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Os órgãos ambientais que monitoram o ressurgimento de fragmentos de óleo no litoral de Pernambuco decidiram suspender as vistorias diárias nas praias após 14 dias do primeiro vestígio. O comitê de monitoramento se reuniu mais uma vez na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e identificou que houve uma queda na incidência do material nas faixas de areia, nos últimos sete dias. 

Diante da deliberação, a comissão formada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas), CPRH, Ibama e Capitania dos Portos ressaltou que vai manter o monitoramento em situações excepcionais, através de informações das equipes de limpeza dos municípios ou de banhistas que acionarem através do telefone (81) 99488-4453. 

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Desde o último dia 25, 13 cidades do litoral do estado foram afetadas pelo reaparecimento do óleo. Porém, o banho de mar não chegou a ser proibido. Os municípios atingidos foram: Olinda, Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Itamaracá, Igarassu e Goiana.  

Parte do material foi enviado ao Laboratório de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da UFPE, que encontrou ambiguidades entre este óleo e o que o material que impactou a costa brasileira em 2019. Conforme o estudo, houve diferenças entre os componentes de cada óleo, o que ainda impossibilita garantir que se trata do mesmo material. A análise dos componentes vai prosseguir, informou a Semas. 

A Marinha informou que continua monitorando o aparecimento de pequenos fragmentos de óleo no litoral do Nordeste. Desde o último dia 19, porções do produto de origem desconhecida voltaram a atingir praias e costões dos estados de Alagoas e Pernambuco.

Em nota divulgada na noite dessa segunda-feira (29), a Marinha informou que todo o óleo está sendo recolhido à medida que chega à costa, e amostras são enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. No instituto, mantido pela Marinha em Arraial do Cabo, litoral do Rio de Janeiro, especialistas analisam elementos que possam contribuir para identificar a origem do produto.

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Há quase um ano, toneladas da substância surgiram em alto-mar e atingiram praias, costões, manguezais e outros habitats de todo o litoral do Nordeste, além de alguns locais do Espírito Santo e da costa norte do Rio de Janeiro.

Após meses sem registro de novas ocorrências, fragmentos de óleo voltaram a ser encontrados no último dia 19. Para especialistas, após permancer por meses em repouso no fundo do mar, a substância voltou a se soltar devido à ação das correntes marítimas combinada a fatores meteorológicos que, juntos, revolveram o fundo do oceano, carregando o óleo.

Ontem, vestígios do produto foram recolhidos no litoral capixaba, em São Mateus. Equipes da Capitania dos Portos dos Espírito Santo estiveram no local. Segundo a Marinha, análises preliminares “indicam ser o mesmo tipo de óleo que chegou à costa brasileira em 2019”. Em nota, a prefeitura de São Mateus confirma que "uma quantidade bem pequena" de pequenos fragmentos de óleo foi encontrada e recolhida na areia da Praia do Bosque, na Ilha de Guriri, em São Mateus   

Conforme a Agência Brasil noticiou, até o início da semana passada, novas ocorrências foram registradas em três praias de duas cidades do litoral sul pernambucano (Cupe e Muro Alto, em Ipojuca, e Tamandaré, no município de mesmo nome) e em duas localidades do litoral de Alagoas (Praia da Lagoa do Pau, em Coruripe, e Praia da Lagoa Azeda, em Jequiá da Praia).

“Desde então, ações da Marinha, em coordenação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), bem como com autoridades ambientais dos estados e municípios, vêm sendo realizadas para mitigar os efeitos e avaliar as circunstâncias desse evento”, acrescentou a Marinha, que, até o momento, não sabe a origem do óleo. “Avaliações permanecem sendo realizadas com a participação da comunidade científica.”

O número de localidades atingidas por óleo continua aumentando e chegou a 998, segundo balanço divulgado na sexta-feira (3), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de ao menos 130 municípios de todos os nove Estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto.

O balanço também indica que 471 localidades ainda têm fragmentos da substância e 527 são consideradas "limpas". Para o Ibama, uma localidade equivale a uma área de até um quilômetro de extensão.

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Embora o petróleo não seja mais encontrado em grandes manchas, a presença de pequenas partículas da substância exige um trabalho de mais difícil remoção e também tem impacto no meio ambiente, principalmente à fauna.

