Tópicos | caminhar

O papa Francisco revelou aos fiéis durante uma audiência neste sábado (30) que recebeu a orientação médica de não fazer caminhadas por conta dos constantes problemas no joelho direito. A celebração especial era com peregrinos da Eslováquia, que foram recebidos na Sala Paolo VI.

"Depois eu vou saudar vocês, mas tenho um problema. Essa perna não está boa, não funciona e o médico me pediu para não andar. Eu gosto de andar, mas dessa vez preciso obedecer o médico. Por isso, vos peço o sacrifício de subirem as escadas e eu os saúdo daqui, sentado. É uma humilhação, mas eu a ofereço pelo país de vocês", lamentou o líder católico.

##RECOMENDA##

Normalmente, nesse tipo de audiência, o Pontífice passa entre os fiéis para ocupar seu lugar na sala, mas dessa vez, entrou pela lateral e sozinho. Ao sair, foi acompanhado pelo diretor da Prefeitura da Casa Pontifícia, monsenhor Leonardo Sapienza.

"Queria passar aí e saudar todos vocês, mas os saúdo de coração daqui. Rezo por vocês, por suas famílias, rezo pelo seu nobre povo. Adiante e coragem! E vos peço, por favor, rezem por mim", acrescentou.

O Papa vem sofrendo com a gonalgia já há algum tempo e o problema fez, inclusive, com que fizesse alterações em sua agenda e nas celebrações para evitar o agravamento. Na missa da Paixão, na Semana Santa, por exemplo, Jorge Mario Bergoglio não seguiu uma tradição centenária da Igreja Católica e não se prostrou no chão para rezar diante do crucifixo da Basílica de São Pedro.

Além disso, em praticamente todas as audiências do último mês, ele permaneceu sentado pela maior parte do tempo. Em uma dessas celebrações, o argentino afirmou que sua saúde estava "um pouco caprichosa" e que precisava tomar cuidados especiais.

Da Ansa

Um torcedor do Sport entrou na premiação da FIFA e pode ser reconhecido como o principal fã do futebol de 2020. O resultado da disputa, que conta com mais dois concorrentes, será revelado na tradicional festa da entidade, marcada para o dia 17 de dezembro, em Zurique, na Suíça.

O rubro-negro Marivaldo da Silva, de 47 anos, foi catalogado pela FIFA após cruzar três cidades a pé para ver o Leão jogar. Desempregado, ele trava uma batalha contra o sol, a chuva e o cansaço, ao sair de Pombos, na Zona da Mata Norte, a passos largos pelas margens da BR-232 por 12 horas, até a Ilha do Retiro, na Zona Oeste do Recife.

A motivação que o impulsiona a ver o Sport impressiona, mas o pernambucano se arrisca durante o êxodo equivalente a 60 km. Quando não consegue carona para casa, Marivaldo dorme na rua e retorna no dia seguinte, caminhando pelo mesmo trajeto.

##RECOMENDA##

A escolha do Torcedor de 2020 é feita através de votação popular no site da FIFA. Para turbinar a vitória do leonino, o Sport lançou campanha nas redes sociais. "Tem torcedor rubro-negro e apaixonado concorrendo ao prêmio FIFA dedicado a grandes histórias de amor ao seu time. Vamos votar em Marivaldo!", publicou o clube.

[@#video#@]

Uma em cada 12 mortes no período de cinco anos pode ser evitada com 30 minutos de exercício diário, uma rotina que pode ser composta de atividades simples, como fazer faxina ou caminhar até o trabalho cinco dias por semana, revela um estudo publicado nesta sexta-feira.

"Ser muito ativo (750 minutos por semana) está associado a uma redução ainda maior", segundo um estudo publicado na revista médica The Lancet.

A pesquisa que fez um acompanhamento de 130 mil pessoas em 17 países "confirma que em uma escala global a atividade física está relacionada a um menor risco de mortalidade e de doenças cardiovasculares", disseram os autores do estudo em um comunicado.

A relação se dava sem importar o país, o tipo de atividade ou se esta fazia parte de uma classe, uma rotina de transporte ou de trabalho doméstico.

A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de exercícios de "intensidade moderada" ou 75 minutos de atividade aeróbica "intensa" a cada semana.

Segundo os autores do estudo, cerca de um quarto da população mundial não realiza estas rotinas.

O novo estudo revelou que "caminhar, ainda que seja 30 minutos na maioria dos dias da semana tem um benefício substantivo", indicou o diretor do estudo, Scott Lear, acadêmico da Universidade Simon Fraser do Canadá.

O estudo incluiu participantes com idades entre 34 e 70 anos de meios urbanos e rurais em países ricos e pobres.

Os indivíduos foram estudados durante quase sete anos.

Os cientistas compararam os dados das pessoas que sofreram ataques cardíacos, derrames e outras doenças com os níveis de atividade física que elas realizavam.

"Das 106.970 pessoas que seguiram as recomendações de atividade, 3,8% desenvolveram doenças cardiovasculares, em comparação com 5,1% das pessoas que não" seguiram as recomendações, afirmaram os autores.

"O risco de mortalidade também foi mais alto para pessoas que não fizeram o mínimo recomendado de atividade, com 6,4% contra 4,2%", disseram os cientistas.

A atividade realizada caminhando para transportes, efetuando um trabalho ou atividades domésticas foram as formas mais comuns de exercício, determinaram os pesquisadores.

"Em termos gerais, quanto maior o nível de atividade de uma pessoa, menor o risco de mortalidade e de sofrer de doenças cardiovasculares", concluíram.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro: "os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres". Ao pedestre, é garantida a preferência sobre todos os demais modais de transporte, cuidado reforçado em vários artigos da lei de trânsito.

