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Policiais civis da 6ª Divisão de Investigações Sobre Crimes Contra o Patrimônio (DISCCPAT) de São Paulo prenderam na segunda-feira (10), em flagrante, dois homens suspeitos de fazer arrastões contra motoristas no bairro da Bela Vista, no centro da capital paulista.

Eles são suspeitos de integrarem o "Bonde do Elevado", um grupo de pessoas que, segundo a polícia, vem praticando roubos no Viaduto Júlio de Mesquita Filho, considerado o principal endereço de ação dos criminosos. Um terceiro homem conseguiu escapar.

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As investigações da DISCCPAT conseguiram identificar um padrão na ação da quadrilha: cometer os crimes no viaduto entre às 17h e 18h. Nesse período, o grupo aproveitava o trânsito lento dos carros para invadir a pista e roubar os motoristas.

Na tarde de segunda-feira, os policiais foram até o viaduto e ficaram em campana. Os agentes perceberam a presença de três suspeitos e deram voz de prisão. Dois foram contidos. Um deles até tentou escapar, mas foi neutralizado com um tiro na perna. Um terceiro homem conseguiu escapar, mas já foi identificado.

Segundo a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o suspeito que foi alvejado, "fez menção de sacar uma arma da cintura" antes de ser baleado. Ainda de acordo com a pasta, ele foi levado para o hospital e ficou sob escolta dos policiais.

Os suspeitos foram indiciados por resistência e associação criminosa, informou a SSP-SP em nota. Com eles, os agentes apreenderam duas armas de fogo (revólveres calibre 32) carregadas e com numeração raspada, além de um celular e dinheiro.

"O terceiro homem conseguiu fugir, mas ele e outros três suspeitos já foram identificados e são investigados", disse a secretaria.

A nova variante ômicron do coronavírus representa um "risco muito elevado" para o planeta, advertiu nesta segunda-feira (29) a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também destacou as muitas incógnitas sobre esta variante, especialmente sobre o perigo real que representa.

"Até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante ômicron", afirmou a OMS em um documento técnico, que também apresenta conselhos às autoridades para tentar frear seu avanço.

"Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirma a organização, enquanto aumenta a lista de países onde a variante foi detectada, após os primeiros casos no sul da África em novembro.

"Em função das características podem existir futuros picos de Covid-19, que poderiam ter consequências severas", acrescenta a OMS, que na sexta-feira classificou a ômicron como variante de "preocupação".

As incógnitas sobre a variante são numerosas, adverte, no entanto, a OMS: o nível de contágio, e se esta é inerente às mutações constatadas ou ao fato de a variante escapar da resposta imune; o nível de proteção das vacinas anticovid existentes e a gravidade da doença, ou seja, se a variante causa sintomas mais graves.

Motoristas e passageiros de ônibus enfrentam dificuldades para chegar e passar pelo centro do Rio na manhã desta segunda-feira, 28 primeiro dia útil após o fechamento da avenida Rodrigues Alves, na Região Portuária, para a remoção definitiva do Elevado da Perimetral (o equivalente carioca ao Minhocão). As duas pistas da Rodrigues Alves, entre o estacionamento da Rodoviária Novo Rio e a avenida Professor Pereira Reis, estão fechadas desde as 8h de sábado.

O trecho só tem previsão de reabertura para o segundo semestre do ano que vem, quando já estiver pronta a Via Expressa que substituirá a Perimetral. Com a interdição, mais de 200 linhas tiveram seus itinerários alterados, além de ruas com sentidos modificados. As principais vias de acesso ao centro têm trânsito congestionado nesta manhã, como a Binário do Porto e a avenida Brasil, onde a retenção já chega ao cruzamento com a Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, na zona norte do Rio.

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Os motoristas que circulam pelo bairro de Ouro Preto, em Olinda, na Região Metropolitana (RMR) já podem utilizar o Viaduto Nivaldo Rodrigues Machado. O equipamento, que integra o Corredor Exclusivo de Ônibus Norte/Sul, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5), pelo governador Eduardo Campos. 

Com a liberação, os veículos particulares e os coletivos das linhas 050 – PE-15/Boa Viagem, 913 – PE-15/Joana Bezerra e 915- PE-15 passam a utilizar o elevado, deixando de atender as paradas que ficam localizadas na pista local. O ponto que atende esses coletivos será recuado em 200 metros, para a frente do Bar da Neidinha.

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No sentido Paulista/Recife, em frente à faculdade Facho, uma nova parada será implantada antes do elevado, no corredor central exclusivo de ônibus. As outras linhas continuam a circular normalmente pela pista local.

Em 2014, das quatro faixas do viaduto, duas serão destinadas exclusivamente para o deslocamento de ônibus, uma no sentido Recife/Paulistas e outro no sentido contrário. As demais faixas permanecem para o tráfego misto. Outra mudança será a eliminação do semáforo de entrada para o bairro de Ouro Preto. O equipamento teve o investimento de R$ 10 milhões e tem 360 metros e extensão e 15 de altura.

O governador Eduardo Campos garantiu que apesar dos contratempos, a entrega final do serviço não passa do próximo ano. O cronograma está em dia. Estamos entregando a obra por etapa de madeira que vai servindo para o transporte público e o individual que deixa que concorrer com os ônibus nas faixas exclusivas”, afirmou.

Eduardo também afirmou que com inauguração do equipamento, haverá uma redução de 30 minutos nas viagens. “Esse tempo as pessoas poderão aproveitar para dividir com a famílias, estudar, assistir um filme, para poder apostar na qualidade de vida”.

O prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, comemorou a inauguração do novo equipamento da cidade. “Esse viaduto vai facilitar a vida de muitas pessoas e de várias cidades. Quando o corredor estiver totalmente pronto a população vai contar com melhores condições de deslocamento”, concluiu.

A extinção do Elevado Costa e Silva pode começar pelo nome. Aproveitando os 49 anos do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart (1961-1964), o vereador Nabil Bonduki (PT) apresentou na segunda-feira (01) projeto de lei para renomear o viaduto para Minhocão. A demolição da via elevada foi proposta pelo prefeito Gilberto Kassab (2006-2011).

Arthur da Costa e Silva foi o presidente de 1967 a 1969, durante o regime militar. Foi quem editou o Ato Institucional 5 (AI-5) em 1968. Maluf inaugurou o elevado em 1971. Outros projetos tentaram alterar o nome do elevado, mas não foram aprovados: um de 2008, da então vereadora do PT Soninha Francine e outro de 2010, do atual secretário municipal do Trabalho Eliseu Gabriel (PSB).

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Bonduki também vai propor alterações na legislação municipal para facilitar a mudança de denominação de vias públicas que façam menção a pessoas ligadas à violação de direitos humanos. Hoje, só é possível trocar o nome de ruas e avenidas se os termos expuserem a comunidade ao ridículo ou se duas localidades tiverem a mesma denominação.

A Ponte Imigrante Nordestino, na Marginal do Tietê, levava até o ano passado o nome do general Milton Tavares de Souza, que foi diretor do Centro de Inteligência do Exército (CIE) e suspeito de envolvimento direto com ações de tortura.

Na Vila Leopoldina, uma travessa tem o nome de Sérgio Paranhos Fleury, que chefiou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops). Um trecho da Marginal do Tietê é chamado de Castelo Branco, o primeiro presidente do regime militar. O general Golbery do Couto e Silva, um dos ideólogos do regime, é homenageado em uma avenida no Grajaú. Uma praça no Itaim-Bibi leva o nome do almirante Augusto Rademaker, um dos oficiais da junta militar que governou o País em 1969. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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