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O Brasil teve um dia perfeito na etapa de Bells Beach, na Austrália, do Circuito Mundial de Surfe. Os três competidores do País que entraram no mar - Filipe Toledo, Adriano de Souza e Wiggolly Dantas - triunfaram e avançaram à quarta fase, para a qual Caio Ibelli também já estava classificado.

Em grande fase, fase Filipe Toledo conseguiu a maior somatória da terceira fase - 18,27 pontos -, o que acabou sendo mais do que suficiente para ele superar o australiano Adrian Buchan, que somou 15,56 na sua bateria. Na sua melhor onda, o brasileiro conseguiu 9,77 pontos, o que acabou sendo fundamental para o seu triunfo.

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Na quarta fase, Filipinho terá pela frente o havaiano Ezekiel Lau e o também brasileiro Adriano de Souza. Com uma nota 9 na sua melhor onda, Mineirinho fechou a sua bateria com 16,53 pontos, superando o francês Jeremy Flores, que conseguiu 15,50.

Já Wiggolly Dantas eliminou o australiano Matt Wilkinson, o atual campeão da etapa de Bells Beach. Em uma bateria bastante equilibrada, o brasileiro superou o oponente por 13,73 a 13,00 para se garantir na quarta fase, quando terá pela frente o também australiano Joel Parkinson e o sul-africano Jordy Smith.

Caio Ibelli, que havia assegurado anteriormente a sua classificação à quarta fase, duelará na sua bateria com o português Frederico Morais e o australiano Owen Wright.

Demorou quatro dias, mas finalmente os surfistas caíram na água neste sábado para a terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe, realizada de Bells Beach, palco da última das três disputas da 'perna australiana' da competição. E a espera dos organizadores para as melhores condições do mar foi positiva para três brasileiros, que garantiram classificação direta para a terceira rodada: Gabriel Medina, Adriano de Souza e Filipe Toledo, que conseguiu uma nota 10.

A primeira vitória da chamada "Brazilian Storm" veio na terceira bateria do dia, na qual Gabriel Medina conseguiu superar os rivais Stuart Kennedy e Leonardo Fioravanti e vibrou bastante com o desempenho na rodada de abertura.

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"Estou muito feliz em ter vencido na primeira fase. O mar está um pouco lento e com ondas pequenas, então está difícil de surfar. Depois da eliminação em Margaret River, vim para cá e treinei bastante para chegar aqui e fazer bonito. Vejo que está dando resultado", disse Medina.

Na sétima bateria, Adriano de Souza mostrou muita paciência para conseguir virar sobre Joan Duru e Caio Ibelli. O campeão mundial em 2015 comentou as dificuldades que teve por conta da troca no palco de disputa, que passou da praia de Bells Beach para Winkipop.

"É uma onda completamente diferente e mexe um pouco com seu foco. Também muda o tamanho das pranchas, geralmente eu uso uma 5'10" (1,78m) e aqui usei uma 5'7" (1,70m) feita no Brasil como experimento", explicou. "É a única prancha que eu tenho desse tamanho e, se continuar aqui, vai ser só ela que vou usar".

Outro que não se deixou impressionar com o começo melhor dos adversários foi Filipe Toledo. Em suas segunda e terceira ondas, o brasileiro já conseguiu notas 8,17 e 8,93. À vontade, Filipinho ainda conseguiu um 9,70 e depois, já sem nenhuma pressão, conquistou um 10 unânime dos juízes.

"Tenho tudo a meu favor, estou me sentindo muito bem. Tenho o suporte da minha família, minha esposa e minha filha. Não é fácil você vir de uma derrota e num outro campeonato logo em seguida, totalmente diferente, ter que mudar todo o plano, e já conseguir um resultado bom também", disse ao sair da água.

Jadson Andre, os irmãos Miguel Pupo e Samuel Pupo, Caio Ibelli, Ian Gouveia, Wiggolly Dantas são os outros brasileiros que não passaram pela primeira etapa e agora terão de disputar uma rodada eliminatória.

O Brasil perdeu três representantes na briga pelo título da nona etapa do Circuito Mundial de Surfe, realizada em Hossegor, na França. Enquanto Filipe Toledo e Alejo Muniz se juntam aos outros cinco representantes do País na terceira fase, Wiggolly Dantas, Jadson Andre e Alex Ribeiro se despediram da competição.

