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O cantor sertanejo Eduardo Costa, de 45 anos, acaba de se despedir do seu cavalo de estimação Baruck, que faleceu por problemas de saúde na noite dessa sexta-feira (29). Segundo o artista, Baruck sofreu de um rompimento do intestino e foi a óbito às 23h45. A informação foi publicada através das redes sociais, junto a uma série de fotos do vocalista junto ao animal, que era criado na fazenda do mineiro.

“Luto: Infelizmente meu Baruk morreu hoje dia 29/12/2023 às 23:45. Morreu por rompimento do intestino. Eu to muito triste gente, nem sei o que dizer. Meu Baruk maravilhoso, muito obrigado amigão, eu amo você”, escreveu o cantor.

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Baruk era o xodó de Eduardo Costa e chegou a ser avaliado em R$ 7 milhões durante uma exposição de cavalos Mangalarga Marchador (nome da raça) em Belo Horizonte, capital mineira, em 2019. À época, o cantor negou a proposta da pessoa interessada, que foi uma empresária americana de nome não revelado. O sêmen de Baruk custava cerca de R$ 10 mil; na exposição, é possível encontrar sêmens de cavalo com valores entre R$ 30 e R$ 100 mil.

Nos comentários da publicação, diversos usuários desejaram forças ao cantor e lamentaram a morte do cavalo. “Que tristeza, irmão”, disse um seguidor. “Oh irmão, não dá pra mensurar sua dor, estamos tristes demais, que conexão a sua com o Baruk! Lembro das suas falas ‘pode passar atrás dele qualquer criança’ Ficaram as boas lembranças e cada vídeo feito”, declarou outro.

Um cavalo foi abandonado com um fio de poste amarrado no pescoço, e veio a óbito na manhã desta segunda-feira (26). O ocorrido foi registrado e denunciado pelo co-deputado estadual Luís Romero (União), que foi até onde o animal estava, no bairro do Arruda, na zona norte do Recife.

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O co-deputado afirmou que vai acionar os órgãos da Prefeitura do Recife responsáveis pelas câmeras de segurança e de trânsito espalhadas pelo local, com o intuito de identificar o momento em que o animal foi deixado, e também o autor do crime.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), responsável pela retirada de animais mortos em vias públicas, foi chamada para a remoção do corpo. 

O vereador de Olinda Jesuíno Araújo (Cidadania) denunciou, nesta quarta-feira (25),  o descaso da Prefeitura de Olinda com os animais de grande porte. A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano da cidade realizava o recolhimento dos animais das ruas, os levavam para a Base Rural de Olinda e faziam o acompanhamento médico. No entanto, segundo o parlamentar, o serviço não é feito há mais de um mês. 

Jesuíno constatou o abandono da Base Rural de Olinda em visita nesta quarta. Ele contou que o local recebia os animais e que a prefeitura havia feito um contrato emergencial com uma empresa para fazer o recolhimento dos animais nas ruas. “Mas o contrato encerrou e ela não fez uma nova licitação. E hoje, os animais de grande porte estão soltos na cidade. A gente faz a denúncia e não tem ninguém para fazer o recolhimento”.

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Em publicação no Instagram, o vereador mostrou vídeos recebidos de animais visivelmente machucados, um com uma ferida exposta que não parava de sangrar, e outro com a pata quebrada. “Além desses, outros animais estão soltos. A gente foi lá verificar [a Base Rural] e está num estado de abandono do lado de dentro. Do lado de fora está tudo bonito. Hoje tinha uma equipe fazendo a podação das árvores, mas dentro a estrutura está totalmente sem condições de receber os animais, com o muro quebrado”. Ele falou que os muros eram quebrados pelos donos dos animais que iam pegá-los de volta à noite, “a gente pedia para colocar um vigia noturno porque o animal era recolhido, mas nunca foi feito”. 

De acordo com o parlamentar, amanhã (26) será encaminhada uma solicitação à Secretaria de Meio Ambiente para que uma nova licitação seja aberta e os animais voltem a ser atendidos. “Que volte a ser feita a estrutura para os animais serem recebidos na hora. Assim como o Castramóvel de Olinda, que também está parado porque o contrato está encerrado. É um serviço contínuo e não pode parar. A nossa luta daqui para frente é para que tenha esse serviço contínuo, e eles não estão fazendo”, pontuou. 

