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Os organizadores do Festival de Jazz de Montreux, prestigioso evento musical que acontece a cada verão na Suíça desde 1967, anunciaram nesta sexta-feira o cancelamento da edição 2020 em consequência da pandemia de Covid-19.

"A organização do Festival de Jazz de Montreux tem o profundo pesar de anunciar hoje que a edição prevista de 3 a 18 de julho de 2020 não vai acontecer", afirma um comunicado divulgado pelo festival.

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Entre os artistas que se apresentariam no festival estavam os americanos Lionel Richie e Lenny Kravitz. "A programação prevista para este verão será em parte adiada para a próxima edição, que acontecerá de 2 a 17 de julho de 2021", informaram os organizadores.

A Suíça anunciou na quinta-feira que suspenderá as medidas de confinamento de forma lenta e gradual a partir de 27 de abril, em consequência da desaceleração da epidemia de Covid-19, que provocou mais de 1.000 mortes em seu território.

"Nestas circunstâncias é impossível hoje prever um evento da magnitude do Festival de Jazz de Montreux em julho", explicaram os organizadores.

Entre os dias 8 e 11 de dezembro, Porto de Galinhas recebe a 8ª edição do Festival de Jazz e Blues. A apresentação é gratuita e acontece no Bar Café Moeda. Durante os três dias de evento, o público vai poder conferir show com o saxofonista de Jô Soares, Derico, no dia 9. No sábado (10) quem dará o tom será o grupo pernambucano Uptown Band.

Já no último dia, no domingo (11), o espaço recebe a apresentação de am Session com uma série de exibições de improviso. Além do Café, outros restaurantes e locais públicos também terão apresentações no período. A programação completa pode ser conferida na página oficial doa evento no Facebook Jazz Porto de Galinhas.  

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Quinta-feira (8)

21h - Jazz Blues Band e Spok

Café Moeda 

22h - Jefferson Gonçalves - RG

Café Moeda

 

Sexta-feira (9)

21h - Derico - SP e Mauro Santoli

Café Moeda

 

Sábado (10)

13h - Blues Guitar Summit e Guilherme Gesteira

Domingos Restaurante

21h Uptown Bandad

Café Moeda

 

Domingo (11)

13h - Jehovah Gaita e Jazz Blues Band

 

Restaurante Pescaria

 

 

Grandes nomes do jazz nacional e internacional se encontram no Recife para uma semana de música e oficinas. Eles estarão no RioMarJazz Fest que abre sua programação nesta terça (26), no Shopping RioMar, com shows de George Israel (ex-Kid Abelha) e Rodrigo Morcego.

O RioMarJazz Fest abre sua terceira edição ao som do saxofone do carioca George Israel, ex-integrante da recém extinta banda Kid Abelha e dono de grandes hits nacionais como Eu tive um sonho e A fórmula do amor. Em seguida, o músico pernambucano Rodrigo Morcego assume o palco com sua guitarra. Ao longo da semana, nomes como Derico, músico do Programa do Jô, Nanny Soul, cantora do Altas Horas, da Globo, e os internacionais Mark Rapp e Kenny Brown, garantem momentos de boa música. 

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Além dos shows, o festival também conta com oficinas ministradas pelos artistas que integram a programação. As aulas acontecem na própria Praça de Eventos do shopping pela manhã e tarde. Entre as aulas estarão a Oficina de trompete, com Mark Rapp; oficina de guitarra, com Luciano Magno e oficina de bateria com Hito, entre ouras. Confira a programação completa.

 

Programação

Terça (26) | 18h30 – George Israel (RJ) e Rodrigo Morcego (PE)

Quarta (27) | 18h30 – Nanny Soul (SP) e LAB 75 (PE)

Quinta (28) | 18h30 – Mark Rapp (USA) e Dom Angelo (PE)

Sexta (29) | 18h30 – Kenny Brown (USA) e Luciano Magno (PE)

Sábado (30) | 18h30 – Derico (SP/PE) e Mr Trio (PE)

 

Oficinas

Quarta (27) | 15h30 – Trompete com Mark Rapp – Palco Principal

quinta (28) | 15h30 – Jazz com Mark Rapp e Angelo Mongiovi – Palco Principal

Sexta (29) | 15h30 – Guitarra com Luciano Magno – Palco Principal

Sábado (30) | 15h30 – Bateria com Hito Pereira – Palco Principal

 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

 

 

Serviço 

RioMar Jazz Festival - Ano III

26 a 30 de abril

Shopping RioMar - Praça de Eventos (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

 

 

O RioMarJazz Fest ganhou mais uma atração. O músico Derico, conhecido por acompanhar a banda do apresentador Jô Soares, no Programa do Jô, volta a se apresentar no evento, no dia 30 de abril. O festival começa na próxima terça (26).

O RioMar Jazz Fest reúne grandes nomes do gênero em cinco dias de shows no Shopping RioMar. Entre atrações nacionais e internacionais estão nomes como George Israel (ex-Kid Abelha), a cantora nanny Soul, o grupo Mr Trio, o trompetista  Mark Rapp e o guitarrista Kenny Brown.

