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Os latidos de um cachorro auxiliaram uma equipe de resgate a localizar sua tutora, uma mulher de 35 anos desaparecida em uma trilha em Honolulu, a capital do Havaí. No dia 15 de janeiro, pouco depois das 15h no horário local, o Corpo de Bombeiros de Honolulu recebeu uma chamada de emergência sobre uma pessoa desaparecida na trilha Lanipo (Mau?umae Ridge), dizem os bombeiros em comunicado.

Seis unidades com 17 bombeiros responderam com esforços para busca aérea e terrestre. Em meio às buscas, pessoas fazendo caminhada na área relataram a presença de um cachorro latindo a cerca de duas horas do início da trilha, em uma encosta íngreme da montanha. A equipe no helicóptero localizou visualmente o cachorro e um bombeiro desceu de rapel cerca de seis metros encosta abaixo para resgatá-lo.

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De acordo com a CBS News, citando informações do site Alltrails.com, a trilha Mau?umae Ridge tem cerca de 11 quilômetros de extensão - e, geralmente, cães não são permitidos na trilha.

Segundo os bombeiros, ao fazer o transporte aéreo do cachorro para a zona de pouso, o piloto notou um objeto mais de 20 metros abaixo de onde estava o cachorro. O helicóptero então retornou ao local e o bombeiro voltou a descer de rapel, constatando que o objeto era uma bolsa com itens pessoais.

Paralelamente às buscas na área, os bombeiros encontraram o nome e telefone da tutora na coleira do cachorro, mas ligações para o número não foram atendidas. O Departamento de Polícia de Honolulu então foi chamado para uma verificação na casa da mulher, constatando que não havia ninguém em casa. As equipes de resgate também confirmaram que o carro da dona do cachorro estava estacionado no início da trilha.

Após extensa busca aérea e terrestre, os bombeiros localizaram a mulher às 17h37, horário local, cerca de 30 metros abaixo de onde sua bolsa estava localizada, sob uma folhagem espessa. Após uma avaliação médica e cuidados básicos, ela foi resgatada e levada por ar até a área de pouso, de onde foi transferida para um hospital. Ninguém mais se feriu, afirmam os bombeiros de Honolulu.

Sensação do surfe brasileiro no Circuito Mundial, João Chianca se manifestou pela primeira vez desde que sofreu um grave acidente nas poderosas ondas de Pipeline, no Havaí, no início do mês. Chumbinho, como é mais conhecido, agradeceu pelo apoio de familiares, amigos e salva-vidas e disse estar ansioso para voltar a surfar.

"Obrigado, Deus, pela segunda chance de me reerguer após o acidente em um lugar especial para mim. Acredito que o pior/susto (sic) passaram e já me encontro em casa bem e focado na minha recuperação dia pós dia. Agora somente tempo e processo importam. Sou imensamente grato a todos que estavam comigo e, aos que não estavam, por todo o amor e energia boa em minha direção, sem palavras, MUITO OBRIGADO", disse o surfista, nas redes sociais.

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O brasileiro de 23 anos, um dos destaques da última temporada do Circuito Mundial, sofreu o acidente no dia 3 deste mês. Ele caiu de uma grande altura quando entrava numa das ondas de Pipeline e foi resgatado ainda desacordado e levado a um hospital. Ele foi socorrido rapidamente por outros surfistas e salva-vidas.

No dia seguinte, Lucas Chumbo, irmão do atleta profissional, veio a público para revelar que João Chianca estava bem, apesar do susto. Chumbinho, contudo, só veio a se manifestar publicamente sobre o acidente nesta semana. E avisou que já estava pensando em voltar para as ondas.

"Mal posso esperar para passar por esse processo e voltar a água. Grato pela segunda chance e pelo amor de todos vocês", disse o surfista. Agradecimentos especiais a minha família (chumbo) e amigos próximos, minha equipe e patrocinadores, a minha namorada e sua família (Silva) e a comunidade no Hawaii (sic)", escreveu.

Chumbinho foi uma das sensações da última edição do Circuito Mundial. Ele terminou a temporada na quarta posição do ranking. E será um dos representantes do Brasil na modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Duas semanas após os incêndios que destruíram a ilha de Maui, as autoridades do Havaí anunciaram que pelo menos 1.100 continuam desaparecidas, segundo uma contagem provisória elaborada pelo FBI.

A Polícia Federal dos Estados Unidos trabalha para compilar as identidades de todas as pessoas desaparecidas nos incêndios, os mais letais em um século no país, com ao menos 115 mortos, de acordo com o balanço provisório mais recente.

A lista do FBI registra atualmente 1.100 desaparecidos, mas é provável que a lista sofra alterações porque as autoridades "continuam com o processo de compilar dados adicionais", afirmou o agente especial Steven Merrill.

Na segunda-feira, o prefeito de Maui anunciou que os incêndios deixaram 850 desaparecidos.

A tragédia, no entanto, pode ser muito mais grave.

Desde que as chamas destruíram quase por completo a cidade turística de Lahaina, de 12.000 habitantes, circulam nas redes sociais, ou entre as forças de segurança e equipes de emergência, listas com milhares de nomes de pessoas supostamente desaparecidas.

Agora, o FBI trabalha para verificar os dados.

"Estamos cruzando todas as listas para que possamos determinar quem de fato, continua desaparecido", disse o agente especial Merrill.

O FBI divulgou uma número telefônico exclusivo e pediu aos parentes dos desaparecidos que entrem em contato para fornecer informações adicionais, como sobrenomes ou a data de nascimento, o que pode ajudar a polícia a localizar ou confirmar o desaparecimento de uma pessoa.

As autoridades estão fazendo o possível para refinar os dados e pretendem publicar uma "lista verificada" de desaparecidos nos próximos dias, afirmou o chefe de polícia de Maui, John Pelletier.