Mesmo preocupado com o nascimento do primeiro filho, Filipinho conseguiu se manter focado para eliminar o compatriota Alex Ribeiro, somando 15,67 contra 7,60, com um surfe bem progressivo e apostando em seus aéreos.

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"Este ano estava um pouco menor, mas perfeito. Eu estava super nervoso. Depois do 8,67, senti que tudo estava dando certo. Tem tantas coisas acontecendo... Estou muito feliz por passar a bateria. Vou ser pai agora, pode nascer a qualquer momento e eu estou bem animado. Tenho me mantido relaxado, confortável e rezando bastante. As coisas que aconteceram só me deixaram mais forte", disse o brasileiro à Liga Mundial de Surfe, responsável pela organização do circuito.

Mostrando estar recuperado da lesão no joelho que o tirou das primeiras etapas da temporada, Alejo Muniz também obteve um ótimo resultado ao eliminar Michel Bourez com uma nota 6,00 na última onda da bateria, vencida por 12,00 contra 11,33.

Wiggolly Dantas e Jadson Andre não conseguiram passar por Conner Coffin e Kanoa Igarashi, respectivamente, e se despediram da disputa. Quem também ficou pelo caminho foi multicampeão Kelly Slater, eliminado pelo italiano Leonardo Fioravanti, atual líder do QS, divisão de acesso do surfe.

Gabriel Medina, Adriano de Souza, o Mineirinho, Caio Ibelli, Miguel Pupo e Italo Ferreira avançaram direto para a terceira fase ao vencerem suas baterias de estreia e não precisaram competir nesta sexta-feira.

Confira todos os resultados da segunda rodada da etapa francesa:

Matt Wilkinson (AUS) 14,56 x 14,33 Joan Duru (FRA)

Jordy Smith (AFS) 11,83 x 12,26 Ryan Callinan (AUS)

Kelly Slater (EUA) 10,16 x 13,26 Leonardo Fioravanti (ITA)

Joel Parkinson (AUS) 10,74 x 11,50 Matt Banting (AUS)

Julian Wilson (AUS) 13,27 x 9.43 Jeremy Flores (FRA)

Filipe Toledo (BRA) 15,67 x 7,60 Alex Ribeiro (BRA)

Michel Bourez (TAH) 11,33 x 11,50 Alejo Muniz (BRA)

Josh Kerr (AUS) 9,30 x 12,36 Jack Freestone (AUS)

Sebastian Zietz (HAV) 12,60 x 11,34 Adam Melling (AUS)

Wiggolly Dantas (BRA) 12,60 x 16,33 Conner Coffin (EUA)

Stuart Kennedy (AUS) 12,00 x 10,50 Dusty Payne (HAV)

Kanoa Igarashi (EUA) 12,43 x 9,17 Jadson Andre (BRA)

Os dois campeões mundiais do Brasil, Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, decepcionaram na abertura da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe. A dupla foi derrotada logo na estreia, nesta terça-feira, e agora terá que passar pela repescagem para tentar avançar na disputa. Já Ítalo Ferreira, melhor brasileiro da temporada até agora, e Filipe Toledo venceram suas baterias e foram direto à 3ª fase.

Campeão mundial em 2014, Medina foi o terceiro e último colocado de sua bateria. Com 11.80, ele foi superado pelo australiano Stuart Kennedy (12.93) e pelo italiano Leonardo Fioravanti (14.30), o melhor da disputa. Assim como o brasileiro, Kennedy também disputará a repescagem. Medina enfrentará o compatriota Alex Ribeiro, outro batido na 1ª fase.

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Mineirinho, por sua vez, não esteve à altura do compatriota Lucas Silveira nas ondas de Grumari, reserva ecológica na zona oeste do Rio. O campeão júnior, de 20 anos, superou o atual campeão mundial com uma virada nos instantes finais da bateria, com 15.84. Mineirinho não passou de 13.80. O havaiano Keanu Asing anotou 13.74. Na repescagem, o campeão também vai encarar um compatriota. Será Bino Lopes, superado por Ítalo Ferreira.

Melhor brasileiro no ranking da temporada, ocupando o terceiro posto geral, Ferreira não decepcionou. Obteve 16.50, ficando à frente dos compatriotas Miguel Pupo (10.86) e Bino Lopes (8.66). Filipe Toledo, atual campeão da etapa carioca, também fez bonito. Com 13.77, bateu o norte-americano Kanoa Igarashi (11.35) e o havaiano Dusty Payne (11.60).

Marco Fernandez e Alejo Muniz asseguraram vaga direta na terceira fase. Fernandez superou Jadson André e o australiano Matt Wilkinson, melhor surfista do ano até agora, com um 13.43. Jadson registrou 11.57 e o número 1 do ranking não passou do 8.73.

Com 13.50, Alejo Muniz faturou uma vitória apertada sobre o australiano Adrian Buchan (13.46) e sobre o havaiano Sebastian Zietz (12.77) e também foi direto à 3ª fase. Já Deivid Silva, Wiggolly Dantas e Caio Ibelli foram derrotados na primeira fase e terão que passar pela repescagem.

Sem dar chances para "zebra", Adriano de Souza, o Mineirinho, avançou às quartas de final da etapa de Gold Coast do Circuito Mundial de Surfe, na Austrália. Na madrugada desta terça-feira (horário brasileiro), o atual campeão mundial derrotou o norte-americano Conner Coffin por 13,76 a 12,77 e seguiu na briga pelo primeiro troféu do ano.

Mineirinho superou o novato, considerado uma das promessas do surfe americano, na repescagem porque havia sido derrotado na quarta rodada. Sem se abalar com o revés, o brasileiro dominou o rival nas ondas de Gold Coast e se credenciou para disputar o título logo na etapa de abertura da temporada.

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Nas quartas de final, Mineirinho vai reencontrar justamente o seu algoz na quarta rodada: o australiano Matt Wilkinson. Será a chance da revanche em momento decisivo da disputa. Em outra disputa das quartas, Filipe Toledo vai encarar outro surfista da casa, Joel Parkinson.

Toledo não precisou entrar no mar desta vez porque já estava garantido nas quartas, sem precisar passar pela repescagem. Já Caio Ibelli não conseguiu avançar desta fase. Ele foi eliminado por Parkinson, futuro rival de Toledo, por 16,07 a 12,66. Os outros

Os outros dois confrontos das quartas de final terá o norte-americano Kolohe Andino contra o local Adrian Buchan e o havaiano John John Florence enfrentando o local Stuart Kennedy. Esta fase deve ter início nesta quarta-feira na Austrália (início da noite desta terça no Brasil).

O brasileiro Filipe Toledo deu um show nas ondas de Snapper Rocks e garantiu seu lugar nas quartas de final da etapa de Gold Coast do Circuito Mundial de Surfe. Nas águas australianas, ele chegou a tirar uma nota 10 perfeita (unanimidade entre todos os juízes), superando o local Joel Parkinson e o norte-americano Conner Coffin.

Filipinho, como é conhecido, totalizou 19,20 pontos, levando ainda uma nota 9,20 após o 10. Parkinson marcou 15,43 e Coffin, 11,53. Antes disso, na terceira rodada, o brasileiro já havia batido o local Ryan Callinan por 16,60 a 5,00. Agora Filipinho aguarda os demais resultados para conhecer seu adversário nas quartas de final.

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Ainda pela terceira rodada, os brasileiros não tiveram bons resultados. Jadson André foi eliminado pelo local Parkinson, que viria a enfrentar Filipinho na sequência, por 14,83 a 13,66. Italo Ferreira foi batido por Coffin, também rival de Toledo, por 14,04 a 13,83.

Wiggolly Dantas foi derrotado por Adrian Buchan por 15,43 a 13,70 e Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, se despediu da etapa ao ser superado pelo local Stuart Kennedy por 16,80 a 16,53. Outra queda inesperada foi a do local Mick Fanning. Um dos finalistas do ano passado, o australiano não resistiu ao havaiano Sebastian Zietz, por 14,50 a 12,50.

Já o atual campeão Adriano de Souza, o Mineirinho, e Caio Ibelli, avançaram à quarta rodada com triunfos sobre surfistas da casa. Mineirinho derrotou Mikey Wright por 16,17 a 14,04, enquanto Ibelli bateu Josh Kerr por 11,83 a 7,60.

Na sequência, porém, Mineirinho e Ibelli não foram tão bem. Enquanto Filipe Toledo arrasava em suas ondas, a dupla era superada pelo local Matt Wilkinson, com 14,10. Mineirinho anotou 11,80 e Ibelli, 10,50. Assim, terão que disputar a repescagem para tentar vaga nas quartas de final.

Os brasileiros Filipe Toledo e Adriano de Souza e o australiano Julian Wilson lutarão na repescagem do Pipe Masters para continuar na briga pelo título mundial de surfe. Os dois brasileiros e o australiano não conseguiram vencer suas baterias na primeira fase e agora eles têm chance de se manterem vivos diante de adversários perigosos em Pipeline. Já Gabriel Medina e Mick Fanning avançaram direto para a terceira fase e continuam na briga pelo título mundial no Pipe Masters.

Filipinho vai encarar o veterano Bruce Irons, que foi convidado para a disputa que homenageia seu irmão Andy Irons, que morreu há cinco anos. Bruce já conquistou o Pipe Masters em 2001. Já Adriano, o Mineirinho, vai encarar o jovem talento australiano Jack Robinson, que surpreendeu os locais havaianos e foi campeão da triagem. Os dois brasileiros sabem que se perder, estão fora da briga pelo título.

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Quem também quer manter vivo o sonho de ser campeão mundial é o australiano Julian Wilson, que vai enfrentar seu compatriota Wade Carmichael, líder da Tríplice Coroa Havaiana. Sua situação é a mesma dos brasileiros, ou seja, se perder, está fora. Quem deu adeus também à chance de título foi Owen Wright, que foi hospitalizado na quarta-feira, com uma concussão na cabeça, e não vai competir no Havaí.

Nesta sexta-feira, a partir das 16 horas (de Brasília), os organizadores vão avaliar as condições do mar para ver se é possível realizar a segunda fase do Pipe Masters. Além dos concorrentes ao título, estarão em ação os brasileiros Miguel Pupo, Jadson André e Wiggolly Dantas. Nesta fase, quem perde dá adeus à etapa. "O mar vai estar um pouco menor, talvez melhor, e tenho de estar preparado", avisa Gabriel Medina, que só entra em ação na terceira fase.

O maior adversário dos brasileiros na busca pelo título mundial de surfe de 2015 é Mick Fanning, australiano que já levantou o troféu três vezes e chega ao Havaí, para a disputa da etapa de Pipeline do Circuito Mundial, como líder e dependendo apenas de si próprio para ficar com o tetracampeonato.

Só que o australiano de 34 anos sabe que não vai ser fácil. "Os garotos brasileiros estão indo muito bem. O Adriano (de Souza, o Mineirinho) impulsionou esses caras durante muito tempo, daí apareceu o Gabriel (Medina) sendo campeão e agora o Filipe (Toledo). É muito bom ver esse crescimento de caras de diferentes estilos. É fantástico para o Brasil e também para o surfe", disse, se referindo aos concorrentes brasileiros ao título.

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A volta por cima de Fanning é marcante, ainda mais porque ele passou por uma situação muito complicada no meio da temporada, quando foi atacado por um tubarão na África do Sul, na final da etapa de Jeffreys Bay contra Julian Wilson. Mas o surfista, que ficou com os títulos mundiais em 2007, 2009 e 2013, manteve a regularidade e chega ao Havaí na briga.

Apesar do susto, ele não acha que isso tornaria seu título mais emblemático. "Todo ano é especial, todo título mundial é especial e diferente por razões especiais. Se não acontecer de eu ser campeão, não vou achar que eu merecia mais pelo que aconteceu, mas seria muito especial ser campeão. Foi um ano maluco e aprendi muito sobre mim mesmo. Eu quero me divertir e me considero um cara muito sortudo. Depois do que aconteceu, passei a dizer muito mais para os parentes e amigos o quanto eu os amo".

O surfista é muito querido pelos adversários no Circuito Mundial e tem boa amizade com os brasileiros, principalmente com Gabriel Medina. Ambos têm o mesmo patrocinador e ficam na mesma casa, em frente à praia de Pipeline, nos dias que estão no Havaí. Apesar de ter perdido o troféu no ano passado para Medina, Fanning se lembra do momento com carinho.

"Eu aprendi bastante desde o ano passado, quando briguei pelo título e não ganhei. Assistir ao Gabriel ser campeão no ano passado foi incrível, ver a emoção no rosto dele e o quanto as pessoas ficaram felizes com o título foi maravilhoso. Eu acredito que aprendi a ser mais paciente", afirmou.

Nesta terça-feira não foi disputada a triagem, pois apesar da previsão otimista, a ondulação só chegou à noite. Assim, nesta quarta deve começar a triagem que definirá os dois surfistas que faltam para preencher a chave principal. Além deles, foram convidados o veterano Bruce Irons e o australiano Wade Carmichael, líder da Tríplice Coroa. "É duro enfrentar esses caras em qualquer lugar. Geralmente, são surfistas especialistas na onda e muito duros de enfrentar. Tenho de fazer um bom trabalho", disse Fanning.

Com a presença de 22 brasileiros, começa nesta quinta-feira (12), com a primeira chamada às 15h30 (de Brasília), o Hawaiian Pro, primeira etapa da Tríplice Coroa Havaiana e evento da divisão de acesso do Circuito Mundial de Surfe. Três dos candidatos ao título mundial na elite deste ano - Filipe Toledo, Adriano de Souza, o Mineirinho, e Gabriel Medina - vão competir, a partir da terceira fase. O australiano Mick Fanning, rival dos brasileiros em busca do troféu, preferiu não participar.

Apesar de não contar pontos para o ranking mundial da elite - só para a segunda divisão -, o torneio é tradicional e a conquista da Tríplice Coroa Havaiana, que é dada ao surfista com melhor desempenho em três etapas (Hawaiian Pro, Vans World Cup, em Sunset, e o Billabong Pipe Masters), é uma honraria que só perde em importância para o título mundial de surfe.

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Para os brasileiros, participar desta etapa ajuda a ter contato com um tipo de onda pesada, no litoral norte do Havaí, na mesma região onde será definido o campeonato. "Vou disputar todas as etapas da Tríplice Coroa. Eu penso em usar esse campeonato para entrar no ritmo. Meu maior foco é vencer a última etapa, então quero usar este evento agora, depois o de Sunset, para chegar bem em Pipeline", disse Mineirinho.

Ele está em terceiro lugar no ranking, atrás de Filipinho e Fanning. Na quarta posição vem Gabriel Medina, um pouco mais atrás do bloco dos líderes e com chances menores, mas que existem. Assim, apesar de estar na luta pelo bicampeonato, o garoto de Maresias vai disputar todas as etapas da Tríplice Coroa. "Vou competir no Havaí nas primeiras etapas para me preparar para Pipeline", avisou Medina.

Ele começou no Brasil a fazer a sua preparação física e espera estar em forma para as competições. No ano passado, fez o mesmo tipo de preparação e conquistou o título mundial. Filipinho só não vai participar da etapa em Sunset. "Quero ficar treinando em Pipeline todo dia".

Após um péssimo desempenho na primeira rodada da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, do Circuito Mundial de Surfe, na última sexta-feira, quando seus nove competidores foram derrotados, o Brasil reagiu na retomada da disputa. Nesta segunda, seis representantes do País avançaram da repescagem para a terceira fase - ainda que Italo Ferreira tenha sido eliminado na sequência.

Líder do ranking, Adriano de Souza avançou na repescagem ao derrotar o sul-africano Slade Prestwich por 14,33 a 13,04. Na terceira fase, o seu oponente vai ser o norte-americano Dane Reynolds.

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Filiipe Toledo, segundo colocado na classificação geral, passou pelo sul-africano Michael February por 12,00 a 8,00. Agora ele fará um duelo brasileiro com Alejo Muniz, que bateu o australiano Taj Burrow por 18,13 a 15,83.

Gabriel Medina venceu por 16,00 a 10,44 o irlandês Glenn Hall, seu algoz na etapa da Gold Coast. O australiano Matt Wilkinson será o seu adversário na terceira fase em Jeffrey Bay.

Italo Ferreira superou o havaiano Dusty Payne por 15,96 a 15,16 na repescagem. Porém, na sua bateria pela terceira fase, o brasileiro perdeu para o australiano Kai Otton por 15,50 a 12,83. Em um duelo de compatriotas, Wiggolly Dantas venceu Miguel Pupo por 17,77 a 15,23. Seu oponente na terceira fase vai ser o australiano Joel Parkinson.

Tomas Hermes foi eliminado pelo australiano Owen Wright (16,17 a 13,77). Em uma bateria de alto nível. Jadson André foi superado pelo australiano Kai Otton por 18,10 a 17,07.

A etapa de Jeffreys Bays do Circuito Mundial de Surfe está prevista para ser retomada nesta terça-feira, desde que as condições do mar sejam boas.

É possível dizer que Filipe Toledo é surfista de água e de ar e que, com essa habilidade de trabalhar com os dois elementos, conquistou o título da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe. Filipinho, como é conhecido, não tomou conhecimento do rival, o experiente australiano Bede Durbidge e venceu por 19,87 a 14,70, na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste. A conquista lhe garante o segundo lugar no ranking mundial, atrás somente do também brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho.