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RioMar Jazz Festival - Ano III

26 a 30 de abril

Shopping RioMar - Praça de Eventos (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

 

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--> Mark Rapp e Kenny Brown estarão no RioMar Jazz Festival

 

 

 

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A cultura negra brasileira estará em evidência num dos maiores festivais de jazz do mundo, o New Orleans Jazz e Heritage Festival, marcado para ser realizado de 25 de abril a 4 de maio deste ano, em New Orleans (EUA). Fundado há dez anos no Ibura, bairro da Zona Sul do Recife, o Afoxé Omonilê Ogunjá se apresenta entre os dias 25 e 27 de abril, no palco em que artistas como Christina Aguilera e Eric Clapton também farão seus shows.

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“O Omonilê Ogunjá bebe na fonte dos antigos e é isso que vamos levar para New Orleans”, comenta Dario Junior, diretor da agremiação. Segundo ele, o festival proporcionará uma visibilidade muito grande para o afoxé. E para que a ocasião seja aproveitada da melhor forma possível, o grupo está montando um repertório especial para levar aos EUA. “Quando as pessoas descobrem que estamos indo para os Estados Unidos, representando a cultura afro-brasileira num dos maiores festivais de Jazz do mundo, portas se abrem pra gente", conta.

"Estamos ensaiando há trinta dias porque queremos levar algo que fale da gente, da África e da relação brasileira com o continente africano. O repertório terá desde música autoral ao hino da África, além de músicas como o Canto das Três Raças. A gente sabe que tem brasileiro lá que conhece isso e essa é uma forma de identificar o povo, até porque queremos fazer um show com interação”, explica o diretor do Omonilê Ogunjá, afoxé batizado pelos Filhos de Gandhi em 2010.

Ainda segundo Dario, além da musicalidade de New Orleans, considerada o berço do jazz, a religiosidade da cidade americana tem uma forte relação com a cultura negra de Pernambuco. “Lá eles tem o voodoo, que é uma das religiões mais discriminadas na região, e foi associada àquela história do boneco com alfinetes. Nós do Omonilê Ogunjá sentimos essa realidade do preconceito”, comenta Dario Junior. Dos trinta integrantes que atuam diretamente no afoxé, 17 nomes foram escolhidos para ir aos EUA. Mas até o momento 15 integrantes tiveram seus vistos liberados. “Mesmo com uma petição por parte dos organizadores do festival entregue ao Governo Americano, eles negaram o visto de duas pessoas”, reclama Dario.

O convite da produção do New Orleans Jazz e Heritage Festival ao afoxé pernambucano foi feito após uma apresentação do Omonilê Ogunjá durante o Festival Lula Calixto, em Arcoverde, Sertão de Pernambuco. “A gente estava apresentando o nosso segundo disco, o Odara, quando o produtor do festival de New Orleans nos assistiu e lá mesmo fez várias referências da negritude do povo de sua cidade, como a dança, a vestimenta e a forma de interação, com o povo negro pernambucano. Agora estamos no palco principal do festival e vamos desembarcar nos EUA no dia de Ogum, dia 23 de abril”, revela Dario Junior ao LeiaJa.

Nalva Silva, uma das vocalistas do afoxé, conta que o convite pegou todo mundo de surpresa. “A gente estava em Arcoverde e de repente veio a proposta. Mas a expectativa é de fazermos o nosso melhor por lá. Apesar de ser outro local e que não fala a nossa língua, vamos tentar mostrar através da dança, da música, do canto, a cultura afro-brasileira, e tomara que a gente consiga, porque estamos nos esforçando pra isso”, diz a cantora.



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Relação com a religião afro-brasileira

De acordo com Dario Junior, o afoxé é uma manifestação afro-brasileira vinculada ao candomblé e que tem o intuito de desmistificar a visão negativa que as pessoas têm da religiosidade e da cultura negras. “Uma questão histórica, e que já dura quinhentos anos de construção no inconsciente do brasileiro, é a demonização dos deuses africanos. O afoxé é um instrumento que serve para desmistificar isso, e nesse processo a gente traz na prática questões religiosas do povo negro”, explica o diretor do Omonilê Ogunjá. “Todo afoxé tem um orixá (ori=cabeça, xá=guardião) patrono. No nosso caso é Ogum, Ogunjá, que é uma qualidade de Ogum quando ele traz consigo Oxalá (Omo=filho, nilê=da casa, Ogunjá=qualidade de Ogum com Oxalá). Nossa proposta é contar a história do povo negro a partir de uma outra ótica, porque ela é contada na escola formal a começar pela escravidão. E a gente sabe que a construção desse país foi feita pela mão de obra dos negros”, ressalta Dario Junior.

Na opinião do diretor do Omonilê Ogunjá, o afoxé possui um poder encantador. “Tem gente que dança sem querer, que vem aos ensaios só pra assistir e quando vê já está dançando. E tem também aquelas pessoas que chegam aqui sem nem saber que estão vindo”, brinca Dario.

Assim como numa procissão católica, que leva às ruas um santo, o afoxé carrega um babalotim (baba=pai, lotim=festividade) que representa o orixá patrono da agremiação. “Ele passa por vários procedimentos de cunho religioso antes de ir pra rua, e a gente traz essa religiosidade pra dentro da festividade. A função maior do babalotim é simbolizar a presença desse universo religioso”, explica Dario Junior.

A relação com o religioso é tão intrínseca que a ida do afoxé pernambucano a New Orleans só foi possível após autorização de Ogum. “Não vou sair daqui para os EUA como se não tivesse nada por trás disso tudo. A cabeça pode estar na lua, mas os pés têm que estar no chão, firmados na terra, que é a base, que tem a ver com origem, com princípio, com essência. Nesse âmbito não dá pra ser só artista, e eu digo isso direto dentro do afoxé. A musicalidade negra tem que ser guia e a gente tem que ter cuidado com essa referência, até pra servir de exemplo para as futuras gerações”, comenta. 

Trabalhos lançados

O Afoxé Omonilê Ogunjá completa dez anos em outubro e tem dois discos e dois documentários (Ikomòjadé e Sou Eu) lançados. O primeiro álbum foi Berço dos Ancestrais (2008), gravado ao vivo. Já o segundo CD, Odara, foi gravado no mês de novembro passado com recursos do próprio afoxé. “Por enquanto, quem quiser conferir nossos trabalhos pode entrar em contato com a gente através da nossa fanpage. O documentário Ikomòjadé, que conta como foi nosso batismo pelos Filhos de Gandhi, está disponível na nossa conta no Youtube. Algumas músicas podem ser encontradas na nossa conta no Myspace. E em breve vamos lançar um site onde vamos disponibilizar todo esse material”, revela Sérgio Augusto, um dos integrantes do afoxé.

Nem só de frevo é feito o Carnaval em Pernambuco. Uma opção para quem quer curtir os dias de momo longe do frevo ou da agitação do litoral é o Garanhuns Jazz Festival (GJF), realizado entre os dias 1° e 4 de março, durante o carnaval. Em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

Esta é a 7ª edição do evento, que terá dois polos de animação. O palco principal, Romildo Maia Leite, fica na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, antiga Praça Guadalajara, e tem shows à noite. Já no Parque Ruben Van Der Linden acontecerão workshops e shows à tarde.

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Mesmo com a programação indefinida, a Prefeitura de Garanhuns informou que cerca de 80% dos leitos em hotéis e pousadas já estão reservados para a data. A expectativa é ocupar 100% dos 22 empreendimentos da cidade. Bares e restaurantes também devem aumentar o consumo em 15%. Mais de 800 empregos diretos e indiretos serão gerados. O festival só perde, em números, para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que acontece no mês de julho e tem vagas reservadas há um ano.

BAHIA - O Vale do Capão, localizado no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, sedia na sexta-feira (12) e no sábado (13), a III edição do Festival de Jazz, que reunirá grandes nomes da música brasileira, workshops e feira de artes e artesanato em meio a um cenário paradisíaco.

Festival - O evento, que é gratuito, este ano traz o cantor e compositor João Bosco, que está comemorando 40 anos de carreira. Outras atrações de peso também sobem ao palco, a exemplo do músico soteropolitano Letieres Leite, que na ocasião estará à frente do Grupo Letieres Leite Quinteto, além de Edson e Marcelo Galter, Victor Brasil e Luisinho do Jeje.

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Nas duas noites de festa na praça e no circo do Capão, também será oferecido, gratuitamente, workshops ministrados por alguns dos artistas participantes, uma forma de criar maior interação entre o público e os artistas.

O festival se empenha na promoção de campanhas que garantam o mínimo de impacto ambiental e a conscientização do público para a necessidade de preservação da natureza e respeito à cultura local. A recomendação é evitar o uso de automóvel e chegar até Capão por meio de ônibus ou compartilhar os veículos.

“A campanha ambiental, juntamente com a boa música e a boa produção, fazem do festival um evento realmente diferenciado”, explica o curador e diretor artístico do evento, Rowney Scott. Ele vê a campanha como uma das coisas mais importantes do festival. “Se conseguirmos mantê-lo como um evento conscientizador da necessidade de preservação da natureza, já me sentirei muito realizado”, disse.

Vale do Capão - Conhecido por seus atrativos naturais como a Cachoeira da Fumaça, a Serra do Candombá, o Morrão e a Cachoeira do Riachinho, o local também atrai visitantes de todas as partes do mundo, dispostos a conhecer e conviver com o modo de vida alternativo de sua comunidade. A vila conta com um circo, que é um Ponto de Cultura, uma Feira de Artes e Artesanato.

Programação

Dia 12 - Shows a partir das 20h

Coral do Capão

Letieres Leite Quinteto

Munir Hossn

Workshops no Circo do Capão, com Kiko Freitas (bateria, às 9h) e Gabriel Grossi (gaita, às 14h30).

 

Dia 13 - Shows a partir das 20h

GIC (Grupo Instrumental do Capão)

Gabriel Grossi

João Bosco

Workshops no Circo do Capão, com Letieres Leite (universo percussivo baiano, às 9h30) e Munir Hossn (baixo, às 14h30)

Acompanhe a cobertura completa do festival de Jazz no progrma Na Social #2.

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