A preferência não se deve necessariamente a questões urbanísticas ou de engenharia de tráfego, mas a uma questão humanitária. O desrespeito ao pedestre pode facilmente terminar em morte ou em ferimentos graves. Quem caminha é de longe o mais frágil na disputa por espaço (e tempo) do trânsito de uma metrópole. No especial 'O trânsito sou eu', procuramos enxergar a mobilidade pelo vipés humano.

##RECOMENDA##

"É bem complicado você ser pedestre em um lugar onde as pessoas não têm respeito. Na hierarquia do trânsito, o pedestre vem primeiro, sempre o menor tem mais prioridade. Aqui não, aqui o maior tem mais prioridade", reclama a cantora Karina Moutinho. Ela diariamente faz seus principais deslocamentos a pé pelas ruas do centro do Recife, onde mora, e sente na pele o quão desprotegido é o pedestre no trânsito da metrópole. Por motivos óbvios, os atropelamentos são o tipo de acidente com a maior taxa de morte.

A estrutura urbana (ou a falta dela) também é um fator sério de risco e estresse para quem cumpre seus trajetos caminhando. Em um estudo de 2012, Recife foi ranqueado como a quarta pior cidade do Brasil na qualidade das calçadas. Buracos, bocas de lobo, desníveis, entulho, barracas e até a ausência de calçadas: são muitos os obstáculos para se caminhar na cidade. O que muitas vezes empurra os pedestres para o meio da rua, onde ficam ainda mais desprotegidos.

Na hora de atravessar uma rua ou avenida, o momento mais tenso. Karina reclama: "O sinal demora muito para abrir e depois que abre para o pedestre fecha rapidinho". É muito comum semáforos destinados a pedestres demorarem vários minutos para fechar para os automóveis, fazendo com que muitas pessoas achem que está quebrado ou desistam de esperar, se lançando a uma travessia que pode terminar em tragédia.

A pedestre também chama atenção para as dificuldades ainda maiores de quem tem limitações físicas: "Os cegos se guiam pelo barulhinho dos semáforos, mas quase nenhum semáforo tem o barulho, então eles não podem atravessar sozinhos, dependem sempre de outras pessoas". Para cadeirantes, a missão de trafegar pelas calçadas é um verdadeiro desafio, para não dizer impossível.

[@#video#@]

Pedestre e mulher

Se caminhar já deixa a pessoa desprotegida por envolver a interação desigual com carros, motos, ônibus e bicicletas, a sensação de fragilidade se dá também em relação aos riscos de assalto e ao assédio. As 'gracinhas' ditas por homens a mulheres no meio da rua trazem muitas vezes insegurança. Apesar de fazer questão de diferenciar comportamentos e abordagens, afirmando que nem tudo é assédio, Karina confessa: "Eu ando com o fone de ouvido pra não escutar muita gracinha".

Há uma outra limitação de mobilidade para ela. À noite, Karina não chega nem sai de casa a pé, pois é 'muito esquisito'. A violência urbana interfere também no itinerário que ela escolhe para chegar a seu destino. Mais um limitador, além das calçadas instransitáveis e das vias que, dominadas por veículos automotores, não são nada receptíveis aos pedestres. "Eu me adapto às situações. Não tenho como vencer isso", finaliza Karina Moutinho.

[@#galeria#@]

Respeito e empatia
"Uma vez, na Rua Velha, veio um ciclista e bateu na minha vó, já uma senhora, que foi derrubada. E o ciclista saiu como se nada tivesse acontecido", lamenta, enquanto caminha, a pedestre Karina. Quantas vezes, em nosso veículos, preferimos buzinar em vez de diminuir a velocidade, esperar, ao avistar um pedestre no meio da rua?

Em dia de chuva, a falta de empatia fica ainda mais evidente. Muitos motoristas ignoram as poças d'água, molhando os pedestres. Ou não se importam se as pessoas estão tomando chuva e as deixam esperando indefinidamente para atravessar uma via movimentada. "Já é um costume do brasileiro pensar só nele mesmo", resume Karina, fazenso também um pedido: "Quando você se coloca no lugar da outra pessoa, você sente mais o problema dela. Se coloquem mais nos lugares dos pedestres".

LeiaJá Também

--> O motorista de ônibus e os desafios do caos urbano

--> O trânsito pelo olhar do passageiro de ônibus

--> Mulheres ao volante e o combate ao machismo no trânsito

--> Motociclistas: vítimas e vilões de um trânsito desordenado

--> 'Há uma vida em cima de uma bicicleta'

--> Videodocumentário: em seis olhares, 'o trânsito sou eu'

[@#video#@]

Logo cedo, o movimento foi grande no calçadão da orla de Boa Viagem nesta sexta-feira (18). Pessoas de várias idades foram se exercitar, caminhando ou passeando de bicicleta na ciclofaixa da orla. ''Vim do centro do Recife até Boa Viagem pedalando. Agora é se refrescar tomando uma água de coco e ter disposição para voltar'', disse, animado, o comercianteFernando Silva.

##RECOMENDA##

Quem preferiu tomar um banho refrescante teve o cuidado de passar o protetor solar nas crianças ''Tem que se preocupar com os raios solares. Tá muito quente. É muita água e protetor solar nas crianças'', disse o empresário Carlos Fernando. Para os comerciantes, um feriado prolongado é bom para aumentar as vendas. ''Esperamos que as vendas melhorem. Desde a semana passada, elas vêm crescendo'', contou, otimista, o ambulante Armando Motta.   

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando