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A Coreia do Sul aprovou formalmente um plano nesta quarta-feira (22) para resgatar o ferry que afundou e causou a morte de 304 pessoas no ano passado. Elevar o ferry Sewol é uma das exigências das famílias enlutadas, que esperam descobrir mais detalhes sobre a causa do naufrágio e encontrar os corpos de nove passageiros desaparecidos.

Alguns críticos se opõem ao uso do dinheiro dos contribuintes para resgatar o navio e são céticos de que isso forneceria novas informações ou ajudaria na localização dos desaparecidos. Os corpos de 295 pessoas foram resgatados. A maior parte das vítimas era de estudantes do ensino médio que viajavam para um resort no sul do país.

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A aprovação era amplamente esperada após a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ter prometido, na semana passada, tentar içar o navio e recuperar os corpos que faltam. O custo de salvamento do navio é estimado entre US$ 91 milhões e US$ 137 milhões. Fonte: Associated Press.

O capitão de um ferry de Hong Kong foi condenado nesta segunda-feira a oito anos de prisão pela morte de 39 pessoas em um acidente em 2012, a pior catástrofe marítima da cidade nas últimas quatro décadas.

Lai Sai-ming, de 56 anos, capitão do ferry de alta velocidade "Sea Smooth", foi declarado culpado no sábado pelo tribunal de Hong Kong que o julgou pelo choque entre seu navio e um barco de turismo, o "Lamma IV".

"Chegamos à conclusão de que deve ir para a prisão por oito anos", afirmou o juiz Brian Keith ao anunciar a sentença.

"Você sabia que estava no comando de um ferry rápido, não de uma pequena embarcação de passeio. Devia ter especial cuidado em verificar a presença de outros navios perto do seu. Sua conduta no dia do acidente esteve muito abaixo do profissionalismo necessário", afirmou ainda.

"O caso foi uma tragédia pessoal para você e sua família, mas não se pode comparar com a dor inimaginável daqueles que perderam seus entes queridos", concluiu.

Por outro lado, Chow Chi-wai, 58 anos, capitão do "Lamma IV", o outro barco envolvido no acidente ocorrido em 1o. de outubro de 2012, foi absolvido das 39 acusações de homicídio.

Um helicóptero de combate a incêndios caiu quinta-feira (17) perto de condomínio de apartamentos na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul, matando cinco pessoas, disseram autoridades.

O helicóptero estava voltando para a sede das operações de combate a incêndios local depois de participar da busca por 11 pessoas ainda desaparecidas no naufrágio do ferry em abril, acidente que custou a vida de mais de 290 pessoas. As informações foram dadas por bombeiros que falaram à reportagem em condição de anonimato.

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O acidente matou todos os cinco bombeiros que estavam à bordo do helicóptero e feriu uma estudante que estava próximo ao local em que a aeronave caiu.

Imagens de TV mostravam o helicóptero em chamas e uma coluna de fumaça preta subindo acima dos edifícios. Fonte: Associated Press.

Um acidente entre um ferry de alta velocidade e um navio de carga a oeste de Hong Kong deixou 35 feridos na noite de ontem. Nesta madrugada, quatro pessoas continuam hospitalizadas, sendo uma em estado grave, segundo informações oficiais.

O catamarã de alta velocidade, operado pela Shun Tak-China Travel Ship Management, percorria uma das dezenas das viagens programadas por dia entre Hong Kong e Macau quando colidiu com o navio. A causa do acidente ainda está sob investigação.

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O operador disse que a embarcação não desviou de curso e viajava a cerca de 74 quilômetros por hora. A visibilidade era clara. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com o clima mais favorável e o alívio das correntes oceânicas, mergulhadores conseguiram recuperar nesta segunda-feira mais 12 corpos de passageiros do ferry naufragado Sewol na Coreia do Sul, elevando o número de mortes para 260, com 42 pessoas ainda desaparecidas.

Investigadores também fizeram suas primeiras prisões formais de pessoas que não estavam a bordo do Sewol quando o ferry afundou, em 16 de abril. Três funcionários são suspeitos de negligência no manejo de cargas a bordo do navio.

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Até domingo, 1,1 milhão de pessoas tinham prestado tributo em 131 altares fúnebres em todo o país, de acordo com um comitê governamental de apoio funeral criado para as vítimas do naufrágio. O ferry Sewol transportava 476 pessoas, a maioria estudantes de uma única escola. Somente 174 sobreviveram, incluindo 22 dos 29 membros da tripulação.

