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A etapa regional do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), realizada nesta sexta-feira (17) no Sesi de Paulista, na Região Metropolitaa do Recife, premiou duas equipes da rede municipal de ensino do Recife. A competição é considerada uma das maiores do mundo no quesito robótica.

O time da Unidade de Tecnologia na Educação e Cidadania (Utec) Gregório Bezerra, da Várzea, foi vencedor na categoria "Design do Robô", em que a equipe planeja, projeta e constrói seu robô com peças Lego. "A gente realmente estava mais preparado para essa categoria. Passamos as férias treinando para fazer um robô robusto e eficiente.", conta o estudante Ryan Vinícius Morais, campeão da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) de 2016 e um dos integrantes do time da Utec. 

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Outra vencedora, a equipe da Escola Municipal Almerinda Umbelino de Barros, do Vasco da Gama, conquistou a vitória em "Core values". Nesta categoria são julgados valores como trabalho coletivo e espírito de colaboração entre o grupo. O aluno José Rodrigo de Souza, da turma vencedora, considerou a experiência no FLL muito importante. "Ficamos felizes pelo prêmio conquistado. A lição mais importante, para nós, foi aprender a trabalhar em equipe", avalia.

Para o diretor-executivo de Tecnologia na Educação do Recife, Francisco Luiz dos Santos, que acompanhou a premiação, o mais importante foi a participação dos estudantes. "Os grupos mostraram maturidade e participaram bem de um torneio de nível nacional. Nossa ideia é realizar um FLL municipal ainda este ano, para estimular a preparação dos alunos", diz. 

A competição reuniu 23 times de escolas públicas e privadas de Pernambuco, Paraíba e Maranhão entre a quinta (16) e a sexta-feira, envolvendo 240 jovens entre 9 e 16 anos. Nos dois dias de torneio, os participantes deveriam apresentar projetos de pesquisa e um robô, tudo com a missão de identificar problemas de cooperação entre seres humanos e animais.

Após vencer a etapa sudeste do campeonato de robótica First Lego League (FLL), que aconteceu no Espírito Santo em 2014, os dez alunos que compõe a equipe ApoioBot, do Colégio Apoio, estão se preparando para representar Pernambuco na etapa nacional do torneio, a ser realizada em Brasília, entre os dias 13 e 15 de março.

O tema proposto este ano, World Class, provoca os competidores a buscarem estratégias para aperfeiçoar a experiência de aprendizado. O vencedor da etapa nacional participará do campeonato mundial, que ocorre em abril, nos Estados Unidos.

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Para isso, os estudantes pernambucanos apresentarão, em Brasília, o aplicativo APPrender e o Robô Sushi. O primeiro visa educar crianças acerca do consumo consciente de forma interativa por meio de jogos de tabuleiro. O trabalho é fundamentado nas teorias dos filósofos Piaget, Vygostky, Vergnaud e Paulo Freire. O Robô Sushi, por sua vez, foi produzido para participar das tarefas exigidas na competição. 

Dezenas de equipes formadas por crianças e jovens de diversos estados do Brasil serão avaliadas em quatro etapas durante a competição. Trabalho em equipe, inspiração, criatividade, design e estratégia são alguns dos requisitos exigidos para que os participantes alcancem boas pontuações.

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Foram quase sete meses de trabalho intenso com direito a treinos até nos finais de semana e feriados, tudo para aprimorar os robôs que irão disputar a etapa nacional da First Lego League (FLL). Esta foi a rotina compartilhada por dez alunos da equipe ExpoRobot, do Colégio Exponente, localizado em Casa Forte, que estão prontos para embarcar para a competição, que será realizada a partir desta sexta-feira (21), em Brasília.

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Na mala, além de muita confiança, os estudantes carregam um robô feito de Lego para participar da categoria “Resgate” e outro nomeado de Tep (sigla para “Tecnologia Educadora que Protege”), que irá representá-los na etapa “Pesquisa”. Este último é uma solução inovadora criada para minimizar problemas relacionados ao deslizamento de barreiras no Recife. O objetivo dado pela competição aos participantes era de criar um aparelho robótico sob o tema “Fúria da Natureza”.

Norteados pelo tópico, os alunos visitaram a comunidade do Alto da Bela Vista, no Ibura, e verificaram a necessidade de uma ferramenta para educar a população sobre os riscos que algumas atividades praticadas pelos moradores da localidade podem ocasionar às barreiras. Segundo a integrante da equipe Maria Eduarda Senna, de 14 anos, a ExpoRobot contou com o auxílio de técnicos da Secretaria-Executiva de Defesa Civil para amadurecer a ideia.