O FBI também mobilizou agentes para coletar mostras de DNA de parentes que não podem viajar ao Havaí.

A identificação dos corpos encontrados entre as cinzas em Lahaina é complexa. Das 115 vítimas, até o momento apenas 27 foram identificadas e apenas 104 mostras de DNA foram obtidas.

Mais de uma semana já se passou desde que Maui, ilha no Havaí (EUA), foi devastada por incêndios florestais mortais. A busca por sobreviventes continua e o número de mortos segue aumentando. Até esta sexta-feira, 111 mortes foram confirmadas pelo incêndio que iniciou como um incêndio florestal e se espalhou pela cidade de Lahaina, tornando-se uma das tragédias deste tipo mais mortais dos Estados Unidos em mais de 100 anos.

Ao mesmo tempo em que autoridades lutam pela busca e identificação de vítima e sobreviventes tentam se reestruturar, Maiu ainda se depara com uma série de perguntas sem respostas, como a causa do incêndio ter se espalhado de forma tão rápida, a razão para o sistema de sirenes de alerta não ter sido acionado e a real responsabilidade da empresa fornecedora de energia na região perante a tragédia.

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Número de mortes pode duplicar

O número de mortos no incêndio, que já superou os 100, pode dobrar, segundo disse governador do Havaí, Josh Green, para a emissora CNN. O balanço aumenta à medida que as equipes de emergência, com o auxílio de cães farejadores, avançam nos trabalhos de busca entre casas e veículos incendiados.

A zona queimada é grande e a busca por restos mortais tem sido lenta e meticulosa. Cerca de 45% da área havia sido vasculhada até a manhã da quinta, 17.

Cerca de mil pessoas estão desaparecidas, o que não necessariamente equivale ao número de pessoas mortas.

Em incêndios florestais mortais anteriores nos Estados Unidos, o número de pessoas inicialmente desaparecidas superou em muito o número final de mortos.

Seis vítimas identificadas

A identificação dos restos mortais de mais de 100 vítimas está andando a passos lentos em Maui. Até a quinta-feira, seis dos mortos foram identificados publicamente: Donna Gomes, 71; Melva Benjamin, 71; Virgínia Dofa, 90; Alfredo Galinato, 79; Buddy Jantoc, 79; e Robert Dyckman, 74.

A busca ainda está longe de terminar. Os socorristas, com a ajuda de antropólogos e cães farejadores, devem vasculhar um terreno baldio de cinzas e detritos para encontrar restos humanos.

O governo federal disse que enviou médicos legistas, patologistas, técnicos, unidades de raios-X e outros equipamentos para identificar as vítimas e processar os restos mortais. É provável que o processo continue por semanas e talvez meses. "Temos uma chance de fazer isso direito", disse Pelletier em entrevista coletiva na quarta, 16, "e não vou apressar isso".

Chefe dos serviços de emergência renunciou

As sirenes de alerta ao ar livre em Maui permaneceram silenciosas enquanto o incêndio se espalhava por Lahaina. Essa foi uma das maiores críticas que os moradores fizeram ao governo local, afirmando que mais vidas poderiam ter sido salvas.

O chefe da Agência de Gerenciamento de Emergências de Maui, entretanto, disse que não se arrependia de não ter implantado o sistema como um alerta para as pessoas na ilha.

Um dia depois de fazer essa declaração, o administrador Herman Andaya renunciou na quinta-feira. Ele disse que temia que o toque das sirenes durante o incêndio pudesse fazer com que as pessoas fossem "mauka", usando um termo em havaiano de navegação que pode significar em direção às montanhas ou para o interior.

"Hoje, o prefeito Richard Bissen aceitou o pedido de demissão de Herman Andaya, diretor da Agência de Gestão de Emergências do Maui (MEMA)", informou a administração do condado. "Alegando razões de saúde, Andaya apresentou o pedido de demissão com efeito imediato."

Companhia de energia processada

A ausência de sirenes não é a única questão fervorosa que ronda entre os moradores após o incêndio. Advogados e investidores de alguns queixosos culpam a Hawaiian Electric, a maior concessionária de energia do Estado. As linhas de energia e equipamentos da concessionária são uma fonte potencial do incêndio. A empresa está sofrendo, pelo menos, quatro processos até agora.

As ações alegam que a empresa foi negligente na operação e manutenção de seus equipamentos. Entre outras coisas, os advogados dizem que a concessionária deveria desligar a energia para evitar que suas linhas iniciassem incêndios durante períodos de vento forte e seca, uma prática empregada na Califórnia.

A atenção voltou-se para a concessionária em parte por causa de imagens postados online que pareciam mostrar fios de energia iniciando incêndios. Além disso, dados da Whisker Labs, empresa privada que monitora a rede elétrica de todo o país, parecem identificar falhas graves em linhas de energia na área onde os incêndios começaram.

A Hawaiian Electric se recusou a comentar em detalhes sobre os incêndios. Mas o CEO da Hawaiian Electric, Shelee Kimura, disse em entrevista coletiva na segunda, 14, que a empresa não tinha um programa que pudesse desligar a energia preventivamente para evitar incêndios florestais e que tal programa exigiria coordenação com equipes de emergência, uma vez que desligamentos de energia impossibilitariam o uso de equipamentos médicos, bombas de água e outros dispositivos essenciais.

Recuperação deve levar meses

Em Lahaina, que já foi a capital real do Havaí, mais de 2.200 estruturas foram danificadas, a maioria das quais residenciais. Mais de 800 hectares foram queimados, de acordo com o Pacific Disaster Center, um centro de pesquisa administrado pela Universidade do Havaí. E uma semana após a tragédia, parte dos moradores ainda lida com a falta de energia elétrica, falta de água e sinal de telefonia instável.

