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Uma briga entre torcedores de Flamengo e Vasco deixou três torcedores feridos antes do duelo entre as equipes neste domingo, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. A confusão ocorreu perto da estação de Cosmos, na zona Oeste do Rio de Janeiro, a cerca de 40 quilômetros do Maracanã, estádio onde será realizada a partida.

Após o confronto, dois torcedores foram baleados e outro sofreu ferimentos com faca. O Corpo de Bombeiros foi chamado e os torcedores foram levados para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande.

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Um vídeo nas redes sociais mostra um dos torcedores feridos sendo carregado por outro homem, que afirma que "o amigo foi baleado". Outro vídeo das redes mostra uma imagem aérea da confusão, em que é possível ver um aglomerado de pessoas nos trilhos do trem da estação de Cosmos, onde ocorreu a briga.

Por volta das 11h deste domingo, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro apreendeu rojões e pedaços de madeira na estação ferroviária de Bangu, também na zona oeste da cidade, que já estariam preparados para mais um confronto entre os torcedores rivais.

Violência, brigas e confusão marcaram as oitavas de final da Liga dos Campeões na partida entre Napoli e Eintracht Frankfurt nesta quarta-feira (15). Mesmo com a medida do governo italiano proibindo que torcedores do clube alemão comprassem ingressos, torcida organizada do Frankfurt foi a Nápoles, o que acarretou em vários registros de confusão e brigas.

Nessa terça-feira (14) à noite, circularam, nas redes sociais, vídeos em que foram registradas as confusões em Nápoles. Uma das que causou mais repercussão foi o ataque a um bar na Praça Bellini, onde torcedores do Eintacht arremessaram garrafas e outros objetos contra o estabelecimento que já estava fechado.

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No mesmo dia, na via Vespucci, um grupo 20 ultras do Napoli atacaram um ônibus com torcedores do Frankfurt. Já nesta quarta-feira (15), videos mostraram torcedores do Frankfurt marchando nas ruas de Napoli ao lado de ultras da Atalanta, após fugirem de um cerco da polícia.

O jogo entre Napoli e Frankfurt começa às 17h (de Brasília). No jogo de ida, o time italiano venceu por 2 a 0.

Integrantes de torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras se enfrentaram na madrugada desta sexta-feira, no bairro Vila Prudente, na zona leste de São Paulo. A briga aconteceu no viaduto Grande São Paulo. Imagens de confronto viralizaram nas redes sociais pela manhã.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), quatro pessoas foram encaminhadas com ferimentos graves ao hospital Ermelino Matarazzo. Alguns dos feridos tiveram fraturas nas pernas e afundamento da face. Eles seriam todos homens e torcedores corintianos.

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De acordo com informações que circulam nas redes sociais, a Mancha Alviverde teria preparado uma emboscada para a Gaviões da Fiel, que voltava a São Paulo em um ônibus. A polícia não confirma oficialmente esta informação. Em vídeos que circulam no Twitter, alguns membros da organizada palmeirense comemoram por ter colocado os corintianos "para correr".

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O Palmeiras ganhou de 2 a 0 da Inter de Limeira, no Allianz Parque, localizado na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Por sua vez, o Corinthians enfrentou o São Bernardo e perdeu por 2 a 0, no estádio Municipal 1º de Maio, em São Bernardo do Campo, na região do ABC.

A PM alerta para a possibilidade de um novo confronto no final de semana. No domingo, o Corinthians enfrenta a Portuguesa no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Paulistão. No entanto, o time feminino corintiano encara o Flamengo no mesmo dia, pela final da Supercopa Feminina, às 10h30, na Neo Química Arena, em São Paulo. Às 16h, o Palmeiras enfrenta o Água Santa em Diadema. O má distribuição dos jogos no calendário seria um fator de dificuldade para evitar brigas entre uniformizadas.

Palmeiras e Corinthians têm jogo marcado para a próxima quinta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, pelo Paulistão. Há sete anos, os clássicos em São Paulo são organizados com torcida única com o objetivo de evitar brigas no estádio e em outros pontos da cidade. A má distribuição dos jogos no calendário seria um fator de dificuldade para evitar brigas entre uniformizadas.

A última partida entre times grandes do Estado aconteceu no dia 3 de abril de 2016, com o Palmeiras vencendo o Corinthians por 1 a 0, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Naquela manhã, um homem morreu após ser atingido por uma bala perdida, disparada de um confronto entre as duas torcidas. A bala acertou o coração da vítima, que não participava da confusão. O confronto ficou popularmente conhecido como "Batalha da Inajar", pois aconteceu na Avenida Inajar de Souza, uma das principais vias da zona norte.