Filipinho começou a bateria com tudo e, como era de se esperar, realizou vários aéreos. Em um deles obteve rotação inteira no ar e boa aterrissagem. A manobra lhe rendeu uma nota 10 por decisão unânime dos juízes. Ele seguiu fazendo aéreos, dando boas rasgadas e, ao encerrar, vibrava na água.

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Em certo momento, quando completou uma das séries quase na areia, algumas crianças entraram no mar para tentar chegar perto do ídolo, mas foram contidas pelos seguranças. "Preciso agradecer primeiro a Deus, porque foi uma semana muito abençoada. Sempre foi um sonho ganhar essa etapa no Rio, vencer para essa plateia", comemorou Filipinho. "Vai ser um ano maravilhoso para nós, para mim, para o Mineirinho, e vamos lutar pelo título."

No Barra da Tijuca, Filipinho encontrou condições propícias para mostrar seu melhor surfe. As ondas pequenas e rápidas favoreceram os seus aéreos e o colocaram sempre um passo à frente de seus rivais. Na quarta fase, ele já havia recebido nota 10 por uma série de manobras ousadas.

O menino de Ubatuba, no litoral de São Paulo, teve bem em quem se espelhar. Ele é filho de Ricardo Toledo, uma dos primeiras referências do surfe brasileiro, e bicampeão nacional (1991 e 1995). Hoje, o pai acompanha Filipinho em todas as viagens e atua como técnico e gestor de sua carreira.

Mais cedo, a americana Cortney Conlogue venceu Bianca Buitendag por 14,50 a 11,10. Cortney carregou uma bandeira brasileira no mar e, assim como Filipe, também foi ovacionada pelo público. Com o resultado, ela segue firma na segunda posição do ranking. A próxima etapa das categorias feminina e masculina será realizadas em Fiji, entre 7 e 19 de junho.

Filipe Toledo, o Filipinho, vai ser o representante brasileiro na final da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe, que ocorre por volta de 11h45 deste domingo. O paulista de Ubatuba não deu chances ao potiguar Ítalo Ferreira ao vencê-lo por 15,93 a 6,34 na semifinal, que ocorreu nesta manhã, na praia da Barra da Tijuca, zona oeste.

Em um momento de poucas ondas, Ítalo, que vinha muito bem nesta etapa, demonstrou certa ansiedade e não conseguiu achar as melhores manobras. Filipinho, por sua vez, aproveitou as duas primeiras, obtendo um belo aéreo, seu principal trunfo, e, na segunda, conseguiu boas batidas garantindo a presença na decisão.

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Desde o início da manhã, centenas de fãs se aglomeraram nas areias da Barra na expectativa de ver os aéreos de Filipe, que agradeceu. "Eu amo o apoio da torcida daqui. Antes de começar as baterias, sempre tentei pegar essa energia, que me deu mais confiança na água", afirmou o surfista.

É só Filipe Toledo entrar na água para o público que lotou a praia da Barra da Tijuca ficar na expectativa de ver belos aéreos. No início da tarde deste sábado (16), o surfista brasileiro não decepcionou e, com suas manobras características, venceu o neozelandês Ricardo Christie por 15,00 a 11,50 pelas quartas de final da etapa carioca do Circuito Mundial de Surfe.

Com o resultado, Filipe vai disputar uma vaga na final com o também brasileiro Ítalo Ferreira, que venceu sua bateria. Desta forma, o Brasil terá presença certa na decisão do título. "Eu tentei fazer manobras diferentes na água, algumas variações nos aéreos", contou Filipe após a vitória. Em uma de suas melhores ondas, o brasileiro fez uma série de manobras, que foram finalizadas quase na areia, o que gerou euforia no público. "Nunca vi tanta gente assim. Foi uma energia incrível encerrar a onda na frente da torcida."

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Em seguida, os amigos Ítalo Ferreira e Jadson André protagonizaram um duelo equilibrado e cheio de viradas. Mas Ferreira, que estreou na elite mundial nesta temporada, demonstrou estar em ótima fase e superou o compatriota por 14,30 a 13,74. "Dois brasileiros na semifinal vai ser muito interessante porque pelo menos um deles vai para a final", afirmou.

Após vencer na segunda fase, Silvana Lima acabou tropeçando na terceira fase, realizada no fim desta manhã e terá de disputar a repescagem.

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