Os hotéis do Havaí que estão abrigando moradores que perderam suas casas estão preparados para recebê-los até pelo menos a próxima primavera, disseram autoridades na quinta-feira. "Poderemos manter as pessoas em hotéis pelo tempo que for necessário para encontrar moradia para elas", disse Brad Kieserman, vice-presidente de operações de desastres da Cruz Vermelha americana, em uma entrevista coletiva.

Os contratos com os hotéis durarão pelo menos sete meses, mas podem ser facilmente estendidos, disse ele. As propriedades serão atendidas por prestadores de serviços que oferecerão refeições, aconselhamento, assistência financeira e outros auxílios. O governador do Havaí disse que pelo menos 1.000 quartos de hotel serão reservados para aqueles que perderam suas casas.

Além disso, a ala sem fins lucrativos do AirBnB fornecerá propriedades para 1.000 pessoas, disse a empresa.

Os moradores ainda temem que uma cidade reconstruída possa se tornar ainda mais voltada para visitantes ricos, de acordo com o nativo de Lahaina, Richy Palalay. Hotéis e condomínios "nos quais não podemos nos dar ao luxo de morar - é disso que temos medo", disse ele no sábado em um abrigo para pessoas que foram retiradas de suas casas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As equipes de emergência prosseguiam nesta quarta-feira (16) com as missões de busca por vítimas entre os escombros dos incêndios devastadores no Havaí, que provocaram 106 mortes até o momento.

O governador do arquipélago, Josh Green, alertou que o balanço final do incêndio que devastou na semana passada a cidade de Lahaina - o mais letal nos Estados Unidos em mais de um século - pode "dobrar".

As autoridades do condado de Maui anunciaram na terça-feira à noite o balanço atualizado de 106 vítimas fatais. Dois mexicanos morreram nos incêndios, informou o governo do país latino-americano.

Até o momento, apenas 25% da área afetada em Lahaina, no litoral oeste da ilha de Maui, foi rastreada por cães farejadores treinados para missões de busca por corpos, segundo Green.

Um necrotério provisório, com vários contêineres refrigerados instalados ao redor da ilha, foi criado pelas autoridades, que também convocaram funcionários do Departamento de Saúde para tentar agilizar o complicado processo de identificação das vítimas.

Green destacou que as autoridades farão todo o possível para evitar que promotores imobiliários tentem aproveitar a situação para comprar terrenos.

"Nosso objetivo é ter um compromisso local - para sempre - com esta comunidade, enquanto reconstruímos", disse.

"Vamos garantir que faremos todo o possível para evitar que a terra caia nas mãos de pessoas de fora", acrescentou.

- Identificação difícil -

O processo para identificar as vítimas avança lentamente. As autoridades coletaram amostras de DNA de 41 pessoas com parentes desaparecidos na tragédia.

Apenas cinco mortos foram identificados até o momento.

Funcionários do condado de Maui divulgaram dois nomes de vítimas fatais depois que as famílias foram notificadas.

Centenas de pessoas ainda são consideradas desaparecidas, mas o número diminui à medida que os sistemas de comunicação são restabelecidos na ilha.

Em Lahaina, que tinha 12.000 habitantes antes da tragédia, mais de 2.000 edifícios foram destruídos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que pretende viajar ao Havaí com a primeira-dama Jill "assim que possível", mas destacou que não deseja interferir os trabalhos de resgate.

O chefe de Estado assinou uma declaração de catástrofe natural para permitir a liberação de recursos às equipes de emergência e reconstrução.

A gestão da crise foi muito criticada e vários moradores afirmaram que se sentiram abandonados pelas autoridades.

- Negligência -

"O que aconteceu, na minha opinião, beira a negligência (...) Só estou aqui porque me salvei sozinha", declarou à AFP Annelise Cochran, uma mulher de 30 anos que sobreviveu às chamas ao pular no mar.

Quando se viu cercada pelas chamas em Lahaina, esta nadadora experiente não pensou duas vezes e, como centenas de pessoas, percebeu que entrar no mar era a única alternativa.

Ela passou de cinco a oito horas na água, agarrada à parede de pedras que margeia o final do calçadão, antes de ser resgatada.

Mais de uma semana após o incêndio devastador, as autoridades de Maui tentam proporcionar abrigo aos sobreviventes que perderam quase tudo. Quase 2.000 alojamentos (quartos de hotel, estabelecimentos Airbnb ou de particulares) estão acessíveis de modo gratuito para os residentes por pelo menos 36 semanas.

As polêmicas sobre a gestão da crise são cada vez maiores. Muitos moradores afirmam que algumas equipes de bombeiros não conseguiram atuar rapidamente porque os hidrantes estavam secos ou com fluxo muito baixo.

A operadora Hawaiian Electric também é criticada por não ter desligado a energia elétrica, apesar do elevado risco de incêndio e dos fortes ventos procedentes de um furacão que passava ao sudoeste de Maui.

Os incêndios acontecem em um verão (hemisfério norte) marcado por eventos extremos em todo o mundo, como os incêndios sem precedentes no Canadá, todos relacionados com as mudanças climáticas, de acordo com os cientistas.

Em 60 anos de ministério, o pastor Arza Brown nunca tinha celebrado um culto calçando sandálias. Mas não teve opção neste domingo (13), depois que o incêndio florestal que devastou uma comunidade no Havaí o deixou com pouco mais que sua fé.

"Ajudei muitas pessoas a superar muitos desastres, incêndios, muitas coisas", disse Brown neste domingo em seu primeiro culto desde que as chamas devastaram Lahaina, cidadezinha da costa oeste de Mauí.

"Mas é a primeira vez que sou uma delas", emendou.

A igreja batista onde Brown trabalhou durante cinco décadas foi reduzida a cinzas, assim como sua casa, de onde conseguiu fugir com a esposa.

