Simone Tebet (MDB) pediu para que alterações fossem feitas. ”Gostaria que no seu relatório, senador Marcos do Val, e no debate que vamos traçar a partir de agora, pudéssemos olhar dois pontos específicos muito complicados. Não deixar passar a boiada em projeto que pode sim ser importante pros CACs e permitir que o tráfico de drogas utilize-se da compra ilegal dessas armas que agora não serão mais rastreadas, para poder transitar livremente e matar". 

O senador Fabiano Contarato (PT), responsável pela maioria das propostas de mudanças no relatório, declarou que a digital do governo Bolsonaro é armar ainda mais a população e proliferar a política armamentista. 

“O Brasil ostenta a posição de ser um dos países mais violentos do mundo com disparo de arma de fogo. Essa é mais uma política armamentista que vai violar o principal bem jurídico, que é a vida humana e o respeito à integridade física e a saúde”, alertou o senador petista.

O relator Marcos do Val (Podemos) explicou que já foram feitas alterações no relatório e pediu equilíbrio para o debate. Ele decidiu acatar os pedidos dos senadores e deu mais tempo para detectar possíveis novos pontos problemáticos do texto.

Um vídeo divulgado no fim de semana pela mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, causou reviravolta e fez com que a CPI para discutir as investigações do caso fosse instalada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O anúncio foi feito pela deputada estadual Dulcicleide Amorim (PT), nas redes sociais, e pediu que o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) enviasse o documento com 16 assinaturas até esta segunda-feira (7), para que a CPI saísse do papel.

Romero Albuquerque é o autor da proposta que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o Caso Beatriz. 

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“Primeiramente quero falar diretamente aos pais de Beatriz: se eu fui mal interpretada por tentar ajudá-los, desculpe. Diante de vários apelos que recebi neste fds da sociedade, mãe de Beatriz e do colega Romero Albuquerque dizendo que a CPI só falta uma assinatura. Diante disso, deixo aqui o pedido para que até amanhã, dia 7, se Romero me enviar o documento digitalizado com as 16 assinaturas, a minha será a 17ª”, disse a petista, após cancelar a audiência pública que aconteceria no próximo dia 10. 

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Romero Albuquerque, por sua vez, comemorou a notícia da CPI, mas retaliou a declaração da deputada de que o caso estaria sendo usado como capital político. Sem citar a colega, ele se disse surpreso com “algumas declarações que tentam convencer as pessoas de que uma CPI, que discutirá o caso de forma mais ampla, abrangente e imparcial, se trata de politicagem. Isso é, sem dúvida, um desmerecimento das nossas funções”. O deputado ressalta que não pretende ocupar a presidência ou a relatoria da comissão.

Com as 17 assinaturas, o deputado deve apresentar o pedido à presidência da Casa, que dará o encaminhamento necessário para a CPI começar. A comissão será constituída por nove membros titulares e pela mesma quantidade de suplentes.

“A participação dos parlamentares mostra a força que a Alepe tem para colaborar no avanço das investigações. Essa iniciativa ajudará a esclarecer um dos crimes mais bárbaros do país. Certamente, traremos uma grande contribuição para a conclusão desse caso”, explicou a deputada Clarissa Tércio (PSC), coautora do pedido.

 

Após 13 dias esperando por um leito de UTI, um idoso identificado como Israel Fernandes, 74 anos, morreu neste sábado (8), sem conseguir o tratamento contra a influenza. O paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento UPA de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, no dia 26 de dezembro com o quadro de insuficiência respiratória. O caso foi denunciado pelo deputado estadual Romero Albuquerque.

“O paciente já tinha o número de inscrição na Central de Regulação de Leito, mas isto lhe foi negado, mesmo com determinação do Ministério Público obrigando o Estado a lhe conceder o leito em 48 horas. O Governo aplicou investimentos na Saúde, então o que falta é gestão. Se nem a demanda da capital consegue ser atendida, o que as pessoas das demais regiões têm sofrido com o sistema de saúde?”, questionou o parlamentar.

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A família de Israel compartilhou com o deputado a frustração com o descaso com a vida do idoso. “O estado dele era gravíssimo e, mesmo com pedido ao MPPE desde o dia 5, meu tio morreu sem assistência. É um dia difícil para todos nós, pela perda do nosso ente querido e por constatar o descaso com a saúde pública em Pernambuco”, disse Douglas Brito, sobrinho do paciente, na denúncia enviada pelo deputado à imprensa.

