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Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou nesta terça-feira (12) no Egito com 11 toneladas de alimentos, parte deles doada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), para a população da Faixa de Gaza.

A aeronave KC-390 Millennium pousou às 10h45 (horário local) na cidade de Al-Arish, no âmbito da Operação Voltando em Paz, informou o Palácio do Planalto.

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Essa operação já repatriou 1.525 pessoas de Israel e da Faixa de Gaza desde o início do atual conflito no Oriente Médio, em 7 de outubro.

O envio da ajuda humanitária foi coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Agência Brasileira de Cooperação, que concluíram na segunda-feira (11) a repatriação de 48 pessoas que estavam na Faixa de Gaza.

"Nós estamos fazendo a segunda doação de alimentos para o povo palestino, que necessita da ação solidária dos outros povos do mundo. O primeiro envio foi realizado em outubro", afirmou Jane Cabral, da direção do MST.

Da Ansa

O Governo Federal realiza mais um voo em apoio aos conflitos no Oriente Médio. A aeronave KC-390 Millennium (Embraer), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), às 15h04 (horário local) deste sábado (09), com destino ao Egito. A previsão de pouso, em Al-Arish, é para a manhã da próxima terça-feira (12).

O Governo Federal envia, para Gaza, 11 toneladas de alimentos para atender populações em situação de emergência pública. A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores (MRE). 

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Após decolar do Rio de Janeiro, a aeronave fará paradas técnicas na Base Aérea do Recife (BARF); em Cabo Verde; em Lisboa, Portugal; em Atenas, Grécia; e no Cairo, no Egito até chegar ao destino final que é Al-Arish, também no Egito, onde a carga será descarregada.

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*Da FAB 

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, disse na manhã desta sexta-feira, 1, que, após o pico na metade de 2022, a inflação brasileira vem caindo desde então, mas segue acima do centro da meta inflação.

"A alimentação no domicílio surpreendeu bastante, está com deflação em 12 meses. Já a inflação de serviços segue resiliente, relacionada ao consumo e a medidas contracíclicas ainda em vigência", afirmou, em palestra no evento Barclays Day, na capital paulista.

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Diogo Abry Guillen lembrou, ainda, que as expectativas mais longas do mercado para a inflação estão estáveis, mas ainda permanecem acima da meta: em 3,5% para 2025, 2026 e 2027, ante um objetivo contínuo de 3,0%.

A segunda edição do Encontro de Juremeiros e Juremeiras, evento que promove o respeito à religião e à cultura popular, acontece neste domingo (19), em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento também fará arrecadação de alimentos não-perecíveis, que serão doados aos povos de terreiro. 

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Encontro celebra a cultura dos povos de terreiro. Foto: Divulgação/Ascom 

Segundo Mãe Nane Camará, uma das pessoas à frente da organização do encontro, o evento, criado em 2021, é coordenado pelo Grupo Umbandista Pena Branca, junto com o coletivo Jurema Pernambuco, e conta com a participação de zeladores da cultura de terreiro. “Queremos abrir portas de entendimento e conhecimento sobre o culto à Jurema Sagrada para todos, bem como construir alicerces, com vez e voz para nossa comunidade”, destacou. 

Foto: Divulgação/Ascom

A agenda do encontro se estende pela tarde, com atrações culturais, gira de Jurema, feira cultural, sorteios e palestras. Também haverá homenagens a nomes importantes da Jurema Sagrada. Para participar, basta levar consigo 1 kg de alimento não-perecível. A arrecadação será convertida para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social. A organização do evento tem como objetivo doar mais de 100 kg de alimentos. 

SERVIÇO 

II Encontro de Juremeiros e Juremeiras  

Data: 19 de novembro de 2023 (domingo)  

Horário: 14 horas  

Entrada: 1kg de alimento não perecível  

Local: Flamengo Atlético Clube, Av. Dr. Pedro Augusto Correia de Araújo, 282, São Lourenço da Mata, Pernambuco  

Mais informações: (81) 9 8773-6417 (Mãe Nane Camará) 

 

A falta de energia elétrica em partes da cidade de São Paulo já dura mais de 40 horas, e o prazo para o reestabelecimento completo é longo: até terça-feira (7). Segundo a Enel, responsável pelo serviço na capital paulista, cerca de 1 milhão de clientes seguem sem luz, principalmente nas zonas sul e oeste, em função dos estragos causados pelas fortes chuvas. Nesse cenário, as famílias enfrentam diversos transtornos, prejuízos e dúvidas, como o que fazer com os alimentos da geladeira?

O descongelamento inesperado dos itens pode levar não apenas ao desperdício, como também a malefícios à saúde devido a contaminações provocadas pela proliferação de micro-organismos em temperatura ambiente.

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Segundo o Ministério da Saúde, temperaturas entre 5ºC e 60ºC permitem a proliferação de patógenos - abaixo disso, os microorganismos ficam inativos. Já em temperaturas superiores, eles são eliminados com o calor. Abaixo, leia algumas dicas para manter a temperatura da geladeira enquando não há fornecimento de energia elétrica.

Evite abrir

Abrir a geladeira força a perda de temperatura. Portanto, a dica aqui é simples: evite o abre e fecha e tente manter a caixa vedada o maior tempo possível.

O Ministério da Saúde afirma que, com portas fechadas, a temperatura pode ser conservada por até 4 horas na geladeira e até 24 horas no congelador.

Compre blocos de gelo

Para ajudar na conservação da temperatura, uma recomendação do ministério é comprar blocos de gelo. Outra possibilidade é recorrer a isopor e coolers para armazenar os alimentos.

Nesse caso, atente-se para evitar que os blocos de gelo derretam. Prepare-se para repor, se necessário.

"Vale lembrar que, se algum alimento esteve por mais de 2 horas exposto a temperatura acima de 5°C, este deve ser jogado fora", diz o Ministério da Saúde.