No último domingo (9), brigas entre torcedores foram registradas antes e após a partida entre Sport e Cruzeiro na 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol, realizada na Ilha do Retiro, localizada na Zona Oeste do Recife. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram torcedores, alguns uniformizados com camisa da torcida organizada rubro-negra e outros sem camisa, trocando socos e chutes no estacionamento do estádio.

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As imagens foram registradas antes da partida, que iniciou às 16h. Em outro registro, feito após o jogo, em que o Sport venceu por 3 a 1, expõe outra confusão envolvendo uma quantidade maior de torcedores usando camisas da organizada. Além disso, é possível ouvir uma explosão, o que causou correiria. Em Pernambuco, torcidas organizadas são proibidas de frequentar estádios.

 

"Não abriram a sede absurdo!!!"

Enquanto isso a poucos metros dali o pau rolava solto na Ilha do Retiro.

O rompimento da Jovem é grave e deverá envolver muitos conflitos pic.twitter.com/JHN76AUCYn

 

Sport se posiciona

Por meio de nota, divulgada nesta segunda-feira (10),o Sport esclarece que a Diretoria Executiva do clube já realizou contato com "as autoridades de segurança pública da Cidade do Recife e do Estado de Pernambuco." Além disso, o time se diz indigado com os episódios ocorridos antes e após a partida.

"O Clube indigna-se com os atos promovidos por uma torcida uniformizada na área externa do Estádio, casa de todos os rubro-negros. Assim, nesta segunda-feira (10), toda a diretoria estará reunida para definir uma série de medidas visando que cenas de violência não voltem mais a acontecer nas dependências do Clube."

O que diz a PM

Através de comunicado, a Policia Militar de Pernambuco informa que policiais foram acionados, no último domiingo (9), para verificar uma agressão envolvendo um grupo de torcedores. "O efetivo foi ao local, mas não encontrou mais a situação informada, tomando conhecimento que um dos envolvidos teria sido agredido e socorrido para a UPA dos Torrões."

Em outro trecho da nota, ressalta-se que o policiamento seguiu "até a unidade médica, onde constatou a entrada de um paciente, socorrido pelo Corpo de Bombeiros, com um ferimento na mão direita, proveniente de um corte de gargalo de garrafa. O mesmo não corria risco de morte."

"Componentes da Torcida foram surpreendidos"

A Torcida Jovem do Sport usou as redes sociais para falar sobre as brigas. Segundo a nota, divulgada pelas redes sociais, monitores e alguns componentes "da Torcida foram surpreendidos por um grupo de mais ou menos 30 pessoas, que se denominam “bonde da oposição ou bonde do major”."

No texto, é salientado que as brigas ocorreram no momento em que alguns participantes da torcida estavam organizando bandeirões, faixas e outros itens a serem levados ao estádio. "O grupo que é encabeçado por (Thyago Mendes, Renatinho, Jonatha Maniaco, Fabinho, Rafa do Pina e Carlão) fez algumas reivindicações que foram atendidas pelo corpo gestor da Torcida, porém ainda não se sentindo satisfeitos, partiram com sentido a Ilha do Retiro para agredir qualquer um que tivesse opinião contrária a sua, inclusive pessoas que possuem história na Torcida, que é o caso de alguns velha guarda".

Na nota, a Torcida Jovem afirma que, por unanimidade, o corpo gestor decidou expulsar os "mentores no acontecido." "Com relação aos demais, o Sport Club do Recife ficará encarregado de reconhecer através das câmeras de segurança para que sejam responsáveis por arcar com os prejuízos causados ao nosso Club."

 

Uma publicação compartilhada por Torcida Jovem do Sport (@jovemsport)

 

 

 

Três homens foram baleados durante um confronto de torcidas perto do estádio dos Aflitos, na Zona Norte do Recife. Na noite dessa quarta-feira (28), Sport e Náutico se enfrentaram na Ilha do Retiro pela série B.

A confusão após o Clássico dos Clássicos deixou um rastro de destruição nos arredores do campo do Náutico, com vitrines quebradas e veículos depredados. Duas vítimas têm 22 e 30 anos e outra não teve a idade informada. A Polícia Militar (PM) socorreu os feridos ao Hospital da Restauração (HR), onde deram entrada conscientes e orientadas.

