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Nesta sexta-feira (19) é comemorado o Dia Nacional do Ciclista. O ciclismo é um exercício aeróbico que favorece a melhora do condicionamento físico. Começar uma atividade pode ser um desafio, mas a criação do hábito é um dos primeiros passos dessa jornada. Por ser uma atividade de menor impacto, o ciclismo pode ser a prática ideal para quem deseja sair do sedentarismo.  

A lista de benefícios inclui o aumento da força muscular, melhora da qualidade de sono e redução de colesterol, além de elevação do bem estar e de ganhos para a saúde mental. De acordo com o preparador físico Marcio Atalla, pedalar apresenta menos impacto em comparação com outros esportes, como o vôlei e futebol. “O ciclismo pode ser praticado até cinco vezes por semana. A orientação de um especialista poderá indicar a necessidade de treinos mais curtos ou mais longos e a intensidade da atividade de acordo com o perfil de cada indivíduo”, explicou.  

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A busca pela melhor performance e a prevenção do risco de lesões passam pela escolha de uma bicicleta mais adequada com seu perfil e altura. Segundo especialistas, os principais erros cometidos pelos iniciantes incluem pedalar com postura incorreta, ir além dos próprios limites e descuidar da alimentação e da hidratação. Além de se alimentar de refeições leves e reforçar a hidratação antes de pedalar, os especialistas recomendam a realização de alongamentos antes e depois da atividade.  

 

 

 

A venda de bicicletas explodiu em todo mundo, chegando a 5.000% em alguns lugares. Porém, após meses paralisadas pela pandemia, as fabricantes, sobrecarregadas, não respondem à crescente demanda por esse modo alternativo de transporte.

Como prova de que pedalar está na moda, desde fevereiro, a busca por ciclovias no Google Maps aumentou 69%, um recorde. Também houve recorde na busca por conserto de bicicletas, segundo a gigante da Internet.

Para os cidadãos, é uma maneira de evitar metrôs e ônibus lotados, especialmente em tempos da Covid-19, e também para recuperar um sentimento de liberdade após semanas de confinamento.

Na Europa, a venda de bicicletas dobrou, de acordo com um porta-voz da rede de lojas de artigos esportivos Decathlon. Na China, segundo o mesmo porta-voz, a demanda multiplicou por cinco após o confinamento.

As vendas on-line nos Estados Unidos atingiram um recorde em meados de maio. O número de bicicletas vendidas foi 5.000% superior do que em meados de maio de 2019.

As vendas totais de bicicletas - on-line e nas lojas - no país dos veículos grandes cresceram 81% em maio em relação a maio de 2019, atingindo 1,1 bilhão de dólares, de acordo com a People for Bikes, um grupo de fabricantes e varejistas.

Pancho Pimentel, gerente de marketing da Summit Bicycles, que tem cinco lojas na Califórnia, observa que "em todo lugar, várias marcas de bicicletas e até peças estão esgotadas".

A indústria "está trabalhando com uma cadeia de suprimentos global que foi interrompida pela Covid-19, e as consequências estão sendo sentidas em todas as categorias".

"Perdemos cerca de três meses na produção de peças (entre os diferentes confinamentos), e nossos estoques acabaram em apenas dois meses", disse à AFP o secretário-geral da Associação Europeia de Fabricantes de Bicicleta (EBMA), Moreno Fioravanti.

- 'Tudo esgotado' -

"Nas últimas três semanas, comprar bicicletas tem sido muito difícil. Tenho uma dúzia de clientes esperando, mas, para alguns deles, devolvi o depósito porque não tenho ideia de quando as bicicletas serão entregues", disse à AFP Federico Mosca, um vendedor independente de bicicletas em Paris.

Nicolas, um parisiense de 31 anos, teve de ir a oito lojas até encontrar a bicicleta dos seus sonhos. E seu orçamento explodiu, porque as bicicletas mais acessíveis não estavam mais disponíveis.

"Tudo estava esgotado", disse ele à AFP.

Há também uma lista de espera na Decathlon, mas a empresa oferece bicicletas de segunda mão para os clientes mais impacientes.

Essa cadeia garante que 98% das bicicletas vendidas na Europa são fabricadas no continente. Mas a Confederação da Indústria Europeia da Bicicleta (CONEBI) estima que entre 45% e 50% das peças de bicicletas montadas na Europa são importadas da Ásia.

Em 2019, 7,3 milhões de bicicletas (mecânicas e elétricas) foram importadas para a Europa, principalmente de Taiwan e Camboja, de acordo com CONEBI.

A Giant de Taiwan, maior fabricante mundial, viu suas vendas na Europa aumentarem 140% em junho em comparação com o mesmo mês em 2019. E sua carteira de pedidos está cheia até a primeira metade de 2021.

