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Com um tubo perfeito e uma justa nota 10, o surfista brasileiro Gabriel Medina avançou às quartas de final da etapa do Taiti do Circuito Mundial de Surfe, nesta terça-feira (27). Na briga pela vaga semifinal, o bicampeão mundial terá a companhia dos compatriotas Adriano de Souza (o Mineirinho), Jadson André e Caio Ibelli.

Atual vencedor da etapa taitiana, Medina vai enfrentar nesta quarta-feira (28), provavelmente o último dia de disputas da competição, o francês Jeremy Flores. Mineirinho, dono de um título mundial, vai encarar o sul-africano Jordy Smith, enquanto Jadson duelará com o australiano Owen Wright. Ibelli, por sua vez, terá pela frente o havaiano Seth Moniz.

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Medina foi o grande destaque desta terça ao receber a primeira nota 10 da etapa taitiana. Sabendo tirar vantagem das cavadas ondas de Teahupo'o, o brasileiro pegou um lindo tubo e, quando parecia vencido pela onda, saiu em velocidade comemorando, já com as duas mãos espalmadas, indicando a nota 10.

O brasileiro, que já havia registrado um 9,23 na bateria, terminou a disputa com 19,23 diante do norte-americano Griffin Colapinto (15,43). Na fase anterior, Medina eliminara o havaiano Ezekiel Lau por 14,03 a 10,00.

Atual sétimo colocado do ranking da temporada, Medina pode se aproximar dos líderes se mantiver a boa fase nesta quarta. E isso porque os primeiros colocados foram eliminados ainda na terceira fase, nesta terça. O norte-americano Kolohe Andino, atual líder do campeonato, foi eliminado pelo francês Kauli Vaast, enquanto o brasileiro Italo Ferreira, quarto colocado, foi batido por Mineirinho.

Filipe Toledo, vice-líder da temporada, caiu nas oitavas de final diante de Seth Moniz por 16,40 a 6,17. Pela mesma fase, Jadson André bateu o compatriota Deivid Silva por 18,23 a 11,84, enquanto Ibelli despachou o australiano Jack Freestone por 18,64 a 15,83. E o próprio Mineirinho superou o francês Joan Duru por 17,50 a 9,27.

Entre os demais brasileiros na disputa, Willian Cardoso, Yago Dora, Jessé Mendes e Peterson Crisanto se despediram da etapa taitiana na terceira fase.

Foi uma longa espera até poder voltar a competir. Adriano de Souza, o Mineirinho, está recuperado da grave lesão no joelho esquerdo e escalado para a terceira bateria da etapa do Rio do Circuito Mundial do Surfe, que começa na quinta-feira em Saquarema. Logo de cara vai enfrentar seu compatriota Yago Dora e o norte-americano Kolohe Andino.

Para ele, só de poder subir novamente em cima da prancha no Circuito Mundial já é motivo de comemoração. "O resultado que almejo em Saquarema é pegar a lycra de competição e fazer o que eu amo. Não importo com o resultado que vier ou a colocação que conseguir. A meta é voltar ao esporte e isso será uma grande vitória. É isso que estou em busca", disse, em entrevista ao Estado.

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Campeão mundial em 2015, Mineirinho oscilou nas temporadas seguintes, com um 11.º lugar em 2016 e um oitavo em 2017. No ano passado, ficou em 19.º e acabou se machucando em Peniche, na etapa portuguesa do circuito. A lesão o afastou do último evento no Havaí, em Pipeline, e em novembro ele foi submetido a uma cirurgia no joelho, comandada pelo médico Rodrigo Lasmar, que é da seleção brasileira de futebol.

"A expectativa é grande, pois passei oito meses em recuperação vislumbrando esse retorno. Não vejo a hora de poder voltar a fazer o que mais amo na vida que é competir. Estou muito feliz de voltar a surfar em uma etapa", comentou o surfista, ansioso para sentir o carinho dos fãs brasileiros na etapa do Rio, que tem prazo até o dia 28 de junho para terminar.

Apesar da ansiedade, o atleta saber que no início as coisas não serão fáceis. "Fisicamente estou super bem. O fato de ter ficado tanto tempo em recuperação física complica na questão do ritmo, acho que isso vai me faltar bastante. Mas só vou adquirir isso com o tempo. Não tenho como ter pressa ou acelerar qualquer etapa."

Outro motivo de orgulho para o surfista é que ele vai apresentar um filme sobre sua trajetória desde que se machucou. "Na etapa de Saquarema vou mostrar um pouco da minha recuperação em um documentário. Foi tudo filmado e será legal poder mostrar para todo mundo esse processo um dia antes da competição começar", afirmou. Além disso, sua patrocinadora Red Bull lançou a série especial "Se Prepara" na qual mostra essa rotina do surfista no período em que ficou parado em vídeos bem curtos.

INVASÃO - A etapa fluminense do Circuito Mundial de Surfe terá 14 brasileiros no masculino e três no feminino. Vão disputar entre os homens Adriano de Souza, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Yago Dora, Jadson André, Peterson Crisanto, Deivid Silva, Caio Ibelli, William Cardoso, Michael Rodrigues, Jesse Mendes, Mateus Herdy e um atleta que virá da triagem. No feminino, a competição terá Tatiana Weston-Webb, Silvana Lima e mais uma competidora que será a campeã da triagem entre as mulheres.

Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial de surfe em 2015, está se recuperando de grave lesão no joelho esquerdo. Ainda não tem previsão de retorno, algo que deve ocorrer entre abril e julho. Com isso, perderá eventos importantes. O primeiro em casa, entre 19 e 24 deste mês, quando será disputado o Oi Hang Loose Pro Contest, em Fernando de Noronha. Depois, provavelmente ficará fora no mínimo das duas primeiras etapas australianas do Circuito Mundial de Surfe.

Por causa disso, ele acredita que não terá condições de brigar pelas duas vagas olímpicas do País entre os homens nos Jogos de Tóquio, em 2020, quando a modalidade fará sua estreia no programa. "A disputa será acirrada. Vejo que estou fora dessa briga, mas estarei torcendo muito para que a gente chegue bem para a Olimpíada", diz o surfista, em entrevista ao Estado.

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Como tem sido sua recuperação do joelho?

A minha recuperação tem sido boa. Estou me cuidando com bons profissionais e pretendo voltar o mais rápido possível. Tenho de respeitar o período de recuperação da lesão, que é de seis a nove meses, mas o que eu puder fazer para voltar mais rápido vou fazer.

