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Quão pequeno é um problema físico diante de um sonho tão grande. Leandro Silva de Sousa, 21 anos, é a prova de que condições adversas não prevalecem quando há um propósito social. O jovem natural de Teresina, no Piauí, alimenta a vontade de ser médico para contribuir com as pessoas. Desejo que brotou a partir de uma experiência dolorosa do próprio rapaz e de indivíduos que estavam ao seu redor. 

Leandro ficou paraplégico há quatro anos depois de ser baleado ao tentar separar uma briga que envolveu amigos. O acusado, até então, espera julgamento em liberdade. Foram disparados cinco tiros que afetaram várias partes do corpo de Leandro, um deles próximo à coluna. Alojada, essa bala causou lesão na medula e provocou a perda dos movimentos.

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Durante três meses, o jovem recebeu atendimento em um hospital público de Teresina, onde presenciou o sofrimento de centenas de pacientes que, assim como ele, penaram para receber serviços médicos adequados, devido à estrutura precária do local. “Eu vendo o meu sofrimento e o das pessoas internadas, me motivei a cursar medicina para ajudar o próximo. As pessoas ficavam desesperadas e isso me marcou muito. Existiam pacientes que estavam sofrendo bem mais do que eu. A partir dessa experiência, coloquei na minha mente que um dia seria em doutor”, contou o jovem, em entrevista ao LeiaJá nesta segunda-feira (23). Antes de escolher medicina, Leandro queria cursar direito.

A partir de 2014, Leandro dedicou-se aos estudos focando na aprovação em medicina. Estudava em casa e ainda dividia seu tempo com os atendimentos médicos; nesse ano, no entanto, não foi aprovado. Em 2015 ganhou uma bolsa gratuita para se preparar em um cursinho. Começou as aulas no ano seguinte, porém, três meses depois, precisou sair do preparatório porque desenvolveu uma úlcera por pressão em decorrência das horas que passava sentado.

O jovem continuou os estudos em sua própria residência. Com o apoio dos familiares, Leandro não caiu diante das barreiras. “Continuei o ano todo estudando. Não parei, estudei em casa. Queria ser aprovado”, reiterou o estudante. O esforço de Leandro foi recompensando: em 2017, ele foi aprovado em medicina por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e começou a cursar a graduação na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Tirou 860 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Hoje, o rapaz de família humilde e que sempre estudou em escolas públicas, está no segundo período. “Todo esforço, independente da situação que você se encontra, vale a pena”, comentou o universitário.

Já na UFPI, incialmente Leandro acompanhou as aulas sentado em uma cadeira de rodas, mas a posição novamente resultou em ferimentos. De acordo com o rapaz, uma funcionária da Universidade sugeriu que ele passasse a frequentar o curso em uma maca, deitado, para não ser acometido por novas úlceras. Leandro levou a ideia para um médico que prontamente acatou a sugestão.

O jovem e sua família contrataram um serviço privado de transporte via ambulância. O custo mensal é de R$ 1.600. O pai de Leandro trabalha como motorista e sua mãe é dona de casa; a renda da família é de R$ 1.400. O rapaz disse que é muito difícil bancar os custos do transporte e demais procedimentos do seu tratamento. Ele ainda paga o aluguel de R$ 450 referentes a um pequeno apartamento situado próximo ao Campus Teresina da UFPI.

Solidários à história de Leandro, alguns amigos da Universidade realizaram uma campanha na internet para arrecadar fundos. Segundo o estudante, a iniciativa juntou R$ 28 mil, mas a quantia está praticamente no fim devido aos pagamentos da ambulância e utensílios de saúde adquiridos pela sua família. As dificuldades, porém, não passam de um combustível para que Leandro continue buscando a formação médica.

“O que posso falar para as pessoas? Acho que minha situação em si já é uma grande mensagem. A fé em Deus é importante e a gente precisa saber que a vida é feita de obstáculos. O foco é lutar e saber que um dia tudo será possível”, relata o estudante de medicina.

Em posicionamento divulgado pela Folha de São Paulo, a UFPI promete assumir os custos da ambulância e disponibilizará uma bolsa de assistência no valor de R$ 400 mensais. A Universidade também prevê um investimento de R$ 4,9 milhões em obras de acessibilidade.

Interessados em ajudar financeiramente Leandro podem depositar valores em sua conta. Confira os dados informados pelo estudante:

Bradesco

Leandro Silva de Sousa

Conta: 1008210 - 2

Agência: 1950

Conta poupança

Na tarde desta quinta-feira (15) seguiu para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) após ser ouvido na 1º Delegacia de Polícia de Prevenção e Repressão aos Crimes Contra a Mulher. Wellington da Silva Ferreira é acusado de estuprar uma estudante de medicina no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife. 

De acordo com a delegada Ana Elisa Sobreira, ele foi ouvido e afirmou que estaria no local da abordagem durante várias horas visando efetuar roubos, inclusive cogitou assaltar o banco que fica nas proximidades. No momento que desejava ir embora, a vítima chegou ao local e foi abordada. “Wellington confessou o crime. Contou que queria roubar, mas se sentiu tentado e praticou o crime”, explicou.

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O acusado também informou ter seguido para Limoeiro no dia seguinte ao estupro e estava se mantendo com parcelas do auxílio reclusão. “Pediu ajuda a um conhecido para encontrar uma casa na cidade e se manteve lá desde então. Ele também falou que estava monitorando toda a repercussão através das redes sociais e falou que se arrepende do crime”.

Wellinton, em depoimento, contou que se tornou usuário de crack enquanto estava na prisão e desejava praticar roubos para comprar drogas e a escolha da vítima foi de forma aleatória. A polícia não confirma que o acusado seja o mesmo que praticou o estupro na Rua Amélia contra uma vítima de 32 anos quando saía de uma lavanderia, mas não descarta a possibilidade. O resultado do exame para descobrir se o material coletado nas duas vítimas pertence ao mesmo homem ainda não foi revelado, pois a polícia mantém a investigação em sigilo. 

A polícia civil divulgou nesta quarta-feira (31) a identificação do suspeito de estuprar uma estudante de medicina, de 29 anos, no Parnamirim, bairro da zona norte do Recife. O crime aconteceu no dia 16 de agosto.

O suspeito é Welington da Silva Ferreira, de 30 anos. Ele foi preso em 2012 por tentativa de homicídio e havia recebido liberdade provisória no dia 17 de julho de 2016.                         

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Segundo a delegada Ana Elisa Sobreira, da delegacia da mulher, denúncias informavam que o suspeito era conhecido por Matuto. "Procuramos no sistema carcerário e achamos uma pessoa que parecia muito com ele", destaca a delegada. Ao apresentar a foto do suspeito à vítima, ela reconheceu imediatamente. "Não resta dúvida que o suspeito foi identificado", conclui Sobreira. 

Agora a polícia busca localizar o suspeito. Um mandado de prisão preventiva já foi expedido pela Justiça. A equipe policial já esteve no local em que o suspeito diz morar em sua ficha criminal, em uma comunidade no bairro de Casa Forte, zona norte do Recife.  Um irmão de Welington disse não manter contato com o parente desde que foi solto.                         

Quem tem informações sobre o caso pode ligar para o disk-denúncia no 3421-9595; delegacia da mulher, no 3184-3353 ; e no celular da delegada Ana Elisa, no 99488-4159.                         

Crime - O roubo e o estupro da estudante de medicina ocorreram no dia 16 de agosto, às margens da BR-101. No momento em que a estudante descia do carro, na frente do prédio do pai, no bairro do Parnamirim, o suspeito a abordou e, com um facão, obrigou a mulher a dirigir o carro.                         

O suspeito estuprou a estudante no banco de trás do carro e ainda a obrigou a continuar dirigindo e deixá-lo na Zona Sul do Recife. Após o estupro, o criminoso chegou a tirar fotos da vítima nua. "Parece que ele tirou essa foto como se fosse um troféu", analisa a delegada.

Responsável pela investigação do caso do estupro da estudante de medicina de 29 anos, a delegada Ana Elisa Sobreira, titular da Delegacia da Mulher de Santo Amaro, relatou que no boletim de ocorrência registrado pela universitária consta estupro seguido de roubo. De acordo com Ana Elisa, após estuprar a estudante, de identidade não revelada, o homem teria utilizado o celular da vítima para fazer imagens dela nua. 

O crime aconteceu na noite de terça-feira (16), quando a estudante de medicina saía do seu automóvel para entrar no prédio do pai. De acordo com a polícia, imagens de uma câmera do circuito de segurança de um prédio no bairro de Parnamirim, Zona Norte do Recife, devem ajudar na investigação. Nas imagens, é possível perceber que o  indivíduo surpreendeu a vítima, entrou no carro da estudante e seguiu com ela até outro local, onde praticou a violência sexual e posteriormente roubou todos os seus pertences, incluindo o veículo e o celular.

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Para dar seguimento as investigações do caso, a delegada explicou que aguarda o comparecimento da vítima para possíveis e maiores esclarecimentos e detalhes. O próximo passo após a ouvida será a produção de um retrato falado e, em paralelo, com as características repassadas pela vítima em primeiro depoimento na Central de Plantões da Capital (CEPLANC), Ana Elisa já estará em campo com outras equipes buscando o responsável pelo crime.

A mãe do estudante de medicina Lucas Pontual Moraes, 18, envolvido em um acidente de trânsito que resultou na morte do taxista José Severino da Silva, declarou à reportagem do LeiaJá que sua família sempre contratava o serviço do motorista que estaria conduzindo o Corolla. O veículo atingiu o táxi na madrugada deste sábado (18), na Estrada do Arraial, bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. De acordo com Silvana Alencar, o condutor Domício José do Carmo, 33, antes dessa madrugada, nunca havia se envolvido em um acidente enquanto dirigiu para Lucas. Sobre a carteira de motorista vencida de Domício, ela apenas informou que ele andava com dois documentos, o novo e o antigo, e que a polícia apreendeu o vencido.

Segundo Silvana, seu filho estava em uma festa no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Quando o jovem saiu do evento, Domício o pegou e no caminho acabou se envolvendo no acidente que matou o taxista de 46 anos. “Meu filho está muito abalado. Ele nunca passou por isso”, declarou Silvana. 

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A mãe do estudante de medicina também disse que Lucas está preocupado com Domício, uma vez que o taxista acabou falecendo. Nesta tarde, tanto Silvana quanto outros parentes de Lucas estão na Central de Flagrantes, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, aguardando o filho prestar depoimento ao delegado Humberto Ramos.

Com informações de Nathália Guimarães

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