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Pela distância do estádio do Sport, local do jogo, a PM indicou a probabilidade de o confronto já ter sido marcado pelos envolvidos. Informações preliminares apontam o envolvimento de quatro atiradores, que fugiram após os disparos. Mais cedo, o ônibus da delegação do Náutico já havia sido apredejado na chegada à partida.  

A ocorrência foi registrada pela Equipe de Força Tarefa de Homicídios da Capital como tentativa de homicídio. As investigações já iniciaram para identificar os suspeitos. 

As torcidas organizadas de São Paulo receberam uma boa notícia nesta quarta-feira. Após anos de discussões, debates e ações na Justiça, as bandeiras de mastro, clássicas no futebol brasileiro de décadas passadas, estão liberadas nos estádios e arenas no Estado.

O uso dos artefatos era proibido nas dependências esportivas desde 1996. Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que as diretrizes para o retorno e o "ingresso controlado" do material aos estádios seriam estabelecidas pela Polícia Militar, o que aconteceu nesta quarta-feira em publicação oficial.

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Na edição do Diário Oficial, a PM estabeleceu os critérios para o ingresso de bandeiras com mastros ou suportes nos estádios de futebol, ginásios de esportes e outras instalações destinadas a eventos desportivos. Dentre estes, o uso dos artefatos será restrito para os setores das torcidas organizadas em São Paulo.

Além disso, o órgão impõe limites desse uso: até 10 unidades para cada torcida organizada; o mastro deve ser constituído, exclusivamente, de material feito de bambu, entre seis e oito metros de comprimento; o mastro deve possuir, gravado de forma visível, a identificação da torcida organizada a qual o material pertence. Todos os objetos passarão por vistoria antes do ingresso nas arenas.

No entanto, a portaria também prevê que o limite de bandeiras será definido a cada partida, pela autoridade policial responsável pela segurança do evento. Para isto, alguns aspectos devem ser levados em consideração, como quantidade de público previsto no jogo e "histórico de animosidade entre as torcidas participantes".

"Os objetos de que tratam esta Portaria serão de uso exclusivo das torcidas organizadas, para torcer e expressar manifestação de apoio às agremiações protagonistas do espetáculo, sendo responsabilidade do portador do mastro ou suporte, em conjunto com os dirigentes da torcida organizada, zelar pela sua utilização pautada por aspectos de urbanidade, civilidade e respeito aos demais torcedores e pessoas envolvidas no evento", informa o artigo 4º desta portaria.

O uso dos materiais durante os jogos estava proibido desde 1996, em razão de um projeto de lei de autoria do então deputado Nabi Abi Chedid. No ano anterior, uma briga generalizada entre torcedores do Palmeiras e do São Paulo, na Copa São Paulo de Futebol Júnior, foi um dos responsáveis pela criação da lei.

Um confronto entre membros de torcidas organizadas do Sport e Náutico, nesta segunda-feira (24), criou um cenário de guerra e fechou temporariamente o comércio na avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. O caso foi registrado por volta das 13h30.

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Armados com barrotes de madeira, fogos de artifício e pedaços de ferro, os criminosos não se importaram com a grande movimentação de populares que passavam no local. Eles quebraram paradas de ônibus recém implantadas pela Prefeitura do Recife e obrigaram comerciantes a fechar as portas temporariamente.

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A Polícia Militar agiu rapidamente e conseguiu apreender pelo menos 12 envolvidos. Todos seriam membros da TO do Sport. O clima de guerra, no entanto, permaneceu na região e outra confusão foi registrada poucos minutos depois pelo efetivo, que se deslocou às pressas para conter o foco e conseguiu capturar mais cinco envolvidos. Os militares realizaram buscas em imóveis do entorno.

Ao que tudo indica, a briga generalizada desta tarde foi um desdobramento da confusão entre as torcidas, ocorrida no último sábado (23), no Estádio dos Aflitos. Na ocasião, instalações do clube alvirrubro foram depredadas, contudo não houveram prisões.

Por trás dos atos de rua contra o presidente Jair Bolsonaro realizados nas últimas semanas, torcidas organizadas planejam lançar candidatos às eleições municipais. Pelo menos 38 integrantes de grupos de torcedores de times de futebol pretendem concorrer ao cargo de vereador em 20 cidades, segundo a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg).

