Tópicos | fertilização in vitro

No último domingo, dia 3, Ludmilla e Brunna Gonçalves decidiram compartilhar mais detalhes sobre a gravidez que elas estão planejando. Ao Fantástico, a cantora e a esposa revelaram que ainda estão na fase de exames, mas não veem a hora de poderem contar que estão esperando o primeiro bebê.

- Estamos na fase dos exames, fizemos um exame que, para ficar pronto, demora quase dois meses. Então, é um processo longo, sabe? Mas a gente está muito ansiosa.

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O casal começou o processo em outubro, quando visitou uma clínica de fertilização in vitro em Miami, nos Estados Unidos. Apesar da animação, Brunna e Lud estão enfrentando alguns questionamentos e medos antes de se tornarem mamães:

- Essa é a pauta da nossa conversa [questões sobre a cor de pele]. É por isso que acho que é a gente adia tanto de ter, porque colocar um filho no mundo hoje em dia é uma coisa de coragem também.

A dançarina também deu detalhes de como será feita a inseminação. A primeira fase acontece em laboratório e será usado o óvulo de Ludmilla. Quando fecundado, o embrião será carregado por Brunna.

- Quando a gente foi nessa clínica, parecia que já estávamos grávidas, porque tivemos de fazer o ultrassom para ver se estava tudo certinho. Daqui a pouco vai ser o nosso neném ali na tela.

Bárbara Evans abriu a caixinha de perguntas dos stories, no Instagram, para interagir um pouco com os seguidores. Em uma das perguntas, um internauta quis saber quanto foi que ela gastou durante o processo da sua fertilização in vitro. A modelo afirmou que investiu no tratamento para engravidar cerca de R$ 70 mil. A loira é casada com o empresário Gustavo Theodoro.

Aproveitando a plataforma da rede social, Bárbara fez outra revelação. A filha de Monique Evans garantiu que a sua libido está em baixa: "Eu acredito que a maioria das grávidas sofre com a falta de libido. Eu também! Mas pensa que é passageiro e logo tudo volta ao normal. Senta com seu parceiro e explica o que está acontecendo. Tenho certeza que ele irá te respeitar e entender. Conversem de uma forma que fique bom para os dois".

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No mês passado, Bárbara Evans anunciou na internet sua gravidez de gêmeos. Poucos dias após contar a novidade, a vencedora da 6ª edição de A Fazenda lamentou a perda de um dos embriões. "O coraçãozinho do pequenininho parou de bater, então não vive mais. Deus escolheu assim, então a gente tem que aceitar. Estou chorando aqui a primeira vez, mas estou calma, estou bem, porque Deus sabe o que é melhor pra todo mundo", explicou, na ocasião.

Depois de várias tentativa "normais" para ter um filho, um casal resolveu fazer a fertilização in vitro. O procedimento deu certo e a mulher, de 27 anos, descobriu que está grávida de quádruplos. Agora, ela pensa em interromper a gestação dos meninos e ficar com as meninas por conta de dificuldades.

A história foi publicada pela própria mulher na internet. No compartilhamento, a gestante fala que a sugestão foi do médico e que está pensando em considerar a idéia "pelo bem do meu corpo", justifica. A jovem diz que o casal não em dinheiro para sustentar os quatro filhos, apenas para dois.

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"Eu e meu marido estamos perturbados que esta é a nossa realidade, mas fomos para casa e tentamos descobrir isso. De nosso mais recente exame, sabemos que temos meninas gêmeas idênticas e dois meninos 'fraternos'. Se continuarmos com o aborto seletivo, o que muito provavelmente faremos, eu falei que gostaria de manter as duas meninas", revela a mulher.

No compartilhamento, a jovem acentua que não está sendo fácil fazer essa escolha, mas precisa fazer o que podem para o bem dos filhos. "Esta história parece tão trágica, mas, honestamente, é a coisa mais difícil que já fiz", finaliza a grávida.

O número de embriões humanos produzidos pelas técnicas de fertilização in vitro criopreservados (congelados) voltou a crescer em 2017 em relação ao ano anterior e obteve o registro de 78.216 embriões congelados, o que significa um aumento de 17% da utilização dessa técnica no Brasil. As informações são referentes ao 11º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), divulgado hoje (17).

De acordo com o relatório, a Região Sudeste é a responsável por 65% dos 78.216 embriões congelados. A Região Sul tem 13%, a Nordeste, 12%, a Centro-Oeste, 8% e a Norte, 2%.

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O total de embriões doados para pesquisa com células-tronco embrionárias no Brasil no período de 2008 a 2017 é de 1.363 embriões. Somente em 2017, o número registrado no Brasil foi de 122 embriões doados, que vieram de três estados: Rio Grande do Sul, com a doação de 95, Paraná, com a doação de 24 e São Paulo, com a doação de 3 embriões.