“Foi desta maneira que percebemos que a comunidade não compreende alguns riscos sobre deslizamento de barreiras e, por isso, põe em risco a própria vida. Pensando nisso, preferimos fazer algo que pudesse prevenir o deslizamento, já que é mais fácil ser cauteloso do que ter que consertar depois”, explica a estudante.

Quando estiver em ação, o Tep será posicionado em um local alto próximo à barreira. Através de uma câmera com Wi-Fi que gira em 360º, o robô irá fiscalizar a área e enviar imagens para a Defesa Civil. Se alguma pessoa estiver jogando lixo no local ou cortando barreiras, por exemplo, o órgão poderá escolher uma mensagem sonora de alerta que será compartilhada por meio de um tablet localizado no corpo do aparelho robótico. Desta forma, a população será educada através do monitoramento.

Com os dois equipamentos em funcionamento, os estudantes vão representar Pernambuco no campeonato. E, apesar de serem muito jovens, os integrantes da equipe tem ciência da responsabilidade que carregam. Segundo o membro do time, Luiz Menezes, de 11 anos, as dificuldades encontradas durante o desenvolvimento do projeto parecem até pequenas quando eles veem os robôs funcionando da maneira correta. “Aprendemos muito durante o projeto e vamos aprender ainda mais no nacional, isso valoriza nosso trabalho”, complementa.

E a técnica responsável pela equipe, Verônica Melo, reforça o empenho dos alunos. “São várias etapas até que eles finalmente cheguem a apresentação do projeto. Acredito que eles estão preparadíssimos e a animação de todos é prova que Pernambuco será bem representado em Brasília”, finaliza a técnica. 

O Colégio Apoio, do Recife, está em busca de mais um título de torneio de robótica. Nos próximos dias 8, 9 e 10, estudantes da equipe Apoiobot participarão, em Brasília, da fase nacional do Torneio First Lego League (FLL), considerado um dos mais importantes torneios do segmento em todo o mundo. Com o tema geral “Senior Solutions”, a grande final brasileira reunirá 17 grupos formados por crianças e jovens de todo o país, em que eles terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas.

Os estudantes pernambucanos vão passar por várias atividades, que são Projeto de Pesquisa, Core Values e Desafio do Robô. A primeira originou o robô Lampião, criado para fazer companhia e prevenir a depressão, bem como problemas físicos por meio da interação com idosos. De acordo com a assessoria de comunicação do Apoio, a máquina possui um tablet no abdômen, onde existe um aplicativo desenvolvido pelos próprios alunos. O aplicativo ajuda os idosos a ficarem informados por notícias, além orientá-los sobre horários de rotina e de remédios, entre outras.

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Depois disso, o FLL analisa o trabalho em equipe dos estudantes, pelo Core Values. Para finalizar o processo de avaliação, os pernambucanos criaram um robô a base de peças de lego, com o nome de Sucrilho. Ele deverá realizar, em dois minutos e meio, inúmeras tarefas, simulando atividades que auxiliam os idosos no dia a dia.

“Foi uma experiência maravilhosa para os alunos poder criar um robô que vai ajudar um ser humano. Eles entenderam que o mais importante é o cuidado com a vida”, frisa a diretora pedagógica do Colégio, Terezinha Cysneiros, conforme informações da assessoria. “Estamos muito animados com o torneio e ainda mais satisfeitos porque criamos algo que pode ajudar os idosos a terem uma vida mais saudável”, completa a professora responsável pela Apoiobot, Vancleide Jordão, também de acordo com a assessoria.

Os três melhores grupos ganharão a classificação para as etapas internacionais, que serão realizadas nos Estados Unidos, Alemanha e Austrália. A equipe pernambucana pelos alunos Nilo Fam, Adriano Padilha, Rodrigo Nasi, Luiza Mello, Tiago Moraes, Lucas Alexandre, Maria Carolina Albuquerque, Alice Sant`Anna, Laiza Aguiar, Mateu Gomes.

O Colégio Apoio já foi campeão de várias competições de robótica, como do Campeonato Mundial de Robótica, nos Estados Unidos, em 2007, e da fase nacional do FLL, realizado em São Paulo, no ano passado.    