Na busca por desaparecidos, mergulhadores abrem caminho para chegar aos últimos três quartos não abertos, ao lado de um bar de lanches no terceiro andar do barco, disse um porta-voz da força-tarefa de emergência, Ko Myung-seok, a jornalistas. Ko havia dito anteriormente que a equipe de buscas não espera encontrar muitos corpos nesses quartos porque eles não foram designados aos estudantes do ensino médio que compunham a maioria dos passageiros. Os mergulhadores vão revisitar áreas investigadas anteriormente e verificar outras áreas, tais como os banheiros de cada andar, à procura de mais vítimas. Escuridão, detritos flutuantes e o labirinto de corredores e cabines a bordo dificultam a busca.

Enquanto isso, a equipe conjunta de investigação sobre a causa do naufrágio prendeu funcionários da empresa proprietária da balsa Chonghaejin Marine, sob suspeita de negligência. O procurador Yang Jung-jin disse que três funcionários que manejavam carga foram presos na sexta-feira e no domingo, enquanto um executivo da empresa foi detido. Ao todo, 19 pessoas foram presas por envolvimento com o incidente, 15 delas membros da tripulação acusados de abandonar passageiros. Um executivo com laços com a Chonghaejin foi preso por suspeita de negligência relacionada às finanças da empresa.

Suspeita-se que os motivos do naufrágio sejam estiva inadequada e excesso de carga. O barco transportava cerca de 3.608 toneladas de carga, mais de três vezes o que poderia transportar com segurança. Um ferry com peso excessivo poderia perder seu equilíbrio fazendo até mesmo uma pequena curva. Fonte: Associated Press.

O número de mortes confirmadas no naufrágio ocorrido na quarta-feira na costa sul da Coreia do Sul chegou a 113, disseram autoridades locais. Cerca de 190 pessoas seguem desaparecidas.

A maioria das vítimas é de alunos de uma mesma escola em Ansan, perto de Seul. Dos 323 estudantes a bordo do ferry Sewol, mais de três quartos morreram ou desapareceram, enquanto quase dois terços das outras 153 pessoas a bordo sobreviveram. O número de corpos retirados do mar aumentou desde o fim de semana, quando mergulhadores que lutavam contra fortes correntes e baixa visibilidade conseguiram finalmente entrar no navio naufragado.

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O porta-voz da força-tarefa de emergência Koh Myung-seok disse que os corpos foram encontrados principalmente no terceiro e quarto andares do ferry, onde muitos passageiros pareciam estar reunidos. Muitos estudantes estavam em cabines no quarto andar, perto da popa do navio, disse Koh. Os corpos estão sendo identificados visualmente, mas membros da família ofereceram amostras de DNA caso a decomposição torne o processo impossível.

Vinte e dois dos 29 membros da tripulação do navio sobreviveram. Nove deles foram presos ou detidos por causa da investigação. O capitão, Lee Joon-seok, e dois membros da tripulação foram presos no sábado por suspeita de negligência e abandono de pessoas em necessidade. O procurador Yang Jung-jin disse que um tribunal emitiu mandados de prisão nesta terça-feira para outros quatro tripulantes que autoridades haviam detido um dia antes. Dois outros tripulantes foram detidos hoje.

Quatro dos tripulantes detidos conversaram com jornalistas após uma audiência no tribunal, com os rostos escondidos sobre bonés, moletons com capuz e máscaras. Um deles disse que tentou corrigir o problema no barco no início, mas "vários dispositivos não funcionaram. Então, nós informamos a situação de perigo, de acordo com o julgamento do capitão, e tentamos lançar os botes salva-vidas, mas a embarcação estava muito inclinada e nós não poderíamos chegar". O capitão disse que esperou para emitir uma ordem de evacuação porque a corrente estava forte, a água estava fria e os passageiros poderiam ter se afastado antes de a ajuda chegar. Mas especialistas marítimos disseram que ele poderia ter ordenado aos passageiros que fossem ao convés - onde eles teriam uma chance maior de sobrevivência - sem lhes dizer para abandonar o navio.

A causa do desastre ainda não é conhecida. O promotor sênior Ahn Sang-don disse que os investigadores estão considerando fatores como vento, correntes oceânicas, frete, modificações feitas no navio e o fato de que ele havia virado pouco antes de começar a naufragar. Segundo ele, as autoridades vão realizar uma simulação e obter opiniões de especialistas. Fonte: Associated Press.