É muito ruim ficar longe do mar nesse período de lesão?

Desde outubro, quando me machuquei, já passei por muita coisa ao longo desse processo. Acho que quando a gente se lesiona é preciso aceitar e tentar viver da melhor forma possível. Sei que é ruim, é difícil ficar fora das competições, mas é importante tentar melhorar outras coisas fora do surfe.

Como você viu o final da temporada passada, com o Gabriel Medina sendo campeão mundial novamente e outros brasileiros brilhando?

Eu assisti a todas as três etapas do Havaí, desde Haleiwa até Pipeline. Estava em casa, fazia fisioterapia à tarde, mas depois conseguia acompanhar as competições. Vi o Gabriel sendo um fenômeno, como sempre foi, agindo super confiante e destemido. Conseguiu conquistar o mundo novamente, pela segunda vez. Foi um feito inédito para o Brasil. O Jesse Mendes, Peterson Crisanto, Deivid Silva também foram guerreiros. Além disso o Brasil ganhou mais um título da Tríplice Coroa Havaiana com o Jesse. Para mim, pareceu um pouco 2015, quando o Brasil ganhou diversos títulos no mesmo ano. Foi bem parecido.

Qual sua previsão de retorno?

Eu não tenho previsão de retorno, isso tudo vai depender da recuperação e do meu esforço. Ainda não dá para saber.

Você tem aproveitado o tempo livre para fazer outras coisas?

Estou conseguindo aproveitar a família e os amigos, coisa que não dava para fazer muito antes por causa das etapas do Circuito Mundial. A gente fica muito tempo fora de casa, agora estou tentando recuperar o corpo, que foi prejudicado ao longo desses anos, então quero aproveitar ao máximo esse período em que estou parado.

Como está sua situação financeira para a próxima temporada? Está com patrocínios

Mesmo lesionado eu me qualifiquei em 2019 para o Circuito Mundial de Surfe, e graças a Deus consegui manter os meus patrocínios. Tenho boa relação com eles. 80% eu já tinha contrato e os outros 20% faltava assinar para essa temporada e felizmente consegui manter todos eles.

Qual a expectativa para a disputa do Circuito Mundial de Surfe?

Para ser muito realista, não estou com muita expectativa para esse ano, principalmente para a Olimpíada. Estou focado na minha recuperação e em como vou responder. Acho que, conforme for chegando perto da minha volta, talvez resgate isso dentro de mim.

Este ano vai definir os dois brasileiros que representarão o País nos Jogos de Tóquio, em 2020. Como você vê suas chances?

Acho que será bem disputado. No ranking deste ano tivemos três brasileiros entre os top 10, com Italo (Ferreira), Filipe (Toledo) e Gabriel (Medina), e temos só duas vagas. Então a disputa será acirrada, mas vejo que estou fora dessa briga. Apesar disso, estarei torcendo muito para que a gente chegue bem para a Olimpíada.

O surfista brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, vai ficar de fora da última etapa da temporada do Circuito Mundial, em Pipeline, no Havaí, e pode perder também a primeira disputa de 2019. A ausência, estimada em seis meses, se deve a uma lesão no joelho direito sofrida logo no início da etapa de Peniche, em Portugal, na semana passada.

Segundo divulgou o próprio surfista, a contusão é maior do que o esperado. "Os exames parciais indicaram um estiramento parcial do ligamento colateral medial com ruptura do cruzado e isso vai exigir um período de recuperação de seis meses", informou o atleta, pelas redes sociais.

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Com o diagnóstico, o campeão mundial de 2015 não competirá no Havaí, em dezembro, na etapa que vai definir o campeão do ano. E também deve perder a primeira etapa de 2019, na Austrália, no início de abril. Pela estimativa dos médicos, o surfista só deve voltar a competir em meados deste mês.

Apesar disso, Mineirinho confia em um retorno antecipado ao mar. "Mas, sendo assim, já estarei firme e forte para a primeira etapa do WCT de 2019. Tenho fé, vou dar o máximo de mim e vai dar tudo certo, novamente queria agradecer a todos pelas inúmeras mensagens que venho recebendo diariamente! Muito obrigado!", declarou.

O brasileiro sofreu a lesão logo ao entrar na água para a disputa da repescagem, após ir mal na primeira fase. Uma torção no joelho praticamente acabou com sua participação na etapa portuguesa. Ele chegou a pegar uma onda após a contusão, mas não conseguiu seguir na disputa. Acabou abandonando, o que o deixou na 17ª colocação geral no campeonato.

O hexacampeão mundial de skate, Sandro Dias, mais conhecido como Mineirinho, estará no Recife para ministrar palestras e aulas de skate neste sábado (29), das 9h às 11h, no Parque Santos Dumont.

Mineirinho vai se reunir com professores, atletas, integrantes de projetos sociais e skatistas, em um momento de troca de conhecimento, bate papo e também ensino prático do esporte.

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A pista de skate, ou skatepark, do Parque Santos Dumont foi inaugurada no último mês de março e é o maior equipamento para a prática deste tipo de esporte em Pernambuco, com 1.350m².

O skatepark foi construído com a consultoria de Anderson Trow (skatista e desenvolvedor de pistas) e possui bancos, escadas e corrimãos típicos para a modalidade street (rua). A pista também serve para os usuários de patins.

Serviço

Aulas e palestras de Skate com Mineirinho, hexacampeão mundial

Neste sábado, 29 de setembro

Das 9h às 11h

Parque Santos Dumont - Rua Almirante Nelson Fernandes, S/N - Boa Viagem

Por Thiago Herminio

Os brasileiros Filipe Toledo e Adriano de Souza, o Mineirinho, se recuperaram na etapa de Bells Beach, na Austrália, do Circuito Mundial de Surfe. Após serem derrotados na estreia no segundo evento da temporada, ambos triunfaram na repescagem, assim como Willian Cardoso, e asseguraram a passagem à terceira fase, na qual Gabriel Medina já estava garantido.

Sem grandes ondas na sua bateria, Filipinho, que foi o primeiro brasileiro a competir na repescagem em Bells Beach, fez o suficiente para superar o australiano Carl Wright por 9,50 a 8,33.

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Na sequência, foi a vez de Mineirinho competir. E ele passou por outro local, o adolescente Mikey McDonagh, de apenas 16 anos, ao conseguir as duas melhores notas da bateria e um somatório de 11,57 pontos, contra os 8,87 do seu rival.