Romero afirma ainda que procurou a Secretaria Estadual de Saúde "para solucionar outras demandas como essa, porque o nosso entendimento é que existe uma prerrogativa constitucional que obriga o Estado a garantir a cada cidadão o direito à saúde”, concluiu.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, no momento, 64% dos leitos para casos respiratórios na rede pública, (seja de UTI, seja de enfermaria) estão ocupados com pacientes com mais de 60 anos. Para se ter uma ideia, 67% dos casos de Srag por influenza estão nessa faixa etária, assim como 60% dos óbitos.

O deputado estadual do PP-PE, e também conselheiro do Sport, Romero Albuquerque, responsável pelo vazamento das falas homofóbicas de Flávio Koury e Renan Valeriano, ambos integrantes do Conselho Deliberativo, pediu para deixar seu posto nesta quinta-feira (11). Tudo aconteceu depois que o caso de homofobia não teve nenhuma penalização.

Em nota enviada à imprensa, Romero afirma que “vai renunciar ao mandato após nota divulgada pelo Conselho Deliberativo reafirmar a decisão de não punir Flávio Koury no caso de homofobia contra o ex-BBB Gil do Vigor”.

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Ele ainda cita o fato do conselho ter feito uma nota contra o presidente do clube, Yuri Romão, que disse respeitar a soberania do grupo, mas que não concorda com atitudes preconceituosas. 

"Esse grupo agride o Sport. Não tem competência alguma para dirigir o deliberativo e o fato de todos terem concordado e assinado essa nota bizarra só demonstra a incapacidade de representar o clube", disse o deputado, citando indiretamente o presidente do conselho, Pedro Leonardo Lacerda.

Segundo o agora ex-conselheiro, o CD do clube agiu como um ‘jogo de comadres’ para proteger Flávio Koury e chamou a mesa diretora de “tirana e covarde”. "Ele mentiu na cara dura, quando disse que não tinha intenção de ofender. Sem querer a gente pisa no pé de alguém, o que aconteceu foi de propósito e é crime!", finalizou.

Mais um caso de homofobia relacionado à presença de Gil do Vigor na Ilha do Retiro ocorreu entre os conselheiros do Sport. Depois do caso de Flávio Koury, agora foi Renan Valeriano, que defendeu a atitude do colega em um áudio obtido com exclusividade pela nossa reportagem nesta sexta-feira (14).

“Também sou conselheiro do Sport, compactuo com o que foi falado pelo doutor Flávio e não concordo com a veiculação da nossa marca da nossa imagem por esse cidadão que não tem nenhum serviço prestado ao Sport, pelo contrário, ele empobrece e envergonha a marca Sport Club do Recife. Reitero todas as palavras do doutor Flávio", disse Renan, em áudio enviado ao LeiaJá pelo deputado Romero Albuquerque (PP), que também faz parte do Conselho Deliberativo do Sport.

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“Não poderia permitir que um ato de homofobia ficasse exclusivamente nas quatro paredes desse grupo”, disse o deputado Romero Albuquerque. Ele disse que também vai pedir a expulsão de Renan e de Jayme do quadro de conselheiros do Leão. 

Clube

O Sport se posicionou nas redes sociais: “O Sport é de todos. Gil do Vigor é e será sempre um legítimo representante das cores do Sport. Um clube plural, do povo, maior torcida do Norte e Nordeste. Não segregamos quem ama o Sport. O amor que une nossa torcida ao clube é incondicional”, diz o post.

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A vereadora Andreza Romero e o marido, o deputado estadual Romero Albuquerque, ambos do PP, apresentaram projetos em suas respectivas Casas para reconhecer academias, estúdios de musculação, de artes marciais e outros centros de atividade física como serviço essencial à saúde pública. Enquanto Andreza pressiona pela liberação na Câmara do Recife, Romero faz a mesma movimentação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com a restrição ao setor anunciada pelo governador Paulo Câmara (PSB) por meio do Decreto nº 50.346, publicado no Diário Oficial do Estado nessa terça (2), a partir desta quarta (3) qualquer atividade não essencial fica proibida das 20h às 5h, de segunda à sexta. Aos fins de semana os estabelecimentos não poderão abrir as portas.

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Desse modo, igrejas, shoppings e demais centros comerciais estão excluídos do rol de 24 setores considerados essenciais, como farmácias, postos de combustível e supermercados. A medida segue até o dia 17 de março.