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura de Olinda e aguarda retorno. 

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Levado por um agente até o gramado do Parque da Cidade, na região central de Brasília, o cavalo 847 pasta tranquilamente. Sacode a crina, dobra uma das patas, morde os tufos de grama. A seu lado, o policial militar o acaricia e aponta uma cicatriz seca que contorna seu olho direito.

Um objeto cortante rasgou-lhe o couro a cerca de um centímetro do globo ocular, vertendo sangue sobre o seu focinho. Por pouco, o 847 não ficou cego. Dentro das baias de 12 metros quadrados do Segundo Esquadrão de Choque Montado da PM, o cavalo deixa de ser apenas um número, para ser conhecido como Drácula - não há certeza sobre a origem do apelido, dado há 13 anos.

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No último dia 8, quando golpistas munidos de ódio, pedaços de pau e barras de ferro cercaram Drácula, na Praça dos Três Poderes, o animal viu o soldado Teles, seu montador, ser puxado, cair e sofrer agressões dos extremistas.

Diante das cenas de apuro, os demais soldados da cavalaria correram para retirar policial e cavalo do meio dos agressores. Conseguiram isolá-los rapidamente. Próximos de Drácula, outros dois cavalos também viram seus soldados serem arrancados de cima deles pelos agressores golpistas, mas nenhum se feriu.

Curativo

Numa área isolada da praça, embaixo do mastro monumental que sustenta a Bandeira Nacional, o veterinário da Polícia Militar, major Renato Ferreira, prestou os primeiros atendimentos a Drácula. Fez um curativo no local do corte e deu ordem para retirá-lo do lugar.

O soldado Teles, que sofreu alguns hematomas e uma lesão no joelho, foi encaminhado para atendimento médico, mas passa bem e já teve alta.

"Prestamos, ali mesmo, os primeiros cuidados ao 847. A situação poderia ter sido mais complicada, mas acabou por não ser nada grave. O cavalo está bem e totalmente recuperado", disse ao Estadão o major Renato Ferreira.

Drácula é um cavalo "mestiço". Chegou ao Esquadrão de Choque Montado da PM quando tinha dois anos de idade. Seus pais não são conhecidos. O que se sabe é que veio do Rio Grande do Sul, Estado que hoje concentra grandes redutos bolsonaristas e de onde partiram caravanas de extremistas que se amotinaram em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, para marchar em direção aos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Aposentadoria

Hoje, o valente 847 está com 15 anos. Como os demais animais que compõem a cavalaria, deverá trabalhar com os soldados montados até completar 20 anos, quando, enfim, poderá se aposentar. Um cavalo vive, em média, 25 anos.

De perfil dócil, Drácula, o 847, não tem a mesma estatura de novos cavalos que têm chegado ao regimento. É um pouco menor que seus novos companheiros, mas conhecido por ser destemido e fiel.

Ele já foi liberado para voltar a circular pela Esplanada dos Ministérios e monumentos de Brasília.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ana Hickmann levou um susto enquanto calvagava em um sítio. Segundo a apresentadora, ao descer do animal, acabou se atrapalhando e caindo de costas em uma mureta.

Em um desabafo nas redes sociais, ela contou:

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"Fiz duas horas de cavalgada, foi uma delícia, e na hora que fui descer da sela, não contava que meu joelho fosse falhar. O joelho falou, não consegui me segurar no estribo, caí de costas, bati as costas na mureta do lugar de água dos cavalos. Durante dez minutos quase fiquei sem ar, porque bati a costela. E o cavalo tão bonzinho se assustou mais que eu".

Ana procurou ajuda médica, mas aparentemente não teve nada grave. A apresentadora deverá ficar de repouso alguns dias, por causa da dor.

"Eu caí, mas estou bem. Estou com dor nas costas, mas não quebrei nada. Conversei com médico e vou fazer radiografia, porque continuo com dor. Pegou a costela e um pouco da coluna - então vou ficar de molho".

Uma situação bastante inusitada foi flagrada em Criciúma, Santa Catarina: um cavalo dentro de um ônibus de transporte de passageiros. O flagrante aconteceu no final da tarde do último domingo (11), no Centro da cidade.