Na terceira bateria da repescagem, o havaiano Sebastian Zietz não deu muitas chances a Ian Gouveia. Ele conseguiu uma ótima onda que lhe rendeu a nota 8, além de um total de 15,17, bem mais do que os 9,43 do brasileiro, eliminado na segunda fase da etapa de Bells Beach.

Em um duelo brasileiro de alto nível, Willian Cardoso superou Caio Ibelli por 13,36 a 11,33. Antes disso, Willian havia perdido sua primeira bateria por apenas 0,1. O brasileiro obteve 11,53 contra os 11,63 do norte-americano Kolohe Andino - o português Frederico Morais foi coadjuvante, com 10,26.

Em uma das últimas baterias da primeira rodada e diante de dois australianos, Michael Rodrigues teve o pior desempenho, com 7,53, sendo que a vitória ficou com Adrian Buchan, com 12. Já Ibelli também havia sido o último, com 12,16, em uma bateria que foi vencida pelo sul-africano Jordy Smith com 14,30 pontos.

Também pela fase inicial, Jesse Mendes participou de uma bateria muito equilibrada pela primeira fase. E quem se deu melhor foi o australiano Mick Fanning, que se despede de Bells Beach nesta temporada e foi o mais regular, com 13,03 pontos. Assim, superou o brasileiro, com 11,27, e Zietz, com 10,70.

Adriano de Souza, o Mineirinho, é um dos principais candidatos ao título do Circuito Mundial de Surfe neste ano. Campeão em 2015, ele vai em busca do bi nas 11 etapas da competição, sendo as três primeiras disputadas na Austrália. Experiente, Mineirinho sabe que o desafio é grande, pois terá de enfrentar outros dez brasileiros, além de competidores do Havaí e Austrália, entre outros. Nesta entrevista ao Estado, ele projeta seu ano, comenta sobre a aposentadoria de Mick Fanning, a disputa na piscina de ondas construída por Kelly Slater e sobre a entrada do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Qual é sua expectativa para o início do Circuito Mundial de Surfe?

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É a melhor possível hoje. O campeonato começa em um local onde me dou muito bem, que é a Austrália. Já venci duas das três etapas da perna australiana, então não tem como não me sentir animado para este início, começando do zero uma nova batalha.

Qual é o seu objetivo nessas três etapas da Austrália?

Quero vencer e somar o máximo de pontos possível, como em 2015, quando fui campeão.

Esse ano você optou pela preparação no Brasil. Como foi esse período de treinamento?

Depois de muitos anos me preparando fora, decidi desta vez fazer a preparação na minha terra. Isso me permitiu treinar, fazer fisioterapia de forma completa e também organizar meu primeiro campeonato de surfe no Campeche, que era um dos meus projetos.

A ausência do Mick Fanning facilita as coisas em busca do bicampeonato mundial

De jeito nenhum. O Mick saiu, mas temos o John John Florence, o Kelly Slater, o Gabriel Medina, o Filipe Toledo… Será, na verdade, uma pena não termos um competidor tão forte quanto o Mick para engrandecer ainda mais o campeonato.

Além do Circuito Mundial, os surfistas estão de olho nos Jogos de Tóquio, em 2020. Como você vê essa estreia da modalidade no programa olímpico?

Acredito que quem for tentar a qualificação para a Olimpíada vai estar "comendo" as ondas do Japão todos os dias no café da manhã. Hoje já temos um número certo de atletas que vão, são 20 no total, e só dois do Brasil. Com certeza, não só eu como todos os atletas que estão ali brigando querem ir e vão se dedicar bastante. É um ano em que teremos de fazer isso para conquistar a vaga.

Você se envolve nas discussões sobre os critérios?

Há alguns atletas que têm envolvimento maior, outros não. Eu não me envolvo muito, recebo e-mails contando o que está acontecendo. O Adrian Buchan, da Austrália, é responsável por isso, vai nas reuniões, fala com o pessoal e passa o feedback para todos nós.

Você esteve no Japão e conheceu o local onde será realizada a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos. O que achou?

As ondas são diferentes. Por exemplo, tem uma onda de "meio metrinho", é bem pequena. Hoje o Circuito Mundial é feito em praias com ondas gigantes, ainda mais se comparado ao que vi lá no Japão. A gente tem de mudar o chip muito rápido, para as ondas bem mais difíceis.

E como os surfistas locais estão tratando a estreia olímpica?

Eles estão bem animados. Agora é esperar o passar dos anos para concretizar. A praia é muito distante de Tóquio, não tem muita estrutura, então acredito que vão começar a fazer algo. Não tem um hotel legal, quando estive lá fiquei em apartamento, mas acho que vão construir essas coisas.

Nesta temporada teremos duas novas etapas no Circuito Mundial, na Indonésia e no Surf Ranch, na Califórnia. O que dá para dizer desses dois lugares?

Keramas é um paraíso do surfe que precisava voltar para o calendário. Adoro este lugar e sempre quando posso vou lá surfar. Já o Surf Ranch é o futuro do calendário - uma das etapas mais aguardadas de todos os tempos com certeza.

Você foi campeão mundial em 2015. Como conseguir repetir a dose nesta temporada

Todo ano eu entro cheio de disposição, os novatos vão querer mostrar serviço, o mar vai decidir bastante. Estou preparado, tentei fazer treinamentos específicos para estar 100%. Esse é meu foco neste ano.

Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, estrearam com vitória na abertura da etapa do Taiti do Circuito Mundial de Surfe. Apesar da maré baixa e das ondas ainda pouco empolgantes em Teahupo'o, eles venceram suas baterias e garantiram vaga direta na terceira fase. Já Filipe Toledo foi batido na estreia e terá que disputar a repescagem neste início de disputas na Polinésia Francesa, no meio do Oceano Pacífico.

Mineirinho caiu na água antes de Medina. E, mesmo diante de condições pouco favoráveis, o campeão mundial de 2015 obteve 8,77 e superou o australiano Bede Durbidge (3,63) e o norte-americano Nat Young (6,27). Mineirinho é o mais brasileiro mais bem colocado na temporada, figurando em quinto lugar antes do início desta sétima etapa das 11 previstas no calendário.

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Com ondas maiores, ainda que medianas, Medina foi para a água em melhor situação. E não decepcionou onde já venceu em 2014, ano em que se sagrou campeão mundial. Anotou 14,06 em sua bateria e desbancou o compatriota Caio Ibelli (6,50) e o australiano Stuart Kennedy (8,60). Assegurou, assim, lugar na terceira fase.