---> Sikera ataca Romero Albuquerque: "não faz m***a nenhuma"

Para propor a liberação às academias, a vereadora ressalta os benefícios físicos e emocionais da atividade física, e sugere que o setor sempre esteve disposto a cumprir os protocolos de segurança sanitária. “O estímulo à prática de atividades físicas reflete diretamente na qualidade de vida e reduz os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e problemas relacionados à baixa imunidade, que são fatores de agravamento para a covid-19”, explicou.

Após receber uma nota de repúdio solicitada pelo deputado Romero Albuquerque (PP) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa sexta-feira (26) o apresentador do Alerta Nacional, Sikera Jr., afirmou que o deputado não faz nada pelo Estado e sugeriu participação dele em um suposto esquema de contratação de cargos comissionados na Casa.

O documento criticava a transmissão das imagens de um caso de zoofilia cometido contra uma égua. Na edição, Sikera fez piada e zombou do crime. Antes de ler trechos da carta ao vivo, o apresentador ironizou, "deixa eu mostrar que coisa bacana eu recebi agora... é muita coisa importante que os deputados têm o que fazer, né?".

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Ao confirmar o teor do protesto protocolado pelo deputado conhecido pelas propostas em defesa aos direitos dos animais, Sikera disparou. "Deputado, vai procurar o que fazer, rapaz. Processa o cara que pegou o animal. Tá sem ter o que fazer em Pernambuco é? Tu recebeu voto para isso aqui foi deputado? Você tá com raiva porque eu defendo meu Estado mais do que você. Você tá com raiva porque eu defendo mais Pernambuco, o estado onde nasci e me criei, minha terra, do que você que recebeu voto e não faz m***a nenhuma”, afirmou.

Natural de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, ele se diz orgulhoso das origens e declara que a nota foi sua única obra feita pelo Estado. "Eu vou saber qual é o interesse nesse negócio aqui. É aparecer às minhas custas, deputado? [...] que fazer graças nas minhas costas? Quer aparecer para o governador aí? Ou para o prefeito novo?", questiona.

Em seu tom de deboche, Sikera refere-se a Romero como "lindo" e indica um suposto acordo para a contratação de assessores entre os deputados estaduais. "Toda a família tá empregada, no mínimo, na Assembleia", acusou.

O programa segue, mas o apresentador retoma o atrito e prende o público com ameaças de expor a vida pessoal e política do deputado. Após breve apuração da produção, ele ressalta que Romero está envolvido em uma tentativa de suborno ao secretário de Direitos dos Animais, tem baixa participação nas sessões da Casa que o confere o apelido de “deputado fantasma”, aém de condenações por infrações eleitorais e um processo de ilegibilidade. "Vai procurar o que fazer rapaz", repete.

Sobrou até para a esposa, a vereadora do Recife recém-eleita Andreza Romero (PP). Durante a campanha do ano passado, só em impulsionamento nas redes sociais, ela gastou cerca de R$ 346.500 em 352 publicações. Juntos, todos os demais 38 vereadores eleitos no município investiram apenas R$ 352 mil, o que põe a vereadora como a candidata que mais gastou em Facebook e Instagram em todo o país.

Em sua defesa, Romero Albuquerque (PP) postou um vídeo em que se disse orgulhoso pelo apresentador ter lhe criticado em rede nacional. Ele afirmou que Sikera fez apologia ao crime de zoofilia e seu trabalho suja a imprensa. Ele também se posicionou em nota, acompanhe na íntegra.

"Fui atacado pelo Sikera Jr por fazer o meu trabalho. Há alguns meses, ele exibiu cenas de zoofilia em cadeia nacional, e ainda debochou, fez comentários depreciativos e minimizou aquela situação deplorável. Eu não poderia ficar calado diante da verborragia de um sujeito que não respeita colegas, não respeita animais, não respeita ninguém. Uma nota de repúdio foi muito pouco. Hoje, ele me difamou, me acusou e eu não tive direito de resposta. Envolveu outro deputado, envolveu a prefeita de Ipojuca, fez comentários homofóbicos. Sikera cresceu exatamente dessa forma, desrespeitando, desqualificando, depreciando as pessoas.

Hoje, ele não fez o mínimo que a sua profissão exige: apurar. Sensacionalismo barato, digno de toda sujeira que ele tem jogado na televisão brasileira ao longo desses anos. Fui cassado quando tentava fazer o meu trabalho: ajudar a salvar a vida de animais. Hoje sou deputado, e continuo e continuarei lutando pelos animais e contra a pequenez de seres humanos como o jornalista.