Um de seus fiéis abriu as portas de sua cafeteria em Kahului para reunir a comunidade desta igreja de Lahaina, que tenta digerir a tragédia que deixa quase cem mortos e milhares de desalojados.

"Uma das coisas que me incomodam como pastor é que deveria visitar as pessoas e oferecer o ministério, mas não nos deixam voltar", diz, referindo-se à proibição das autoridades que até o sábado só haviam varrido 3% da área devastada pelo fogo em busca de corpos.

"Por isso, o que estamos fazendo é nos reunir e dar ânimo uns aos outros".

"A igreja não é um edifício, é sua gente. Assim, a igreja ainda está de pé aqui", disse o pastor Brown à AFP.

Cerca de 200 pessoas assistiram ao culto, que durou duas horas, com moradores de Lahaina relatando, aos prantos, os minutos de tensão que viveram ao ver "uma bola de fogo" se aproximar a toda velocidade.

"Se tem algo que vão ouvir é que aconteceu muito rápido", disse o pastor Caleb Woodfin, que auxiliava Brown em Lahaina.

"O único que podia fazer era manter a fé de que veria vocês de novo".

Mirasol Ramelb, devota da igreja e que perdeu a joalheria que funcionava havia quase duas décadas na turística Front Street de Lahaina, abraçou o pastor ao final do culto.

"O culto trouxe conforto ao meu coração de que Deus ainda está aí, que ainda está no comando".

Ramelb foi ao culto com sua sobrinha, Glorymae Lorenzo, que fugiu da cidade de aproximadamente 12.000 habitantes com o marido, a sogra e os dois filhos.

"Temos que agradecer por ainda estarmos aqui, de não termos ficado presos neste incêndio porque alguns dos nossos vizinhos não conseguiram", disse Lorenzo.

A revolta aumentava entre os moradores de uma localidade do arquipélago americano do Havaí, neste sábado (12), depois que um incêndio florestal devastador deixou pelo menos 80 mortos, segundo as autoridades do condado de Mauí, enquanto foi aberta uma investigação sobre a gestão da crise, muito criticada.

"O número de mortos chega a 80", informou o condado de Mauí em sua última atualização periódica da situação, e acrescentou que 1.418 pessoas foram evacuadas e levadas para refúgios de emergência.

A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) informou que cerca de 2.200 estruturas foram danificadas ou destruídas pelo fogo em Lahaina - cidade da costa oeste de Mauí, muito procurada pelos turistas -, onde os danos são estimados em 5,5 bilhões de dólares (aproximadamente 27 bilhões de reais, na cotação atual).

As críticas à resposta oficial ao desastre são cada vez mais duras. Por esta razão, a procuradora-geral do Havaí, Anne Lopez, anunciou a abertura de uma investigação sobre como a crise foi gerenciada.

Os moradores se queixam de que não houve alertas sobre o incêndio, que deixou as pessoas presas na cidade.

Lopez disse que fará "uma revisão exaustiva da tomada de decisões críticas e das políticas em vigor" na região.

Dos comércios, hotéis, prédios e restaurantes desta cidadezinha marítima de 13.000 habitantes não resta quase nada.

Alguns tiveram sorte. "No conseguia acreditar. Estou muito grato", disse Keith Todd à AFP, após encontrar sua casa intacta.

Outros se queixaram da falta de advertências. Só contaram com o "boca a boca", disse à AFP William Harry, um morador local.

"A montanha atrás de nós pegou fogo e ninguém nos disse", reclamou Vilma Reed, de 63 anos.

Reed, que teve a casa destruída, disse sua família só conseguiu fugir das chamas com o tinha no carro e agora depende de doações e da gentileza de estranhos.

"Esta é a minha casa agora", disse a mulher, ao apontar para o carro onde dormiu com sua filha, seu neto e dois gatos.

Atônitos, os moradores de Lahaina procuravam entre os restos enegrecidos das casas algum pertence que tivesse sobrevivido às chamas.

"Levou tudo, tudo! Me parte o coração", lamentou em declarações à AFP Anthony García, de 80 anos, que tinha se mudado para a cidade havia três décadas.

"Subestimamos a periculosidade e a velocidade do fogo", admitiu, neste sábado, à CNN, Jill Tokuda, legisladora democrata pelo Havaí.

O número de mortos supera os do tsunami de 1960, que matou 61 pessoas na ilha do Havaí,

- "Profunda tristeza" -

O governador Josh Green qualificou o incêndio como "provavelmente o maior desastre natural da história do estado do Havaí".

As chamas devastaram mais de 800 hectares em duas ilhas do arquipélago e forçaram a evacuação de milhares de pessoas.

O presidente americano, Joe Biden, declarou estado de catástrofe natural, o que permitirá liberar "fundos federais à disposição dos afetados no condado do Mauí", explicou a Casa Branca.

O papa Francisco manifestou "profunda tristeza" com a tragédia.

O fogo começou na madrugada de terça-feira e seu avanço rápido pôs em risco mais de 35.000 pessoas na ilha de Mauí, informou a Agência de Gestão de Emergências do Havaí.

Jeremy Greenberg, diretor de operações da FEMA, disse que o incêndio foi de um tipo "extraordinariamente difícil" de controlar.

"Falamos do tipo de incêndios que se move tão rápido quanto a extensão de um campo de futebol em 20 segundos ou menos", disse Greenberg à rede MSNBC.

Ele afirmou, ainda, que a FEMA e agências associadas "estavam trazendo cada recurso que o estado do Havaí vai precisar", incluindo água em áreas onde as fontes públicas estão contaminadas e cerca de 150 funcionários para a área afetada.

- Reencontro -

Em prantos e com certa euforia, alguns moradores que voltavam a Lahaina reencontraram seus vizinhos.