O paisagista Reinaldo Arraes foi quem filmou a cena. "Estava indo para o pátio correr. Quando estava indo embora, teve um acidente, o trânsito estava bem parado. Fui olhar e vi o cavalo. Falei 'não pode ser", disse Arraes em entrevista à NSC TV.

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Vale lembrar que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe essa forma de transportar o animal. Segundo a resolução número 791 de 2020, o veículo para transportar o cavalo deve ter "equipamento de contenção de carga fixo reboque ou semirreboque construído ou adaptado, mantido e licenciado para o transporte de carga viva".

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Um cavalo saiu em disparada e causou a morte de uma adolescente durante uma vaquejada em Angelim, na cidade de Granja, no interior do Ceará, nesse domingo (10). O animal teria se assustado quando a jovem montou nele. 

Familiares de Thaís Pereira Rodrigues, de 16 anos, informaram ao G1 que o cavalo disparou em direção a uma mata e pessoas que estavam no evento correram atrás dele. Em seguida, a mãe da jovem a encontrou já desacordada. 

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Thaís foi socorrida para a UPA da cidade, onde teve a morte confirmada por traumatismo craniano. O velório e sepultamento ocorreram nessa segunda-feira (11). A jovem era estudante do 2º ano do ensino médio e fazia o curso técnico de agropecuária. 

Antes de sair para uma festa com os amigos, o estudante de radiologia Diogo Machado deu um lance em um cavalo que era leiloado no WhatsApp em uma campanha para ajudar um hospital no Mato Grosso do Sul. Ele saiu antes de ver o desfecho do leilão e entrou em desespero quando acordou no domingo (5) e descobriu que tinha arrematado o animal por R$ 520.

Morador da cidade de Dourados, o jovem de 24 anos contou ao Uol que tinha o intuito de ajudar o hospital Novo Horizonte do Sul. "Quando vi que o primeiro lance era R$ 100 achei tão barato que resolvi entrar", explicou.

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Com o aumento dos valores do leilão, ele chegou a cobrir lances de R$ 120 e R$ 340. "Daí eu pensei que, se chegasse até uns R$ 500 eu conseguiria continuar dando os lances. E foi o que eu fiz. Cheguei a oferecer por último R$ 520, depois fechei o aplicativo e saí para beber com os amigos", disse.

No outro dia, depois de curtir uma festa junina, o jovem foi surpreendido com a notícia de que era o novo dono do cavalo chamado Alazão. "Minha mãe não queria nem que eu pegasse um Golden Retriever, porque diz que a gente não tem espaço e nem condições de cuidar de um cachorro", afirmou. "Ela ficou bem nervosa quando eu contei para ela o que tinha feito e eu também", acrescentou. 

Sem condições de levar Alazão para casa, Diogo procurou o hospital na esperança de achar um novo comprador. "Foi um desespero. Onde eu ia colocar um cavalo? Eu liguei então para o pessoal de Novo Horizonte do Sul, que tinha organizado o leilão. Um rapaz disse para mim que se eu fosse vender na cidade conseguiria uns R$ 200 ou R$ 250", lembrou.

Ele também anunciou o cavalo nas redes sociais e, em pouco tempo, um morador da mesma cidade ofereceu R$ 320 para ficar com o animal. "Foi um alívio. Nem precisei buscar o cavalo, ele ficou lá com o dono que o colocou para leilão e agora o novo comprador vai buscar. Os R$ 320 já encaminhei para o Hospital e Maternidade de Novo Horizonte do Sul, que era a entidade beneficiária do leilão. Ainda bem que deu tudo certo no final", comentou.

A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano de Olinda (Semapu) resgatou 29 cavalos abandonados nas vias públicas do município durante o mês de abril. Três deles foram doados para novos lares e seis foram resgatados pelos tutores.

A Prefeitura de Olinda afirma que esses animais transitando em ruas e avenidas colocam em risco a própria integridade física e da população por causa da possibilidade de acidentes.

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Os equinos recolhidos na cidade são levados para a Base Rural de Olinda, onde são tratados, alimentados e ficam disponíveis para os tutores resgatarem ou para adoção. Os responsáveis têm um prazo de até cinco dias para providenciar a retirada dos animais resgatados.

