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Com base em uma antiga prática ligada ao hinduísmo, alguns indianos estão espalhando esterco bovino pelo corpo na esperança de estarem se prevenindo contra a Covid-19. O costume levou especialistas do país a alertar a população sobre sua ineficácia e sobre a possibilidade de contágio por outras doenças.

No estado de Gujarat, por exemplo, algumas pessoas têm ido a currais uma vez por semana, em busca das fezes das vacas. Símbolo da vida e da terra, o animal é considerado sagrado pelo hinduísmo. Para os adeptos da religião, seu estrume é terapêutico.

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Mais de 22,6 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus na Índia. Até agora, o país já registrou mais de 246 mil mortes causadas pelo vírus.

Um grupo de manifestantes que estava do lado de fora Congresso Nacional jogou esterco em direção ao prédio. Vestidos com camisetas da Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), eles lançaram os dejetos contra as paredes do prédio do Senado.

Os excrementos caíram numa pista que serve de acesso para a garagem onde estacionam os carros oficiais dos parlamentares. Integrantes dos dois movimentos estão em Brasília para protestar contra a votação da reforma política, que acontece na Câmara.

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No Senado, porém, a discussão que acontecia no momento em que os dejetos foram arremessados era a das medidas provisórias que reduzem os direitos trabalhistas. O primeiro item da pauta é a votação da MP 665, que muda regras para acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial.

 

Ainda este ano, o Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro pretende lançar edital de licitação para contratar a construção de um biodigestor com capacidade de transformar 450 quilos de esterco produzidos diariamente por 285 cavalos em gás metano, que será utilizado para abastecer a cozinha e aquecer os chuveiros do regimento. Segundo o tenente-coronel Anderson Maciel, comandante do regimento, o projeto vai gerar uma economia de R$ 16,6 mil mensais.

A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Estado do Ambiente, que vai liberar R$ 211 mil para o projeto por meio do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). De acordo com o coronel José Maurício Padrone, coordenador de Combate aos Crimes Ambientais da secretaria, a estimativa é que, em um ano, o valor seja recuperado, com a economia que o projeto vai proporcionar.

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"A PM gastava muito dinheiro recolhendo e transportando todo o esterco produzido na unidade até o aterro sanitário. Fizemos esse projeto para que o material vá para o biodigestor e, após a decantação, produza gás metano, alimentando os fogões industriais da unidade e acabando, também, com os chuveiros elétricos. Será uma economia muito grande para o regimento. A expectativa é que, até março, o decantador já esteja funcionando", informou.

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