"Você conseguiu!", disse Chyna Cho ao abraçar sua vizinha, Amber Langdon, em meio a ruínas. "Estava tentando encontrar você".

O medo de saques também inquietava os moradores e as autoridades do condado de Mauí informaram que qualquer um que quiser entrar em Lahaina precisa provar que residia ali ou que se hospedou em algum hotel.

Foi estabelecido um toque de recolher entre as 22h e as 06h.

Neste sábado, os bombeiros continuavam lutando contra as chamas em Lahaina.

Equipes de Honolulu chegaram na sexta-feira a Mauí, juntamente com grupos de buscas e resgate, apoiados por cães K-9 para encontrar corpos, informou o condado.

Fenômenos meteorológicos extremos foram registrados nas últimas semanas em todo o mundo. Segundo os cientistas, estes eventos têm sido exacerbados pelas mudanças climáticas.

Incêndios florestais devastadores no Havaí mataram 36 pessoas, segundo autoridades do condado de Maui. Os incêndios se alastraram por duas ilhas do Estado americano, prendendo moradores e visitantes. Alguns se jogaram no mar para se salvar.

O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou estado de catástrofe natural no Havaí nesta quinta-feira (10) o que permitiu colocar recursos federais à disposição dos afetados, explicou a Casa Branca, em comunicado.

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A rede hospitalar de Maui estava saturada com pacientes com queimaduras e pessoas que inalaram fumaça, segundo a vice-governadora Sylvia Luke, que descreveu a situação como dramática. Na ilha, a popular cidade de férias de Lahaina foi dizimada pelo fogo, segundo Luke. "O caminho para a recuperação das áreas afetadas levará anos." A cidade já foi capital do Havaí.

Pelo menos três incêndios florestais tiveram início e começaram a se alastrar em Maui na terça-feira, 8. Alguns foram tão intensos que pelo menos uma dúzia de pessoas escapou apenas após pular no Oceano Pacífico, onde foram posteriormente resgatadas pela Guarda Costeira dos EUA.

Destruição

Os incêndios, em grande parte contidos até a noite de quarta-feira, 9, foram tão destrutivos devido ao isolamento da ilha, às frágeis cadeias de suprimentos e à dependência do turismo. Eles também destruíram alguns dos patrimônios culturais mais importantes do Havaí. Mais de 800 hectares foram queimados.

O Pentágono mobilizou ontem 134 membros da Guarda Nacional, um corpo militar de reserva, para ajudar nas tarefas de resgate e de combate aos incêndios. Segundo o porta-voz do Departamento de Defesa americano, general Pat Ryder, a Guarda Nacional também forneceu dois helicópteros Chinook para apoiar as missões.

Ryder acrescentou que essas tropas já resgataram 14 sobreviventes nas águas do Havaí, que tentavam se proteger do fogo e da fumaça. A 25ª Brigada de Aviação do Exército e da Marinha dos EUA também enviou quatro helicópteros Blackhawk e um Chinook.

As autoridades do condado pediram aos visitantes que deixassem a ilha o quanto antes e organizaram ônibus para levar turistas ao aeroporto de Kahului. No local, muitos turistas ficaram bloqueados, pois seus voos foram cancelados ou atrasaram. As pessoas tiveram de dormir no chão.

Fatores

Algumas companhias aéreas, como a United Airlines, cancelaram voos para Maui para poder levar aviões vazios para a ilha e retirar passageiros de volta aos EUA continental.

Embora meses de seca tenham preparado o cenário para os incêndios, foi a confluência de dois sistemas climáticos - alta pressão, ao norte, e o furacão de categoria 4 Dora, ao sul - que incitaram os ventos que espalharam as chamas em velocidades devastadoras no Havaí.

Incêndios florestais são relativamente comuns nas ilhas. Cerca de 0,5% da área terrestre do Havaí queima a cada ano, igual ou maior que a proporção queimada de qualquer outro Estado dos EUA, segundo a Hawaii Wildfire Management Organization.

A tempestade de fogo desta semana, no entanto, foi incomum em sua ferocidade, destruindo centenas de edifícios, forçando resgates em massa e cortando energia para cerca de 13 mil.

Em todo o mundo, milhões de pessoas têm sofrido com os efeitos de eventos meteorológicos extremos nas últimas semanas. Segundo cientistas, esses fenômenos têm sido exacerbados pelas mudanças climáticas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Incêndios florestais de rápida propagação no Havaí mataram pelo menos 36 pessoas, informaram as autoridades do condado de Maui na noite de quarta-feira (9). Os incêndios têm se alastrado por duas ilhas do Havaí, prendendo moradores e visitantes, já que os fortes ventos ligados ao furacão Dora dificultaram os esforços das autoridades para contê-los.

No condado de Maui, a popular cidade de férias de Lahaina foi "dizimada" pelos incêndios, disse a tenente-governadora Sylvia Luke. O caminho para a recuperação das áreas afetadas "levará anos", acrescentou ela.

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As identidades das pessoas mortas não foram incluídas na breve declaração divulgada pelo condado, que disse que "os esforços de combate ao fogo continuam".

Pelo menos três incêndios florestais começaram a se alastrar em Maui na terça-feira, sendo que alguns foram tão intensos que pelo menos uma dúzia de pessoas escapou pulando no Oceano Pacífico, onde foram posteriormente resgatadas pela Guarda Costeira dos EUA.

Os incêndios, que haviam sido em grande parte contidos até a noite de quarta-feira, queimaram grande parte da cidade de Lahaina, que já foi a capital real do Havaí, e lançaram a ilha no que o governo do condado chamou de "um momento de crise".

Os incêndios foram destrutivos em parte devido ao isolamento da ilha, às frágeis cadeias de suprimentos e à dependência do turismo. Eles também destruíram alguns dos patrimônios culturais mais importantes do Havaí.