Dentre os locais ainda com óleo, cerca de 30 ficam na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quilômetros de praias e mangues.

Em relação à fauna, ao menos 159 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (105) e aves (39).

A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, no município de Conde, na Paraíba. Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia foi o nono e último Estado do Nordeste a receber óleo, com a primeira mancha identificada na Mata de São João. Por fim, fragmentos são encontrados no Espírito Santo, desde 7 de novembro, e no Rio de Janeiro, desde 22 de novembro.

Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil toneladas de petróleo e itens contaminadas com o óleo, tais como baldes e equipamentos de proteção.

Um museu dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que cinco peças apresentadas como fragmentos dos manuscritos conhecidos como Pergaminhos do Mar Morto são falsas.

O Museu da Bíblia em Washington retirou as peças de exibição após um pesquisador de uma instituição alemã concluir que não eram legítimas.

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"Esta foi uma oportunidade para ensinar ao público sobre a importância de verificar a autenticidade das raras peças bíblicas, do elaborado processo de análise assumido e do nosso compromisso com a transparencia", disse Jeffrey Kloha, curador chefe do museu.

Os Pergaminhos do Mar Morto, que incluem os manuscritos mais antigos conhecidos da Bíblia dos hebreus, datam do século III antes de Cristo ao século I depois de Cristo.

Os cerca de 900 rolos foram descobertos entre 1947 e 1956 em cavernas de Qumran, sobre o Mar Morto.

Os cinco fragmentos em questão estavam em exibição desde a inauguração do museu, em novembro de 2017, mas foram etiquetados com uma advertência de que havia um processo de investigação sobre sua legitimidade.

Em abril do ano passado, o museu enviou cinco de suas 16 peças dos Pergaminhos do Mar Morto ao Federal Institute for Materials (BAM) da Alemanha, que após estudos não confirmou sua autenticidade.

Segundo o pesquisador Kipp Davis, da Trinity Western University, "ao menos sete fragmentos da coleção dos Pergaminhos do Mar Morto são imitações modernas".

O museu substituiu as cinco peças em exposição analisadas na Alemanha por outras três, que também passam por uma revisão.

Dois fragmentos encontrados na África do Sul e nas Ilhas Maurício pertencem "quase certamente" ao voo MH370 da Malaysia Airlines, disse nesta quinta-feira (12) o Bureau Australiano de Segurança no Transporte (ATSB).

Os destroços foram analisados pelo laboratório da entidade pública, como parte das investigações para determinar o que ocorreu com o avião que desapareceu quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim no dia 8 de março de 2014.

No ano passado, um primeiro fragmento surgiu na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, próximo às Ilhas Maurício.

A partir de então, foram analisados dois fragmentos encontrados em Moçambique, em dezembro de 2015 e fevereiro passado. Em março, a ATSB avaliou que os dois pertencem "quase seguramente" ao Boeing 777 que desapareceu com 239 passageiros a bordo.

Uma das partes encontradas na África do Sul, na baía de Mossel, foi identificada graças à marca da Rolls-Royce impressa.

A ATSB afirmou que este tipo de marca é a mesma utilizada nos aviões da Malaysian Airlines.

O outro fragmento, que apareceu na Ilha Rodrigues, no arquipélago de Maurício, é uma lâmina de uma mesa da cabine só utilizada nos Boeings 777 da Malaysia Airlines.

PROGRAMAR PARA O DOMINGO

A partir da quarta-feira (12), o restaurante Tribuna Sabores Ibéricos, em Olinda, recebe a exposição Fragmentos, de Juliana Souto. A mostra é composta de quadros resultantes de experiências colecionadas ao longo da atuação da artista em outros setores como cinema e moda. A entrada é gratuita.

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Com duração de um mês, a exposição marca a estreia pública de Juliana como artista plástica. Os quadros são produzidos a partir de fotografias próprias, que passam por um processo de pós-produção até chegar ao resultado final, aproximando-se do pop art

Os quadros estarão à venda durante a exposição  e depois serão vendidos na Maison de Juliana, localizada na Casa 87, na Avenida Marechal Deodoro, Bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife.

