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O ex-aluno acusado de ser o autor da tragédia na escola de ensino médio Parkland, na Flórida, em 14 de fevereiro de 2018, declarou-se culpado no tribunal, nesta quarta-feira (20), pelo assassinato de 17 pessoas nesta data.

Hoje, no tribunal do condado de Broward, Nikolas Cruz, de 23 anos, assumiu sua culpa por 17 acusações de homicídio e 17 de tentativa de homicídio, pelas pessoas que feriu durante o ataque.

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Agora, Cruz terá de comparecer perante um júri para a etapa de determinação da sentença. Ele enfrenta a pena mínima de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. A acusação diz que vai buscar a pena de morte para o réu.

Depois de se declarar culpado, ele pediu desculpas aos familiares das vítimas.

"Sinto muito pelo que fiz e tenho que conviver com isso todos os dias", afirmou o jovem.

"Me dá pesadelos", completou.

"Se eu pudesse ter uma segunda chance, faria tudo ao meu alcance para ajudar outras pessoas", declarou.

"Acredito que é uma decisão de vocês para onde eu vou, se vou viver, ou morrer, e não do júri", completou, dirigindo-se aos familiares.

Parentes de algumas das vítimas assistiram à audiência e se emocionaram quando o promotor reconstituiu a cena do crime em detalhes.

Em 14 de fevereiro de 2018, Cruz matou 17 pessoas e feriu outras 17 com um fuzil semiautomático AR-15 na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland. Um ano antes, ele havia sido expulso da instituição por "razões disciplinares".

Ele tinha 19 anos quando executou o ataque, um dos piores em um estabelecimento de ensino nos Estados Unidos desde o de 2012, na escola de ensino fundamental Sandy Hook, em Newtown, no estado de Connecticut. Neste episódio, morreram 26 pessoas, incluindo 20 crianças pequenas.

Depois de ouvir cada uma das acusações, Nikolas Cruz respondeu: "Culpado".

- Tragédia anunciada

A tragédia de Parkland gerou uma mobilização sem precedentes para se limitar as vendas de armas nos Estados Unidos. Mais de três anos e meio depois, o polarizado Congresso americano ainda não votou qualquer reforma significativa sobre a posse de armas.

Em março de 2018, um grande passeata, intitulada "Marcha por nossas vidas" (no original, "March for Our Lives"), levou milhares de estudantes às ruas da capital, Washington, D.C.

Apesar de ter um histórico de problemas de saúde mental, Cruz conseguiu comprar um fuzil semiautomático, sem dificuldade. O jovem era conhecido por sua obsessão por armas e chegou a ser apontado como uma possível ameaça para seus colegas de classe.

A Polícia Federal americana (FBI, na sigla em inglês) confirmou ter sido alertada, muitos meses antes do ataque, por uma mensagem publicada no YouTube. Nela, um usuário chamado Nikolas Cruz prometeu: "Vou ser um atirador profissional de escolas".

Uma gravação recuperada de seu celular mostrou que ele filmou seus planos para atacar sua ex-escola, com o objetivo de matar "pelo menos 20 pessoas".

Após ser preso, Cruz contou a um detetive que ouviu vozes, ordenando-lhe: "compre armas, mate animais e destrua tudo".

A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na última terça-feira (17), o Projeto de Lei (PL) nº 2337/2020, proposto pelo deputado Professor Paulo Dutra (PSB). O projeto prevê a concessão de isenção da taxa de inscrição em concurso e empregos públicos do Estado a pessoas que estudaram em escolas públicas. A resolução foi publicada no Diário Oficial da Alepe

Serão contemplados pelo benefício candidatos que concluíram o ensino médio ou técnico no período inferior a três anos da data de publicação do edital do certame. Para isto, é necessário que o participante comprove condição de baixa renda. 

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Paulo Dutra justifica que o objetivo do Projeto de Lei nº 2337/2020 é “estimular os estudantes de escolas públicas a pleitearem as vagas oferecidas nos concursos promovidos pela administração pública”. O projeto aguarda aprovação em Plenário e, caso seja deferido, será incluída na Lei nº 14.538/2011, a qual apresenta as regras para realização de concursos em Pernambuco. 

A Justiça concedeu a liberdade provisória ao porteiro José Domingos Diniz, de 59 anos, que durante uma briga esfaqueou um ex-aluno no interior do câmpus Consolação da Pontifícia Universidade Católica (PUC), na região central de São Paulo. Ele havia sido preso em flagrante no local na tarde desta quinta-feira, 4, e foi apresentado em audiência de custódia nesta sexta-feira, 5.