"Isso é realmente devastador e terá impactos de longo prazo, sem mencionar os impactos culturais", disse Burgess Harrison, 66 anos, que tem uma casa na ilha e divide seu tempo entre Maui e Minnesota.

Esperava-se que os ventos que provocaram os incêndios, impulsionados em parte por um furacão que passava a centenas de quilômetros de distância no Oceano Pacífico, diminuíssem na quinta-feira (10).

Os avisos sobre ventos e incêndios que estavam programados para durar até o amanhecer foram cancelados na noite de quarta-feira. Mas o Departamento de Saúde do Havaí disse em um comunicado na quarta-feira que os incêndios estavam gerando fumaça densa e cinzas. E ao cair da noite de quarta-feira, Maui estava em modo de crise.

"Esta é realmente uma situação em que todos estão a postos", disse a senadora Mazie Hirono, do Havaí, durante uma coletiva de imprensa na noite de quarta-feira.

Autoridades alertaram os turistas para deixarem a ilha de Maui

O governador do Havaí, Josh Green, alertou que o estado não tem abrigos suficientes para viver a longo prazo e pediu aos visitantes que deixem ou cancelem viagens não essenciais para Maui, a fim de abrir quartos de hotel, anúncios do Airbnb e outras acomodações para os desabrigados.

"Receberemos os visitantes de volta ao paraíso depois que o incêndio terminar e pudermos reconstruir", disse Green em uma entrevista à CNN na quarta-feira.

O governador estimou que vários milhares de pessoas precisarão de moradia e disse que o estado já estava lutando contra a falta de moradia e um grave déficit habitacional antes dos incêndios florestais.

Até o momento, 11 mil viajantes foram retirados da ilha, disse Ed Sniffen, do departamento de transportes. Esperava-se que cerca de 1.500 passageiros deixassem a ilha na quinta-feira.

Os incêndios foram contidos, mas com surtos periódicos, disse o major-general Kenneth S. Hara durante a coletiva de imprensa na noite de quarta-feira. O Serviço Nacional de Meteorologia cancelou o aviso de ventos fortes e o alerta de bandeira vermelha para as ilhas havaianas.

O serviço telefônico ficou inoperante em algumas partes da costa oeste da ilha, inclusive em Lahaina, onde o fogo está destruindo fachadas de lojas de madeira desgastadas pelo tempo.(Com agências internacionais).

Uma forte turbulência deixou 11 pessoas gravemente feridas em um voo da Hawaiian Airlines (HA35), nesse domingo (18). Elas foram socorridas após o pouso em Honolulu, com lacerações, machucados na cabeça e hematomas. De acordo com o Serviço Médico de Emergência de Honolulu, algumas receberam os primeiros cuidados ainda inconsciente.

Um aviso meteorológico alertava para a ocorrência de tempestades no percurso. O voo saiu de Phoenix, nos Estados Unidos, com 278 passageiros e 10 tripulantes, pousou no Havaí por volta das 17h50 no horário de Brasília. 

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Ao todo, 36 pessoas foram atendidas, sendo 16 liberadas e nove em condição estável. A companhia apresentou outros números e disse que 13 passageiros e 3 tripulantes foram hospitalizados.

As autoridades do Havaí mobilizaram a Guarda Nacional dos Estados Unidos como resposta à erupção do Mauna Loa, o maior vulcão ativo do mundo, cuja lava ameaça atingir uma grande rodovia.

Cerca de 20 reservistas da Guarda Nacional desse estado foram mobilizados "para ajudar o condado do Havaí na gestão do tráfego rodoviário e de outras tarefas relacionadas à erupção do Mauna Loa", tuitou o funcionário da agência de gestão de emergências na segunda-feira (05).

Em erupção desde 27 de novembro, o vulcão da maior ilha do arquipélago continua a expelir lava por sua encosta norte. Até o momento, o fluxo não apresenta qualquer perigo para as residências.

Entretanto, as autoridades estão preocupadas com a emanação da lava mais ativa, que avança em um ritmo de cerca de 6 metros por hora em direção a uma via principal, a "Saddle road", cuja possível interdição obrigaria os moradores a fazer longos desvios.

A massa de lava está agora a 3,5 quilômetros da estrada, segundo o boletim do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) divulgado na segunda-feira. No entanto, as condições "tornam difícil estimar se e quando o fluxo de lava atingirá" a estrada.

O USGS também especifica que as emissões de dióxido de enxofre diminuíram consideravelmente, mas ainda são significativas o suficiente "para ter impacto de moderado à significativo na qualidade do ar, em nível regional", dependendo do vento, em particular.

O Mauna Loa, tão vasto que cobre metade da Ilha Grande do Havaí, não entrava em erupção desde 1984. Em seguida, expeliu lava por 22 dias e produziu fluxos que chegaram a apenas seis quilômetros da cidade de Hilo, localizada a nordeste do vulcão.

Com 4.169 metros de altitude, é um dos seis vulcões ativos do arquipélago havaiano e já registrou 33 erupções desde 1843. A principal ilha do arquipélago também abriga um vulcão um pouco mais alto, o Mauna Kea, a 4.207 metros de altitude.

O ator Ezra Miller voltou a gerar polêmica. Na terça-feira (19), o astro dos filmes Animais Fantásticos e The Flash foi preso no Havaí pela segunda vez. De acordo com a imprensa internacional, Miller foi detido pela polícia após jogar uma cadeira e acertar a testa de uma mulher.

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As autoridades disseram que ele ficou irritado assim que foi orientado a se retirar de uma reunião em uma casa na região de Pahoa. A mulher de 26 anos acabou ficando com um corte na testa. Depois da agressão, Ezra Miller foi liberado. Os policiais afirmaram que o caso será investigado.

