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Os times alvinegros de São Paulo entram em campo na baixada santista nesta quarta-feira (17), às 19h. A partida é válida pela 33° rodada do Campeonato Brasileiro, e está em atraso por conta da participação do Santos na Conmebol Libertadores 2020. O confronto promete ter uma motivação a mais para os dois clubes. Ambos estão de olho na vaga que leva apenas um deles a disputar a Libertadores 2021.

Os clubes não empolgam, mas fazem campanha discreta na competição. Estão no meio da tabela e possuem retrospecto que não agrada a torcida. O Peixe estava em uma sequência de seis jogos sem vitória, mas no último jogo do Brasileirão, venceu o Coritiba por 2 a 0. O técnico Cuca já oficializou que não continua para a próxima temporada. Uma vaga na Libertadores seria uma espécie de despedida com aplausos ao treinador.

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Já o Corinthians vive um momento mais delicado. Perdeu a decisão do Campeonato Paulista para o rival Palmeiras, foi eliminado na Copa do Brasil pelo América-MG e nem chegou a disputar a fase de grupos da Libertadores, caiu nos jogos preliminares. Uma vitória sobre o rival seria um gás para o Timão.

O Peixe ocupa a nona colocação com 50 pontos, e mantém a vantagem de um ponto a mais que o Timão, que se encontra na décima colocação. Normalmente, o Brasil tem direito a sete vagas na Libertadores (oito, caso o campeão da Libertadores seja brasileiro). Os primeiros quatro colocados do Brasileirão e o campeão da Copa do Brasil garantem vaga no torneio continental. As outras duas são para a primeira fase do torneio, a Pré-Libertadores.

Palmeiras e Grêmio são os responsáveis pela incerteza do G8 no Brasileirão. Se o Alviverde for campeão da Copa do Brasil, ainda estará na Libertadores por conta do título que conquistou. Caso o tricolor gaúcho vença, abrirá a oitava vaga na tabela do Brasileirão.

Por Rafael Salles

A polícia intercedeu à força nesta terça-feira, em Londres, em dois prédios ocupados por manifestantes anticapitalistas nos primeiros protestos contra a próxima cúpula do G8. Pelo menos 57 pessoas foram detidas. A Scotland Yard mobilizou cerca de 1.200 agentes hoje, na capital britânica, em função desse primeiro dia de manifestações contra o G8. Pelo menos 100 policiais do Batalhão de Choque tomaram uma delegacia abandonada na Beak Street, no bairro do Soho, no coração de Londres.

Nela, os manifestantes hastearam uma bandeira com a frase "e se esmagássemos o G8?". Imagens transmitidas pela televisão mostravam policiais dominando, no telhado do edifício, um jovem que tentava fugir.

A polícia agiu "depois de ter recebido informações, segundo as quais indivíduos nesse endereço tinham armas e a intenção de causar danos e confusão", declarou a Scotland Yard. Em outro prédio desocupado no centro de Londres, em Norton Folgate, havia pelo menos 20 pessoas. Três delas foram interrogadas pela polícia por danos à propriedade.

Cerca de 150 manifestantes marcharam pelas ruas da capital dentro do chamado "carnaval anticapitalismo", organizado pelo grupo StopG8. Eles foram controlados pela polícia perto da loja de luxo Fortnum & Mason, que já havia sido atacada em manifestações em 2011. De acordo com um fotógrafo da AFP, houve confronto entre manifestantes e policiais.

Os líderes das oito principais economias do mundo vão se reunir nos dias 17 e 18 de junho, em Lough Erne, na Irlanda do Norte. Diante da proximidade da cúpula, mais de 3.500 policiais já foram enviados para a Irlanda do Norte. Uma zona de exclusão aérea ficará em vigor sobre uma parte dessa província britânica durante o encontro, e aviões não-tripulados ("drones") serão utilizados para vigiar o território.

Combater a violência de grupos extremista é uma das prioridades do G8 após o ataque a uma instalação de gás, na Argélia, em que dezenas de pessoas foram mortas, incluindo vários britânicos, afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em um discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

"Acredito que estamos no meio de uma longa luta contra terroristas assassinos e a ideologia venenosa que os apoia", disse Cameron. "Para derrotar esta ameaça, nós temos que ser duros, inteligentes e pacientes. Este é o argumento que eu vou apresentar no G8". A Ação militar poderá ser feita, se necessário, disse ele, acrescentando que os franceses têm direito de agir no Mali.