"A situação do mercado não é tão ruim quanto algumas pessoas pensam", diz o diretor-geral da CONEBI, Manuel Marsilio, que prevê um retorno à normalidade para setembro, graças à "flexibilidade dos produtores europeus, muitos dos quais não tirarão suas férias de verão", a fim de diminuir a diferença entre oferta e demanda.

O Governo de Pernambuco garantiu, nesta quarta-feira (10), que mais 105 bicicletas serão disponibilizadas para compartilhamento público, ainda este ano, em Fernando de Noronha. Dentro do programa Pedala PE, as novas bikes serão somadas às bicicletas elétricas já existentes no arquipélago. Um chamamento público está aberto para atrair empresas interessadas em participar do projeto: a data limite para inscrição é 18 de junho.

De acordo com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, 20 estações serão instaladas, umas com espaço de convivências e outras como estações de apoio. Das 105 novas bike, três serão destinadas a pessoas com deficiência visual e outras duas para deficientes físicos. Sinalizações bilíngues indicarão a turistas e moradores espaços para realizações de trilhas. 

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Totalmente gratuito, o serviço também contempla profissionais que orientarão moradores sobre o uso correto das bicicletas, através de cartilhas informativas. Diferente do que acontece nas estações do Recife, as de Noronha possibilitarão que o usuário utiliza a bike durante todo o dia e devolva em alguma estação no período noturno. 

Após o fim do processo de licitação, as atividades devem começar em 90 dias, segundo estimativa da Secretaria de Turismo. As bicicletas terão um design adequado para utilização em meio urbano e terrenos acidentados, como é o caso de Fernando de Noronha. Com, no máximo, 14 kg, as bikes terão, ao menos, 21 marchas e contarão com sinalização e campainha. 

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Logo cedo, o movimento foi grande no calçadão da orla de Boa Viagem nesta sexta-feira (18). Pessoas de várias idades foram se exercitar, caminhando ou passeando de bicicleta na ciclofaixa da orla. ''Vim do centro do Recife até Boa Viagem pedalando. Agora é se refrescar tomando uma água de coco e ter disposição para voltar'', disse, animado, o comercianteFernando Silva.

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Quem preferiu tomar um banho refrescante teve o cuidado de passar o protetor solar nas crianças ''Tem que se preocupar com os raios solares. Tá muito quente. É muita água e protetor solar nas crianças'', disse o empresário Carlos Fernando. Para os comerciantes, um feriado prolongado é bom para aumentar as vendas. ''Esperamos que as vendas melhorem. Desde a semana passada, elas vêm crescendo'', contou, otimista, o ambulante Armando Motta.   

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Que tal fechar ruas de grandes metrópoles para carros e torná-las espaços de lazer? Ou então, no meio das vias, instalar rampas para manobras de skates e bicicletas, além de ciclovias com direito a bikes de todos os tipos. Melhor ainda seria uma exposição de carros antigos em via pública, fazendo a população “viajar” no tempo apreciando diversos modelos de veículos. Para os amantes de esportes, a melhor opção é jogar o verdadeiro basquete de rua, obviamente, no meio da rua, sem carros e motos por perto.

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Tudo parece sonho de quem quer sair da rotina da “correria” das grandes cidades e desfrutar um momento de lazer. Porém, já não é mais ilusão, e sim realidade, pelo menos nas ruas do Recife Antigo, área central da cidade. Neste domingo (28) é realizada a segunda edição do projeto “Recife Antigo de Coração”, lançado no dia 24 do mês passado pela Prefeitura da capital pernambucana. A ideia é proporcionar espaços de lazer para a população, sem a movimentação de carros pelas vias.

O Recife antigo está cheio de famílias e amigos desfrutando de diversas atividades. Seja andando de bicicleta, jogando basquete ou patinando, o que importa para todos é se divertir. Apesar da chuva que cai sobre a cidade, muita gente foi ao local nesta tarde.

“A iniciativa da Prefeitura é espetacular. Nós temos um time de basquete e podemos mostrar nossas habilidades em pleno Recife Antigo”, disse um dos jogadores de basquete, André Barbosa. E, não era preciso ser um atleta para participar da brincadeira. Crianças, jovens e adultos podiam sim jogar, e, o objetivo principal não era “fazer mais cestas”, e sim alegrar todo mundo.

Quem preferiu apreciar apenas as atividades podia fazer uma “viagem no tempo”. Cerca de 20 carros antigos podem ser vistos na tarde deste domingo no Recife Antigo. “Os veículos são do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco. Fizemos uma parceria com a Prefeitura e temos a oportunidade de mostrar os carros à sociedade”, explicou o presidente do clube, Fernando Miranda. “É uma ideia muito boa. A cidade fica reservada para quem quer ter um lazer ao lado da família”, comentou o turista baiano, Charles Costa, enquanto apreciava os carros antigos.