A prisão foi substituída por medidas cautelares. Diniz terá de comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, terá de manter o endereço atualizado e não poderá se ausentar da comarca por mais de oito dias sem prévia comunicação. Caso haja descumprimento, o beneficío poderá ser revogado.

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O porteiro alega que agiu em legítima defesa durante a briga com o estudante Bruno da Silva Araújo, de 27 anos, em um banheiro da unidade. Após uma discussão iniciada pelo cheiro do local, Araújo teria se armado com uma barra de ferro e teria atacado Diniz. Ele reagiu com uma faca que usara para almoçar e tinha levado ao banheiro para lavar.

A Polícia Civil prendeu o porteiro em flagrante por homicídio simples, mas reconheceu que havia elementos de legítima defesa. A classificação do caso ainda passará pela apreciação do Ministério Público e da Justiça, que decidirá se é o caso de absolver sumariamente por excludente de ilicitude do fato. Ou seja, se entender que o porteiro reagiu à injusta agressão e se defendeu de forma proporcional, a Justiça poderá livrá-lo de qualquer pena.

A família da vítima reconhece que o jovem tinha o temperamento forte, mas que diante de uma briga a instituição deveria ter acionado a polícia para evitar que o caso terminasse em morte. Araújo havia se formado em 2018 no curso de Engenharia Civil e costumava frequentar a unidade para estudar e fazer refeições mais baratas. Ele relatou a parentes que já havia discutido com o mesmo porteiro que o esfaqueou nesta quinta. A PUC lamentou o caso e disse estar colaborando com as autoridades.

Um ex-aluno foi morto no interior do câmpus da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) na Consolação, região central de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 4. O suspeito é um segurança do local que se envolveu numa briga com o estudante.

De acordo com colegas, a vítima é Bruno Silva, que se formou na universidade no curso de Engenharia Civil recentemente. Ele teria tentado acessar o local supostamente para usar o banheiro, o que teria sido negado. Mesmo assim, ele entrou no local e foi iniciada uma briga com o segurança.

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O estudante Caíque Sena, de 24 anos, estava em outro prédio da mesma unidade quando escutou gritos. Ele acredita que a briga tenha durado poucos minutos. No início da noite, a universidade, que fica na mesma rua de uma delegacia, já estava com as portas fechadas.

Sena conta que a vítima relatava as dificuldades de estar desempregado e, com uma moto, entregava pizzas para pagar as contas. Segundo os colegas, apesar de demonstrar um compartimento instável que podia ser classificado como estranho, Silva não era agressivo. "Nos surpreendemos quando o encontramos aqui na semana passada, numa feira do livro. Ele era incisivo, mas nunca se envolveu em brigas."

O colega aponta ainda que, apesar do comportamento avesso a brigas, a vítima supostamente teria ameaçado o funcionário com uma barra de ferro antes de ser atingido por uma arma branca.

Em nota, a reitoria da PUC-SP disse lamentar profundamente o ocorrido "entre um vigilante de uma empresa terceirizada e um ex-aluno". "A instituição está tomando todas as providências cabíveis e, ao seu alcance, colaborando com as autoridades para o esclarecimento das circunstâncias referentes ao caso."

Após ficar um dia preso, Alexandre José Coutinho da Rocha Lima, de 23 anos, que disparou três tiros dentro do campus da USP de São Carlos no mês de agosto, deixou o Centro de Triagem de São Carlos, interior de São Paulo, no início da noite da última quinta-feira, 12. Ele tinha se apresentado à polícia na quarta-feira, 11.

O mandado de prisão valia até o início de outubro, mas o pedido para aguardar o julgamento em liberdade foi aceito. O ex-aluno afirmou que está feliz por estar solto, mas não se manifestou sobre a acusação.

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Histórico

No mês passado, Rocha foi ao alojamento da universidade e disparou três tiros contra alguns ex-colegas e também agrediu um jovem com uma coronhada na cabeça. Os atos seriam em razão de um trote violento e abuso por parte de veteranos ocorridos em março, o que fez com que ele deixasse o curso na área de ciências exatas.

Após o ataque ao alojamento, a USP tomou uma série de medidas de segurança. Uma reunião com o comando da Polícia Militar definiu o aumento do patrulhamento no local e câmeras devem ser instaladas no campus.

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