Esse tipo de doação está prevista na Lei 11.105/2005 que autorizou a utilização de células-tronco embrionárias produzidas por fertilização in vitro que não foram utilizadas pela família. Segundo a lei, a doação para pesquisa é autorizada somente dos embriões considerados inviáveis ou aqueles congelados até março de 2005 e com mais de três anos de congelamento. Em qualquer um dos casos, é necessário o consentimento dos genitores.

O Brasil realizou 52.690 transferências de embriões em pacientes submetidas a técnicas de fertilização in vitro em 2013. O número é do 7º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), estudo elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações foram coletadas em 93 bancos de células e tecidos germinativos do País, conhecidos também como "clínicas de reprodução humana assistida".

Ao longo do ano, foram registrados 24.147 ciclos de fertilização in vitro e 5.131 embriões foram doados para pesquisas com células-tronco embrionárias. O estudo mostrou, ainda, que foram congelados 38.062 embriões nas clínicas de reprodução assistida no ano passado. Desse total, 66% estão em bancos da região Sudeste; 14% na região Sul; 12% na região Nordeste; 7 % na região Centro-Oeste; e 1% na região Norte.

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A taxa média de clivagem (como é chamada a divisão que dá origem ao embrião) nas clínicas brasileiras foi de 91%. "Os valores apresentados foram compatíveis com valores preconizados em literatura, que é de acima de 80%", cita nota da Anvisa sobre o resultado. A taxa média de fertilização foi de 74%, maior que os valores sugeridos em literatura internacional, que variam entre 65% a 75%, destaca a Anvisa.

Constituir uma família e ter filhos é o sonho de muitos casais. Infelizmente para alguns existe uma dificuldade de engravidar, gerando ansiedade, frustração e adiando o sonho. Nestes casos, a melhor orientação é buscar ajuda de um especialista.

De acordo com a ginecologista e especialista em reprodução humana, Paula Bortolai, um casal pode ser considerado infértil quando não obtém sucesso após um ano de tentativas, considerando um ritmo sexual regular e a ausência de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 43 anos e que não conseguiram ter filhos, a ajuda deve vir o mais breve possível.

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“Neste caso, deve-se procurar um especialista para descobrir as possíveis causas da infecundidade. Após um diagnóstico preciso, o médico poderá indicar o melhor tratamento”, diz a ginecologista. Existem casos em que o médico pode orientar como tratamento medicamentos que induzem a ovulação, assim como manter um ritmo nas relações sexuais pode auxiliar o casal a aumentar as chances de engravidar. No caso de casos mais complicado, é indicada a inseminação intrauterina, em que os espermatozoides são colhidos e os melhores colocados no útero da mulher, ou a fertilização in vitro, em que a mulher toma injeções de hormônios controlados, que estimulam a maior produção no número de óvulos. Após esta etapa, os óvulos são retirados e encaminhados ao laboratório para serem fecundados e transferidos para o útero como embriões.

“Existem casos de infertilidade sem causa aparente. Ou seja, mesmo sendo um casal sadio, sem alteração alguma, os dois não conseguem engravidar. Isso ocorre em até 15% dos casais e não significa que nunca terão filhos, mas, por vezes será necessário ajuda de um especialista em reprodução humana”, explica Paula.

“Devido a um preconceito antigo, normalmente a mulher é responsabilizada pela dificuldade de engravidar. No entanto, muitas vezes é o homem que apresenta alterações significativas, que podem estar retardando o processo”, finaliza a ginecologista. Por isto, a recomendação médica é que o casal procure junto por um especialista que possa orientá-los no processo.

 

 

O cientista britânico Robert Edwards, um Prêmio Nobel cujo trabalho pioneiro de fertilização in vitro resultou no primeiro bebê de proveta em 1978, morreu nesta quarta-feira aos 87 anos. A Universidade de Cambridge, onde Edwards era professor, disse que o cientista morreu enquanto dormia em sua residência, nas proximidades da tradicional instituição de ensino britânica.

Junto com o doutor Patrick Steptoe, Edwards desenvolveu a fertilização in vitro. Em 1978, as pesquisas resultaram no nascimento de Louise Brown, o primeiro bebê de proveta. Na ocasião, os dois cientistas foram acusados de brincar de deuses e de interferirem na natureza. Desde então, no entanto, cerca de 5 milhões de bebês nasceram com a ajuda da técnica, segundo estimativas da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia.

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Calcula-se que cerca de 350 mil bebês são gerados anualmente por fertilização in vitro, a maior parte deles em mulheres com problemas de fertilidade. "Edwards foi um cientista extraordinário", declarou o doutor Peter Braude, professor emérito de ginecologia e obstetrícia do Kings College, em Londres. Braude trabalhava em Cambridge quando Edwards e Steptoe desenvolveram a fertilização in vitro.

Edwards recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2010 por seu trabalho de fertilização in vitro. Steptoe não recebeu o prêmio porque já havia falecido na época. O Prêmio Nobel não é outorgado postumamente. As informações são da Associated Press.

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