Pedalar também é uma opção, mas, e se a bike quebrar? Isso não é problema, porque o mecânico Marlon Gomes da Silva está pronto para ajudar os ciclistas gratuitamente. “Sou terceirizado pela Prefeitura e estou aqui para consertar as bicicletas que quebrarem. Já fiz o atendimento de 33 bikes só nesta tarde”, explicou o mecânico.

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Um dia de domingo é bastante propício para quem pretende pedalar no Recife. Diferentemente dos grandes engarrafamentos que fazem a população sofrer nos horários de pico de segunda a sexta-feira, andar de bicicleta nos finais de semana já não é novidade, seja ao lado de amigos, familiares ou de outras pessoas que procuram nas bikes uma forma de lazer e saúde.

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É nesse contexto que um novo segmento empreendedor vem ganhando força na capital pernambucana. O aluguel de bicicletas presta um importante serviço para quem não tem bike e precisa pedalar. A visão empreendedora desse segmento fez o cearense Pedro Jorge Campos trazer para o Recife a empresa LocaBike, que segundo ele, é o empreendimento pioneiro na cidade.

“Percebi a dificuldade que Recife passa em relação à mobilidade urbana e resolvi trazer o serviço de aluguel para a cidade. O investimento total foi de R$ 80 mil e o retorno está sendo bem positivo. É impossível estimar quantos clientes usam o nosso serviço, porque a rotatividade é muito grande”, conta Pedro.

De acordo com o empresário, a LocaBike já tem um ano de atuação no Recife e possui três unidades. Uma, com 40 bicicletas comuns, fica próxima ao Parque da Jaqueira, no bairro de mesmo nome, Zona Norte da cidade. A segunda unidade fica no Parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital, e a terceira fica no Recife Antigo, área central. Essas duas últimas têm 10 bicicletas cada.

Os ciclistas pagam R$ 15 por uma hora de pedalada nas bikes comuns, e R$ 25 para os triciclos. Existem também cadeiras adequadas para crianças, proporcionando passeios em família. Para utilizar o serviço, os clientes devem informar CPF e o RG. O serviço é oferecido de quarta a sexta, das 15h às 20h, e de sábado a domingo, das 7h às 20h.

Para um dos usuários do serviço, o estudante Robson Carvalho, o aluguel de bicicletas é bastante importante para a população. “Moro em Olinda e lá não existem locais adequados para andar de bicicleta. Por isso venho ao Recife e aqui é só alugar uma bike e começar a pedalar. É um ótimo serviço para a população”, opina Carvalho.

No Recife Antigo, na tarde deste domingo (28), o número de pessoas utilizando o serviço é bem grande. Aproveitando o passeio em família pedalando um triciclo, a dona de casa Ana Paula Marcedo destacou que é uma oportunidade de lazer para a sociedade. “Isso é maravilhoso. Ainda não temos bicicleta e podemos escolher uma boa bike de aluguel. É uma ótima oportunidade de lazer para toda a família”, comentou.

A previsão da LocaBike é expandir o serviço para outros pontos da cidade. Um deles será instalado brevemente no Parque Santana, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte do Recife. Porém, a empresa pretende chegar também à Ilha de Fernando de Noronha.

Um argentino e um francês que defendem o ciclismo como meio de transporte iniciaram esta semana um percurso de cerca de 3.000 quilômetros de bicicleta para analisar os planos de mobilidade urbana sustentáveis de cerca de 40 cidades entre Buenos Aires e Rio de Janeiro.

Julian Grobe, arquiteto argentino de 27 anos, e Nicolas Dubois, urbanista francês de 25 anos, criaram, no começo do ano, o grupo Biciactivistas em Buenos Aires, cansados de ver, na capital argentina, as ciclovias invadidas por carros, motos ou catadores de lixo.

Com a viagem, pretendem estudar e analisar as ações de "mobilidade sustentável" implantadas em várias cidades do trajeto, explicaram à AFP em Montevidéu, primeira escala da viagem que deve terminar no dia 31 de dezembro.

"Trata-se de ver o que nós, latino-americanos, estamos fazendo para criar cidades mais limpas, mais saudáveis e mais amigáveis aos pedestres e às bicicletas", disse Grobe.

"Curitiba é uma referência mundial em transporte sustentável, mas também há cidades que estão crescendo muito, com propostas novas, como o Rio", que se prepara para receber a Copa do Mundo-2014 e os Jogos Olímpicos-2016, acrescentou.

"A ideia é obter informações sobre os melhores projetos já implementados para propô-los a outras cidades que estão buscando melhorar e fazer um curta-metragem com as melhores propostas", explicou Dubois.

Pedalando cinco dias por semana, os jovens calculam que percorrerão em média 58km/dia, para completar os quase 2.800 km do trajeto.

Na América Latina, Bogotá é pioneira no transporte ecológico e ostenta o recorde de 345 quilômetros de ciclovias.

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