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O surto de Ebola na África Ocidental provocou a morte de mais de 120 pessoas, de acordo com o mais recente levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Não há vacina ou cura contra o vírus, e sua disseminação na África Ocidental, longe dos locais onde anteriormente haviam sido detectados casos, África Oriental e Central, causou pânico. Profissionais de saúde estão tentando conter a propagação da doença, rastreando todas as pessoas com quem o doente tenha tido contato.

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O Mali anunciou hoje que as amostras de todos os testes em casos suspeitos no país tiveram resultado negativo. O ministro de Saúde do Mali, Ousmane Kone, disse que o país havia enviado 10 amostras para teste em laboratórios dos Estados Unidos e do Senegal, mas todas deram negativo para Ebola. Com isso, não há mais suspeitas da doença no Mali.

Até a segunda-feira, a OMS havia contabilizado um total de 200 casos suspeitos ou confirmados de Ebola, a maioria na Guiné. Esse número inclui alguns casos no Mali, que agora devem sair do levantamento. A organização destacou que as 121 mortes causadas pela doença ocorreram na Guiné e na Libéria. Fonte: Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Guiné, François Fall, afirmou que o país colocou o surto do vírus Ebola sob controle, depois de mais de 100 pessoas morrerem por causa da doença no País. "Nós temos a satisfação de dizer que controlamos a disseminação da epidemia", disse Fall após uma reunião com o ministro de Relações Exteriores da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, em Pretória.

"Nós inclusive conseguimos curar alguns dos infectados", disse Fall. A epidemia é altamente fatal e deixou 157 pessoas infectadas e 101 mortas apenas na Guiné. "Nós nos beneficiamos da ajuda da comunidade internacional para conter a disseminação da epidemia", acrescentou.

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Na semana passada, organizações de ajuda internacional lançaram uma série de medidas emergenciais na Guiné e no oeste do continente africano na tentativa de conter uma das piores epidemias do Ebola já registradas. A doença começou a se espalhar a partir da região empobrecida das florestas no sul da Guiné e chegou à capital, Conacri, uma cidade portuária onde vivem 2 milhões de pessoas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a epidemia como uma das mais desafiadoras desde que o vírus surgiu, em 1976, na região onde agora é o Congo. "Foi a primeira vez que enfrentamos essa epidemia", disse Fall, acrescentando que, apesar de ter agido "muito rapidamente" para conter a doença, "infelizmente houve uma centena de mortos".

Segundo Fall, todos que entram ou saem da Guiné estão sendo avaliados para checar se carregam o vírus do Ebola. Na vizinha Libéria, houve 21 casos da doença, que resultaram em dez mortes. Em epidemias passadas o vírus conhecido como Zaire Ebola teve uma taxa de fatalidade de até 90% e não há vacina, cura ou um tratamento específico para a doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades de saúde na Guiné informaram neste domingo (6) que todos os passageiros deixando do país pelo aeroporto de Conakry devem preencher um formulário de saúde e ter a temperatura medida, como parte dos esforços para combater a disseminação do Ebola, uma doença infecciosa que provoca febre hemorrágica.

De acordo com Sakoba Keita, diretor de prevenção do Ministério da Saúde, qualquer indivíduo com temperatura superior a 38º C será submetido a teste para a doença, que já matou 86 pessoas na África Ocidental desde fevereiro deste ano. Esse é o primeiro surto do Ebola na região em duas décadas.

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O ministro da Saúde da França, Marisol Touraine, disse ontem que médicos franceses do Instituto Pasteur estão à disposição para ajudar nos procedimentos de embarque no aeroporto de Conakry. Duas mortes por Ebola já foram confirmadas na Libéria e supostos casos foram registrados no Mali. Fonte: Associated Press.

A Guiné enfrenta uma epidemia sem precedentes da febre Ebola, com 22 casos confirmados e 78 mortes suspeitas registradas em todo o país, considerou nesta segunda-feira a organização Médicos sem Fronteiras (MSF), que tenta conter a sua propagação.

"Nós somos confrontados com uma epidemia de amplitude jamais vista de acordo com a divisão do número de casos no território, com várias cidades envolvidas no sul do país", epicentro da epidemia, e na capital Conakry, declarou Mariano Lugli, coordenador da MSF na Guiné, em um comunicado recebido pela AFP em Dacar.

"MSF tem atuado em quase todas as epidemias declaradas de Ebola desde o seu aparecimento nos últimos anos, mas os casos estão mais concentrados e em locais remotos. Essa disseminação complica enormemente o trabalho das organizações que tentam controlar a epidemia", explica Lugli.

Desde janeiro, a Guiné enfrenta uma epidemia de febre hemorrágica viral que, segundo o último balanço do ministério da Saúde, causou a morte de 78 pessoas de um total de 122 casos registrados.

Segundo o ministério, de várias amostras analisadas desses casos, 22 deram positivo para o vírus Ebola. A metade desses casos foram registrados em Conakry, e a outra metade em duas cidades do sul: Guéckédu (seis casos) e Macenta (cinco casos).

Vários casos suspeitos foram assinalados na Libéria e em Serra Leoa, países vizinhos da Guiné. Dois casos na Libéria foram confirmados como sendo o vírus Ebola, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na Guiné, as autoridades e seus parceiros, incluindo a OMS e a MSF, continuam nesta segunda-feira seus esforços para tentar conter a propagação da epidemia, particularmente essa de Ebola, altamente contagiosa e fatal na maioria dos casos.

O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos corporais ou tecidos de pessoas infectadas, seja de homens ou animais, vivos ou mortos.

De acordo com o governo da Guiné, o vírus identificado no país é "do tipo Zaire", uma das cinco espécies da família dos filoviruses que causam Ebola.

A origem da febre hemorrágica nas outras amostras examinadas ainda é desconhecida.

"A cepa Zaire do vírus Ebola (...) é a mais agressiva e mortal. Ela mata mais de nove em cada 10 casos", disse Michel Van Herp, membro da MSF atualmente em Guékédou, citado no comunicado.

"Para parar o surto, é importante traçar a cadeia de transmissão. Todos os contatos de pacientes que possam ter sido contaminados devem ser monitorados e isolados ao primeiro sinal de infecção", acrescentou.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus está entre os mais contagiosos e mortais entre os humanos.

Não existe qualquer tratamento ou vacina específica para a febre hemorrágica provocada pelo vírus ebola.

A doença, que provoca febre hemorrágica, ganhou este nome de um rio no norte da República Democrática do Congo (RDC), onde foi detectado pela primeira vez em 1976, quando o país ainda se chamava Zaire.

Desde então, o ebola matou pelo menos 1.200 pessoas de 1.850 casos registrados.

O vírus, da família Filoviridae (filovírus), tem cinco espécies (Zaire, Sudão, Costa do Marfim, Bundibudjo e Reston), e se transmite por contato direto com o sangue, os fluidos ou os tecidos dos indivíduos infectados.

A doença é particularmente devastadora porque os médicos geralmente estão entre as primeiras vítimas, o que ameaça o serviço de saúde em países com graves carências.

Subiu para 78 o número de mortos na Guiné por conta de um surto do vírus Ebola, informaram nesta segunda-feira (31) autoridades de saúde do país. O Ministério da Saúde da Guiné informou que os primeiros casos surgiram nas florestas ao sul do país e que se espalhou para a capital Conacri, que tem cerca de 2 milhões de habitantes, depois de um paciente infectado viajar para a cidade.

Nesta segunda-feira, a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) classificou o surto de Ebola como uma epidemia sem precedentes. "Estamos diante de uma epidemia de magnitude nunca antes vista em termos de distribuição no país porque atingiu a região sul e agora a capital", escreveu o coordenador da MSF na Guiné, Mariano Lugli, em uma nota enviada à imprensa.

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O país vizinho Senegal fechou as fronteiras com a Guiné para evitar que pessoas infectadas com o vírus entrem em seu território. A Libéria, que também faz divisa com a Guiné, confirmou dois casos, entre eles uma morte. O surto de Ebola na Guiné é o primeiro do tipo na África Ocidental em duas décadas. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Novos casos de pessoas afetadas pelo vírus ebola foram confirmados no domingo na Guiné, onde equipes médicas locais e internacionais atuam para tentar impedir a propagação da epidemia de febre hemorrágica que provocou 78 mortes desde janeiro.

