Tópicos | GP da China

O diretor-técnico da Ferrari, Pat Fry, admitiu que a equipe precisa evoluir nos treinos de classificação da Fórmula 1, cuja terceira etapa desta temporada será disputada neste domingo, em Xangai, palco do GP da China. O dirigente qualificou o ritmo de corrida exibido por Felipe Massa e Fernando Alonso como "razoável" nas duas primeiras provas deste ano, e agora enfatiza a importância de melhorar a performance

nas sessões qualificatórias para o grid para a dupla ter maior sucesso nas corridas.

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"Mostramos um ritmo razoável de corrida e com todos os tipos de pneus que temos utilizado até agora tivemos um bom desempenho. Entretanto, ainda temos um longo caminho a percorrer para sermos mais rápidos nos treinos de classificação e estamos trabalhando muito duro nisso neste momento", ressaltou Fry.

Embora tenha sido competitiva nos dois treinos classificatórios realizados neste ano, a Ferrari teve como melhor resultado o segundo lugar do grid obtido por Massa no GP da Malásia, disputado no último dia 24 de março, quando o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, ficou com a vitória após ter largado na pole, com um tempo 0s913 mais rápido do que o obtido pelo brasileiro.

Fry ressaltou que o time precisa acelerar o processo de evolução do seu carro para ter maiores chances de conquistar mais poles ou melhores posições no grid de forma constante nas corridas que virão pela frente. "A chave será tentar dar um passo no nosso programa de desenvolvimento do carro mais rápido do que as outras equipes farão. É um ciclo difícil, que vai durar todo o ano, e precisamos pelo menos igualar o nosso ritmo de desenvolvimento de 2012 se quisermos ter um melhor desempenho nos treinos de classificação", enfatizou.

Xangai - O brasileiro Bruno Senna fez mais uma boa corrida na temporada 2012 da Fórmula 1 e voltou a somar pontos ao terminar o GP da China, no circuito de Xangai, na sétima colocação. O piloto da Williams afirmou ter se divertido na prova, apesar das dificuldades encontradas, principalmente em razão da estratégia adotada. "Foi muito divertido. Não tive praticamente um momento de tranquilidade, com gente à frente e atrás, mas foi legal pra caramba, apenas um pouco no limite em termos de estratégia", disse.

Bruno Senna largou do 14º lugar e reiterou que a Williams tem apresentado rendimento melhor na corrida em comparação com o treino de classificação. "Sabíamos que a corrida seria melhor que o treino de classificação, porque outras equipes têm o DRS (asa traseira móvel) mais efetivo que o nosso e isso se manifestou na tomada de tempos", lembrou.

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No GP da China, Bruno Senna realizou apenas duas trocas de pneus. O brasileiro admitiu que não foi fácil administrar o desgaste dos compostos. "Coloquei os pneus macios e eles acabaram rapidamente. No segundo pit stop, voltamos para os médios e fiquei preocupado porque não sabia se eles resistiriam até o final. E, de fato, eles foram acabando, a ponto determinar a corrida quase no bagaço. E mesmo assim porque na parte final procurei pilotar da forma mais conservadora possível para não acelerar o consumo. O que me ajudou um pouco foi a briga do pessoal que vinha a seguir, principalmente o Maldonado e o Alonso", comentou.

Bruno Senna também comemorou a evolução da Williams, mas admitiu que teve problemas de equilíbrio neste domingo. "Foi uma corrida mais normal, mas o equilíbrio do nosso carro não era o ideal. Levar os dois carros à zona de pontos foi animador. Agora, temos de continuar procurando sempre chegar entre os 10, uma das metas traçadas pela equipe", observou. O brasileiro avaliou que o calor do Bahrein deve influir na corrida do próximo fim de semana. "É outro traçado com retas longas, onde o DRS terá peso considerável nos treinos de classificação e, portanto, nas posições de largada. E deverá ter também a influência das temperaturas mais altas, ao contrário daqui na China."

Xangai - O alemão Nico Rosberg não vai esquecer tão cedo o fim de semana do GP da China - a terceira etapa da temporada 2012 da Fórmula 1. Neste domingo, um dia após faturar a primeira pole position da carreira, o piloto da Mercedes venceu a prova no circuito de Xangai e subiu ao lugar mais alto do pódio na sua 111ª prova na principal categoria do automobilismo mundial.

Rosberg concluiu as 56 voltas do GP da China com uma vantagem de 20,6 segundos para o inglês Jenson Button, da McLaren. Para isso, o piloto alemão fez apenas duas paradas nos boxes - uma a menos do que a maioria dos concorrentes - e precisou administrar o desgaste dos pneus. Companheiro de Button na McLaren, Lewis Hamilton terminou o GP da China em terceiro lugar.

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O inglês foi seguido pelos pilotos da Red Bull, com o australiano Mark Webber terminando na quarta posição, logo à frente do alemão Sebastian Vetttel. O atual bicampeão mundial largou apenas da 11ª posição, chegou a ocupar o segundo lugar, mas não conseguiu conter Button, Hamilton e Webber nas voltas finais. O brasileiro Bruno Senna voltou a somar pontos aos terminar o GP da China na sétima posição, logo à frente de Pastor Maldonado, seu companheiro na Williams, e do espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. Enquanto isso, o brasileiro Felipe Massa voltou a ficar fora da zona de pontuação.

