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A procuradora de Nova York, Letitia James, entrou nesta segunda (24) com uma ação contra a Organização Trump e Eric Trump, filho do presidente, que dirige as empresas do pai. Eles são acusados de enganar credores inflando os valores de seus ativos. Letitia pediu à Justiça que obrigue Eric, de 36 anos, a depor sob juramento a respeito das transações duvidosas, além de entregar milhares de documentos privados.

A procuradora investiga a empresa de Trump desde 2019, depois que Michael Cohen, ex-advogado do presidente, disse em depoimento ao Congresso que as declarações financeiras do grupo superfaturavam os valores de alguns ativos para obter melhores condições em empréstimos e seguros.

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Em seu pedido para o depoimento de Eric, ela diz que o filho de Trump "esteve intimamente envolvido em uma ou mais transações investigadas". Segundo a procuradora, também é preciso acessar milhares de documentos da empresa.

"Durante meses, a Organização Trump fez declarações sem fundamento em um esforço para esconder provas", alegou Letitia. "Atrasaram, retiveram documentos e orientaram testemunhas." Em nota, a Organização Trump garante não ter cometido irregularidades. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao contrário do afirmado pelas autoridades brasileiras, Eric Trump não será embaixador dos Estados Unidos no Brasil.

"Eric dirige a Trump Organization e está comprometido com o negócio. Apesar de o Brasil ser um país incrível, isso nada mais é do que um boato", afirmou a porta-voz de Eric, Kimberly Benza, ao jornal O Globo. 

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Fontes do Palácio do Planalto disseram, também ao jornal O Globo, que o filho do presidente Donald Trump estava cotado para ser embaixador.

O boato veio a público após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) dizer que pretende indicar seu filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. 

Na cúpula do Mercosul dessa semana, Bolsonaro disse que as indicações para embaixadas precisam ser feitas com "zelo" e disse que "em breve" a embaixada do Brasil em Washington poderá ter um "grande embaixador".

A possível indicação levantou um debate sobre nepotismo.

Da Sputnik Brasil

A possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir a embaixada brasileira nos Estados Unidos (EUA) e do presidente americano, Donald Trump, fazer o mesmo com o filho Eric Trump no Brasil causou reação da deputada federal Marília Arraes (PT-PE). 

Em publicação no Twitter, a parlamentar chamou de ‘papitocracia’ as eventuais indicações para embaixadas e classificou a pretensão como revoltante. “Estarrecedor, revoltante, apavorante!”, listou Marília Arraes.

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“A ‘papitocracia’ de Bolsonaro e Trump é apenas o pano de fundo para uma intervenção sem precedentes na soberania e diplomacia brasileira”, considerou ao emendar. 

A eventual indicação levou o nome de Eduardo para um dos assuntos mais comentados do microblog desde a noite dessa quinta-feira (11). 

De acordo com a Constituição qualquer brasileiro pode ser indicado para o cargo de embaixador, sem precisar pertencer ao quadro diplomático do Itamaraty, basta ter 35 anos, idade de Eduardo Bolsonaro e, por coincidência, de Eric Trump também.

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