No final do mês passado, também no Havaí, Ezra Miller foi preso por conduta imprópria. A polícia local usou uma rede social para falar do assunto: "Ficou nervoso quando clientes do bar começaram a cantar karaokê. Ele começou a gritar obscenidades e, em certo ponto, arrancou o microfone da mão de uma mulher de 23 anos que estava cantando. Depois, atacou um homem de 32 anos que estava jogando dardos".

Ezra Miller acabou sendo liberado depois de ter efetuado o pagamento da fiança no valor de US$ 500, cerca de R$ 2,3 mil.

A tradutora Claudia Gonçalves Pinto, de 50 anos, passou a maior parte da pandemia dentro de casa. "No começo, só saíamos para fazer compras no mercado uma vez a cada duas semanas. Não víamos ninguém", conta.

Ela e o marido, Luís, foram privados de ir a restaurantes, um de seus hobbies.

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Embora o verão tenha trazido alguma flexibilidade - o casal se encontrou com amigos algumas vezes em ambientes abertos, como parques, e fez uma viagem de carro a uma praia deserta - a chegada do inverno e da segunda onda os levou novamente para casa. "Passamos o Natal sozinhos", conta.

Ambos tomaram a vacina em março. "Foi tudo muito rápido. Eu tomei em um centro disponibilizado pelo meu plano de saúde. Só tinha uma moça na porta, com uma lista. Eu já tinha feito meu cadastro online, ela perguntou meu nome, nem checou meus documentos, e já fui encaminhada para a mesa onde tomaria a vacina", diz.

"Aqui, na Filadélfia, montaram uma estrutura enorme de imunização no centro de convenções. Além dos agendamentos, as pessoas podem chegar em umas mesinhas na porta, chamadas 'walk-in', e pedir para tomar a vacina caso sobre alguma dose naquele dia", conta.

Já imunizado, o casal tem agora uma viagem para o Havaí. E aguarda o momento em que poderá voltar ao Brasil. "Faz um ano e meio que não voltamos, nunca ficamos tanto tempo longe", conta Claudia. "A primeira coisa que faremos quando as coisas estiverem normalizadas é ir para o Brasil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Xuxa Meneghel marcou presença no Encontro Com Fátima Bernardes, nesta terça-feira (26), e acabou confirmando que Yasmin Brunet realmente se casou com Gabriel Medina.

Em conversa com Fátima Bernardes, a apresentadora estava comentando algumas fotos antigas e, uma delas, a loira aparece ao lado de Luiza Brunet, mãe de Yasmin. Foi aí que ela soltou: "Cara, ontem mesmo eu estava falando com ela, porque a Yasmim casou lá no Havaí e enfim".

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Lembrando que o primeiro rumor surgiu com o colunista Leo Dias. Ele havia afirmado que o casal, que está junto há pouco mais de um ano, participou de uma cerimônia intimista no Havaí. O casamento, porém, não teria validade no Brasil e seria apenas algo simbólico.

Novos casados? Yasmin Brunet e Gabriel Medina não escondem a paixão que vivem nas redes sociais, sempre se declarando um para o outro. Porém, parece que eles resolveram guardar segredo sobre o próximo passo do relacionamento.

De acordo com o colunista Leo Dias, a modelo e o surfista se casaram no Havaí. A cerimônia em questão é um ritual comum entre os havaianos, porém o casamento não tem validade no Brasil. Segundo o colunista, é uma opção para quem quer celebrar o amor de forma simbólica.

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Para quem quer seguir o exemplo do casal, o valor a ser desembolsado é cerca de 500 dólares, o equivalente a aproximadamente 2.500 reais!

Até o momento dessa publicação, nem Yasmin nem Gabriel tinham se pronunciado sobre o suposto casamento.

Um surfista amador morreu nesta quinta-feira dois dias após ser atacado por um tubarão em Honolua Bay, no Havaí. O homem, que não teve a identidade revelada, chegou a ser levado com vida para o hospital, onde passou por uma intervenção cirúrgica. Após o procedimento, seu quadro clínico era tido como estável, mas, de acordo com o jornal local Maui Now, uma piora repentina lhe tirou a vida.

No dia do ataque, fotos da prancha do surfista mordida viralizaram nas redes sociais. Uma trena mostra que o tamanho da mandíbula do tubarão tinha mais de 40 centímetros. Apesar de os ataques não serem raros no Havaí, o incidente de terça-feira ganhou destaque em decorrência do adiamento das finais da primeira etapa feminina da temporada de 2021 do Circuito Mundial.

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Isso porque o ataque fatal aconteceu algumas horas antes do início das baterias finais, que ocorrem justamente em Honolua Bay. O local da decisão será alterado, conforme noticiou a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês). Um dos prováveis "picos" para a disputa será Pipeline. Dez dias antes do evento começar, um ataque já havia sido registrado. Com a morte do surfista, Maui agora acumula cinco ataques fatais.

O Brasil possui uma representante na competição: Tatiana Weston-Webb. A gaúcha, criada no Havaí, é a única representante do País na elite do surfe mundial. Ela avançou às quartas de final após performar a melhor onda das oitavas. "Fiquem orando", pediu a atleta em seu Instagram, no dia do incidente.

Carla Perez e Xandy estão comemorando os 19 anos de casamento em grande estilo, o casal viajou para o Havaí nos Estados Unidos e estão aproveitando o momento para conhecer o arquipélago. Durante uma trilha, Carla compartilhou com os fãs nas redes sociais um momento de perrengue vivido pelo casal, por não ter banheiros no local e precisar fazer xixi ao ar livre. 

"Acabamos de perguntar aqui se tinha algum banheiro pelo caminho e disse que não tem...mas tem sim! É um banheiro natural. Disse que tem de passar aqui, pelos matos", disse Xandy após ser flagrado pela esposa fazendo xixi na natureza.  