Companheiro de Rosberg na Mercedes, o alemão Michael Schumacher largou do segundo lugar, mas abandonou o GP da China na 13ª volta após o pneu dianteiro direito não ser corretamente colocado durante o seu primeiro pit stop. O heptacampeão mundial, aliás, foi o único piloto a não completar o GP da China.

Com três terceiros lugares no campeonato, Hamilton assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, com 45 pontos, dois a mais do que Button, o segundo colocado. O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, está em terceiro lugar, com 37 pontos, seguido por Webber, com 36, e Vettel, com 28. Após a vitória, Rosberg ocupa a sexta colocação, com 25 pontos. Já Bruno Senna, com 14 pontos, está em nono lugar.

Já o Mundial de Construtores é liderado pela McLaren, que já somou 88 pontos. A Red Bull está em segundo lugar, com 64 pontos, enquanto a Ferrari é a terceira colocada, com 37 pontos.

A CORRIDA - Neste domingo, Rosberg começou a definir a sua vitória logo na largada do GP da China, quando conseguiu manter a liderança da prova. Desde então, não chegou a ser ameaçado pelos seus concorrentes. E como administrou bem os compostos, conseguiu fazer uma parada a menos do que os demais pilotos. A vitória de Rosberg mostrou que a Mercedes resolveu o problema da degradação rápida dos pneus que levou a resultados decepcionantes nas duas primeiras corridas do ano. A equipe alemã vinha sendo rápida nos treinos classificatórios desta temporada, mas não conseguia ser competitiva nas corridas.

Button, que conquistou a quinta posição no treino classificatório, conquistou a terceira posição logo na largada. O inglês, porém, só conseguiu garantir a segunda colocação nas voltas finais, após ultrapassar Vettel e ainda ter uma dura batalha com Hamilton. O alemão, aliás, fez excelente prova de recuperação, já que caiu para o 14º lugar na largada para terminar em quinto lugar. Além da estratégia correta, Rosberg também se beneficiou de um erro no pit stop de Button na 39ª volta. Em virtude disso, o inglês voltou para a pista atrás de vários pilotos. Assim, enquanto Button disputa posições com Vettel, Webber, Hamilton, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, Rosberg aproveitou para ampliar a sua liderança, que chegou a ser de mais de 25 pontos.

Bruno Senna voltou a se destacar na China ao fazer apenas duas paradas de boxe. Assim, somou pontos pela segunda corrida consecutiva ao terminar a prova na sétima colocação. Já Massa adotou a mesma estratégia, mas não teve sucesso. O brasileiro subiu para o nono lugar na largada, mas sofreu com o desgaste dos pneus nas últimas voltas e terminou o GP da China apenas em 13º lugar.

A quarta etapa da temporada 2012 da Fórmula 1 será disputada no próximo domingo, no Bahrein, no circuito de Sakhir.

Confira o resultado final do GP da China de Fórmula 1:

1º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 56 voltas em 1h36min26s929
2º Jenson Button (ING/McLaren), a 20s6 
3º Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 26s0 
4º Mark Webber (AUS/Red Bull), a 27s9 
5º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 30s4 
6º Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 31s4 
7º Bruno Senna (BRA/Williams), a 34s5 
8º Pastor Maldonado (VEN/Williams), a 35s6 
9º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 37s2 
10º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), a 38s7 
11º Sergio Pérez (MEX/Sauber), a 41s0 
12º Paul di Resta (ESC/Force India), a 42s2 
13º Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 42s7 
14º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), a 50s5 
15º Nico Hulkenberg (ALE/Force India), a 51s2 
16º Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 51s7 
17º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), a 1min03s1 
18º Vitaly Petrov (RUS/Caterham), a 1 volta 
19º Timo Glock (ALE/Marussia), a 1 volta 
20º Charles Pic (FRA/Marussia), a 1 volta 
21º Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), a 1 volta 
22º Narain Karthikeyan (IND/Hispania), a 2 voltas 
23º Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), a 3 voltas

Não completou: Michael Schumacher (ALE/Mercedes)

Xangai, 12 (AE) - O GP da China já começou ruim para o inglês Lewis Hamilton, antes mesmo do início dos treinos livres. O piloto da McLaren será penalizado com a perda de cinco posições no grid de largada da corrida, pelo fato de que precisará trocar a caixa de câmbio do seu carro.

Hamilton revelou nesta quinta-feira, no paddock da prova chinesa, o problema com o câmbio, fato que já garante um posto de largada frustrante para o piloto, depois de ele ter conquistado a pole nas duas primeiras corridas deste ano, na Austrália e na Malásia.

A perda de cinco posições no grid deixou as chances de vitória mais complicadas para o inglês em Xangai, pois na melhor das hipóteses ele largará do sexto lugar. E, nas duas primeiras provas do ano, o campeão mundial de 2008 terminou na terceira colocação mesmo saindo do primeiro posto do grid.

Hamilton hoje ocupa a vice-liderança do campeonato, com 30 pontos, cinco atrás do espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, e cinco à frente do seu compatriota e companheiro de equipe, Jenson Button, terceiro colocado no geral após duas corridas disputadas.

Apesar da desvantagem na largada, Hamilton mantém a confiança para a prova. "É claro, essa não é a coisa mais legal ouvir que nós temos um problema, mas temos que aceitá-la. Nós ainda estamos aqui, e ainda temos uma grande chance de vitória", disse o piloto inglês. "Quando eu era um garoto, me acostumei a sair da parte de trás do grid. Eu estarei cinco posições atrás seja qual for a que eu conseguir. O que significa que tenho de fazer uma boa corrida e lutar com algumas pessoas por posição."

 

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