Tópicos | Furlan

O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, que participou nesta sexta-feira (27) em São Paulo de encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI), disse que o empresariado precisa reduzir o sentimento negativo sobre o Brasil. De acordo com ele, é verdade que há alguns setores da economia sofrendo, mas que há outros indo muito bem.

Ocorre, segundo ele, que os empresários estão se deixando influenciar pelo noticiário, que tem enfatizado mais os setores com problemas. "Fatores como Petrobras e Vale estão predominado e empresas que estão indo bem na bolsa de valores não estão sendo destacadas, como as do setor de agronegócios. Furlan atualmente faz parte do Conselho da BRF.

##RECOMENDA##

De acordo com o empresário, é preciso observar as experiências regionais da economia. Estados como Espírito Santo e Rio de Janeiro, onde há muito influência do desempenho da Petrobras, estão sofrendo mais do que o Centro-Oeste, que é basicamente agrícola e está sinalizando safra recorde. O setor automotivo, segundo Furlan, é outro que vem passando por uma crise, o que impacta mais negativamente o sudeste, onde está a maioria das montadoras.

Após uma reunião com a diretoria do Náutico, o treinador alvirrubro realizou um treino tático com os jogadores, visando à partida contra o ABC-RN. O jogo será realizado neste sábado (11), às 16h10, na Arena Pernambuco. O comandante definiu a equipe que vai enfrentar o time potiguar com três modificações. Cañete vai entrar no lugar de Vinicius e Bruno Furlan na vaga de Crislan. Além disso, Paulinho está de volta ao time titular, na vaga de Elicarlos.

“Vamos ganhar em aproximação no meio e ataque com retorno de Paulinho. Já com Crislan, ganharemos em força de chegada, mas perderemos altura nas jogadas ofensivas e defensivas. Mesmo com as mudanças, permaneceremos com a mesma postura dos outros jogos e com o esqueleto para vencer o ABC”, disse o treinador. Com as modificações o time foi definido com: Júlio César; Rafael Cruz, William Alves, Renato Chaves e Raí; João Ananias, Paulinho e Cañete; Bruno Furlan, Sassá e Tadeu.

##RECOMENDA##

Sobre o adversário, Dado Cavalcanti acredita que o time vai enfrentar mais uma vez um time que trabalha suas jogadas no meio de campo. “Um time muito disciplinado. Eles adotaram uma dinâmica diferente nos últimos jogos, concentrando mais o meio de campo. Além disso, possui um atacante de referência, o Rodrigo. Mais uma vez teremos um jogo contra uma equipe que vai ficar mais na contenção, que vai marcar e depois sair para atacar”, avaliou. 

Ex-ministros do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) elogiaram neste sábado o pronunciamento do candidato a vice-presidente da República Beto Albuquerque (PSB) sobre os pontos polêmicos nas propostas para o agronegócio do programa de governo da candidata a presidente Marina Silva (PSB).

Os ex-ministros, colegas de Marina quando ela ocupou a pasta do Meio Ambiente, afirmaram que Albuquerque tranquilizou o setor ao detalhar as propostas sobre o índice de produtividade para fins de reforma agrária e sobre o desmatamento zero, durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado pelo Lide, em Campinas (SP). "Ele (Beto) falar que o índice de produtividade será utilizado para premiar a produtividade alta, mata essa questão. Em relação ao desmatamento zero, que considero uma utopia, ele deixou claro que a ideia é o desmatamento ilegal zero", disse Rodrigues. "Ele foi muito bem", concluiu o ex-ministro.

##RECOMENDA##

Já Furlan considerou que na sua curta apresentação, o candidato a vice-presidente "foi direto aos pontos que são motivo de preocupação" dos presentes ao evento. "Ele mostrou sensibilidade, numa linguagem que todos entenderam e isso é um tranquilizante para o setor", completou Furlan, classificando Albuquerque como um candidato "que é do ramo, que conhece e fala a língua do setor" e que pode ser um interlocutor do agronegócio junto a Marina Silva caso ela seja eleita.

O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan defendeu há pouco, em entrevista à Agência Estado, a posição do governo brasileiro em retaliar as críticas feitas pelos Estados Unidos, que acusaram o Brasil de ser protecionista. "Os Estados Unidos fazem crítica numa área em que são vulneráveis", disse Furlan, no Fórum Nacional de Agronegócios, em Campinas (SP).

"Eles levantaram a bola para os nossos ministros cortarem", completou, numa referência à reação dos ministros. Ainda na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, foi o primeiro a rebater as críticas norte-americanas. Já o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, formalizou a resposta do governo às acusações de protecionismo dos Estados Unidos, feitas por carta pelo representante comercial daquele país, Ron Kirk.

##RECOMENDA##

Para Furlan, as medidas para proteger o comércio exterior brasileiro, como a que ampliou, recentemente, o imposto de importação para 100 produtos são "menores" em termos de volumes de recursos que as adotadas por outros países. "O Brasil não é conhecido por subsidiar ou por ser país grande protecionista, e os americanos têm base vulnerável", reafirmou.

Segundo o ex-ministro, membro do conselho de administração da BRF Brasil Foods, em razão das barreiras as companhias brasileiras não conseguem "vender um quilo de frango nos Estados Unidos, mas conseguem vender no mundo inteiro".

Furlan lembrou ainda a vitória do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios americanos ao algodão, que nunca foi efetivada. "A questão do algodão até hoje não foi resolvida, pois ganhamos na OMC, combinou-se que teria compensação e até agora empurram com a barriga", concluiu.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando