Tópicos | Dulcicleide Amorim

Um vídeo divulgado no fim de semana pela mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, causou reviravolta e fez com que a CPI para discutir as investigações do caso fosse instalada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O anúncio foi feito pela deputada estadual Dulcicleide Amorim (PT), nas redes sociais, e pediu que o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) enviasse o documento com 16 assinaturas até esta segunda-feira (7), para que a CPI saísse do papel.

Romero Albuquerque é o autor da proposta que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o Caso Beatriz. 

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“Primeiramente quero falar diretamente aos pais de Beatriz: se eu fui mal interpretada por tentar ajudá-los, desculpe. Diante de vários apelos que recebi neste fds da sociedade, mãe de Beatriz e do colega Romero Albuquerque dizendo que a CPI só falta uma assinatura. Diante disso, deixo aqui o pedido para que até amanhã, dia 7, se Romero me enviar o documento digitalizado com as 16 assinaturas, a minha será a 17ª”, disse a petista, após cancelar a audiência pública que aconteceria no próximo dia 10. 

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Romero Albuquerque, por sua vez, comemorou a notícia da CPI, mas retaliou a declaração da deputada de que o caso estaria sendo usado como capital político. Sem citar a colega, ele se disse surpreso com “algumas declarações que tentam convencer as pessoas de que uma CPI, que discutirá o caso de forma mais ampla, abrangente e imparcial, se trata de politicagem. Isso é, sem dúvida, um desmerecimento das nossas funções”. O deputado ressalta que não pretende ocupar a presidência ou a relatoria da comissão.

Com as 17 assinaturas, o deputado deve apresentar o pedido à presidência da Casa, que dará o encaminhamento necessário para a CPI começar. A comissão será constituída por nove membros titulares e pela mesma quantidade de suplentes.

“A participação dos parlamentares mostra a força que a Alepe tem para colaborar no avanço das investigações. Essa iniciativa ajudará a esclarecer um dos crimes mais bárbaros do país. Certamente, traremos uma grande contribuição para a conclusão desse caso”, explicou a deputada Clarissa Tércio (PSC), coautora do pedido.

 

A mobilização dos estudantes contra medidas propostas pelo Ministério da Educação, como o Future-se, e contra cortes feitos na área pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) já toma as ruas da capital pernambucana.

Centrais sindicais, grupos estudantis, comunidade LGBT e políticos marcam presença na mobilização, que conta com milhares de pessoas em caminhada.

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A deputada estadual Dulcicleide Amorim (PT) compareceu à mobilização e reforçou as pautas levantadas pelos manifestantes.

“Estamos regredindo nos nossos direitos, estamos regredindo na democracia. Os desmontes são em todas as áreas. Não podemos permitir isso. Queremos investimentos e infraestrutura em tudo o que já foi conquistado. Não vamos desanimar e nem baixar a cabeça. Vamos em frente em um país democrático”, destacou.

 

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