Nos partidos políticos, há quem acredite que integrantes de torcida organizada podem ter boa votação. Em meio ao impacto da Covid-19, não deve haver campanha de rua. A visibilidade que esses líderes de protestos anti-Bolsonaro têm, principalmente nas redes sociais, pode ajudá-los a serem lembrados no dia da votação.

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A articulação das arquibancadas contra Bolsonaro precede a pandemia e foi motivada pela sanção sem vetos do presidente à Lei 13.912/19, que endurece as punições para as torcidas em casos de violência nos estádios. Os atos de rua reuniram integrantes de Gaviões da Fiel, Mancha Alviverde, Independente, Torcida Jovem do Santos, Palmeiras Antifascista, Democracia Corintiana, e Porcomunas, além de outras organizações com bandeiras em defesa da democracia e pautas contra o governo federal.

"Estamos atravessando uma nova era na qual os movimentos sociais são autônomos e têm vida própria. Eles tendem a ser uma nova onda na organicidade da sociedade civil", disse Alex Sandro Gomes, o Minduim, integrante da Gaviões da Fiel e presidente da Anatorg. A entidade reúne 214 das 782 torcidas uniformizadas do País.

Na capital paulista, a Anatorg apoia o movimento Somos Democracia, que convocou as manifestações na Avenida Paulista e Largo da Batata contra Bolsonaro. O coordenador do grupo, Danilo Pássaro, da Gaviões da Fiel, é uma das apostas do PSOL na disputa para a Câmara Municipal de São Paulo.

"Em processos de instabilidade e manifestações sempre surgem novas lideranças. Foi assim também no movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff, no qual surgiram Kim Kataguiri (deputado do DEM e fundador do Movimento Brasil Livre) e Carla Zambelli (deputada bolsonarista e fundadora do Nas Ruas)", disse a deputada federal Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos, partido que pretende lançar, em São Paulo, o puxador de samba da Gaviões da Fiel, Ernesto Teixeira.

Apesar de serem majoritariamente contra Bolsonaro, as torcidas também contam com setores pró-governo e outros que criticam o engajamento partidário das agremiações. "As torcidas representam um movimento com grande repercussão, por isso é natural que busquem representatividade política. Mas elas estão divididas. Ouvi muitas críticas de corintianos em relação a esses movimentos nas ruas", disse o vereador paulistano Rodrigo Goulart (PSD), que é ligado à Gaviões da Fiel.

Outra aposta na capital é o empresário André Azevedo, presidente da Dragões da Real, que negocia sua candidatura com o PCdoB. "Estão surgindo lideranças não convencionais nessa pandemia. Lideranças da greve dos motoboys, do movimento negro e das torcidas formam um arco de resistência na luta democrática que vem de fora dos sindicatos tradicionais", disse o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manifestação contra o governo Jair Bolsonaro do domingo passado no Largo da Batata, Pinheiros, zona oeste de São Paulo, nenhum político com mandato discursou no carro de som, e isso deve ser de repetir no próximo fim de semana, quando ativistas prometem voltar às ruas. Os líderes dos atos já enviaram um protocolo à Polícia Militar requisitando a Avenida Paulista no domingo, e dizem que não irão abrir mão do local.

A avaliação entre os organizadores, muitos deles filiados a partidos, é que a participação de parlamentares no ato pode causar divergências internas em um movimento heterogêneo e de equilíbrio frágil, além de afastar manifestantes que não são de esquerda. No domingo passado havia poucas bandeiras e faixas de partidos como PCO, PCB e PSOL.

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O foco de resistência aos políticos é a aliança entre lideranças das torcidas organizadas, que compõem o principal eixo de mobilização. Muitos participantes dessas organizações têm aversão aos partidos e alguns são ex-bolsonaristas. A exceção aberta no carro de som foi para o ex-presidenciável e pré-candidato a prefeito da capital Guilherme Boulos (PSOL), que falou em nome da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

O PSOL é o partido que mais se destaca nos bastidores do movimento. Apesar de ser filiado ao partido de Boulos, o líder do movimento Somos Democracia, que representa as torcidas, Danilo Pássaro, disse que detentores de cargos eletivos têm outro papel. "Nas ruas temos que dar voz aos movimentos sociais. Não são só torcidas, mas a população tem resistência aos políticos", disse o ativista, que faz parte da Gaviões da Fiel.