Sikera responde a processos de toda natureza, inclusive de outras emissoras e personalidades famosas, como a Xuxa, que ingressou com quatro ações criminais contra o indivíduo. Nós também entraremos na justiça contra as acusações e pelo direito de resposta, que nos foi negado na primeira tentativa. A postura de Sikera é minha principal defesa.  

Ele é um exemplo do que há de pior na nossa imprensa: usa sua posição para manipular, de forma primária, a informação. Não seremos reféns da falta de caráter e profissionalismo, nunca!"

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Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)  proíbe que tutores façam tatuagens em seus animais. A proposta, apresentada pelo deputado Romero Albuquerque (PP), altera o Código Estadual de Proteção aos Animais, a fim de proibir a intervenção com finalidade estética nos bichos. O projeto quer enquadrar a prática como crime de maus-tratos, com pena mínima de R$ 1 mil, estabelecida pela Lei 16.895/20, podendo chegar até R$ 10 mil. De acordo com a proposta, os tatuadores também poderão ser punidos.

Para Romero, apesar de não ser comum no Brasil, a prática começa a ganhar adeptos no país. Tendência nos Estados Unidos, o caso mais famoso repercutiu nas redes sociais há cinco anos, quando o tatuador Jaykson Rockstrok tatuou Penélope, sua própria cachorrinha, e postou fotos do seu trabalho nas redes sociais. Albuquerque conta que foi através das redes que percebeu que a prática vem ganhando a admiração de tutores brasileiros.

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“As pessoas veem como arte, sem entender que, além da dor, os animais estão sendo expostos a complicações como reações alérgicas, infecções e queimaduras. Sendo assim, é preciso se adiantar a algo que já vem ganhando adeptos e pode virar uma prática comum no Brasil”, o parlamentar explica. “Não há justificativa que não seja algo puramente estético,  feito apenas para satisfazer a vontade do tutor”, completa.

A proposta acrescenta o 9º inciso no art. 2º do código que estabelece normas para a proteção dos animais em Pernambuco, vedando práticas como ofensas e agressões físicas e psicológicas a animais e que sujeite-os a qualquer tipo de experiência que cause sofrimento físico ou emocional, ou dano, bem como a condições inaceitáveis de existência, o que também é proibido pela Lei de Crimes Ambientais.

“Tatuar animais é uma barbárie que viola um princípio para qualquer procedimento de modificação do corpo: o consentimento. Não há como um animal dar permissão para que seu corpo seja tatuado. Animais não são coisas, não são posse, por isso não cabe justificar que esse é um direito do tutor. Essa ideia faz parte de um conceito de que nós somos superiores aos animais e isto é combatido diariamente por quem se dedica à causa animal”, Romero pontua. 

*Da assessoria de imprensa

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) manteve a condenação do deputado estadual Romero Albuquerque (PP) e de sua esposa, Andreza Bandeira Ferreira de Oliveira, mais conhecida como Andreza Romero, por propaganda eleitoral antecipada em outdoors. A decisão seguiu o parecer do Ministério Público (MP) Eleitoral, emitido pela Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco. Os dois terão que pagar uma multa de R$ 30 mil.

Condenados, em primeira instância, pela 7ª Zona Eleitoral, o deputado e a esposa recorreram ao TRE para reverter a decisão. Romero Albuquerque alegou que os outdoors não tinham cunho eleitoral e foram utilizados apenas para prestar contas de sua atuação parlamentar, sem pedido de votos. O Tribunal acatou o argumento do MP Eleitoral de que não caberia fazer prestação de contas de atividade parlamentar colocando a esposa na imagem, em primeiro plano, já que ela não é titular do mandato.

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Na sessão de julgamento, o procurador regional eleitoral de Pernambuco, Wellington Cabral Saraiva, argumentou que a suposta prestação de contas era, na verdade, uma forma inteligente, mas maliciosa, de burlar a proibição da legislação de uso de outdoors em campanha e em pré-campanha. “Está claro que o representado, a pretexto de divulgar sua atuação parlamentar, buscou expor a imagem de sua companheira com a finalidade de divulgar a futura candidatura dela”, declarou no parecer.

Andreza, que deve concorrer pelo PP a uma vaga na Câmara do Recife, teve seu nome e imagem veiculados em 30 outdoors espalhados por diversos bairros da cidade. As peças publicitárias, custeadas por seu marido – no valor de R$ 12 mil –, traziam os dizeres: “Prestação de contas do Mandato do Deputado Estadual”, “Mais atuante em Pernambuco – 67 projetos de lei” e “As carroças precisam acabar”.