Para tanto é preciso ir à Secretaria da Fazenda, na Avenida Santos Dumont, no bairro do Varadouro, e pagar uma taxa correspondente ao Código Tributário de Olinda. 

Terminado esse prazo, os animais podem ter sua tutela cedida a particulares cadastrados na Semapu. Para ter o direito, a pessoa precisa fazer um cadastro no órgão, apresentando documentos como identidade, CPF e comprovante de residência. 

A prefeitura detalha que esse comprovante tem que atestar que o candidato é produtor rural e possui uma área onde um animal de grande porte possa ser criado. Em março foram adotados cinco animais e outros 20 resgatados. 

Duas vezes campeão olímpico de hipismo, Mark Todd foi suspenso pela Autoridade Britânica de Cavalos de Corrida (BHA, sigla em inglês) depois que um vídeo surgiu mostrando ele batendo em um cavalo com um galho durante um treinamento de cross-country no Reino Unido. O neozelandês de 65 anos, que agora treina cavalos de corrida, foi visto atacando o animal várias vezes enquanto tentava convencê-lo a pular na água.

"O presidente do Independent Judicial Panel da British Racing aprovou hoje um pedido do BHA de que uma suspensão provisória deve ser colocada na licença de treinamento de Sir Mark Todd após o surgimento no fim de semana de um vídeo mostrando-o batendo em um cavalo com o que parece seja uma filial", disse a entidade em comunicado na quarta-feira.

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A suspensão provisória significa que Todd, que treina em Wiltshire, na Grã-Bretanha, não poderá correr com cavalos tanto em solo britânico, como internacionalmente até que as investigações sobre as circunstâncias do incidente tenham as investigações encerradas.

Todd — que tem o título de Sir por suas conquistas no esporte — ganhou medalhas de ouro individuais nas Olimpíadas de Los Angeles e Seul e também levou uma medalha de bronze na prova por equipes nos Jogos de Londres 2012. Após a repercussão do caso, ele pediu desculpas.

"Peço sinceras desculpas ao cavalo e a todos os envolvidos por minhas ações neste vídeo. Uma das principais coisas que prego é estabelecer um respeito mútuo entre cavalo e cavaleiro, e que paciência e gentileza são a melhor maneira de obter resultados. Acredito que este é um dos principais atributos, juntamente com uma grande empatia com os animais, que me permitiu ter uma longa e bem-sucedida carreira no hipismo. Estou muito decepcionado comigo mesmo por não ter aderido a isso neste caso."

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou, no início da manhã desta quinta-feira (18), em Caxias do Sul, uma operação contra um grupo que abatia e vendia carne de cavalo para estabelecimentos da região. Os agentes foram enviados para cumprir seis mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão referentes a oito alvos.

Em análise às conversas interceptadas com autorização da Justiça, o MPRS apurou que o grupo investigado abastecia estabelecimentos da cidade com grandes quantidades de carne (em forma de hambúrgueres e bifes) provenientes do abate clandestino de equinos, suspeita que foi confirmada por meio da realização de perícias em duas hamburguerias de Caxias do Sul - identificados como Natural Burguer e Mirus Burguer - em cujos lanches foi encontrada presença de DNA de cavalo. Também eram misturadas carnes de peru e suíno.

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“Eram distribuídos em torno de 800kg semanais”, conta o coordenador do Gaeco – Seguranca Alimentar, promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, que está à frente da operação.

Segundo o MPRS, o grupo não possui autorização para o abate e comercialização de nenhum tipo de carne. Assim, as atividades de abate, beneficiamento, armazenamento e comercialização vinham ocorrendo sem qualquer fiscalização.

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Com informações da assessoria do MPRS

Embora a domesticação do cavalo seja relativamente recente, o local onde ocorreu esse evento evolutivo era até agora um enigma.

Graças à genética, foi possível localizar, nas estepes do norte do Cáucaso, o ponto de partida do caminho compartilhado entre humanos e equinos.

O cavalo foi domesticado há 4.200 anos, milhares de anos depois do cachorro, da vaca, ou da ovelha.