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A artista chegou a dizer que se sentiu constrangida por ter que fazer xixi nos matos. "Nessas horas, homem é massa. Privilégio de ser homem, viu, gente? Para mim foi tão constrangedor", comentou Carla.

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Os restos mortais de seis pessoas foram encontrados depois que um helicóptero que seguia para uma das costas mais acidentadas e remotas do Havaí caiu no topo de uma montanha na ilha de Kauai, informaram autoridades locais.

Autoridades disseram, nessa sexta-feira (27), que não há esperanças de encontrar sobreviventes e que a busca pela última pessoa desaparecida seria retomada na manhã de sábado, dependendo do clima. As vítimas não foram identificadas e suas famílias estão sendo notificadas, disseram as autoridades.

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O helicóptero que levava um piloto e seis passageiros desapareceu na noite de quinta-feira quando fazia uma excursão turística pela costa de Na Pali, em Kauai. Acredita-se que duas das vítimas sejam menores de idade, disse a Guarda Costeira. Os destroços da nave foram encontrados na sexta-feira.

A empresa dona da aeronave, Safari Helicopters, entrou em contato com a Guarda por volta das 18h de quinta-feira, no horário local, para avisar que o helicóptero estava com 30 minutos de atraso, disseram autoridades. Segundo um relatório preliminar, o piloto disse que o passeio estava saindo da área de Waimea Canyon, conhecida como o "Grand Canyon do Pacífico", por volta das 16h40, no que foi o último contato com o helicóptero, informou a polícia de Kauai.

O Eurocopter AS350 possui um transmissor localizador eletrônico de emergência, mas nenhum sinal foi recebido. Os dispositivos localizadores foram projetados para serem ativados quando uma aeronave cai, disse o porta-voz da Federal Aviation Administration Ian Gregor.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) exige que os localizadores sejam capazes de suportar o impacto. No entanto, é possível que o dispositivo pare de funcionar em um acidente extremo, disse Gregor. Ele disse que a agência está analisando o histórico de segurança da empresa, mas provavelmente não terá um relatório completo até a próxima segunda-feira.

Um helicóptero de turismo desapareceu na costa do Havai com sete pessoas a bordo, segundo informou nesta sexta-feira (27) a guarda costeira norte-americana que conduz as operações de busca.

O equipamento que levava o piloto e seis passageiros, entre os quais duas crianças, desapareceu depois de levantar voo para sobrevoar a ilha de Kauai, no noroeste do arquipélago.

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O proprietário do helicóptero alertou as autoridades na noite de quinta-feira, 45 minutos depois do horário previsto para o retorno do helicóptero.

Um barco e um helicóptero foram enviados para a região, mas as "condições meteorológicas estão difíceis", com pouca visibilidade e ventos fortes, segundo informações da guarda costeira.

O helicóptero desaparecido estava equipado com um aparelho de localização eletrônica, mas ainda não foi captado qualquer sinal.

Um marinheiro abriu fogo contra três pessoas na base naval de Pearl Harbor, no Havaí, matando duas delas, e cometeu suicídio. As duas vítimas eram funcionários do Departamento de Defesa. Um terceiro civil está ferido, mas em condição estável, em um hospital. A ação foi cometida dias antes de uma celebração no local para lembrar os 78 anos do bombardeio japonês que levou os Estados Unidos a entrarem na 2.ª Guerra.

O atirador abriu fogo perto do dique seco número 2, próximo à entrada sul da base, conhecida por ter sido o alvo das bombas japonesas em 1941, que mataram 2.403 militares americanos.

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"O incidente nos entristece. Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias", afirmou o contra-almirante Robert Chadwick, comandante da Região Naval do Havaí, em um comunicado. "A segurança da base, os serviços de investigação da Marinha e outras agências estão apurando o incidente", completou. "Vamos examinar todos os aspectos, incluindo as lições aprendidas e o potencial para segurança adicional."

O atirador, identificado como um marinheiro designado para o submarino USS Columbia, começou a disparar às 14h30 (21h30 em Brasília). A base permaneceu fechada por uma hora e meia. Os nomes das vítimas serão divulgados apenas após as famílias serem notificadas.

Ainda não se sabe o que levou o homem a disparar. Também não ficou claro se ele atacou os funcionários da base propositadamente ou se disparou de forma indiscriminada.

Canais de televisão exibiram imagens de ambulâncias e veículos blindados mobilizados dentro da base. Os bombeiros enviaram seis unidades.

Turistas assustados

A base conjunta Pearl Harbor Hickam abriga tanto a Força Aérea como a Marinha dos EUA, que mantém no local a Frota do Pacífico. Uma testemunha, que pediu anonimato, disse ao site Hawaii News Now que, depois de ouvir os tiros, viu "três pessoas no chão". Em seguida, o atirador, que parecia usar um uniforme de marinheiro, atirou na própria cabeça.

Ao comunicar o fechamento da base, o anúncio em alto-falante falava em um "atirador ativo". A notícia assustou turistas que visitavam o Memorial Nacional de Pearl Harbor, localizado nas proximidades. Duas escolas foram fechadas, assim como um centro de ensino próximo.

Armas de fogo

O governador do Havaí, David Ige, afirmou que "se une à solidariedade do povo havaiano para expressar nosso pesar por esta tragédia e preocupação com os atingidos pelo ataque". Ele ressaltou que a Casa Branca ofereceu a assistência das agências federais.

O pior ataque a tiros na história do Havaí foi registrado há pouco mais de 20 anos, quando um funcionário da Xerox matou sete colegas de trabalho.

Em 2016, o Pentágono flexibilizou as regras sobre o porte de armas de fogo pelas tropas em instalações do governo, em resposta a uma série de ataques contra militares. (Com agências internacionais).

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