"No total, 122 casos suspeitos de pessoas afetadas por febre hemorrágica viral, incluindo 78 fatais, foram registrados até sábado na Guiné, o que significa uma taxa de mortalidade de 63%", afirma um boletim do ministério da Saúde.

De 22 mostras positivas para ebola, metade dos casos corresponde à capital Conacri e o restante a cidades do sul, Gueckedou (seis casos) e Macenta (cinco casos), epicentro da epidemia.

Em Conacri, o medo de contaminação provocou medidas desesperadas: vários moradores estão refugiados em suas casas ou limitam os deslocamentos.

Um show do cantor senegalês Yussou N'dour, previsto para sábado, foi anulado "por solidariedade com as vítimas e para evitar a exposição dos espectadores a uma possível contaminação".

O Senegal fechou no sábado as fronteiras terrestres com Guiné, ao sul e sudeste do país, por precaução.

Outros países adotaram medidas similares. A Libéria, que registra oito casos de febre hemorrágica viral, seis deles fatais, e Serra Leoa, com seis casos suspeitos e cinco mortes.

Algumas das mais de 50 pessoas mortas nas últimas semanas em decorrência de uma febre hemorrágica na Guiné estavam infectadas como vírus Ebola, informou neste domingo (23) o porta-voz do governo, Damantang Albert Camara. Segundo ele, o vírus foi detectado em testes realizados por um laboratório em Lyon, na França.

De acordo com o Ministério da Saúde da Guiné, até agora foram relatados 80 casos da febre, incluindo 59 mortes. Esther Sterk, da organização não-governamental Médicos sem Fronteiras, disse que há 49 casos confirmados, incluindo 29 mortes. Sterk informou que os testes identificaram o Ebola em amostras de seis vítimas. Segundo ela, é "bem provável" que outros tenham contraído o vírus.

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Um surto entre humanos nunca foi identificado antes na África Ocidental. Fonte: Associated Press.

Um surto do vírus ebola na República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire) resultou na morte de pelo menos 31 pessoas, informa a Organização Mundial de Saúde (OMS). A cifra atual de óbitos causados pelo vírus mais do que dobrou em uma semana, prossegue a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU).

"A situação é grave", advertiu Fadela Chaib, porta-voz da OMS, em entrevista coletiva concedida em Genebra. Ao todo, 69 pessoas foram contaminadas pelo vírus em Haut-Uele, no nordeste congolês. Esta é a primeira vez que um surto da doença ocorre na região.

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O Congo já atravessou oito devastadoras epidemias de ebola desde a primeira manifestação conhecida da doença, em 1976. Não existe cura para o ebola, que provoca graves hemorragias internas nos pacientes. A doença é mortífera em 40% a 90% dos casos. As informações são da Associated Press.

Uma epidemia do vírus Ebola já matou 15 pessoas no nordeste do Congo, e as comunidades locais estão ajudando a espalhar a doença através de uma prática ancestral africana, de lavar os corpos antes do funeral, de acordo com autoridades sanitárias e de saúde pública. Embora esta seja a nona epidemia de Ebola no Congo, é a primeira a atingir o território de Haut-Uélé, no nordeste do país. O Ebola não tem cura e é mortal entre 40% e 90% dos casos. A doença provoca um expressivo sangramento interno.

Inicialmente restrita a Isiro, uma cidade ao norte de Haut-Uélé, a epidemia de Ebola agora já chegou a Viadana, uma cidade localizada a 75 quilômetros da origem da doença. De acordo com a equipe médica local, o vírus foi transmitido para uma mulher de Viadana que foi a um funeral de uma vítima de Isiro. Ela, então, voltou para Viadana onde contaminou várias pessoas e morreu.

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Com este fato, um novo centro de quarentena foi criado em Viadana para isolar as pessoas que possam estar contaminadas, de acordo com o Dr. Jacques Gumbaluka, o chefe medico do distrito. Três pessoas já morreram em Viadana.

A lavagem e a exibição de corpos durante os funerais, uma tradição local, têm a função de mostrar amor e respeito pelos mortos. Mas a prática facilita a propagação da epidemia à medida que dezenas de pessoas entram em contato com as vítimas do vírus mortal.