Mas sua domesticação "transformou a história da humanidade em uma escala sem precedentes, pelo que esse animal oferecia: mobilidade, velocidade, instrumento de guerra ...", explica à AFP o paleogeneticista Ludovic Orlando, que liderou a pesquisa sobre o berço deste tipo de cavalo e o estudo publicado na revista Nature na última quarta-feira (20).

Quando o homem domesticou o cavalo, "houve uma espécie de globalização do mundo", acrescenta Orlando.

Permanecia, porém, um véu de mistério quanto à origem do cavalo doméstico e o momento em que ele superou as demais populações de cavalos selvagens.

"O registro fóssil (esqueletos e dentes) não nos mostrava um ponto de ruptura claro" no tempo, diz Orlando.

Então, eles usaram outra técnica: estudar o DNA fóssil, o material genético hereditário que permite voltar no tempo e localizar o "ponto zero" de uma linhagem animal.

- Peneira genética -

Cazaquistão, Sibéria, península de Anatólia, península Ibérica... Havia inúmeras hipóteses sobre a origem do cavalo doméstico, mas nenhuma dava resultados conclusivos.

Por isso, Ludovic Orlando e sua equipe internacional de 162 cientistas decidiram passar pela "peneira genética" todas as amostras de cavalos que conseguiram encontrar na zona da Eurásia: 273 genomas de cavalos que viveram entre 200 e 50 mil anos atrás. Estas amostras foram, então, comparadas com genomas de cavalos domésticos modernos.

Pela leitura e comparação das bilhões de letras do código genético, os cientistas conseguiram identificar uma região onde as diferenças entre cavalos modernos e antigos eram menos pronunciadas.

Trata-se de uma zona nas chamadas estepes pônticas do norte do Cáucaso (sudoeste da Rússia), nas bacias dos rios Don e Volga.

- Expansão meteórica -

Mediante a datação radiocarbônica, eles conseguiram situar a primeira domesticação há 4.200 anos.

Rapidamente, houve uma explosão populacional intensa. O perfil genético se espalhou como pólvora pela Eurásia. Em apenas 500 anos, esses cavalos se tornaram um "elemento continental", substituindo todas as populações de cavalos selvagens do Atlântico à Mongólia.

Esse sucesso é explicado por atributos genéticos que os tornavam mais dóceis, além do desenvolvimento de um dorso mais robusto, que fez destes animais um excelente veículo.

"A expansão foi muito rápida após a domesticação inicial. Por isso, infere-se que havia uma motivação importante para reproduzi-los: porque eram necessários", explica o paleogeneticista.

O estudo mostra como este cavalo se expandiu para a Ásia, ao mesmo tempo em que a roda de raios, usada para o transporte.

Em direção à Europa, porém, a migração de povos indo-europeus não levou o uso do cavalo consigo. Já se sabe que sua propagação por este continente é posterior à expansão destas populações.

Por isso, Ludovic Orlando considera que a imagem de "povos nômades a cavalo procedentes das estepes" está longe de ser real.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) recebeu nesta semana um pedido para a exclusão das provas que envolvam cavalos nos Jogos Olímpicos. A solicitação foi feita pela ONG Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais) e é motivada por casos de maus-tratos sofridos pelos animais na Olimpíada de Tóquio. O principal deles envolveu a treinadora Kim Raisner, da equipe alemã do pentatlo moderno.

A pentatleta Annika Schleu, da Alemanha, despontava como favorita ao ouro. Porém, na prova de hipismo, não conseguiu saltar com o cavalo Saint Boy, que já havia recusado prosseguir a atividade com a russa Gulnaz Gubaydullina, campeã mundial em 2017. Nas provas de saltos do pentatlo moderno, os competidores não têm conhecimento prévio sobre o animal que usarão, restando apenas 20 minutos antes do início da prova para conhecer e se adaptar ao cavalo.

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Diante do problema e consequente fracasso em terminar os saltos, Annika Schleu se desesperou, sendo fotografada aos prantos e vista por alguns dando chicotadas em excesso no cavalo. Descontente, sua treinadora Kim Raisner agrediu Saint Boy com um soco. Ela foi expulsa da Olimpíada e do quadro da União Internacional do Pentatlo Moderno (UIPM) e denunciada, junto à pentatleta, por crueldade com os animais e cumplicidade a atos cruéis pela Associação Alemã para a Proteção dos Animais (Deutscher Tierschutzbund).