Descarte alimentos estragados

Aqui, a regra também é clara: jogue fora todo e qualquer alimento perecível (carne, frango, peixe e ovo) que possa ter ficado mais de duas horas a uma temperatura acima de 5ºC.

Tampouco se deixe levar pelo aspecto ou cheiro dos alimentos - não ter "cara" de mofado não significa que está apto para o consumo.

Capriche no cozimento

Se for consumir algum alimento ou marmita que estava na geladeira durante a falta de energia, atente-se para a exposição de até duas horas em temperatura ambiente - mais que isso, o descarte deve ser feito. Do contrário, o consumo está liberado.

Quando for esquentar o prato, lembre-se de fazê-lo no fogão e caprichar bem no calor, que ajuda a matar os micro-organismos. O microoondas não é o meio mais adequado, visto que o cozimento não é uniforme.

Os fãs do jogo Pokémon Go têm um encontro marcado neste domingo (5), no Marco Zero do Recife, no centro da cidade, para um evento de arrecadação de alimentos. A cada quilo de alimento doado, o participante concorre a brindes e sorteios, e ainda pode participar de uma missão para completar no local. O evento busca auxiliar a Campanha Natal Permanente da Legião da Boa Vontade (LBV), organização sem fins lucrativos que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social no estado. 

As doações permitidas incluem arroz, feijão, garrafa de óleo (equivale a 1 quilo), açúcar, caixas de leite, e o que desejar doar em mantimentos. A organização do evento ressalta cuscuz e macarrão devem ser doados dois pacotes por vez, para valer 1 kg. Para participar da gincana com um pokestop de verdade, o jogador deve doar 5kg de alimentos. Ele ganhará uma missão, e ao completar poderá rodar o pokestop e ganhar brindes. 

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SERVIÇO:  

Evento: “Community Day” em prol da Campanha Natal Permanente da LBV 

Ingresso: 1 quilo ou + de alimentos e capture criaturas ficcionais 

Local:  Escadaria em frente ao Marco Zero, Bairro do Recife  

Data: 05 de novembro (domingo), das 13h às 17h. 

Nesta sexta-feira (21) é comemorado o Dia Mundial do Cérebro. Antes de tudo, é preciso compreender que, embora se use o termo cérebro e mente como sendo os mesmos, na verdade são conceitos distintos. O cérebro é adaptável e pode se beneficiar de mudanças positivas no estilo de vida, mesmo que sejam feitas de forma gradual. Portanto, é importante incorporar práticas em sua rotina de maneira consistente para obter melhores resultados a longo prazo. 

A leitura, escrita, contas ou novas habilidades – como uma nova língua ou tocar um instrumento - são exemplos do cérebro estar se exercitando. “Isso acontece porque as conexões entre as células cerebrais, chamadas de neurônios, ficam mais ativas e se tornam mais fortes. Além disso, quando exercitamos nosso cérebro, aumentamos a produção de neurotransmissores essenciais, como a dopamina e a serotonina. Essas substâncias químicas são vitais para a comunicação entre as células nervosas e estão diretamente associadas à nossa motivação, humor e bem-estar geral”, explica a especialista em Programação Neurolinguística, Mari Possidônio.

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Segundo ela, o cérebro se adapta e modifica ao longo da vida. “Quando trabalha ambos os lados do cérebro, está buscando um equilíbrio entre a criatividade e a lógica, maximizando o potencial que ajudará a enfrentar os desafios do dia a dia com mais facilidade”, acrescentou. 

Para trabalhar os lados do cérebro podem ser feitos no lado esquerdo (lógica) jogos de estratégia: xadrez, tabuleiros, problemas matemáticos. Estudar ciências exatas, como matemática, física e química. Já para o lado direito (criatividade) artes e expressões: desenho, pintura, dança, música, escrita. Isso inclui também jogos visuais como quebra-cabeças, jogos de imagens e associação de ideias. Para integrar os dois lados: praticar atividades físicas como tênis, basquete ou natação. Medite e pratique mindfulness, resolva problemas complexos, aprenda novas habilidades, descanse, cuide do sono, da alimentação.   

Formas de desacelerar o cérebro e relaxar o corpo 

“Não é possível desacelerar o cérebro totalmente de maneira literal. O cérebro é um órgão complexo e essencial para o funcionamento do corpo humano e não há uma maneira segura de diminuir sua velocidade de operação. No entanto, existem algumas técnicas e práticas que podem ajudar a acalmar a mente e reduzir a sensação de sobrecarga mental, proporcionando uma sensação de relaxamento e foco”, especifica a sócia fundadora da Casa Sharani Meditação e Bem-estar e terapeuta integrativa especializada em neurociências do comportamento, meditação ativa, Marcelle Menezes do Amaral.

Para a redução do estresse, ela recomenda meditação, exercícios físicos, prática de relaxamento, sono adequado e evitar estimulantes como o excesso de cafeína.  

Além da cabeça, existem outras áreas do corpo que podem ser massageadas para ajudar a relaxar a mente e o corpo. A massagem é uma forma de aliviar o estresse, melhorar a circulação sanguínea, liberar tensões musculares e promover uma sensação geral de bem-estar. Algumas das áreas do corpo que podem ser focadas durante uma massagem relaxante, segundo a Marcelle, incluem pescoço e ombros; costas; mãos e pés; pernas e braços; peito; rosto e abdômen. 