Já Filipe Toledo, campeão da etapa passada, em Jeffreys Bay, foi superado logo na estreia. Ele obteve 8,33 e ficou atrás do australiano Adrian Buchan, com 14,33. Porém, ficou à frente do compatriota Miguel Pupo, com 5,27. Ambos vão disputar a repescagem logo na sequência da etapa.

Em dia mais inspirado, Italo Ferreira e Ian Gouveia conquistaram vaga direta na terceira fase, assim como Medina e Mineirinho, ao vencer sua série. Com 12,50, Ferreira bateu os australianos Owen Wright, com 9,40, e Josh Kerr, com 7,57. Gouveia, por sua vez, cravou 15,00 e despachou o local Michel Bourez (10,67) e o português Frederico Morais (9,56).

Os demais brasileiros seguiram o caminho de Filipinho, rumo à repescagem. Primeiro a cair na água nesta sexta, Jadson André obteve 8,30, contra 10 do australiano Joel Parkinson e 7,50 do francês Jeremy Flores. Wiggolly Dantas registrou 7,10 e caiu diante do australiano Matt Wilkinson, líder da temporada, com 7,33, e diante do local Taumata Puhetini, com 7,13.

Atual campeão mundial, o havaiano John John Florence não decepcionou nas ondas cavadas de Teahupo'o. Anotou 14,90 e superou o conterrâneo Ezekiel Lau (10,93) e o espanhol Aritz Aranburu (9,37). Outros a avançar diretamente à terceira fase foram o francês Joan Duru, os australianos Julian Wilson e Connor O'Leary e o norte-americano Kolohe Andino.

A etapa do Taiti não conta com a presença do norte-americano Kelly Slater, atual campeão da etapa. O multicampeão mundial sofreu uma fratura no pé na África do Sul e só deve voltar a competir na etapa de Trestles, na Califórnia. As disputas na costa oeste americana estão marcadas para começar no dia 6 de setembro.

Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, estrearam na etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial de Surfe, com boas vitórias neste sábado. Surfando nos tubos das grandes ondas da praia sul-africana, eles fizeram valer o adiamento na abertura da etapa. Medina foi o maior destaque do dia, ao anotar a maior nota: 9,93.

Medina levou a melhor em sua bateria ao anotar 18,83, contra 9,17 do compatriota Caio Ibelli e 14,77 do australiano Stuart Kennedy. Medina se destacou em uma de suas últimas ondas, ao pegar um tubo. A manobra, que parecia improvável, surpreendeu até os narradores da prova, que já esperavam pela queda do brasileiro ao longo da onda.

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Com a vitória, o campeão mundial de 2014 se garantiu direto na terceira fase da etapa sul-africana. Ele terá a companhia de Mineirinho, que também precisou superar um compatriota para avançar. O campeão de 2015 marcou 13,83, contra 13,73 do português Frederico Morais e 12,57 do brasileiro Jadson André.

Outro brasileiro a avançar direto à terceira fase foi Italo Ferreira. Ele obteve 15,27 em sua bateria e deixou para trás o italiano Leonardo Fioravanti, com 11,24, e o norte-americano Kolohe Andino, com 7,83.

Por outro lado, Jadson André, Miguel Pupo, Filipe Toledo, Caio Ibelli, Ian Gouveia e Wiggolly Dantas terão que disputar a primeira repescagem da etapa de Jeffreys Bay.

Wiggolly e Pupo foram superados pelo australiano Joel Parkinson, enquanto Ian Gouveia caiu diante do havaiano John John Florence, atual campeão mundial. Filipinho, por sua vez, foi derrotado pelo taitiano Michel Bourez.

A próxima chamada da etapa de Jeffreys Bay está marcada para as 2h15 (horário de Brasília) da manhã deste domingo.

Após um dia de recesso na disputa masculina, a etapa de Margaret River contou com boa performance dos surfistas neste sábado (1º). E o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, foi um dos destaques do dia, ao vencer duas baterias seguidas e garantir seu lugar direto nas quartas de final da segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, na Austrália. Filipe Toledo vai disputar a repescagem para também tentar buscar a vaga nas quartas.

Mineirinho começou o dia ganhando do local Bede Durbidge por 17,67 a 15,66. Garantiu, assim, lugar na quarta fase, quando superou o havaiano Sebastian Zietz e o sul-africano Jordy Smith. O brasileiro anotou 16,83, contra 13,40 de Zietz e 9,96 de Smith. Exibindo grande performance nas direitas em Margaret River, Mineirinho avançou diretamente às quartas.

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Ele poderá ter a companhia de outro brasileiro nesta fase. Para tanto, Filipinho terá que superar o mesmo Sebastian Zietz na repescagem. O brasileiro precisa disputar esta fase porque foi derrotado pelo norte-americano Kolohe Andino na quarta fase. Andino anotou 14,77, contra 13,43 de Filipinho. Outro participante da bateria, o francês Jeremy Flores, também registrou notas maiores que o brasileiro: 14,00.

Na terceira fase, Filipinho havia superado o local Connor O'Leary por 11,96 a 9,84. Os demais brasileiros que competiram neste sábado foram eliminados ainda na terceira fase. Caio Ibelli foi batido por Zietz (15,34 a 14,16), Ian Gouveia caiu diante do local Owen Wright (14,24 a 11,67), Miguel Pupo foi derrotado pelo local Julian Wilson (16,84 a 3,33) e o convidado Jessé Mendes perdeu para Jordy Smith (12,83 a 9,67).

Também nesta fase se despediu de Margaret River o norte-americano Kelly Slater. A lenda do esporte foi superada pelo local Jack Freestone por 13,83 a 11,07. Já o havaiano John John

Florence, atual campeão mundial, derrotou o local Jacob Willcox, algoz do brasileiro Gabriel Medina na fase anterior, por 19,27 a 14,94. Na fase seguinte, Florence despachou Michel Bourez e Conner Coffin, garantindo-se direto nas quartas de final.

Além de Florence e Mineirinho, também estão assegurados nesta fase Kolohe Andino e Owen Wright. Eles aguardam os resultados da repescagem para conhecerem seus rivais na briga por uma vaga na semifinal.

A temporada 2017 do Circuito Mundial de Surfe começa nesta segunda-feira (13), às 18 horas (7 horas da manhã do dia seguinte na Austrália), na Gold Coast, quando nove brasileiros iniciam a caminhada na tentativa de trazer de volta o troféu de campeão para o país. Se em 2014 Gabriel Medina brilhou e em 2015 Adriano de Souza, o Mineirinho, conquistou sua taça, no ano passado o havaiano John John Florence tirou o Brasil do alto do pódio.