Com a decisão, o TRE-PE manteve a multa fixada em primeira instância, no montante de R$15 mil para cada um. O deputado estadual e a esposa alegaram, no recurso, se tratar de valor “exorbitante”, por estar acima do mínimo legal (a Lei 9.504/1997 estabelece intervalo entre R$ 5 mil e R$ 25 mil). Para o MP Eleitoral, é natural que o valor esteja acima do mínimo legal, diante do meio publicitário empregado (outdoor), do alcance de grande quantidade de pessoas e do custo elevado da publicidade.

*Com informações do MP Eleitoral

Nesta quarta-feira (8), o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) apresentou à Assembleia Legislativa uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma a carreira de agente penitenciário em policial penal. A criação da nova corporação foi promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado. Romero observou que pretende, então, adequar a Constituição Estadual à Federal para instituir a nova polícia.

Conforme a proposta, o quadro de servidores será preenchido por meio dos atuais agentes e ainda por concurso público. Em Brasília, a medida vinha sendo discutida desde 2017, quando o então senador Cássio Cunha Lima apresentou a Proposta de Emenda Constitucional 104, incluindo a Polícia Penal entre os órgãos estabelecidos pelo artigo 144 da CF.

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No Nordeste, os Estados do Ceará e Alagoas já discutem instituir a carreira e regulamentar suas atribuições e competências. Pelo texto, os agentes penitenciários passarão a realizar um trabalho independente da Polícia Civil e de outras forças. Romero disse que quer que Pernambuco também dê esse passo.

“Não é uma questão facultativa. A partir do momento em que a criação da Polícia Penal (PP) foi promulgada, os estados ficaram obrigados a organizar as atribuições desses profissionais. Inserindo a corporação na Constituição Estadual, o passo seguinte é a regulamentação por lei de iniciativa do Poder Executivo”, explica.

A proposta de Romero altera os artigos 101 e 102 da Constituição Estadual de Pernambuco, que tratam dos servidores responsáveis pela Segurança Pública. Com a mudança, ficarão responsáveis pela área, respeitada a competência da União, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e, agora, a Polícia Penal. A alteração irá conferir aos agentes o status de policial.

Albuquerque prevê benefícios para toda a Segurança Pública. “Além da responsabilidade pela segurança dos estabelecimentos penais, as principais mudanças poderão ser a liberação de policiais civis e militares de atividades como escolta de presos e a equiparação dos agentes penitenciários aos policiais em questões relativas a plano de carreira, cargos, salários”, pontua.

A proposta estabelece que os policiais penais deverão ter estatuto próprio, estabelecendo a organização, garantias, direitos e deveres de seus integrantes.

O parlamentar acredita que, além da pandemia, o impasse para instituir a carreira no estado se dá pela incerteza quanto ao organograma administrativo a que os policiais ficarão vinculados, mas alerta que não recuará até que Pernambuco siga o exemplo de outros estados da região e aprove a emenda, que, para ele, além de valorizar e qualificar os atuais agentes penitenciários, reforçará a segurança do sistema prisional de Pernambuco. 

“Acredito que a melhor forma de decidir isso é conversando com a categoria. Um debate bem embasado entre os servidores e o governador, além é claro de secretários como o Pedro Eurico, de Justiça e Direitos Humanos, e de outras áreas pertinentes à construção de uma polícia de atuação ampla, que poderá exercer suas funções nas esferas do tratamento penal, da segurança e de gestão”, pontua. 

*Da assessoria de imprensa

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) está pedindo o fim da quarentena para pessoas que vão passear com os animais ao redor de suas residências. Segundo o deputado, a proibição de passeios pode prejudicar a saúde dos animais.

 "A caminhada dos tutores com os animais deve ser elencada entre as atividades liberadas durante os 15 dias em que a restrição da circulação de pessoas será mais rigorosa", pediu Albuquerque durante sessão na quinta-feira (14).

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O parlamentar defende a liberação de passeios curtos, perto de casa, com um único tutor, que deverá estar usando máscara. "É totalmente essencial ao animal fazer esse passeio. Muitos deles são educados a fazer as suas necessidades somente na rua. De forma alguma podemos pedir ao tutor que prive o animal dessa saída, porque submetê-lo a isso é uma tortura. Se o animal prender, pode ter uma inflamação ou outro problema grave de saúde", disse.

