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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizou a 11ª pesquisa com o intuito de avaliar o impacto da pandemia da Covid-19 nos pequenos negócios. Foi traçado o perfil dos empreendedores que adotam a internet para comercializar seus produtos.

O levantamento apontou que pequenos negócios que atuam virtualmente apresentaram uma queda de faturamento, em média, de -42%, contra -44% das empresas que não aderiram ao ambiente digital. O Sebrae observou os negócios que ingressaram no ambiente digital a partir de maio de 2020, constatando que, a participação dessas empresas saltou de 59% para 67% em um ano.

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Segundo Carlos Melles, presidente do Sebrae, quem aderiu e soube explorar melhor essas ferramentas conseguiu sentir menos o impacto: “Quem aderiu às vendas online e soube explorar melhor essa ferramenta sentiu um pouco menos de impacto. A comercialização de produtos pela internet já era uma tendência, mas ela foi acelerada pela pandemia e permitiu que muitas empresas conseguissem se manter de pé”, afirma para Agência Sebrae.

O presidente ainda destaca o protagonismo feminino no uso da internet para vender seus produtos: 72% das empreendedoras fizeram uso, contra 64% dos homens. “Esse resultado reflete o fato de que as mulheres usam mais a internet do que os homens e, como elas estão mais conectadas, acabam aproveitando melhor as ferramentas digitais para comercializarem seus produtos e serviços e potencializarem as vendas”, pontua Carlos Melles.

Empreenderes jovens também estão ocupando bastante espaço nas vendas on-line. De acordo coma pesquisa, dos empreendedores com até 24 anos, 77% estão no mundo digital. Conforme a idade vai aumentando, esse índice se reduz gradativamente. Dos 25 até 35 anos, 76%; entre 36 e 45 anos, 70%; de 46 a 55, 64%; entre 56 e 65, 61%, e acima dos 65 anos, 52%. A escolaridade foi outro índice que se mostrou seguindo a mesma tendência. Dos empreendedores com nível superior, 70% estão no mundo virtual, seguidos pelos empresários com ensino médio completo (65%) e pelo médio incompleto (60%).

Apenas 3% dos recifenses afirmaram não torcer pelos times Náutico, Santa Cruz ou Sport. Entretanto, o fanatismo não significa necessariamente em verba ou incentivo financeiro para as equipes da capital pernambucana. Isso porque 85,1% afirmou não ser associado aos clubes.  Os números são do senso “A Copa e a paixão do recifense pelo futebol” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

A torcida do Náutico mostrou ter o maior número de associados. Dos entrevistados, 15% afirmou ser sócio alvirrubro. Já os recifenses sócio-torcedores de Sport e Santa Cruz empataram: 14%.

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A pesquisa ainda apontou que o atual público de associados em Recife é de: homens, de 25 a 59 anos, com ensino médio completo e renda entre dois e cinco salários mínimos.

Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau entrevistou 624 pessoas, com idade superior a 16 anos, em Recife, entre os dias 9 e 10 de janeiro deste ano. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados dos censos IBGE e TRE.

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