"Espero que esse ano eu consiga novamente entrar em conexão com o mundo da competição. Não que no ano passado não estivesse, mas a ressaca do título pesou bastante. Agora me sinto mais leve e tranquilo e a meta é ser campeão mundial novamente. Quero chegar em Pipeline, na última etapa, com chances de título. Esse vai ser meu foco esse ano. Quero muito voltar a brigar por esse espaço e estou disposto a atingir esse objetivo", avisa Mineirinho.

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Com 30 anos, ele é o veterano entre os brasileiros que vão tentar o título, com destaque ainda para Gabriel Medina e Filipe Toledo, dois surfistas talentosos e que devem brigar pelas primeiras posições. Além deles, estarão representando o País Italo Ferreira, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Jadson André e o estreante na elite Ian Gouveia, filho de Fabinho Gouveia, que foi campeão mundial amador em 1988 e que ajudou a abrir as portas na elite da modalidade para essa nova geração.

Serão 11 etapas no total, que somam pontos para o atleta durante a temporada. Os dois piores resultados são descartados, mas os brasileiros sabem que é muito importante começar bem a perna australiana do Circuito Mundial, ou seja, ter boa pontuação nos três primeiros eventos do ano: Gold Coast, Margaret River e Bells Beach. Para Gabriel Medina, é fundamental se sair bem logo de cara. "Estou bem animado, concentrado, preparado e pronto para ir bem", afirma.

Após o período de férias, quando ainda aproveitou para inaugurar o Instituto Gabriel Medina em Maresias, no litoral paulista, ele fez um treino físico em sua cidade e viajou para El Salvador para simular condições que poderá encontrar na Austrália. "Nosso plano é consertar os erros, melhorar o que já foi feito e surfar bem. Fiz uma ótima preparação física e agora tivemos um treino técnico nas ondas de direita em El Salvador. A expectativa é sempre de buscar o melhor", disse.

Como Medina surfa com o pé direito na frente da prancha, quando as ondas vão para a direita ele fica de costas para a onda, o que nesta modalidade costuma ser mais difícil. E é assim na primeira etapa do ano na praia de Snapper Rocks. "O back side dele é forte, rápido, está dentro do que estamos esperando. Um surfe vertical, forte e com velocidade, dentro do padrão. Nossa meta é pontuar bem", explicou Charles Saldanha, pai e técnico do atleta.

Já Mineirinho optou por fazer seu treinamento na meca do surfe e acha que está pronto para buscar o bicampeonato. "Minha preparação foi praticamente toda feita no Havaí. Acabou a temporada e eu fiquei lá, só saí para passar o réveillon e o carnaval com a minha esposa. Comecei o ano com o pé direito fazendo final em Pipeline ao ser o segundo no Pipe Pro e quero usar esse ritmo para fazer um ótimo ano de 2017", avisou.

A disputa tem tudo para ser equilibrada até porque alguns veteranos como Kelly Slater, 11 vezes campeão, e Mick Fanning, três, já avisaram que pretendem brigar até o final da temporada. No ano passado, por exemplo, ambos optaram por não disputar todas as etapas.

Entre os surfistas da nova geração, destaque ainda para o havaiano John John Florence, que vai em busca do bicampeonato. Ele é um dos favoritos ao título e deve ser um rival perigoso dos brasileiros. Além dele, é bom ficar de olho em Kolohe Andino, Jordy Smith, Julian Wilson e Owen Wright, que ficou mais de um ano em recuperação após bater a cabeça numa onda em Pipeline, em 2015.

A terceira fase da etapa do Havaí da Liga Mundial de Surfe, em Pipeline, não foi boa para o Brasil. No domingo, sete representantes do País deixaram a disputa, incluindo os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho. Filipe Toledo, o Filipinho, foi o único a avançar para a quarta fase.

Campeão mundial em 2015, Mineirinho era um dos favoritos a faturar a etapa no Havaí, mas foi eliminado no domingo. Ele até passou pela repescagem ao vencer o local Bruce Irons, por 14,67 a 11,30, mas não resistiu ao norte-americano Nat Young na sequência, caindo por 8 a 3,34.

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Situação semelhante viveu Medina. Campeão mundial em 2014, o brasileiro se classificou de forma direta para a terceira fase, mas não fez frente ao australiano Ryan Callinan, caindo por 15,34 a 11,43.

O domingo, aliás, foi decisivo para o futuro do Brasil na disputa no Havaí. Além de Medina e Mineirinho, Wiggolly Dantas, Ítalo Ferreira, Miguel Pupo, Jadson André e Caio Ibelli, sendo os dois últimos ainda na repescagem, perderam e foram eliminados.

O único a avançar para a quarta fase foi Filipinho. Para isso, no entanto, ele precisou eliminar o compatriota Wiggolly Dantas, que havia vencido o australiano Davey Cathels na repescagem. Sem maiores dificuldades, Filipinho derrotou o colega por 10,44 a 4,13.

O Brasil ainda possui um competidor na terceira fase, que deverá ser retomada nesta tarde de segunda-feira (horário de Brasília) no Havaí. Alex Ribeiro terá pela frente o sul-africano Jordy Smith. Se vencer, ele entrará na bateria com os norte-americanos Kanoa Igarashi e Kelly Slater na quarta fase. Já Filipinho encarará o norte-americano Kolohe Andino e o francês Jeremy Flores.

Os dois últimos campeões mundiais de surfe se enfrentaram neste sábado, em Jeffreys Bay, na África do Sul, pela repescagem da etapa local do Circuito Mundial do Surfe. E quem se deu melhor foi Gabriel Medina, que eliminou Adriano de Souza, o Mineirinho, depois de ambos serem derrotados na quarta fase.

No duelo, Medina superou as condições adversas a ele e venceu com 15,03 pontos, contra 12,40 de Mineirinho, que ficou pelo caminho, em nono lugar. Agora o confronto entre os brasileiros tem três vitórias para Medina e sete para Mineirinho.

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Neste sábado, mais cedo, pela quarta fase, Mineirinho e Wiggolly Dantas perderam a bateria para o australiano Mick Fanning, enquanto Medina e Filipe Toledo foram derrotados pelo também australiano Julian Wilson. Kelly Slater venceu a bateria que também tinha Alejo Muniz.

Depois, na repescagem, foram dois duelos brasileiros. Logo após Mineirinho x Gabriel Medina, Filipinho levou a melhor sobre Wiggolly Dantas, por 12,50 a 10,27. Já Alejo Muniz recebeu 10,00 e caiu diante do sul-africano Jordy Smith, que somou 17,37.

Nas quartas de final, Medina volta a encarar Julian Wilson, enquanto Filipinho tem pela frente Mick Fanning, em dois duelos de Brasil contra a Austrália. A liderança do ranking mundial, com sobras, é do australiano Matt Wilkinson, eliminado por Muniz na terceira fase. Medina é o segundo e Mineirinho o quinto.

Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, continuam com chances de conquistar o título da etapa de Fiji do Circuito Mundial de Surfe. A etapa foi reiniciada nesta quarta-feira (no horário local) de oito dias de espera por melhores ondas. Os dois brasileiros campeões mundiais de surfe passaram pela terceira fase e agora terão duas chances de avançar às quartas de final. Os outros brasileiros que estão vivos na disputa são Wiggolly Dantas e Jadson André.

Medina foi o primeiro a entrar na água e, com bons tubos, passou pelo australiano Matt Banting por 14,50 pontos a 4,33 pontos. "Estou feliz por ter pego vários tubos. Foi muito divertido. Os dias sem competição estavam chatos, mas as ondas estão de volta. Estou amarradão por ter vencido e avançado à próxima fase", afirmou o brasileiro.

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Já Mineirinho levou a melhor sobre o havaiano Keanu Asing ao ganhar a bateria por 15,27 a 11 pontos. O surfista brasileiro vibrou ainda mais porque conseguiu uma nota 9,10 em Fiji. "Estou muito feliz de passar para a próxima fase com essa onda", comemorou. Entre os eliminados na terceira fase estão Filipe Toledo, Italo Ferreira, Miguel Pupo e Alejo Muniz.

Confira abaixo os confrontos da 4ª fase em Fiji:

1ª bateria: Gabriel Medina (BRA) x Michel Bourez (TAH) x Dusty Payne (HAV)

2ª bateria: Kelly Slater (EUA) x Wiggolly Dantas (BRA) x Adriano de Souza (BRA)

3ª bateria: Jadson Andre (BRA) x Josh Kerr (AUS) x Mick Fanning (AUS)

4ª bateria: John John Florence (HAV) x Adrian Buchan (AUS) x Matt Wilkinson (AUS)

Os dois campeões mundiais do Brasil, Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, decepcionaram na abertura da etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe. A dupla foi derrotada logo na estreia, nesta terça-feira, e agora terá que passar pela repescagem para tentar avançar na disputa. Já Ítalo Ferreira, melhor brasileiro da temporada até agora, e Filipe Toledo venceram suas baterias e foram direto à 3ª fase.

Campeão mundial em 2014, Medina foi o terceiro e último colocado de sua bateria. Com 11.80, ele foi superado pelo australiano Stuart Kennedy (12.93) e pelo italiano Leonardo Fioravanti (14.30), o melhor da disputa. Assim como o brasileiro, Kennedy também disputará a repescagem. Medina enfrentará o compatriota Alex Ribeiro, outro batido na 1ª fase.

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Mineirinho, por sua vez, não esteve à altura do compatriota Lucas Silveira nas ondas de Grumari, reserva ecológica na zona oeste do Rio. O campeão júnior, de 20 anos, superou o atual campeão mundial com uma virada nos instantes finais da bateria, com 15.84. Mineirinho não passou de 13.80. O havaiano Keanu Asing anotou 13.74. Na repescagem, o campeão também vai encarar um compatriota. Será Bino Lopes, superado por Ítalo Ferreira.

Melhor brasileiro no ranking da temporada, ocupando o terceiro posto geral, Ferreira não decepcionou. Obteve 16.50, ficando à frente dos compatriotas Miguel Pupo (10.86) e Bino Lopes (8.66). Filipe Toledo, atual campeão da etapa carioca, também fez bonito. Com 13.77, bateu o norte-americano Kanoa Igarashi (11.35) e o havaiano Dusty Payne (11.60).

Marco Fernandez e Alejo Muniz asseguraram vaga direta na terceira fase. Fernandez superou Jadson André e o australiano Matt Wilkinson, melhor surfista do ano até agora, com um 13.43. Jadson registrou 11.57 e o número 1 do ranking não passou do 8.73.

Com 13.50, Alejo Muniz faturou uma vitória apertada sobre o australiano Adrian Buchan (13.46) e sobre o havaiano Sebastian Zietz (12.77) e também foi direto à 3ª fase. Já Deivid Silva, Wiggolly Dantas e Caio Ibelli foram derrotados na primeira fase e terão que passar pela repescagem.

Maior referência na natação paralímpica brasileira, Daniel Dias ganhou pela terceira vez na carreira o Prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte, na categoria de melhor paradesportista, nesta segunda-feira (18). O surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o skatista Bob Burnquist também concorreram, mas foram superados pelo triatleta alemão Jan Frodeno na categoria de melhor atleta de ação.

Ausente na premiação, em Berlim, Daniel enviou um vídeo transmitido durante a cerimônia agradecendo pela conquista. "Estou muito feliz por estar recebendo este grande e importantíssimo prêmio pela terceira vez. Infelizmente não pude estar presente por causa de uma seletiva paralímpica, mas quero agradecer primeiramente a Deus e a Academia Laureus por terem votado em mim. Muito obrigado, do fundo do meu coração", declarou o brasileiro.

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O nadador, que levou o prêmio também em 2009 e 2012, venceu pela terceira vez em razão da grande temporada realizada em 2015. Ele faturou nada menos que sete medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Natação Paralímpica. Além disso, venceu os oito eventos que disputou nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Seus rivais na disputa pelo prêmio de melhor paradesportista eram a francesa Marie Bochet, do esqui, a chinesa Liu Cuiqing, do atletismo, a cubana Omara Durand, também do atletismo, o sul-africano Pieter du Preez, do ciclismo e do atletismo, e Leung Yuk Wing, de Hong Kong, que compete na bocha.

Adriano de Souza, o Mineirinho, e Burnquist também tinham a chance de levar o prêmio nesta segunda. Contudo, foram derrotados por Jan Frodeno, dono de dois títulos mundiais no triatlo no ano passado. O atleta alemão foi campeão olímpico nos Jogos de Pequim, em 2008.

Mineirinho concorria ao prêmio em razão do título do Circuito Mundial de Surfe, conquistado em 2015. Já Burnquist, um dos maiores nomes da história do skate, havia faturado sua oitava medalha de ouro na disputa do Big Air no X Games, considerada a Olimpíada dos esportes radicais. O surfista australiano Mick Fanning também disputava na categoria.