Uma ordem de evacuação imediata não foi emitida para o navio que naufragou na costa sul da Coreia do Sul na quarta-feira, porque oficiais a bordo estavam tentando estabilizar o navio após ele começar a virar, disse um membro da tripulação nesta quinta-feira. Enquanto isso, a Guarda Costeira sul-coreana afirmou que está investigando se o capitão do ferry foi um dos primeiros a deixar o navio. O número de mortes no acidente subiu para 18, incluindo uma integrante da tripulação, cinco estudantes e dois professores. As mortes foram confirmadas por oficiais da Guarda costeira na noite de quinta-feira (horário local).

As primeiras instruções do capitão foram para os passageiros colocarem coletes salva-vidas e ficarem de prontidão. Só em torno de 30 minutos depois de o barco começar a virar que ele ordenou uma evacuação, disse Oh Yong-seok, membro da tripulação de 58 anos, à agência Associated Press. Oh afirmou ainda que não tinha certeza se a ordem do capitão, dada aos membros da tripulação, foi realmente transmitida aos passageiros pelo sistema público de comunicados. A perda de tempo pode ter privado muitos passageiros da oportunidade de escapar enquanto o Sewol naufragava.

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Oficiais da guarda costeira contabilizaram o número de sobreviventes em 179. A expectativa é de que o número de mortes aumentasse, porque mais de 280 passageiros seguem desaparecidos. A procura foi prejudicada hoje por correntes fortes e perigosas, chuva e visibilidade ruim. Autoridades sul-coreanas disseram que mergulhadores continuariam ao longo da noite e madrugada tentando entrar no navio.

Estavam a bordo do ferry 475 pessoas, incluindo 325 estudantes em uma viagem escolar para a ilha turística de Jeju, no sul do país. O ferry viajava à noite de Incheon, na costa noroeste da Coreia do Sul, e estava a apenas três horas de seu destino quando começou a virar. A causa do acidente ainda está sendo investigada. Agora, a embarcação de 146 metros está, com apenas parte de sua quilha visível em águas perto de Mokpo, a 470 quilômetros de Seoul. Fonte: Associated Press.

Subiu para seis o número de mortes em naufrágio de um navio na costa sul da Coreia do Sul. Ao todo, 55 pessoas ficaram feridas. Das 475 pessoas que estavam a bordo, 290 seguem desaparecidas. Na madrugada de quinta-feira (horário local), mergulhadores, helicópteros e barcos davam continuidade às buscas por sobreviventes. O ferry virou até apenas a ponta da quilha ficar visível. O grande número de pessoas desaparecidas - possivelmente presas no navio ou à deriva no mar - despertou temores de que o número de mortes pode aumentar.

O motivo do acidente ainda estava sendo investigado. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes. O Sewol, uma embarcação de 146 metros com capacidade para transportar mais de 900 pessoas, partiu na terça-feira de Incheon, no noroeste da Coreia do Sul, em uma viagem de 14 horas até a ilha turístrica de Jeju. Por volta das 9h de quarta-feira (horário local), quando estava a três horas de Jeju, o ferry mandou uma mensagem de alerta depois que começou a pender para um lado, de acordo com o Ministério da Segurança e Administração Pública sul-coreano.

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Dezenas de integrantes da Guarda Costeira e mergulhadores da Marinha procuravam sobreviventes em torno do local do acidente, a 470 quilômetros de Seoul. O porta-voz da Guarda Costeira Cho Man-yong disse que 16 mergulhadores tentaram sem sucesso entrar no ferry tombado na noite de quarta-feira porque a corrente estava muito forte. A água estava escura e a visibilidade ruim, afirmou, acrescentando que os mergulhadores tentariam outra vez na manhã de quinta-feira.

"Não podemos desistir", disse o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, depois de um relatório sobre as buscas apresentado em Seoul. "Temos que fazer o máximo possível para resgatar nem que seja apenas um passageiro."

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que os Estados Unidos e sua 7ª Frota estavam prontos para ajudar, inclusive com o envio do navio USS Bonhomme Richard, que se encontra na região. O último desastre com um ferry na Coreia do Sul ocorreu em 1993, quando 292 pessoas morreram. Fonte: Associated Press.