"O mundo ficou chocado quando a competidora alemã, visivelmente irritada, Annika Schleu, foi filmada esporando e chicoteando o cavalo Saint Boy depois de ele se recusar a entrar no percurso. A treinadora de Schleu, Kim Raisner, foi então flagrada agredindo o cavalo. Ela foi corretamente expulsa da Olimpíada, mas multas e suspensão não são o suficiente para proteger os cavalos de treinadores que cometam agressões similares", afirma trecho do pedido enviado ao COI. "Os Jogos Olímpicos são notórios por atletas humanos, não pela habilidade de aterrorizar e machucar cavalos que não escolheram competir e ao mesmo tempo fazem todo o trabalho, algumas vezes custando suas vidas", complementa Ingrid Newkirk, presidente da ONG.

A UIPM promete revisar a prova de hipismo do pentatlo moderno. Com a mudança programada para os Jogos de Paris-2024, em que a modalidade sofrerá uma drástica redução no tempo de suas atividades, observa-se ambiente propício para novas mudanças. A diminuição do circuito dos saltos e redução da altura dos obstáculos estão no radar.

Além do problema observado na disputa do pentatlo moderno, outras duas situações levantaram questionamentos ao longo dos Jogos na capital japonesa. O primeiro foi na prova de cross country, no CCE (Concurso Completo de Equitação), em que Jet Set, montado pelo cavaleiro suíço Robin Godel, sofreu uma ruptura de ligamento, perto do casco do membro inferior direito - lesão considerada irreversível - e foi sacrificado. Mais tarde na prova individual de saltos do hipismo, o cavalo Kilkenny teve um sangramento na narina, mas o irlandês Cian O'Connor prosseguiu na prova. Dois dias depois, na prova por equipes, o cavaleiro voltou a usar o animal e sofreu uma queda.

O hipismo compõe o programa olímpico desde a segunda edição na era moderna, em Paris-1900. A Alemanha é o país com mais conquistas da modalidade, somando 28 ouros, 14 pratas e 14 bronzes. O Brasil já conquistou um ouro e dois bronzes.

O cavalo Jet Set, montaria do suíço Robin Godel, foi sacrificado após sofrer uma lesão irreversível em uma prova do Concurso Completo de Equitação (CCE) nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, neste domingo. O animal de 14 anos sofreu lesão na perna direita no último obstáculo aquático da prova.

O animal recebeu atendimento veterinário e foi levado de ambulância para uma clínica no local. A lesão foi a ruptura de ligamento, perto do casco do membro inferior direito. Jet Set ficou manco. O proprietário do animal e o cavaleiro decidiram sacrificá-lo.

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"É com grande tristeza que anunciamos que o cavalo suíço Jet Set, montado por Robin Godel, teve de ser sacrificado depois de ficar extremamente manco no Sea Forest Cross Country Course", confirmou a Federação Internacional de Hipismo, que afirma que todos os protocolos foram seguidos.

O cavaleiro lamentou o sacrifício de seu companheiro de competições e afirmou que vai se afastar das redes sociais em função da perda do animal. "Em um galope a poucos saltos da chegada, a lesão nos obrigou a deixá-lo ir. Jet era um cavalo extraordinário e mais uma vez estava fazendo uma volta magnífica. Ele partiu para fazer o que mais gosta: galopar e voar sobre os obstáculos", postou Godel nas redes sociais.

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A modelo capixaba Adriely Pimentel, 26 anos, é a capa especial de setembro da revista Sexy. Cheia de atitude, ela posou em um haras de luxo em meio a cavalos e natureza em Campos do Jordão/SP. Em seu primeiro ensaio nu, a loira teve que encarar um frio de 2ºC. Prestes a lançar sua revista, ela comemora o resultado e diz que o esforço valeu a pena.

“Bebi para encarar o frio (risos). Tomei cachaça e tirei a roupa, estava bem frio mesmo, quase zero. O cenário é lindo, muito sofisticado e elegante. Minha ideia desde o início era fazer um ensaio raiz, com uma pegada bruta e rústica. Afinal, sou assim, tenho uma personalidade forte e gosto dessa coisa de brincar com as origens”, conta a modelo.