Gabriel Medina, Adriano de Souza e Italo Ferreira venceram as suas baterias de estreia na etapa de Margaret River do Circuito Mundial de Surfe, encerradas na madrugada desta sexta-feira (no horário de Brasília), na Austrália, e avançaram diretamente para a terceira fase da competição.

Entre eles, Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial e defensor do título desta etapa, na qual triunfou em 2015, foi o melhor da disputa que travou com o havaiano Keanu Asing e o australiano Jacob Wilcox. O brasileiro somou 13,10 pontos, contra 12,40 do surfista da casa e 10,64 do competidor do Havaí.

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"Estou contente por conseguir vencer essa bateria, pois o Willcox surfou muito bem e o Keanu é uma ameaça perigosa em qualquer tipo de condição de mar", disse Mineirinho, que depois completou: "Estou feliz por estar de volta a um lugar que me deu muita alegria no ano passado e estou tentando encontrar o meu ritmo. Quero ver se posso ir longe nesse campeonato mais uma vez, porque já sabemos que vai dar altas ondas nos próximos dias".

Medina, por sua vez, contabilizou 14,40 pontos em uma bateria na qual superou o italiano Leonardo Fioravanti (12,27) e o australiano Davey Cathels (10,16). Assim, o campeão mundial de 2014 iniciou bem a disputa em Margaret River depois de ter decepcionado em Gold Coast e Bells Beach, ambas etapas realizadas também na Austrália, nas quais terminou apenas em 13º lugar.

Já Italo Ferreira ganhou a sua bateria ao somar 15,76 pontos e derrotar o norte-americano Kanoa Igarashi (14,54) e o australiano Jack Robinson (9,70). Atual quinto colocado do ranking mundial, Italo assim confirmou o bom momento que vive depois de já ter sido o melhor estreante da temporada de 2015.

Outros brasileiros que participaram de baterias nesta sexta em Margaret River, mas não tiveram sucesso, foram Alex Ribeiro, Alejo Muniz e Caio Ibelli. O primeiro deles não conseguiu encaixar boas ondas e amargou a última colocação do dia ao somar apenas 5,43 pontos, sendo superado com folga pelo australiano Taj Burrow, vencedor desta bateria, com 16,34, e pelo francês Jeremy Flores (16,10).

Alejo Muniz, que retorna de uma cirurgia no joelho lesionado em outubro do ano passado em etapa francesa do Circuito Mundial, mostrou força ao contabilizar 13,13 pontos, mas acabou sendo o pior de um série que teve como ganhador o taitiano Michel Bourez (14,17) e o sul-africano Jordy Smith (14,04) como segundo colocado.

Caio Ibelli, por sua vez, somou 14,60 pontos e acabou sendo o pior de uma bateria vencida pelo norte-americano Nat Young (15,93), este seguido de perto pelo australiano Matt Banting (15,53).

Já os paulistas Miguel Pupo e Wiggolly Dantas acabaram não competindo porque as três últimas baterias da rodada inicial foram adiadas por causa do forte vento que deixou o mar muito balançado, afetando a qualidade das ondas durante a parte da tarde.

LÍDER EM GRANDE FASE - Bem antes disso ocorrer, o australiano Matt Wilkinson, que faturou as etapas de Gold Coast e Bells Beach, deu continuidade ao ótimo momento que vive ao vencer a terceira bateria do dia ao contabilizar 12,67 pontos, superando com folga o australiano Stuart Kennedy (9,17) e o havaiano Dusty Payne (7,60). Assim, o atual líder do ranking mandou seus adversários da série para a repescagem.

Os australianos Julian Wilson e Joel Parkinson foram outros dois surfistas que venceram suas baterias de estreia e avançaram em Margaret River. A bateria de Parkinson acabou sendo a última do dia, sendo que a próxima seria a do astro Kelly Slater, cancelada por causa das condições ruins do mar. O norte-americano, 11 vezes campeão mundial, estreará contra o seu compatriota Kolohe Andino e contra o brasileiro Miguel Pupo.

Já Wiggolly Dantas, outro que teve sua bateria adiada, estreará contra os australianos Josh Kerr e Jay Davies. Outra série adiada envolverá a disputa entre o australiano Adrian Buchan e os havaianos John John Florence e Sebastian Zietz.

Sem dar chances para "zebra", Adriano de Souza, o Mineirinho, avançou às quartas de final da etapa de Gold Coast do Circuito Mundial de Surfe, na Austrália. Na madrugada desta terça-feira (horário brasileiro), o atual campeão mundial derrotou o norte-americano Conner Coffin por 13,76 a 12,77 e seguiu na briga pelo primeiro troféu do ano.

Mineirinho superou o novato, considerado uma das promessas do surfe americano, na repescagem porque havia sido derrotado na quarta rodada. Sem se abalar com o revés, o brasileiro dominou o rival nas ondas de Gold Coast e se credenciou para disputar o título logo na etapa de abertura da temporada.

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Nas quartas de final, Mineirinho vai reencontrar justamente o seu algoz na quarta rodada: o australiano Matt Wilkinson. Será a chance da revanche em momento decisivo da disputa. Em outra disputa das quartas, Filipe Toledo vai encarar outro surfista da casa, Joel Parkinson.

Toledo não precisou entrar no mar desta vez porque já estava garantido nas quartas, sem precisar passar pela repescagem. Já Caio Ibelli não conseguiu avançar desta fase. Ele foi eliminado por Parkinson, futuro rival de Toledo, por 16,07 a 12,66. Os outros

Os outros dois confrontos das quartas de final terá o norte-americano Kolohe Andino contra o local Adrian Buchan e o havaiano John John Florence enfrentando o local Stuart Kennedy. Esta fase deve ter início nesta quarta-feira na Austrália (início da noite desta terça no Brasil).

O campeão Adriano de Souza, o Mineirinho, começou com derrota a defesa do seu título do Circuito Mundial de Surfe ao perder a sua primeira bateria na etapa da Gold Coast, na Austrália. Já Gabriel Medina, Filipe Toledo, Wiggolly Dantas e Italo Ferreira avançaram direto para a terceira fase. Derrotados, Mineirinho e mais quatro brasileiro terão uma segunda chance de continuarem vivos, na repescagem.