Ao menos seis pessoas, entre elas turistas estrangeiros, morreram neste domingo (3) no naufrágio de um ferry na Tailândia, próximo ao balneário de Pattaya, anunciou a polícia. O ferry, que ligava a ilha de Koh Larn ao balneário de Ptaya, naufragou pouco tempo depois de sua partida às 11h (9h no horário de Brasília).

Segundo um balanço preliminar fornecido pela polícia, três tailandeses e três estrangeiros morreram. Mas este número pode aumentar, porque alguns turistas ainda podem estar presos na embarcação.

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De acordo com um porta-voz da polícia turística de Pattaya, 100 pessoas estavam a bordo da embarcação no momento do acidente, que teria sido causado por um problema técnico no motor.

Segundo a imprensa russa, vários turistas russos estariam no ferry. A Tailândia atraiu apenas no ano passado 22 milhões de turistas, apesar dos vários incidentes fatais.

Um ferry que transportava centenas de turistas para a ilha onde fica a Estátua da Liberdade, na baía de Nova York, realizou uma ancoragem forçada, deixando três pessoas levemente feridas, afirmaram as autoridades.

A embarcação, que transportava 497 passageiros e nove membros da tripulação "errou sua chegada", indicou por telefone um porta-voz da Guarda Costeira, Charles Rowe. "As primeiras informações indicam três pessoas levemente feridas, mas todos os passageiros conseguiram abandonar o barco sozinhos", acrescentou.

No momento, não se sabe as razões do acidente. "Uma investigação está em andamento", ressaltou.

Rowe acrescentou que o barco, o Miss New Jersey, tinha ficado ligeiramente danificado, mas conseguiu voltar a fazer as viagens.

A Estátua da Liberdade, uma das atrações mais visitadas de Nova York, foi reaberta à visitação em 4 de julho, depois de ter ficado fechada durante oito meses devido a danos causados pelo furacão Sandy.

Cinquenta e oito pessoas ficaram feridas, duas delas em estado crítico, quando um ferry colidiu, nesta quarta-feira (9), com o cais em que iria atracar no sul de Manhattan, indicaram fontes dos bombeiros e a polícia de Nova York.

O porta-voz da Guarda Costeira, Charles Rowe, afirmou que o Seastreak Wall Street, que havia deixado o estado vizinho de Nova Jersey, transportava 326 passageiros e cinco membros da tripulação no momento do acidente, ocorrido pouco antes das 09h00 perto de Wall Street.

"Estamos tratando 50 pacientes no local. Não sabemos que tipo de ferimentos sofreram", havia dito pouco antes a porta-voz dos bombeiros ao se referir ao número total de passageiros que necessitavam de cuidados médicos.

Além das duas pessoas em estado crítico, com ferimentos na cabeça, há cerca de dez em estado grave.

De acordo com testemunhas, a embarcação se aproximou do cais em alta velocidade.

"O ferry chegou a toda velocidade, direto no cais. Não teve nenhum anúncio", disse Sean Boyle, que estava no ferry, à rede NBC.

As autoridades não divulgaram até o momento as causas do acidente.

A autoridade de transportes da cidade, Janette Sadik-Kahn, indicou durante uma entrevista coletiva à imprensa que o ferry, que avançava a uma velocidade de entre 10 e 12 nós, estava atrasado, e se chocou com uma outra embarcação antes de atingir o cais.

Um acidente de ferry na costa da Tanzânia matou pelo menos 31 pessoas. Nesta quinta-feira, as condições ruins do tempo dificultavam os esforços de resgate. O governo informou que mais de cem passageiros ainda estavam desaparecidos um dia após o naufrágio do MV Skagit.

A Cruz Vermelha disse que ao menos 146 pessoas foram resgatadas após o acidente. O MV Skagit deixou Dar es Salaam, a capital comercial da Tanzânia, na quarta-feira em direção à ilha de Zanzibar.

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Um sobrevivente do acidente, Rashid Mohamed, disse que fortes ventos fizeram a embarcação perder o controle e virar a poucos quilômetros do principal porto de Zanzibar. "Ventos fortes ocorrem todos os dias", afirmou Mohamed, de 24 anos. "A embarcação balançou muitas vezes antes de virar."

Passageiros afirmaram que o ferry estava superlotado. A Cruz Vermelha disse que a embarcação estava certificada para transportar 250 pessoas, mas talvez estivesse com mais de 280. Em setembro último, mais de 200 pessoas morreram quando um ferry lotado afundou entre duas ilhas de Zanzibar. As informações são da Associated Press.

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