Alimentos benéficos e maléficos para o cérebro 

Segundo o nutrólogo, Dr. Vinícius Sampaio, os alimentos benéficos e que podem ser consumidos para a saúde cerebral são os peixes por causa do Ômega 3 – pois possui duas substâncias importantes para o organismo – incentiva a informação de novos neurônios. Outros alimentos como abacate e carne vermelha também são recomendados e benéficos. Já os alimentos que podem causar uma inflamação e intoxicação do cérebro devem ser evitados. “Hoje, mais do que nunca, está bem elucidado e diversos estudos falam sobre a inflamação que o açúcar traz e a polêmica dos adoçantes artificiais. A Anvisa levantou essa questão semana passada, classificando os adoçantes artificiais como ‘possivelmente cancerígeno’. Isso acaba fazendo com que algumas pessoas se assustam e acabam voltando para o uso do açúcar. Portanto, é bom orientar a evitar o uso de adoçante artificial e açúcar. Também é recomendado evitar gordura de má qualidade e farinha branca”, termina. 

Óleos essenciais como benefícios do cérebro 

A Aromaterapia, que utiliza óleos essenciais para estimular os sentidos e promover o bem-estar, é considerada uma abordagem holística para cuidar da saúde física e emocional e alguns óleos essenciais têm sido sugeridos como potencialmente benéficos para o cérebro com base em evidências anedóticas e estudos preliminares.

 “A Aromaterapia, hoje em dia, é utilizada com comprovação científica para a doença do cérebro que é muito comum. A gente chama de doença do século que são a depressão e a ansiedade. E a aromaterapia de lavanda é utilizada com mais frequência e existem inúmeras aromaterapias, mas, com mais evidência hoje, a lavanda é utilizada e com comprovação científica para o tratamento das doenças”, afirma Vinícius.  

Outros óleos, no ponto de vista da Marcelle que podem ser usados são: alecrim, hortelã-pimenta e tangerina. “Os óleos essenciais não devem ser considerados tratamentos isolados para problemas graves de saúde mental ou neurológicos. Em geral, a aromaterapia pode ser uma prática complementar agradável e relaxante, mas suas capacidades específicas para melhorar o cérebro ainda são objeto de investigação científica e podem variar de pessoa para pessoa”, complementa Marcelle. 

Se você quiser praticar o exercício do cérebro, conheça o Método SUPERA. Para saber mais, acesse o link a seguir: https://metodosupera.com.br/ 

 

O novo formato do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) agora é lei. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quinta-feira (20) o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. A iniciativa, criada pela primeira vez há quase 20 anos, no âmbito do Fome Zero, une o incentivo à produção dos agricultores familiares ao fornecimento de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar.

“O governo está investindo na qualidade da alimentação do povo brasileiro. Está investindo para que tenham direito às calorias e proteínas necessárias, para que as crianças possam tomar café, almoçar e jantar, e comer o suficiente para não morrer de fome. Está investindo para ajudar o pequeno e médio produtor rural que muitas vezes plantam e não têm acesso a mercados para vender seus produtos”, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o ato de sanção do PAA.

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Desde 2003, o investimento federal na iniciativa já soma mais de R$ 8 bilhões, com a participação de mais de 500 mil agricultores familiares. Nos últimos anos, o programa foi extinto pela antiga gestão do Governo Federal. Já em março deste ano, o presidente Lula relançou o PAA por meio da Medida Provisória nº 1.166. Em abril, o Decreto nº 11.476regulamentou o funcionamento do programa.

"O programa consolida uma integração de políticas governamentais com a pequena produção, de modo especial. Temos de um lado a ampliação do próprio orçamento, no ano passado tínhamos só R$ 2 milhões do PAA. E por autorização do presidente Lula e a equipe econômica, já na largada autorizou patamar de R$ 500 milhões", apontou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Assistência Social, Família e Combate à Fome. 

Em junho, a ação contou com 6.129 agricultores e agricultoras em todo o país, em 643 municípios produtores. Na folha de pagamento de junho, foram investidos quase R$ 18 milhões para assegurar o fornecimento de 4.353 toneladas de alimentos. Ao todo, 1.186 entidades foram atendidas no mês passado. Do início deste ano até o mês de junho, foram repassados R$ 50,34 milhões para 10.266 agricultores.

“O PAA responde a dois pilares. O primeiro é o de aumento da produção de alimentos no país, ajudando o orçamento da agricultura familiar porque a venda é certa e, como ele vende, tem recurso para organizar sua produção e vender para o mercado também. O outro pilar é acabar com a fome no Brasil, e esses alimentos são distribuídos nas comunidades com insegurança alimentar. Comida de qualidade na mesa do povo para tirar o Brasil do mapa da fome”, pontuou Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. 

O novo formato prioriza a compra de alimentos produzidos por famílias inscritas no Cadastro Único e, em seguida, para os povos indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, pescadores, negros, mulheres, juventude rural, idosos, pessoas com deficiência e famílias de pessoas com deficiência como dependentes.

"E eu destaco vários pontos que melhoram o programa, aumenta o patamar, a gente tinha uma condição de compra fixado em R$ 12 mil, foi ampliado para R$ 15 mil. Isso permite uma garantia de renda melhor por parte dos produtores. Nós temos uma política de atender a todos os pequenos produtores, mas prioridade para atender indígenas e quilombolas. E a necessidade e a determinação para o programa comprar o mínimo de 50% de mulheres produtoras de todo o Brasil", detalhou o titular do MDS. 

Além disso, a nova lei determina que, sempre que possível, um mínimo de 30% das compras públicas de gêneros alimentícios deverá ser direcionado à aquisição de produtos de agricultores familiares e de suas organizações. Prevê ainda que o mesmo percentual de recursos para aquisição de alimentos do Programa Cozinha Solidária seja destinado a pequenos agricultores.

“É uma alegria poder vivenciar a sanção do projeto de lei que recria, definitivamente, o Programa de Aquisição de Alimentos e o recria com uma estratégia de buscar, cada vez mais, fazer com que esse alimento chegue a quem mais precisa”, comemorou a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal. “Queremos inserir cada vez mais os agricultores que estão na base do nosso Cadastro Único, que são beneficiários ou potenciais beneficiários do Bolsa Família, para ofertar uma porta de entrada ao mundo da comercialização e do acesso aos mercados para esses agricultores”, acrescentou a secretária.

O novo desenho do PAA traz ainda o aumento no valor individual que pode ser comercializado pelos agricultores familiares, de R$ 12 mil para R$ 15 mil, nas modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta. Também retoma a participação da sociedade civil na gestão, por meio do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e do Comitê de Assessoramento do GGPAA, e institui a participação mínima de 50% de mulheres na execução do programa no conjunto de suas modalidades (antes era de 40%).

"Esse programa se soma também com as compras governamentais. Nesta quarta-feira (20.07), tivemos a oportunidade de vários ministérios, celebrarmos todo um protocolo para as compras governamentais. Por determinação do presidente, no mínimo 30% da compra de alimentos. Lá atrás já tínhamos a alimentação na rede escolar, que agora amplia com mais creches, mais escolas de tempo integral e com as Forças Armadas, a rede de saúde, a assistência social, integrado com estados e municípios, várias entidades, o que coloca a chance de grandes resultados", concluiu Wellington Dias.

O PAA

O programa consiste na compra pública de produtos da agricultura familiar, com dispensa de licitação, para distribuir a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, a entidades da rede socioassistencial, a equipamentos públicos de alimentação e nutrição, bem com restaurantes populares, cozinhas comunitárias e bancos de alimentos, e à rede pública e filantrópica de saúde, educação e justiça.

A ação do Governo Federal para a inclusão produtiva rural das famílias mais pobres pode ser executada pelos estados e municípios com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ou pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos disponibilizados pelo MDS e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Os produtos são adquiridos a preços compatíveis com os praticados nos mercados regionais. São cinco modalidades ofertadas: Compra com Doação Simultânea, PAA-Leite, Compra Direta, Compra Institucional e Apoio à Formação de Estoques.

Da Assessoria de Comunicação - MDS

Com o retorno da Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Assaí Atacadista anuncia uma nova iniciativa para a valorização da modalidade. Durante o torneio, em parceria com o Instituto Assaí, organização social da Companhia, a rede doará uma tonelada de alimentos não perecíveis a cada gol marcado pela seleção brasileira.

A ação social visa fortalecer o esporte feminino e irá apoiar uma organização social focada na promoção do tema, que ficará responsável pelo recebimento e destinação dos alimentos doados.

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A iniciativa está em linha com o compromisso do Assaí em apoiar e valorizar eventos esportivos em todo o país – a rede também é patrocinadora oficial da Taça das Favelas há quatro anos e do Paulistão Feminino nas últimas 5 edições. Além disso, o momento marca o lançamento da nova assinatura da empresa, "Assaí e você, juntos por elas", que reforça o compromisso da marca em apoiar o futebol feminino, valorizar a modalidade e acompanhar a equipe feminina na busca pelo primeiro título mundial.

A nova assinatura já esteve presente nos painéis de LED durante o último amistoso da seleção contra o Chile. Além disso, todas as redes sociais do Atacadista apresentarão peças da nova campanha, que também contará com a participação de influenciadoras e será divulgada em podcasts especializados na modalidade. Entre os principais nomes estão Cristiane Rozeira (artilheira histórica da seleção brasileira feminina), Marília Galvão, Marcela Rafael, Planeta Futebol Feminino, Fla Bandoni, Anita Efraim e o Podcast Flow Sport Club.

Essas iniciativas destacam o compromisso do Instituto Assaí, que possui o esporte como uma de suas frentes de atuação para promover cidadania, além de fortalecer pequenas instituições incentivadoras de atividades esportivas em todo o Brasil.

Atualmente, além da ação realizada durante o mundial feminino de futebol e do patrocínio da Taça das Favelas, com o naming rights do Campeonato Brasileiro de Futebol assinado pelo Atacadista desde 2018, também se destacam as iniciativas nomeadas "Craque Assaí" e "Profe Assaí". Nelas, os atletas e técnicos escolhidos como referências de cada período recebem uma quantidade de alimentos do Assaí para doarem a instituições beneficentes de suas regiões de origem. Desde 2021, foram mais de 50 toneladas de alimentos doadas por meio deste projeto, que também reforça a preocupação social da Companhia e o seu papel como agente transformador da sociedade.   

Sobre o Assaí Atacadista   

O Assaí é uma empresa de Cash & Carry (ou atacarejo), que atende pequenos(as) e médios comerciantes e consumidores(as) em geral, seja na compra de itens unitários ou grandes volumes. Com faturamento de aproximadamente R$ 60 bilhões em 2022, é a 2ª maior empresa de varejo do país e uma das 10 melhores empresas brasileiras para se trabalhar do seu segmento (categoria "Super Grandes", de acordo com o GPTW 2022). Está presente nas cinco regiões do País com 270 lojas distribuídas em 23 estados (além do Distrito Federal), e possui mais de 70 mil colaboradores(as). Desde 2021 tem suas ações negociadas tanto na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) - sob o ticker ASAI3 – quanto na Bolsa de Nova York (NYSE), sendo a única do seu segmento listada em ambas. Em 2022, a Companhia foi considerada Top of Mind na categoria "Atacado" em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha; e eleita a melhor empresa do ramo de "Comércio Varejista" pelo Prêmio Valor 1000. Em 2023, foi considerada a marca de varejo alimentar mais valiosa pelos rankings anuais promovidos pela Interbrand (20ª colocação geral) e pela Brand Finance (13ª colocação geral).   

Sobre o Instituto Assaí 

O Instituto Assaí é a organização social do Assaí Atacadista. Criado em 2022, ele mantém a tradição da Companhia em realizar ações sociais por todas as regiões do país. Assim, o Instituto nasce com o propósito de promover oportunidades e caminhos de prosperidade para o desenvolvimento de pessoas e de comunidades em todo o país. Isso é realizado por meio de iniciativas em: empreendedorismo, alimentação e esporte.  Mais informações: Hotsite instituto Assaí

*Da assessoria 

As embalagens de alimentos vendidos no país não têm informações suficientes para esclarecer o consumidor. É o que comprova pesquisa do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Com foco nos aditivos alimentares, o estudo constatou falhas e inconformidades nas informações presentes nas listas de ingredientes, o que impede o consumidor de fazer uma escolha segura de alimentos mais saudáveis.

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A professora da Uerj e orientadora do estudo, Daniela Canella, explicou que os aditivos são usados em bebidas e alimentos ultraprocessados. Eles modificam as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais do produto e não têm fator nutricional. Presunto, salsicha, pães empacotados, refrigerantes, bebidas lácteas e margarinas fazem parte da enorme lista de industrializados que recebem aditivos intencionalmente desde a fabricação até a embalagem.

A professora alertou que os ultraprocessados estão relacionados a uma série de doenças crônicas, como obesidade, hipertensão, diabetes, câncer, e doença inflamatória intestinal. Com base nas evidências científicas da pesquisa, a orientadora defendeu a necessidade do país ter uma legislação que melhor informe o consumidor.

“O que a gente tem hoje é uma regulação que não necessariamente permite que o consumidor conheça tudo que compõe os alimentos que ele está consumindo. Então, no momento da escolha, da tomada de decisão, em alguma medida os consumidores não estão sendo suficientemente informados”.

Segundo ela, a pesquisa foi encaminhada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quando ficou pronta, em 2021, mas que não houve diálogo. Agora, acredita que o assunto volte a ser discutido, inclusive com a participação da sociedade civil e de profissionais da saúde.

A gestora de empresas Cíntia Azevedo de Souza, mãe de Bernardo, de 5 anos, disse que sempre lê os rótulos dos alimentos antes de comprar, para evitar que o filho passe mal ao consumir algum produto. “Nunca vivi nenhuma situação de risco, mas já achei substâncias em alguns rótulos, por meio de pesquisas também, que eu nem sabia que tinha ali. Como, por exemplo, jujubas e outros alimentos. E eu não confio em todos os rótulos de alimentos que compro. Acho que não são claros, poderiam ser melhorados, poderiam conter exatamente o que tem em cada produto. Acho que eles escondem alguns [ingredientes]”.

Em nota, a Anvisa informou que considera importante o aprimoramento das regras para declaração dos ingredientes utilizados nos alimentos, incluindo os aditivos alimentares. E que o tema está nas discussões sobre rotulagem geral, cuja regulamentação é harmonizada no Mercosul.

O artigo sobre a pesquisa foi publicado em fevereiro deste ano na Revista de Saúde Pública, periódico científico editado pela Universidade de São Paulo (USP).

O Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vai distribuir cestas de alimentos para as famílias vulneráveis das regiões afetadas pela estiagem no Rio Grande do Sul por meio da compra de produtos através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A ação exigirá R$ 5 milhões e será destinada a cerca de 35 mil famílias. A medida foi anunciada pelo ministro Wellington Dias em evento de anúncio das medidas do governo federal para enfrentamento da estiagem no Rio Grande do Sul, realizado em Hulha Negra (RS).

Segundo o ministro, a partir de 20 de março, 30 mil famílias gaúchas serão atendidas pelo novo Bolsa Família. "Também fizemos a antecipação a pedido do presidente Lula do pagamento (do Bolsa Família) de fevereiro para amanhã", afirmou Dias. Em março, o pagamento do programa foi antecipado para o dia 20.

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O ministério também desembolsará R$ 30 milhões para 10 mil famílias produtoras de crédito para fomento da atividade produtiva via o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Serão concedidos até R$ 2.400 por família em projetos com assistência técnica da Emater. "Estamos falando de indígenas, de quilombolas. (O valor) sai agora dia 20 de março para os projetos que serão apresentados", acrescentou.

O Palmeiras anunciou que em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) vai enviar 3 toneladas de alimentos não perecíveis para o povo Yanomami em Roraima que vive uma grave crise sanitária nos últimos meses. Todo alimento foi arrecadado durante a campanha na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Em comunicado emitido nesta quinta-feira (2) o clube disse que a doação faz parte da iniciativa do programa de responsabilidade institucional Por Um Futuro Mais Verde. Todos alimentos serão doados para a CUFA que vai encaminhar o material para os Yanomami em Roraima. 

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Durante a campanha que terminou com o título da Copinha, os torcedores doaram os alimentos, a CUFA e o Palmeiras também lançaram uma chave pix para continuar arrecadando ajuda que será encaminhada para Boa Vista.

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Hoje (1) é celebrado o Dia Mundial do Veganismo. Estabelecido em 1994, pela presidente da Vegan Society da Inglaterra – a instituição mais antiga do mundo – Louise Wallis. Seu objetivo é de chamar a atenção para uma filosofia de vida que descarta o consumo de qualquer produto de origem animal. E desde então, houve um crescimento neste ramo.  

No Brasil, a comemoração vem ao encontro a um momento em que a demanda por produtos veganos cresce quase que de forma exponencial. Um levantamento realizado pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), por meio do Google Trends, revelou que, entre os anos de 2011 e 2015, o volume de buscas pelo termo “vegano” teve um aumento de 700% no país. Além disso, a entidade teve um incremento de mais de 60% no número de filiados nos últimos 12 meses. Confira a seguir, três benefícios ao consumir a dieta vegana:  

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Pode salvar milhões de vidas humanas – Uma pesquisa publicada em março de 2016 no periódico ‘Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que se todas as pessoas adotassem o veganismo, mais de oito milhões de vidas seriam salvas até 2050. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Oxford, Inglaterra, que foram os idealizadores do estudo, o número está relacionado com a menor incidência de doenças como diabetes, obesidade, problemas cardíacos e câncer, comumente ligadas com a dieta que inclui alimentos de origem animal.  

Há uma menor possibilidade de desenvolver o câncer - No mês de outubro de 2015, a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um comunicado afirmando que o consumo excessivo de carnes processadas como salsicha, presunto, salame, mortadela, carne seca e carne enlatada, aumenta o risco de desenvolvimento do câncer, principalmente o câncer colorretal. Como a dieta vegana exclui o consumo dos alimentos citados, seus adeptos possuem a pouca possibilidade de desenvolver a enfermidade.

 Contribui para o emagrecimento – Os seguidores da dieta vegana não consomem gordura saturada encontrada em produtos de origem animal. Por conter variedade de vegetais e alimentos integrais, a alimentação vegana costuma ser rica em fibras, que permitem às pessoas comerem porções menores e aumentarem a sensação de saciedade, contribuindo para o emagrecimento e também para o bom funcionamento do intestino.  

As novas regras para rótulos de alimentos no Brasil entram em vigor a partir de hoje (9). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de mudanças na tabela de informação nutricional, a novidade é a adoção de alertas, na parte frontal da embalagem, sobre alguns nutrientes.

Informação nutricional

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Uma das mudanças é que a tabela de informação nutricional passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo, segundo a Anvisa, é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade.

Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passa a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 gramas ou 100 mililitros, para ajudar na comparação de produtos.

O número de porções por embalagem também passa a ser obrigatório.

A tabela deve estar localizada próximo à lista de ingredientes e em superfície contínua, sem divisão. Ela não pode ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização, exceto em produtos de embalagem pequena (área de rotulagem inferior a 100 centímetros quadrados).

Rotulagem tradicional

Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal passa a ser considerada um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia, de acordo com a agência, é esclarecer, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes com relevância para a saúde.

“Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar”, destacou a Anvisa.

Alegações nutricionais

As alegações nutricionais continuam sendo voluntárias. Em relação aos critérios para o uso dessas alegações, foram propostas, segundo a agência, alterações com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.

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A Anvisa disponibilizou um documento com perguntas e respostas para esclarecer dúvidas em relação às novas regras de rotulagem nutricional. O conteúdo pode ser acessado aqui.

No programa que foi ao ar nesta quinta-feira, 22, no horário eleitoral gratuito na TV, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu reduzir o preços dos alimentos e usou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para atacar seu principal adversário na eleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta conquistar o apoio de uma parcela do agronegócio.

"Antes, no governo Lula e Dilma, o MST fazia da terra motivo de invasão, briga e morte. Com Bolsonaro, a terra é motivo de vida, trabalho e orgulho", diz o narrador da peça publicitária, em meio a imagens de uma invasão do MST a propriedades produtoras de laranja. "Agora vocês vão ver só quem ajuda o homem do campo", afirma um agricultor.

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A defesa do armamento no campo e o repúdio ao MST são os dois principais elos entre Bolsonaro e o agronegócio. O presidente vem recorrendo às citações ao movimento e à ameaça do retorno das invasões de terra na tentativa de se fortalecer com os produtores rurais - importante base do seu eleitorado.

Depois do ataque ao PT, o programa eleitoral continua com a citação de ações do governo e promessas de Bolsonaro para um eventual segundo mandato. "Muita gente nasceu no campo e a sua vida passou a ser essa, produzir alimentos tão necessários para todos nós. Nós concedemos mais de 400 mil títulos de propriedade. Desses, 80% para as mulheres", diz o candidato à reeleição, em aceno ao público feminino, que o rejeita mais do que os homens.

"Sem o PT e as enganações do MST, Bolsonaro deu mais títulos de terra do que Lula e Dilma juntos", emenda o narrador do programa eleitoral. Na peça de marketing, Bolsonaro promete dar títulos de terra para todos os assentados do País, em um eventual próximo governo, e aumentar o crédito para pequenos produtores comprarem sementes, equipamentos e tratores.

"Bolsonaro vai tornar o Brasil autossuficiente na produção de fertilizantes. Vai seguir fortalecendo a segurança no campo e reduzir o custo de transportes, concluindo obras de ferrovias, rodovias e portos. E tudo isso vai ajudar para que o preço dos alimentos possa cair de verdade", afirma o narrador.

Especialistas avaliam que, apesar da redução dos preços dos combustíveis e o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, o que impede Bolsonaro de ganhar votos entre eleitores de baixa renda é a inflação de alimentos e o aumento da fome no País. "E tem mais, com o programa Alimenta Brasil, Bolsonaro vai comprar alimentos da agricultura familiar e distribuir. Assim, combatemos a fome de verdade, porque a comida vai chegar na mesa de todo mundo que precisa", diz outro trecho do programa eleitoral.

"Agronegócio e agricultura familiar integrados por um Brasil melhor", afirma Bolsonaro na peça. A agricultura familiar é um dos principais pilares do programa de governo do ex-presidente Lula para o setor.

A propaganda do chefe do Executivo dirigida exclusivamente ao setor vem após movimentos de aproximação de ruralistas à campanha de Lula, que segue à frente nas pesquisas de intenção de votos. A peça foi transmitida exatamente um dia após o petista conceder entrevista voltada aos produtores rurais.

Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, cerca de 30 países restringiram o comércio de alimentos, energia e outras commodities, aponta monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O momento atual é descrito como o maior teste para a economia global desde a Segunda Guerra, com o conflito no Leste Europeu sendo mais um componente na crise gerada pela pandemia de Covid-19.

O FMI destaca que apenas a cooperação internacional será capaz de atenuar problemas globais como "a escassez de alimentos, eliminar as barreiras ao crescimento e salvar o clima". O texto é assinado pela diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva; Gipa Gopinath, vice-diretora-gerente; e Ceyla Pazarbasioglu, diretora de estratégia, política e revisão.

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"Custos de uma maior desintegração econômica seriam enormes entre os países", de acordo com o Fundo. Para economias avançadas, a fragmentação traria mais inflação, e a produtividade seria prejudicada com o rompimento de parcerias com outras nações. O FMI estima que apenas a fragmentação tecnológica pode levar a perdas de 5% do PIB para muitos países.

Para os países em desenvolvimento, as exportações seriam dificultadas por uma reconfiguração nas cadeias de suprimentos e pelas barreiras a novos investimentos. O texto aponta ainda para novos custos de transações, que surgiriam se os países tivessem que desenvolver sistemas de pagamento independentes. A alternativa para não se render à fragmentação geoeconômica é reformular a forma de cooperação entre as economias, indicam as diretoras do FMI.

SEM BARREIRAS

Como primeiro passo para esta renovação, estaria a necessidade de fortalecer o comércio para aumentar a resiliência do sistema global. A redução de barreiras comerciais aliviaria a escassez e baixaria o preço dos alimentos, indica o Fundo, alertando que não só países, mas empresas também precisam diversificar suas exportações.

Além disso, outra prioridade seria intensificar os esforços conjuntos para lidar com a dívida de países. "Com cerca de 60% dos países de baixa renda com vulnerabilidades significativas, alguns precisarão de reestruturação da dívida."

Em terceiro lugar, a modernização dos pagamentos internacionais é colocada como forma de garantir o crescimento. Uma possível solução, indica o FMI, seria o esforço para desenvolver uma plataforma digital pública de infraestrutura para pagamentos - inclusive conectando os sistemas com as moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês).

O artigo encerra recomendando o enfrentamento das mudanças climáticas, classificadas como "desafio existencial que está acima de tudo". A diferença entre os compromissos firmados e a adoção de políticas precisa ser reduzida, apontam as autoras, que defendem formas de precificar a emissão de carbono combinadas com investimentos em energias renováveis e compensação aos mais afetados pelas mudanças climáticas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo aumento no preço do diesel nas refinarias, anunciado nesta segunda-feira (9) pela Petrobras, ajuda a encarecer os preços dos alimentos, afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, em nota.

"O novo aumento do diesel anunciado nesta segunda-feira (9/5) é mais uma medida com impactos cruéis sobre a inflação e que contribui ainda mais para a explosão dos preços da comida dos brasileiros", declarou Bacelar, na nota da entidade.

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A Petrobras elevará o preço do óleo diesel nas refinarias nesta terça-feira (10) em cerca de 8,87%. O preço médio de venda de diesel para as distribuidoras passará de R$ 4,51 centavos para R$ 4,91 por litro, R$ 0,40 centavos a mais. Os preços de gasolina e do GLP (gás liquefeito de petróleo) permanecerão, por ora, inalterados. A companhia justificou o aumento ressaltando que o megarreajuste feito em 11 de março "refletia apenas parte da elevação observada nos preços de mercado" e que, no momento, há uma redução mundial na oferta de diesel, o que pressiona os preços globalmente.

A FUP calcula que, na gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República, ou seja, de janeiro de 2019 a 9 de maio de 2022, houve um aumento de 155,8% no preço da gasolina nas refinarias, enquanto o óleo diesel subiu 165,6%, e o GLP encareceu em 119,1%, "levando o preço médio do botijão de gás de 13 quilos para acima de R$ 120,00".

"A estratégia da Petrobrás, sob a vigência do PPI (política de Paridade de Preço Internacional), está ancorada na geração de caixa com objetivo de ampliar a distribuição de dividendo", criticou Bacelar.

O Sport vai repetir a dose com ingressos sociais no jogo desta sexta-feira (6), contra a Tombense na Ilha do Retiro, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Serão 3 mil ingressos solidários com o valor de 10 reais + 1 kg de alimento.

A medida já havia sido realizada no jogo em que o Sport venceu o Ituano dentro de casa. Mais de 3 toneladas de alimentos foram arrecadados naquela partida e a expectativa é de repetir a dose. 

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Os alimentos do primeiro jogo foram entregues pelo presidente do clube, Yuri Romão, ao Superintendente Geral do Hospital de Câncer, Hélio Fonseca. A troca do alimento e mais os 10 reais pelo ingresso deve ser feita antecipadamente na bilheteria do clube, que deve divulgar em breve o esquema de vendas para o jogo desta sexta.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que, há poucas semanas, Ngozi Okonjo-Iweala, presidente da Organização Mundial do Comércio (OMC), procurou o Brasil pedindo mais alimentos. "Terão mais alimentos, com toda certeza. Ano após ano, aumenta nossa produtividade, quer seja na agricultura, quer seja na pecuária", afirmou durante a cerimônia de abertura da 87ª Expozebu, organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). Ele acrescentou que esse trabalho é do povo brasileiro, "que trabalha, que investe, que acredita, tem fé e quer o seu País cada vez melhor."

Em seu discurso, Bolsonaro apontou também que nenhum presidente brasileiro passou por crises "tão difíceis" quanto as que ele passou. "Mas juntos atravessamos. Quer seja na pandemia, seca e, até mesmo, uma guerra, que tem reflexos para todos nós aqui no Brasil", disse.

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Durante sua fala, o presidente acrescentou que o governo está resistindo e "vencendo" porque acredita no povo brasileiro. "Vocês são a locomotiva, força, para vencermos esses obstáculos", afirmou. Segundo Bolsonaro, apesar das dificuldades, "vencemos a pandemia, e, se Deus quiser, no mês que vem, acaba aquela guerra (entre Rússia e Ucrânia) e nós voltaremos à nossa normalidade", completou.

