Nesta sexta-feira (21) é comemorado o Dia Mundial do Cérebro. Antes de tudo, é preciso compreender que, embora se use o termo cérebro e mente como sendo os mesmos, na verdade são conceitos distintos. O cérebro é adaptável e pode se beneficiar de mudanças positivas no estilo de vida, mesmo que sejam feitas de forma gradual. Portanto, é importante incorporar práticas em sua rotina de maneira consistente para obter melhores resultados a longo prazo.
A leitura, escrita, contas ou novas habilidades – como uma nova língua ou tocar um instrumento - são exemplos do cérebro estar se exercitando. “Isso acontece porque as conexões entre as células cerebrais, chamadas de neurônios, ficam mais ativas e se tornam mais fortes. Além disso, quando exercitamos nosso cérebro, aumentamos a produção de neurotransmissores essenciais, como a dopamina e a serotonina. Essas substâncias químicas são vitais para a comunicação entre as células nervosas e estão diretamente associadas à nossa motivação, humor e bem-estar geral”, explica a especialista em Programação Neurolinguística, Mari Possidônio.
##RECOMENDA##Segundo ela, o cérebro se adapta e modifica ao longo da vida. “Quando trabalha ambos os lados do cérebro, está buscando um equilíbrio entre a criatividade e a lógica, maximizando o potencial que ajudará a enfrentar os desafios do dia a dia com mais facilidade”, acrescentou.
Para trabalhar os lados do cérebro podem ser feitos no lado esquerdo (lógica) jogos de estratégia: xadrez, tabuleiros, problemas matemáticos. Estudar ciências exatas, como matemática, física e química. Já para o lado direito (criatividade) artes e expressões: desenho, pintura, dança, música, escrita. Isso inclui também jogos visuais como quebra-cabeças, jogos de imagens e associação de ideias. Para integrar os dois lados: praticar atividades físicas como tênis, basquete ou natação. Medite e pratique mindfulness, resolva problemas complexos, aprenda novas habilidades, descanse, cuide do sono, da alimentação.
Formas de desacelerar o cérebro e relaxar o corpo
“Não é possível desacelerar o cérebro totalmente de maneira literal. O cérebro é um órgão complexo e essencial para o funcionamento do corpo humano e não há uma maneira segura de diminuir sua velocidade de operação. No entanto, existem algumas técnicas e práticas que podem ajudar a acalmar a mente e reduzir a sensação de sobrecarga mental, proporcionando uma sensação de relaxamento e foco”, especifica a sócia fundadora da Casa Sharani Meditação e Bem-estar e terapeuta integrativa especializada em neurociências do comportamento, meditação ativa, Marcelle Menezes do Amaral.
Para a redução do estresse, ela recomenda meditação, exercícios físicos, prática de relaxamento, sono adequado e evitar estimulantes como o excesso de cafeína.
Além da cabeça, existem outras áreas do corpo que podem ser massageadas para ajudar a relaxar a mente e o corpo. A massagem é uma forma de aliviar o estresse, melhorar a circulação sanguínea, liberar tensões musculares e promover uma sensação geral de bem-estar. Algumas das áreas do corpo que podem ser focadas durante uma massagem relaxante, segundo a Marcelle, incluem pescoço e ombros; costas; mãos e pés; pernas e braços; peito; rosto e abdômen.
Alimentos benéficos e maléficos para o cérebro
Segundo o nutrólogo, Dr. Vinícius Sampaio, os alimentos benéficos e que podem ser consumidos para a saúde cerebral são os peixes por causa do Ômega 3 – pois possui duas substâncias importantes para o organismo – incentiva a informação de novos neurônios. Outros alimentos como abacate e carne vermelha também são recomendados e benéficos. Já os alimentos que podem causar uma inflamação e intoxicação do cérebro devem ser evitados. “Hoje, mais do que nunca, está bem elucidado e diversos estudos falam sobre a inflamação que o açúcar traz e a polêmica dos adoçantes artificiais. A Anvisa levantou essa questão semana passada, classificando os adoçantes artificiais como ‘possivelmente cancerígeno’. Isso acaba fazendo com que algumas pessoas se assustam e acabam voltando para o uso do açúcar. Portanto, é bom orientar a evitar o uso de adoçante artificial e açúcar. Também é recomendado evitar gordura de má qualidade e farinha branca”, termina.
Óleos essenciais como benefícios do cérebro
A Aromaterapia, que utiliza óleos essenciais para estimular os sentidos e promover o bem-estar, é considerada uma abordagem holística para cuidar da saúde física e emocional e alguns óleos essenciais têm sido sugeridos como potencialmente benéficos para o cérebro com base em evidências anedóticas e estudos preliminares.
“A Aromaterapia, hoje em dia, é utilizada com comprovação científica para a doença do cérebro que é muito comum. A gente chama de doença do século que são a depressão e a ansiedade. E a aromaterapia de lavanda é utilizada com mais frequência e existem inúmeras aromaterapias, mas, com mais evidência hoje, a lavanda é utilizada e com comprovação científica para o tratamento das doenças”, afirma Vinícius.
Outros óleos, no ponto de vista da Marcelle que podem ser usados são: alecrim, hortelã-pimenta e tangerina. “Os óleos essenciais não devem ser considerados tratamentos isolados para problemas graves de saúde mental ou neurológicos. Em geral, a aromaterapia pode ser uma prática complementar agradável e relaxante, mas suas capacidades específicas para melhorar o cérebro ainda são objeto de investigação científica e podem variar de pessoa para pessoa”, complementa Marcelle.
Se você quiser praticar o exercício do cérebro, conheça o Método SUPERA. Para saber mais, acesse o link a seguir: https://metodosupera.com.br/