"É uma construção coletiva. Se a organização dos atos avaliar que é melhor evitar falas de parlamentares, assim será. Mas o fundamental não é quem fala. É o ato em si, a mobilização e o que se defende nela", pontuou Guilherme Simões, da Frente Povo sem Medo.

A ideia de evitar parlamentares não é consenso entre os organizadores e causou desconforto em petistas, que reservadamente reclamaram do espaço aberto a Boulos. Embora o PT não esteja na organização, quadros do partido têm defendido e incentivado os atos de rua.

"Eu avalio que o movimento precisa dialogar para que os partidos que queiram participar das manifestações. A negação do partidos políticos nas primeiras manifestações do MPL em 2013 teve um resultado desastroso. Ali teve início a criminalização da política, especialmente a política de esquerda", afirmou Raimundo Bonfim, dirigente da Central de Movimentos Populares (CMP), que integra a coordenação dos atos.

Os partidos de esquerda optaram por não convocar nem participar institucionalmente dos atos, mas também não censuram a participação dos militantes. Pelo contrário. Após reunião da executiva nacional, o PT divulgou uma nota se dizendo "solidário" aos atos e recomendando precauções aos ativistas, além de cuidado com provocações e possíveis infiltrados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais militares do 20º BPM dispersaram um conflito entre torcedores do Santa Cruz e do Sport, ocorrido na integração de coletivos de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, por volta das 11h30, deste sábado (7). De acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), os dois grupos soltavam fogos uns contra os outros. Os policiais conseguiram dispersar os responsáveis e controlar a situação, mas ninguém foi detido.

Circula nas redes sociais um vídeo atribuído à confusão. Nas imagens, é possível visualizar o momento em que a torcida do Santa Cruz, no interior da estação, e a torcida do Sport, na rua, trocam disparos de fogos. Embora a PM não mencione a presença de armas de fogo no conflito, em um determinado momento, um homem parece sacar um revólver e atirar em direção à estação.

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Na última sexta (7), o coronel Lopes, do Batalhão de Choque, anunciou que a corporação não fará a escolta das torcidas organizadas. Segundo ele, a decisão foi tomada devido à extinção das organizadas. 

Na manhã desta sexta-feira (21), a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas sedes das extintas torcidas organizadas Jovem e Inferno Coral. Os grupos são investigados por organização criminosa, visto que, unem-se para cometer crimes graves como roubo, agressões e tentativas de homicídio.

Com a deliberação da 4ª Vara Criminal da Capital, os agentes da Operação Abre Alas procuraram objetos que possam ser utilizados como armas, tais como barrotes, soqueiras, bolas de sinuca, bombas e fogos de artifício. Bandeiras roubadas de torcidas adversárias também serão apreendidas, pois representam troféus que incitam os confrontos, apontou a PC. Dados cadastrais também foram recolhidos para identificar suspeitos.

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“Foi apreendido um vasto material. Na sede da torcida do Santa Cruz foi apreendida uma pequena quantidade de cocaína e uma balança de precisão. Por conta isso, nove pessoas – oito homens e uma mulher – foram trazidos para prestar depoimento, já que ninguém assume ser o dono da droga”, informou o delegado Joel Venâncio.

Membros de torcidas organizadas do São Paulo protagonizaram uma briga generalizada na Praça da República, horas antes da partida entre o time paulista e o Atlético-MG, que está sendo disputada no Morumbi. Ainda não há dados sobre presos ou feridos no confronto.

Vídeos que circulam na internet mostram torcedores utilizando roupas da torcida Independente Tricolor armados com pedaços de pau e barras de ferro e gritando que "haveria sangue". A Polícia Militar chegou posteriormente, com ao menos três viaturas e três motos para tentar interromper a briga e acalmar a situação, com tiros de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

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Não é a primeira vez que conflitos ocorrem entre diferentes facções de torcidas do São Paulo neste ano. Também houve confrontos antes das partidas contra o Palmeiras, pela 11ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, e contra o Cruzeiro, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, ambos no Pacaembu. Nesta última confusão, cerca de 60 pessoas foram detidas, de acordo com estimativa da Polícia Militar. Membros da Independente Tricolor estavam envolvidos naquela ocasião.

O jogo entre São Paulo e Atlético-MG começou às 16 horas deste domingo. A Praça da República fica distante 12 quilômetros do Morumbi, mas é uma das rotas para chegar ao estádio por meio da estação do metrô existente no local.

Ao menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesse sábado (17) em um confronto entre torcedores do Motagua e do Olimpia, em Tegucigalpa, na Honduras.

De acordo com a imprensa local, a briga começou antes do início da partida entre as duas equipes. Os torcedores do Olimpia arremessaram pedras e garrafas no ônibus do time rival, tendo ferido alguns atletas do Motagua.

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A confusão entre os torcedores aconteceu dentro do Estádio Nacional e fora dele. Ao menos sete pessoas teriam sido baleadas ou esfaqueadas durante o confronto.

A polícia local, que designou cerca de 5 mil agentes para a operação de segurança, teve que recorrer ao lançamento de gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores.

Da Ansa

O que devia ser uma boa ação em prol de pessoas em situação de rua, acabou em pancadaria na noite dessa quinta-feira (15). Testemunhas afirmaram que torcedores do Flamengo realizavam uma distribuição de alimentos aos desabrigados, quando vascaínos iniciaram o ataque na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Ninguém foi preso.

Nas imagens é possível identificar o embate, com pessoas arremessando objetos e portando pedaços de madeira. Houve muita correria na praça e policiais foram acionados para dispersar os torcedores. Mesmo com a confusão, não há registro de feridos ou detidos, de acordo com o G1.

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Em discurso no Pequeno Expediente desta segunda (22) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Wanderson Florêncio (PSC) repercutiu atos de violência e de vandalismo praticados por membros de torcidas organizadas no nesse domingo (21), no Recife.

 As confusões foram registradas após partida que marcou a final do Campeonato Pernambucano de Futebol, entre Sport e Náutico na Ilha do Retiro. O parlamentar defende que torcedores envolvidos nesses episódios sejam proibidos de frequentar estádios.

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“Não podemos mais aceitar este tipo de situação. A sociedade precisa ir de encontro a estes marginais travestidos de torcedores, que não merecem ter acesso aos estádios”, afirmou.

Florêncio reforçou, ainda, a necessidade de vítimas ou testemunhas desses atos realizarem denúncias às autoridades competentes. “Vamos fazer o que for cabível à nossa atuação para evitar a presença desses marginais nos eventos esportivos”, concluiu.

Na próxima quarta-feira (3), o Santa Cruz encara o ABC-RN em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil, às 21h30, no Frasqueirão. O clube pernambucano publicou em suas redes sociais uma nota informando que para o duelo, a diretoria do clube potiguar entrou em um acordo com a Polícia Militar, onde o pedido realizado para um jogo com torcida única foi acatado.

Dessa forma, os tricolores não poderão comparecer ao Frasqueirão para acompanhar o Santa Cruz. E o mesmo será válido para o confronto de volta no próximo dia 10, no Arruda, que também será com torcida única, impedindo torcedores visitantes.

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O fascismo é definido como um “sistema ou regime político e filosófico, anti liberal, imperialista e antidemocrático, representado pela existência de um partido único e pela figura de um ditador, fundado na ideologia de exaltação dos valores da raça e da nação em detrimento do individualismo”.

Em contraposição, o termo 'Antifa' é descrito como “um movimento em que pessoas ou grupos fazem oposição declarada a todas as formas de manifestação de fascismo, como a militância ativa de um partido político ou de um movimento que tenha em sua ideologia o apoio a preconceitos ou à discriminação social, econômica, cultural, racial.”

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Não é de hoje que todo esse embate político foi parar no futebol. Na Europa, ele já existe há tempo e tem muitos adeptos de ambos os lados. No Brasil, não temos torcidas declaradas 'fascistas', mesmo assim, o país viu o crescimento de grupos 'antifas' nas arquibancadas dos estádios, nos últimos anos.

O LeiaJá entrou em contato com algumas torcidas declaradas anti fascistas do Recife para saber como funciona essa ideologia na capital pernambucana e o que eles querem mudar na realidade do esporte por aqui.

Pautas progressistas

“Vou xingar de quê, se não for de veado?”. Segundo Diego Gomes, publicitário, 22 anos, essa foi uma das perguntas com as quais ele se deparou, ao abordar um torcedor sobre o combate à homofobia na Ilha do Retiro.

Diego é um dos membros da Torcida Antifascista do Sport, fundada em 2017, e que organiza um trabalho de conscientização em alguns jogos. “Criamos a torcida por causa do cenário político brasileiro e por causa do cenário dentro do Sport. Nossa luta é contra o machismo, preconceito de classe e discriminação do público LGBT”, conta.