O torneio regional de robótica, First Lego League (FLL), conheceu hoje (11) o seu campeão geral. O Colégio Apoio, localizado no Recife, com a sua equipe Apoiobot, foi o primeiro colocado de uma competição com 23 escolas, entre públicas e privadas. Destas, uma é do estado do Maranhão e as restantes são todas pernambucanas. O início do FLL foi ontem (10), no ginásio poliesportivo da Secretaria de Educação do Estado. Neste domingo, dia da final, as equipes participantes estavam muito empolgadas e ansiosas pelo resultado. 

A coordenadora da Apoiobot, a professora de ciências, Vanja Jota, falou sobre a conquista da equipe: “É muita emoção, pois, a equipe é nova e deu o sangue pelo torneio. Fizemos o melhor”. Ela também comentou sobre a etapa nacional, que será realizada no próximo ano, em São Paulo. “Nós vamos lá para ganhar, pois, sabemos do nosso potencial”, disse bastante alegre a coordenadora.

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O integrante da Apoiobo, Pedro Montenegro, de 13 anos de idade, disse que foi a primeira vez que ele competiu e já foi premiado. “Sou novato e já fui campeão, graças à qualificação que tivemos ao longo da preparação”, comentou Montenegro. Gabriel Moureira, 13, falou sobre a emoção da conquista: “Estou emocionado, a gente trabalhou muito, nem tem como explicar”. O Colégio Apoio preparou um projeto de biotecnologia, com o aperfeiçoamento de uma pesquisa voltada para crianças com dificuldade de comunicação.

Além da Apoiobot, outras quatro equipes se classificaram para a etapa nacional. Entre elas, a equipe do estado do Maranhão, a Quanta, do Centro de Integração do Conhecimento. Felipe Soares, 15, é da Quanta e relata a importância de ser uma das classificadas: “Nós somos a primeira equipe do Maranhão a se classificar para a etapa nacional do FLL. Foi incrível”. Quem também irá para São Paulo são as equipes Technobots e Divinrópolis, dos Colégios Fazer Crescer (Recife) e Divino Mestre (Jaboatão dos Guararapes), respectivamente, ambas da rede particular.

A Escola Santa Maria, de Olinda, com a equipe Evolucion, única da rede pública entre as selecionadas, fez uma grande competição, de acordo com o seu coordenador, Gustavos Bastos, professor de Física: “Pelo incentivo do governo de Pernambuco, nós fizemos uma grande competição, e somos alunos do estado em meio a grandes colégios particulares”, frisou Bastos.

De acordo com informações da comissão julgadora, foram analisados, nas equipes, a capacidade de resolver problemas, trabalho em equipe e situação emocional, além dos critérios: pesquisa, projeto do robô e missões (atividades práticas desenvolvidas pelo robô para a resolução do problema. 

O embaixador do FLL no Brasil, Marcos Wesley, relatou que o torneio é importante e abrange não só a tecnologia educacional, mas também mostra a importância de ajudar pessoas necessitadas: “O ser humano tem capacidade de transformar tecnologia em coisas boas, então, devemos usá-las para o bem, ajudando quem precisa. Além disso, nós mostramos aos jovens que eles são capazes da fazer o bem para o próximo. O FLL trabalha assim, cria tecnologia para ajudar pessoas, com o trinômio: tecnologia, ser humano e meio ambiente”, destacou o embaixador. Ele também falou sobre o resultado geral do evento em si. “Está tudo brilhante! O resultado foi excelente e os alunos se destacaram”, exclamou Wesley.

O secretário de educação do Estado, Anderson Gomes, também esteve presente. Ele falou da importância do FLL para a educação: “É de suma importância o Estado ter acesso a este torneio. Os alunos aprendem a trabalhar em equipe e a atuar com a interdisciplinaridade, e isso ajuda na educação”. De acordo com o secretário, a previsão é que no próximo ano, “280 escolas pernambucanas recebam o material para participar do FLL, inclusive, as do interior do Estado”. Ele ainda revelou que “está sendo feita uma pesquisa para sabermos o que os alunos da rede pública de Pernambuco querem nas aulas, assim, poderemos melhorar a educação”, relatou Gomes.

FLL regional
O tema deste ano para a etapa regional do FLL foi Body Forward, que é relativo a biotecnologia. A partir da temática, as equipes foram estimuladas a explorar o universo da engenharia biomédica, criando maneiras inovadoras de reparar lesões, superar predisposições genéticas e maximizar o potencial do corpo humano. A realização do torneio em Pernambuco se deu à nova gestão da Franquia Regional Zoom / Lego Education no Estado, sob a coordenação padagoga, Janaína Carvalho, juntamente com Anderson Mendes e Ebrahim Rocha, sócios da franquia pernambucana. O evento fora realizado pela última vez em 2009.

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