 O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, sugeriu às pessoas que moram em condomínio que utilizem a área comum dos prédios para andar com os cães. Segundo Romero Albuquerque, o Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE) não aprovou a alternativa apresentada pelo secretário.

"Os animais têm direito e têm necessidade de poder fazer esse passeio, é um ato de cuidado.  Por isso, solicitei o fim da quarentena para tutores que precisem levar seus animais às áreas próximas a sua residência para que eles possam fazer as suas necessidades fisiológicas. É uma alternativa muito mais humana e que não vai trazer riscos a ninguém", defendeu Albuquerque. Ele solicitou ao líder do governo na casa, o deputado Isaltino Nascimento, o apoio para acrescer os passeios na lista de serviços essenciais.

Para garantir mais recursos a ser utilizados na prevenção e contenção ao Coronavírus, o deputado Romero Albuquerque quer que o Governo do Estado ingresse no Supremo Tribunal Federal com uma ação para suspender o pagamento das parcelas relativas ao Contrato de Consolidação, Assunção e Refinanciamento da dívida pública de Pernambuco com a União. A indicação feita pelo parlamentar leva em consideração a decisão do ministro Alexandre de Moraes, no último domingo (22), a favor do estado de São Paulo, que recorreu ao Supremo com a mesma finalidade.

Em seu apelo, Romero quer que Paulo Câmara peça um prazo de 180 dias (seis meses) para que volte a realizar o pagamento das parcelas da dívida, ficando o governo pernambucano obrigado a aplicar o valor que deveria ser pago à União nas ações de combate ao vírus, e destinando-o à Secretaria de Saúde.

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“A chegada do Covid-19 ao Brasil mudou a rotina das pessoas e dos governos. Não contávamos com este cenário e, sendo assim, precisamos repensar todas as nossas ações, incluindo a destinação de recursos, pagamento de dívidas, planejamento. Não temos uma estrutura para atender todas as pessoas, então todo recurso que tivermos precisa ser destinado a cuidar daquilo que mais importa nesse momento: a vida. A pandemia trouxe um risco real e, para combatê-lo, precisamos de medidas efetivas e imediatas”, o deputado avaliou.

*Da assessoria 

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) apresentou um projeto de lei para a criação do Dia de Conscientização Contra o Aborto no Estado de Pernambuco. Se o projeto for aprovado, a data será lembrada todo dia 8 de agosto.

 Na justificativa para o projeto, o deputado diz que o aborto gera graves sofrimentos psicológicos e para a saúde da mulher, além de grandes consequências para o feto. "Muitas vezes por falta de informação e uma adequada formação educacional, as mulheres cometem o crime de aborto ignorando o quão nocivo são os malefícios físicos, psicológicos e emocionais, imaginando ser uma situação comum e normal", escreve Albuquerque.

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 Segundo o parlamentar, a proposição tem o objetivo em especial de promover a reflexão sobre os malefícios do aborto induzido, realizado clandestinamente. Com a criação da data, ele espera também que haja incentivo à promoção de palestras, seminários, campanhas e mobilizações para sensibilizar a população acerca dos direitos do nascituro, direito à vida e implicações de aborto ilegal. Albuquerque espera ainda que o projeto contribua com a redução dos indicadores de aborto clandestino.

 Números

 Dados do Instituto de Bioética (Anis) apontam que uma em cada cinco mulheres até os 40 anos já fez aborto no Brasil. O instituto contabiliza 500 mil procedimentos ao ano. Metade dessas mulheres utilizou medicamentos para abortar e quase metade precisou ficar internada para finalizar o aborto.

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou, em 2013, que 5 milhões de mulheres por ano passam a sofrer de disfunções físicas e/ou mentais como resultado de complicações decorrentes de aborto inseguro.

 Em 2018, o Ministério da Saúde divulgou que os gastos com internações por complicações de aborto custaram ao SUS R$ 486 milhões entre 2008 e 2017. O Anis defende que o gasto seria menor caso houvesse descriminalização do aborto, baseando-se no dado da OMS que diz que de 2% a 5% das mulheres que realizam o procedimento com medicamentos confiáveis podem necessitar de intervenção médica posterior.

 O SUS contabilizou em 2016 que pelo menos 203 mulheres morreram por aborto, o que representa uma morte a cada dois dias. O número pode ser menor do que a realidade, visto que muitas mulheres não falam sobre o procedimento. Por causa disso, diz o Anis, o médico registra apenas a causa terminal, sem registrar a causa.

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