Serviço

Mostra Fragmentos, de Juliana Souto 

Abertura na terça-feira (12) | 19h

Tribuna Sabores Ibéricos (Rua de São Bento, 210 - Varadouro, Olinda)

Gratuito

(81) 3439 1577

Uma aeronave de busca localizou neste domingo (09) nas águas do sul do Vietnã fragmentos que supostamente seriam do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu um dia antes com mais de 200 pessoas a bordo.

Os destroços seriam um componente da porta interior e um pedaço da cauda, informou o Ministério de Informação e Comunicação do Vietnã em seu site. Conforme o comunicado, a aeronave não conseguiu pousar perto dos objetos para investigá-los melhor devido à falta de iluminação, mas seguirá com o processo de identificação na manhã de segunda-feira.

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Os fragmentos foram encontrados flutuando cerca de 80 quilômetros ao sul da ilha de Tho Chu. O voo MH370, que sumiu do radar nas primeiras horas do sábado. Desde então, navios e aviões de resgate vinham vasculhando as águas, sem sucesso. Mais cedo, o Vietnã disse que uma aeronave cingapuriana encontrou um objeto amarelo flutuando no sul de Tho Chu e despachou navios ao local. O governo de Cingapura se recusou a comentar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Cientistas russos encontraram mais de 50 pequenos fragmentos do meteoro que explodiu sobre as Montanhas Urais, na Rússia, na sexta-feira e já iniciaram exames para determinar seu conteúdo.

Porém, os moradores locais parecem mais interessados no valor dos fragmentos no mercado negro. Ofertas de venda de pedaços do meteoro já são abundantes na internet, embora a polícia já tenha alertado que aos compradores que podem ser vítimas de fraude.

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O meteoro - que deixou quase 1.500 feridos e causou sérios danos à cidade de Chelyabinsk - foi o maior a atingir a Terra em mais de um século. Segundo autoridades da área de saúde, 46 pessoas ainda estavam hospitalizadas.

Viktor Grokhovsky, que comandou a expedição da Universidade Federai dos Urais, disse nesta segunda-feira que 53 fragmentos do meteoro foram retirados da crosta de gelo que cobre o lago Chebarkul. Segundo ele, os pedaços que têm menos de um centímetro, são compostos por cerca de 10% de ferro e pertencem ao tipo condrito, a variação mais comum de meteoritos encontrado na Terra.

A queda do meteoro na sexta-feira deixou um buraco de seis metros de diâmetro no gelo que cobre o lago. Mergulhadores não encontraram nada no fundo do lago, mas Grokhovsky disse que um fragmento de 50 a 60 centímetros pode ser eventualmente descoberto no local.

Os vidraceiros da cidade continuavam muito ocupados na substituição de janelas que se quebraram por causa da onda de choque provocada pela queda do meteoro. Segundo a Nasa, o a queda do corpo celeste liberou energia equivalente a mais de 30 bombas como a que foi lançada em Hiroshima.

O governo local estima que os danos tenham chegado a 1 bilhão de rublos (US$ 33 milhões) e disse esperar que o governo federal libere pelo menos metade desse valor.

Lidiya Rykhlova, chefe do departamento de astronomia do Instituto de Pesquisa Espacial de Moscou, disse que especialistas elaboraram um programa que prevê a construção de novos telescópios, dentre eles alguns que devem permanecer no espaço, para alertar a respeito de asteroides, cometas e outras ameaças. O programa de 10 anos tem um custo estimado de 58 bilhões de rublos (US$ 1,9 bilhão). As informações são da Associated Press.

 

O novo clipe do Cidadão Instigado é um retrato fiel da performance musical da banda em suas apresentações. A música escolhida para o vídeo foi Cabeção do último disco do grupo, intitulado Uhuuu. Com fragmentos de imagens de vários shows da banda, o clipe mostra o som captado de diferentes formas, criando um verdadeiro mosaico do que o Cidadão faz no palco. Segundo os integrantes da banda, "a obra simula os olhos e os ouvidos abertos de quem está lá embaixo, diante do palco, de peito aberto, recebendo o som.

Confira o videoclipe de Cabeção

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