Gabriel Medina, campeão na Gold Coast em 2014, garantiu a sua vitória apenas no último minuto da bateria, quando recebeu nota 8,50 para totalizar 16,17 pontos contra 14,80 do havaiano Sebastian Zietz. O também brasileiro Caio Ibelli foi coadjuvante, com apenas 8,10 pontos.

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"Foi uma bateria complicada pra mim. Eu não sabia onde me posicionar direito, fiquei meio perdido e estou feliz por ter vencido", disse Medina. "Eu só fiquei esperando que viesse uma onda boa para mim e felizmente ela veio no final para eu poder fazer as manobras e conseguir os pontos que eu precisava pra vencer".

Campeão da etapa da Gold Coast no ano passado, Filipe Toledo somou as notas 6,53 e 7,83 e venceu a sua bateria com 14,36 pontos. Ele superou o também brasileiro Jadson André, com 13,30, e o australiano Stu Kennedy, com 10,67.

"Estar aqui defendendo meu título de campeão deste evento com pranchas muito boas e o vento ajudando pros aéreos logo na primeira bateria, me faz ficar mais confiante para a próxima fase", disse Filipinho, único surfista a vencer três etapas na última temporada.

Na bateria mais equilibrada da primeira fase, com uma diferença de apenas 0,04 pontos, Mineirinho acabou sendo batido pelo australiano Mikey Wright, com 13,74, contra 13,70 do brasileiro. O norte-americano Kolohe Andino conseguiu somente 9,10.

Com notas 8,83 e 8,33, Wiggoly Dantas teve a melhor apresentação da primeira fase, com 17,26 pontos. Ele superou o compatriota Miguel Pupo, com 12,47, e o sul-africano Jordy Smith, com 13,43.

"Eu já estou aqui na Gold Coast há dez dias treinando para o campeonato e testando várias pranchas para achar a prancha mágica. Estou feliz por ter conseguido pegar boas ondas para vencer essa minha primeira bateria do ano e é sempre bom você começar bem, passando direto para a terceira fase", disse Wiggoly.

Melhor estreante da última temporada, Italo Ferreira começou bem 2016 ao liderar desde o início a sua bateria, conseguindo 12,00 pontos, e superando o havaiano Keanu Asing, com 8,80, e o australiano Ryan Callinan, com 11,10. Alex Ribeiro, também perdeu para o norte-americano Nat Young por 12,87 a 12,14 pontos - o australiano Kai Otton ficou com 11,50.

Na repescagem da etapa da Gold Coast, Mineirinho vai duelar com o australiano Wade Carmichael. Adrian Buchan, também da Austrália, será o rival de Alex Ribeiro. Jadson André e Miguel Pupo farão uma bateria brasileira, enquanto Caio Ibelli terá pela frente o australiano Jack Freestone.

Os organizadores do Prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte, anunciaram nesta quarta-feira os concorrentes da edição de 2016 e indicaram três brasileiros: o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o skatista Bob Burnquist concorrem na categoria de melhor atleta de ação, enquanto o nadador Daniel Dias concorre para ser escolhido o melhor paradesportista do ano. A entrega dos prêmios está marcada para 18 de abril, em Berlim.

Mineirinho, de 28 anos, foi indicado após conquistar pela primeira vez o título mundial de surfe, numa temporada em que se tornou o primeiro brasileiro a vencer o Pipe Masters. Além disso, ele também ganhou a etapa de Margaret River.

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Já Burnquist, um dos maiores nomes da história do skate, conquistou sua oitava medalha de ouro na disputa do Big Air no X Games, considerada a Olimpíada dos esportes radicais. Os adversários dos brasileiros na premiação são a britânica Rachel Atherson, do mountain bike, o australiano Mick Fanning, também do surfe, o alemão Jan Frodeno, do triatlo, e a norte-americana Chloe Kim, do snowboard.

Daniel Dias foi indicado ao Laureus depois de faturar sete medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Natação Paralímpica. Além disso, venceu os oito eventos que disputou no Parapan de Toronto. Seus rivais na disputa pelo prêmio de melhor paradesportista são a francesa Marie Bochet, do esqui, a chinesa Liu Cuiqing, do atletismo, a cubana Omara Durand, também do atletismo, o sul-africano Pieter du Preez, do ciclismo e do atletismo, e Leung Yuk Wing, de Hong Kong, que compete na bocha.

ATLETAS DO ANO - Eleito o melhor atleta masculino em 2009, 2010 e 2013, o jamaicano Usain Bolt volta a concorrer ao prêmio após faturar três medalhas de ouro no Mundial de Atletismo. Ele terá adversários de peso, como o norte-americano Stephen Curry, campeão da última temporada da NBA, quando foi eleito o MVP.

O sérvio Novak Djokovic, que foi premiado em 2012 e 2015, concorre após ser campeão do Aberto da Austrália, de Wimbledon e do US Open, além de vice de Roland Garros no ano passado. Além disso, venceu seis torneios do Masters 1000.

Bicampeão consecutivo da Fórmula 1, Lewis Hamilton também foi indicado, assim como o argentino Lionel Messi, após vencer a Liga dos Campeões, o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei pelo Barcelona. O outro indicado foi o norte-americano Jordan Spieth, que venceu dois Majors e se tornou o número 1 do mundo no ranking do golfe.

A disputa feminina envolverá as atletas Genzebe Dibaba, da Etiópia, e Shelly-Ann Fraser-Pryce, da Jamaica, a esquiadora austríaca Anna Fenninnger, além de três norte-americanas: a nadadora Katie Ledecky, a jogadora de futebol Carli Lloyd e a tenista Serena Williams. Dibaba ganhou o prêmio em 2015, enquanto Serena venceu em 2003 e 2010.

OUTROS PRÊMIOS - A seleção de rúgbi da Nova Zelândia, o Barcelona, o Golden State Warriors, a equipe britânica que venceu a Copa Davis, a Mercedes, que dominou a Fórmula 1 em 2015, e a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos concorrem ao prêmio de equipe do ano.

O jogador de rúgbi neozelandês Dan Carter, a atleta Jessica Ennis-Hill, o surfista australiano Mick Fanning, o nadador norte-americano Michael Phelps, o atleta queniano David Rudisha e a esquiadora norte-americana Lindsey Vonn disputam o prêmio de melhor retorno.

Já os indicados ao prêmio de revelação esportiva do ano foram o boxeador britânico Tyson Fury, a seleção chilena de futebol, o nadador britânico Adam Peaty, o piloto de Fórmula 1 holandês Max Verstappen e os golfistas Jason Day, da Austrália, e Jordan Spieth, dos Estados Unidos.

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