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Posando nua em cima de um cavalo, Adriely sensualizou e não demonstrou medo ao lidar com os animais.

“Foi bem tranquilo, claro que no início fiquei um pouco insegura, mas fui me soltando”, lembra. “Tinham pessoas passando pelo lugar a todo momento, então era aquela correria para me cobrir e esperar o momento certo de tirar a roupa de novo. Mas para mim tranquilo, gosto de ser observada. Me descobri muito exibicionista”.

Para o ensaio, a modelo redobrou os cuidados com o corpo, passou a treinar musculação todos os dias e cortou os exageros na alimentação.

“Uns 15 dias antes das fotos cortei carboidratos. Não zerei, mas diminui bastante. O resultado ficou lindo, já vi e aprovei todas as fotos”, revela. “E já dei o recado na revista: não quero muitos retoques. Sou contra o uso exagerado do Photoshop”.

A revista com Adriely Pimentel chegará às bancas em setembro. A edição contará com um pôster especial, dedicado aos colecionadores da revista Sexy.

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Uma fiscalização conjunta das polícias Civil e Militar e da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) apreendeu 4 toneladas de carne clandestina de cavalo em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na madrugada da sexta-feira (21). Uma pessoa responsável por armazenar as carnes foi presa em flagrante.

A carga seria comercializada na própria região. Um livro com o nome dos possíveis compradores foi levado para a Delegacia de Limoeiro. 

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O suposto responsável pelos abates fugiu no momento da fiscalização, mas se apresentou à polícia na manhã da sexta-feira. Ele vai responder ao processo em liberdade. A carne foi levada para incineração no matadouro de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana.

É benéfico falar com um cavalo da mesma forma que se fala com um bebê, diz um estudo apresentado nesta segunda-feira (22) na França.

“Os cavalos ficam mais atentos e parecem entender melhor as nossas intenções” quando o tom usado é “mais alto” e com “entonações exageradas”, diz o estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Agricultura, Alimentação e Meio ambiente (Inrae) e o Instituto Equestre Francês (IFCE).

“Cavaleiros e criadores devem integrar esse método no relacionamento com os cavalos para facilitar a interação diária e melhorar o bem-estar dos animais”, diz Inrae.

O estudo completo foi publicado pela revista científica Animal Cognition.

Para avaliar melhor o impacto dessa linguagem, os etologistas desenvolveram duas séries de testes com vinte cavalos que ainda não haviam sido expostos à "conversa de bebê".

“Os cavalos respondem mais favoravelmente, ficam mais calmos, olham mais para o experimentador e respondem aos gestos”, destaca o INRAE.

No segundo teste, os cientistas estabeleceram que as instruções para a obtenção de alimento eram melhor seguidas pelos cavalos se fossem comunicadas a eles em tom infantil.

As equipes do Inrae já haviam mostrado em outro estudo que equinos são capazes de reconhecer expressões em um rosto humano. Portanto, os cavalos ficam mais nervosos diante de uma expressão de raiva e mais calmos diante de uma expressão de alegria.

Integrante do grupo prioritário de vacinação, um idoso de 90 anos foi de charrete a um ponto drive-thru em Piracanjuba, no Sul de Goiás, para receber a primeira dose do imunizante. Criador de cavalos, a sobrinha de Juarez Barbosa contou que ele usa o veículo de tração animal como único meio de transporte

Mesmo com a idade avançada do tio, Denise Barbosa, de 42 anos, conta que ele é uma pessoa ativa e estava ansioso pela primeira dose, recebida na quarta (10). “A paixão dele é o cavalo. O único meio de transporte que ele utiliza é a charrete. Nesse momento tão importante, não podia ser diferente. Ele não pensou duas vezes quando chegou a vez dele de tomar a vacina”, disse ao G1.

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Ela ressaltou que está aliviada após a primeira dose no tio, que é “a paixão da família”. “Ficamos aliviados por saber que terá mais chances de continuar ao nosso lado por mais tempo”, ressaltou.

A Secretaria Municipal de Saúde indica que 690 doses já foram aplicadas no grupo prioritário até esta sexta (12). A continuidade da campanha depende do recebimento de mais doses por meio do Governo do Estado.