Segundo Faida Kanyombe, responsável pela organização Médicos sem Fronteiras na província atingida, os casos de Ebola que foram identificados estão ligados a certas práticas como automedicação e a lavagem de corpos. "As pessoas querem tocar e ver o corpo, uma tradição africana", disse ele.

Cerca de 170 pessoas estão sendo monitoradas depois que entraram em contato com pacientes infectados e 28 casos já foram identificados, dos quais 8 foram confirmados. Campanhas educativas lideradas pelos Médicos sem Fronteiras, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Congo estão sendo realizadas na região para alertar as pessoas dos riscos ligados a esta prática. Equipes médicas locais dizem que as pessoas estão respondendo bem às campanhas embora a epidemia ainda não esteja totalmente sob controle. As informações são da Associated Press.

A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras disse que a primeira vítima do atual surto de Ebola em Uganda foi uma menina de 3 meses. Segundo o grupo, das 65 pessoas que estiveram em seu funeral, 15 contraíram a doença. Pelo menos 11 dessas pessoas já morreram, disse o grupo em comunicado divulgado na quarta-feira.

Funerais em Uganda são cerimônias elaboradas, que atraem grandes multidões. Em discurso nacional nesta semana, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu que as pessoas evitem contatos desnecessários com outras pessoas e desencorajou apertos de mão.

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O Médicos Sem Fronteiras disse que, embora esse tenha sido um bom conselho, pessoas sem sintomas não provocam contaminação e que evitar o contato com fluidos corporais de outras pessoas é a melhor forma de limitar o surto de Ebola, doença infecciosa que mata rapidamente. As informações são da Associated Press.

Mais seis pacientes suspeitos de contaminação pelo vírus Ebola foram internados em hospitais após investigadores confirmarem um surto da doença numa região remota do oeste de Uganda, informou Stephen Byaruhanga, secretário de saúde do distrito afetado de Kibaale.

Segundo Byaruhanga, os possíveis casos de Ebola, em princípio concentrado numa única vila, são agora relatados em outros locais. "Não se trata apenas de uma vila. Há muitas vilas afetadas".

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Em declarações feitas nesta segunda-feira (30), o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, aconselhou a população a evitar contatos desnecessários com outras pessoas e afirmou que casos suspeitos de Ebola devem ser comunicados imediatamente às autoridades de saúde.

Funcionários do Ministério de Saúde do país e da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciaram no sábado (28) que o Ebola havia matado 14 ugandenses neste mês, encerrando semanas de especulações sobre a causa da estranha doença.

Se os novos seis casos forem confirmados como Ebola, o número de ugandenses infectados subirá para 26. Trata-se do quarto surto da doença em Uganda desde 2000, quando o Ebola matou 224 pessoas e deixou centenas traumatizadas no norte do país. Pelo menos outras 42 pessoas morreram num outro surto registrado em 2007. Houve apenas um caso da doença em 2011 no país.

Foi necessário quase um mês para que os investigadores confirmassem a presença do Ebola em Uganda neste ano. O vírus, que se manifesta como uma febre hemorrágica, é altamente infecciosos e mata rapidamente. A doença foi relatada pela primeira vez em 1976 no Congo e recebeu o nome do rio onde foi reconhecido.

As informações são da Associated Press.

Kampala, Uganda, 28/07/2012 - Um novo surto do vírus Ebola já matou 14 pessoas na Uganda neste mês, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em Kampala, na Uganda. O surto da febre hemorrágica mortal foi identificado no oeste do país, no distrito de Kibaale, de acordo com informação divulgada pela OMS em conjunto com o governo da Uganda.

Segundo as autoridades de saúde, de 20 pessoas identificadas com o vírus, 14 morreram. Dois das pessoas infectadas foram isoladas para exames de pesquisadores. O governo pediu para que os habitantes de Uganda se acalmem, dizendo que uma força nacional de emergência foi criada para evitar que o vírus se espalhe. Não há cura nem vacina para o Ebola, e em Uganda, o vírus matou 224 pessoas em 2000. O Ebola, que se manifesta como uma febre hemorrágica, é altamente infecciosa e mata rapidamente. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

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