*A repórter viajou a convite da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Nos dois anos de pandemia de Covid-19, o projeto Orgânico Solidário - plataforma sem fins lucrativos organizada sob a forma de um fundo filantrópico - conseguiu arrecadar mais de R$ 3,5 milhões em doações de pessoas físicas e jurídicas, que resultaram na distribuição de mais de 75 mil cestas orgânicas para cerca de 80 comunidades em quatro estados do país. No total, foram mais de 500 toneladas de alimentos entregues, oriundos de uma rede composta por 100 agricultores familiares.

O criador do projeto, Aziz Camali Constantino, disse que a ideia surgiu como resultado direto do impacto da pandemia. Ele montou um grupo de empresas e empreendedores amigos e percebeu que seria mais eficiente pensar em uma solução cujo centro fosse o próprio impacto causado pela Covid-19. “A partir daí, a gente mapeou o território da fome porque muita gente, no começo da pandemia, estava olhando para a saúde, para respiradores e outros equipamentos. E a gente viu que quando faltasse comida no prato das pessoas, qualquer tese de saúde pública, de educação, iria para o ralo”.

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O foco, então, foi não fomentar uma cesta seca, da filantropia social tradicional, que não tem quase nada de nutrição, disse Constantino. “A gente percebeu que precisava falar de segurança alimentar, de agroecologia. Criamos uma cesta fresca, com frutas, legumes e verduras que, além de alimentar com algo que é escasso nas periferias, gerasse renda para o agricultor, para o produtor orgânico”, explicou.

Rede

Usando inteligência e tecnologia, o Orgânico Solidário não opera somente em emergências e desastres, mas está atualmente em seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Bahia e Goiás), atuando por meio de mais de 20 projetos em comunidades pelo Brasil. Os alimentos frescos são entregues de forma recorrente, dando dignidade às pessoas e acompanhando a transformação do que é uma família com acesso a esse tipo de comida saudável.

Aziz afirmou que é difícil pensar em meta para 2022 em um país como o Brasil, onde morre mais gente de má alimentação do que de falta de comida, “um país que fomenta o agronegócio que não alimenta ninguém. A gente percebe que entregar comida é uma premissa”. Ele lembrou que, infelizmente, o Brasil produz hoje menos vegetais e verduras do que o Japão. Daí, o papel fundamental do projeto de fortalecer a agricultura orgânica.

Como organização social, o exercício do fundo hoje é buscar novos doadores, sejam empresas apoiadoras ou pessoas, para aumentar o cinturão de doação. “O grande segredo do nosso modelo é que a gente não buscou só fundações, institutos e empresas privadas. A gente democratizou a linguagem da filantropia. A gente gosta de falar que a microfilantropia também é algo que falta no Brasil”.

Segundo o criador do Orgânico Solidário, o Brasil é uma das principais economias do mundo, mesmo em crise. Mas, ao mesmo tempo, é uma das nações mais desiguais do planeta, “porque as pessoas não gostam de dividir”. Adaptando a linguagem, percebeu-se que a cada R$ 50, uma pessoa pode ajudar uma família. “Eu democratizo isso para qualquer família pelo Brasil poder se sensibilizar”. Por isso, o projeto conta hoje com grande rede de pessoas físicas, formada por mais de 8 mil doadores individuais, que ajudam na formação desse cinturão. “Entre 15% e 20% das nossas doações vêm de pessoas físicas”.

Constantino lembrou ainda que as pessoas físicas podem contribuir fazendo campanhas, como trocando presentes de aniversário por doações para o projeto. Segundo ele, é preciso pensar que, “se está ruim para mim, está pior para outras pessoas”.

Fomento e renda

Ao mesmo tempo em que se preocupa em alimentar bem famílias carentes, o Orgânico Solidário procura fomentar e fortalecer o agricultor orgânico. “Hoje, são mais de 100 produtores na nossa rede. A gente gera renda para eles”. Na cesta fornecida pelo projeto, o dinheiro não vai para a indústria, como ocorre no modelo da cesta básica tradicional. A doação na cesta fresca do Orgânico Solidário vai diretamente para o agricultor familiar, o produtor orgânico, garantindo safra para eles.

Quem quiser ser doador pode entrar no site do projeto. A plataforma permite doar por pix, boleto, cartão, parcelado, doação recorrente. “Hoje não tem motivo para não doar”, garantiu Aziz Constantino. Os recursos alimentam as doações recorrentes de cestas frescas que ocorrem toda semana. “São dois anos, em que falo com muito orgulho e 'ralação', de entregas toda semana. A gente não parou de entregar uma semana sequer pelo Brasil”.

Ele destacou que o projeto surgiu sem investimento ou planejamento, com tempo parcial, porque todos os envolvidos são empreendedores, que têm de pensar em suas empresas e famílias. Mas priorizou a espontaneidade. “Se cada um fizer um pouquinho, é possível a gente se mobilizar em grupos para gerar impactos significativos”.

Acrescentou que o projeto é extremamente profissionalizado. As doações caem em um fundo filantrópico gerido pela Sitawi Finanças do Bem, que audita os recursos. Entre as marcas parceiras, estão a PagSeguro, que oferece taxas reduzidas para o pagamento das doações pelo site, e a Klabin, que doa caixas em que os alimentos são distribuídos. Existe monitoramento para saber se as doações das cestas estão chegando aos locais certos. “A gente conseguiu mostrar que é possível olhar para o impacto, para a filantropia, sem pensar nos modelos sofisticados, como criar uma organização não governamental (ONG)”, disse Aziz Constantino.

As cestas têm o valor de R$ 50 cada e incluem itens variados. São mais de 6 quilos de frutas, legumes e verduras. Agricultores orgânicos, em parceria com operadores locais em cada região atendida, fazem a colheita, seleção dos produtos, montagem e entrega das cestas.

De acordo com o criador do Orgânico Solidário, utilizar alimentos orgânicos garante ter à mesa produtos sem agrotóxicos, com maior valor nutricional, o que torna a comida mais saborosa e ajuda no aumento de anticorpos.

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