Um soro para tratamento da Covid-19 desenvolvido no Brasil a partir do plasma de cavalos apresentou anticorpos neutralizantes contra o novo coronavírus até 150 vezes mais potentes do que os presentes em ex-pacientes da doença. Obtido a partir da introdução do Sars-CoV-2 (o novo coronavírus) em equinos, o medicamento depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser testado em humanos. Se tudo der certo, poderá estar disponível aos pacientes ainda antes do meio deste ano.

"Por melhor que seja, não é milagre", alerta o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio (Faperj), Jerson Lima Silva, que participou do desenvolvimento do soro. "Mas sabemos que, mesmo com todo o otimismo, só teremos de 60% a 70% da população imunizada no final do ano. O ideal seria que já estivéssemos agora tratando as pessoas com o soro", diz o pesquisador da Universidade Federal do Rio (UFRJ).

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O plasma de pessoas que tiveram Covid já é usado no tratamento da doença. É uma forma de oferecer anticorpos extras ao paciente que luta para combater o vírus. O princípio do soro pesquisado é semelhante. A diferença: é produzido em cavalos e, segundo os primeiros resultados, muito mais potente. Os anticorpos obtidos dos animais serão posteriormente purificados para serem injetados em pacientes. Um produto semelhante já é aplicado na Argentina. Sua eficácia é de 30% a 40%.

O soro brasileiro sob teste será injetado, inicialmente, em 41 pacientes. O estudo tem previsão de conclusão de três meses. Nesse período, serão avaliados reações adversas, tempo de internação, curva de redução da infecção pelo Sars-CoV-2, número de pacientes que necessitarão de intubação e mortalidade, entre outros aspectos. A pesquisa já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisas (Conep).

O trabalho começou em maio do ano passado, quando cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB) foram inoculados com uma proteína S (proteína spike) recombinante do coronavírus produzida no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares da Coppe/UFRJ. Depois de 70 dias, os plasmas dos animais apresentaram os anticorpos muito mais potentes do que os produzidos naturalmente.

"Diante da inexistência de terapias específicas para a doença, os anticorpos de cavalos produzidos pelo IVB são uma grande esperança de tratamento possível e específico para a Covid-19", afirma a pesquisadora Leda Castilho, coordenadora do laboratório da Coppe.

Segundo Lima Silva, um dos motivos da obtenção da boa resposta imune é justamente o fato de que os cientistas usaram uma proteína recombinante inteira, não apenas fragmentos.

Uma das vantagens desse tratamento é que a soroterapia é usada há décadas contra doenças como raiva e tétano e também para picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos, sem registro de reações adversas. Além disso, é possível produzir uma grande quantidade de soro em pouco tempo. Somente no IVB são 300 cavalos, mas outros animais poderiam ser facilmente adquiridos se for necessário.

Tradicional evento da Zona Oeste do Recife, a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados não terá atividades em 2020, em razão da pandemia de Covid-19.  No entanto, a assessoria de imprensa do evento informou ao LeiaJá, nesta quarta-feira (30), que a organização da mostra, em reuniões com representantes do Governo de Pernambuco, almeja realizar uma nova edição no segundo semestre de 2021. A data, porém, ainda não foi definida.

Organizado pela Sociedade Nordestina de Criadores (SNC), o evento chegaria à edição de número 79 neste ano, no Parque de Exposições do Cordeiro; é a primeira vez que a Exposição de Animais não será realizada desde à primeira edição.

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Em 2019, a mostra reuniu mais de 2 mil animais, sendo 900 caprinos e ovinos, 600 bovinos, 500 equinos e 150 suínos. O público também podia acompanhar bichos pequenos, como coelhos, peixes, pássaros exóticos e outras aves.

Leilões, desfiles, julgamentos de animais, gastronomia e atividades musicais integraram a programação do evento. No ano passado, negócios movimentaram cerca de R$ 30 milhões, com as participações de mais de 200 expositores de produtos e serviços. Foram gerados em torno de 2 mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com a SNC, a Exposição de Animais reuniu em 2019, durante uma semana, no mês de novembro, mais de 250 mil visitantes. O Parque do Cordeiro conta com 120 mil quadrados; o espaço tem 350 baias de cavalo e 15 galpões para gado, com 70 argolas cada.

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