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Cameron também reiterou que, com a presidência do Reino Unido sobre o G8 em 2013, o grupo também se concentrará no avanço do livre comércio, garantindo o cumprimento fiscal e promoção de uma transparência maior.

O primeiro-ministro disse que tem "planos para conduzir discussões mais sérias" sobre evasão fiscal e os meios de minimizar os impostos a serem pagos, reconhecendo que há uma diferença entre os dois uma vez que a evasão fiscal é ilegal.

Cameron também ressaltou seu plano de renegociar a relação do Reino Unido com a União Europeia, se ganhar a próxima eleição geral prevista para 2015, e, em seguida, realizar um referendo nacional sobre a permanência no bloco até o final de 2017.

Questionado se este plano afastaria o investimento das empresas no Reino Unido, Cameron disse que já havia um debate sobre isso em curso na Europa. Segundo ele, o melhor a ser feito é conduzir o debate.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo, em reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que o mundo está buscando cumprir sua estratégia para acabar com a guerra no Afeganistão, mas alertou que haverá dias difíceis adiante. Obama também disse que se reuniu com o presidente afegão, Hamid Karzai, e que os Estados Unidos reconheceram as "dificuldades" pelas quais o Afeganistão tem passado, acrescentando que seu povo "quer desesperadamente paz e segurança".

Obama acrescentou que a cúpula de dois dias da Otan vai ratificar o amplo consenso entre os aliados americanos de alcançar uma completa transição no controle da segurança do Afeganistão, depois de mais de uma década de guerra. "O que essa reunião da Otan reflete é que o mundo está seguindo a estratégia que estabelecemos", afirmou.

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"Agora, é nossa tarefa implantá-la de forma eficiente e acredito que podemos fazê-lo, em parte por causa da tremenda força e resistência do povo afegão", comentou. A Otan pretende passar às forças afegãs a liderança das operações contra o grupo extremista islâmico Taleban no Afeganistão em 2013, antes de concluir a retirada dos combatentes em 2014. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o G-8 está comprometido com o crescimento, a estabilidade e a consolidação fiscal, enquanto líderes tentam reduzir as divergências sobre como deve se lidar com o aprofundamento da crise na zona do euro. Circundado pelos líderes do G-8, Obama indicou que uma abordagem equilibrada era necessária como "parte de um pacote amplo que todos nós devemos buscar com o objetivo de conquistar um tipo de prosperidade que nós estamos procurando."

Com as sérias dúvidas que pairam sobre a união monetária na Europa, os líderes das principais potências econômicas do mundo se reuniam em Camp David para tentarem uma aproximação entre as suas demandas por gastos mais amigáveis para se estimular o crescimento com a Alemanha, defensora de cortes profundos nos gastos.

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Em conversas neste sábado, Obama e líderes da Alemanha, França, Canadá, Itália, Reino Unido, Rússia e Japão buscarão negociar um consenso, mesmo que um plano decisivo de ação ainda pareça distante no momento atual.

A reunião do G-8 deve criar as bases para o encontro europeu na próxima semana, no qual os países que compartilham o euro esperam chegar a uma posição conjunta em torno de medidas específicas para combater o aumento do endividamento, enquanto estimulam a recuperação. Obama deu o tom do G-8 na sexta-feira, após o encontro com o recém eleito presidente da França, Francois Hollande, quando ele disse que o objetivo do encontro é promover tanto a consolidação fiscal com uma agenda de crescimento forte.

Segundo Obama, os dois líderes "concordaram que essa questão é de extraordinária importância não só para a população da Europa, como para a economia mundial". Em um indício das pressões que enfrentam os líderes do G-8, Obama cumprimentou a chanceler alemã Angela Merkel em Camp David e perguntou como ela estava. Merkel, que enfrenta resistência a sua defesa pela austeridade,, contraiu os ombros.

Embora não seja o único para a Europa, um ponto central do encontro é o destino da Grécia. O país vivencia a mais aguda crise financeira entre os países da zona do euro e realizará nova eleições em 17 de junho, após o pleito anterior de 6 de maio ter resultado em um impasse político. A questão é se a Grécia abandonará o euro para escapar das medidas de austeridade. As informações são da Associated Press.

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