No Santa Cruz, a Coral Antifa é a representante tricolor no movimento. Uma das mais atuantes no estado, sempre presente em manifestações políticas na cidade, ela segue o discurso. “Futebol é um espaço gigante sem lei, com relação aos preconceitos diários. Tentamos quebrar isso e combater o machismo e a homofobia”, explica Allan Vítor, 31 anos, professor e membro da torcida desde 2014.

Aguardando a volta dos Aflitos para fortalecer uma atuação mais ativa, a Brigada Popular Alvirrubra endossa o discurso. “Achávamos que o estádio estava sendo usado para coisas que a gente abomina, como repressão policial e machismo”, diz Thiago Coutinho, 30, contador.

“Tem gente que acha que política e futebol não se misturam, acha que qualquer pauta progressista é politizar o futebol. A gente acredita que o futebol é um micro espaço e as mazelas da sociedade se mostram lá. São pautas que não são necessariamente partidárias, machismo é pauta de todas a mulheres. Não queremos doutrinar a torcida do Náutico e sim levantar uma discussão”, garante Thiago.

Torcidas organizadas

Outro assunto comum às antifas, são as torcidas organizadas, cujo comportamento em dias de jogos não agradam muito, devido a casos de vandalismos e brigas. No Leão, o caso é mais debatido, já que a diretoria do clube rompeu os laços com a Jovem e a proíbe de entrar na Ilha do Retiro.

Segundo Diego Gomes, a Antifascista do Sport não concorda com os mandatários rubro-negros. “Torcida organizada é um movimento social de periferia perseguido. É elitista a forma como combatem a Jovem. A festa é maior com ela em campo e ela também tem ações sociais. Queremos conscientizar e educar, não criminalizar. Você acaba tirando deles uma opção acessível de lazer”, diz.

No Santa e no Náutico, a opinião também é favorável às TOs. “Defendemos a liberdade de torcer, não se pode impedir pessoas de entrar em um estádio. Proibir não é a solução. A educação vai além”, comenta Allan Vítor, da Coral Antifa.

A Brigada Popular Alvirrubra assina embaixo. “As organizadas têm um perfil de periferia, onde o futebol muitas vezes é o único lazer. A briga é na rua, não no estádio. Não é proibindo uma faixa na arquibancada que vai se resolver o problema”, opina Thiago Coutinho.

 Fotos: Reprodução/Facebook

Copa do Mundo é sinônimo de festas, músicas e torcida pelo Brasil. Mas o elemento mais presente nas celebrações é a tinta. Do norte ao sul do país, ruas, roupas, paredes, móveis e rostos se tingem de verde e amarelo.

Consultados pela ANSA, especialistas do setor deram dicas de como fazer as pinturas de maneira correta e evitar transtornos. De acordo com o presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), Paulo Cesar Abrantes de Aguiar, o primeiro passo para realizar qualquer pintura é analisar as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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De acordo com Aguiar, a ABNT indica um tipo de tinta para cada superfície e material. "Hoje em dia, você tem uma tinta para cada necessidade: de parede, para ferro, etc. É tudo muito bem específico", comentou.

Para pintar paredes, também é preciso analisar se a área é interna ou externa. "A tinta padrão 'econômico' é usada só para área interna, enquanto a 'standard' vale tanto para ambientes internos quanto externos, e a 'premium' tem maior resistência a raios de sol e chuva, por isso, é indicada para o exterior", disse Aguiar. "Para pisos de cimento, as tintas mais indicadas são: acrílica e epóxi", completou.

"Também é muito importante o preparo da superfície. Não adianta pegar uma tinta 'premium' para pintar uma área com mofo. Tem que passar cândida e matar o fungo primeiro, depois pintar e, em uma futura repintura, se a tinta estiver bem aderida, pintar por cima. Mas se estiver descascando, tirar com a espátula e fazer o reparo com a massa para deixar a superfície lisa", explicou. Já se a ideia é pintar ruas e calçadas, o torcedor pode usar as tintas acrílicas mais baratas, que têm menor desempenho e servem para necessidades temporárias.

Pintura de rosto: Se as pinturas de superfícies já têm produtos específicos, as tintas para rostos e corpos requerem ainda mais cuidados. De acordo com a dermatologista Monique Mattos, um dos principais erros é na escolha da tinta.

Muitas pessoas acabam optando por usar guache em vez de uma tintura específica para a pele, e isso pode levar a alergias na região em que o produto foi aplicado, mas também a complicações em outras partes próximas.

Para ela, a maneira mais indicada para colorir o rosto é com tintas específicas para maquiagem artística. "Além disso, é necessário fazer uma limpeza com demaquilante, antes e depois da aplicação", explicou Mattos.

Ainda assim, a dermatologista ressalta que alguns tipos de pele, principalmente de crianças, estão sujeitos a irritações após a aplicação da tintura.

Em casa ou no trabalho: Na empolgação, muitos brasileiros resolvem pintar móveis ou eletrodomésticos com as cores da bandeira. Para os que querem pintar móveis e vidros de uma maneira prática e sem contratar mão de obra para o serviço, uma das novidades do mercado é pintura por rolo desenvolvida pela empresa ArpiAspersul.

Indicadas para os setores moveleiro, vidraceiro e de construção civil, as pinturas por rolo e cortina possuem um sistema automatizado que realiza o procedimento completo da pintura, desde o carregamento das peças, até a calibração, lixação, aplicação de massa, tintas e vernizes e secagem. Com o modelo é possível pintar um móvel, como uma cadeira ou uma porta, e outras superfícies planas.

Feira de tintas: Depois da Copa do Mundo, o mercado de tintas se agitará novamente em setembro, com a 11ª Feira da Indústria de Tintas, Vernizes e Produtos Correlatos (Feitintas), que ocorre entre os dias 12 e 15 de setembro, no São Paulo Expo.

A feira, dedicada ao mercado de tintas imobiliária, repintura automotiva e industrial e complementos, é realizada pelo Sitivesp e organizada e promovida pela Cipa Fiera Milano.

Ao longo dos três dias, a feira reunirá as principais marcas do setor, nacionais e internacionais, em um espaço de 5 mil m² para um público estimado de 40 mil pessoas.

Paralelamente à Feitintas, ocorrerá o 16º Encontro e Exposição Brasileira de Tratamentos de Superfície (Ebrats), realizado pela Associação Brasileira de Tratamentos de Superfície (ABTS) e organizado pela Cipa, e a 12ª Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes (FESQUA), maior evento de esquadrias da América Latina, realizada pela César Tavares Comunicações em parceria com a Revista Contramarco.

Da Ansa

Não satisfeitos com os resultados do Sport dentro e fora de campo, um grupo de torcedores rubro-negros organizou um abaixo-assinado pedindo a saída do presidente Arnaldo Barros. Para o dirigente, a atitude é "compreensível". Ainda segundo ele, as pessoas que estão participando deste movimento são as mesmas que viram seus candidatos serem derrotados na última eleição.

"Já houve aqui uma assembleia para derrubar Fernando Pessoa, mas não houve êxito. Lembro do 'fora Dubeux', 'fora Bivar', 'fora Martorelli', e o Sport é isso, um caldeirão de torcedores apaixonados querendo o melhor para o clube. Eu não sou menos apaixonado pelo o Sport que eles não, mas é preciso obedecer o rito e o estatuto", disse.

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"Não tenho nada contra a manifestação dos sócios, mas é claro que a maioria são da chapa 2, da eleição passada. Muitos estão incoformados com a atuação no futebol. Eu não temo isso e defendo, acho legítimo, desde que aja respeito. já aconteceu isso antes. É um dos recursos. Preocupação eu não tenho, porque eu tenho a consciência tranquila", completou.

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Rivalidade entre torcidas é algo normal, e acontece em qualquer lugar. O problema é quando algumas pessoas passam para ofensas, como tem ocorrido entre as torcidas do BBB 18. O programa já está em sua reta final, e por isso as pessoas têm ficado mais agitadas para defender seus participantes preferidos.

O tio de Kaysar, Nacib Abage, resolveu fazer um vídeo e publicar na conta de Instagram do brother para os fãs do programa, repudiando o ódio e as brigas entre torcidas.

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- O amor deve existir entre todos nós. Não estamos aqui para brigarmos com uma competição. Fazemos as rivalidades entre torcidas e torcidas, mas que o amor predomine em todos nós. Sem brigas, sem encrencas, sem absolutamente essas guerras que estão se formando nos próprios jogos da vida.

A legenda do vídeo ainda contou com um pedido: Pedimos a todos que estão usando as mídias para atacar e ofender os participantes, que repensem seus atos e não percam mais tempo e energia com guerras e discórdia entre as torcidas. Devemos torcer sim, por aqueles com quem temos afinidade, mas de nenhuma forma diminuir o outro.

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