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O Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, manteve a condenação de cinco oficiais do Exército e dois empresários por desvios de R$ 11 milhões de convênios firmados entre o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entre 2003 e 2005. As penas chegam a 16 anos de prisão em regime inicial fechado.

O Ministério Público Militar (MPM) afirma que empresas de fachada eram criadas em nome de laranjas e subcontratadas pelo IME para executar obras de infraestrutura rodoviária. Segundo a denúncia, pelo menos 88 licitações, no valor total de R$ 38 milhões, foram fraudadas. Os desvios seriam operados pelo direcionamento e superfaturamento dos contratos sem a devida prestação dos serviços.

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Os investigadores também apontaram que o patrimônio e as movimentações bancárias do grupo eram incompatíveis com a renda. O coronel Paulo Roberto Dias Morales, apontado como chefe do suposto esquema, teria movimentado mais de R$ 1,2 milhão em dois anos.

O STM rejeitou recursos do Ministério Público Militar, para aumentar as penas, e das defesas, para derrubar as condenações. Todos os ministros votaram para manter a sentença de primeira instância.

O ministro Artur Vidigal de Oliveira, relator do caso, disse que os crimes foram comprovados por ‘prova testemunhal e diversos documentos’.

"Não há dúvidas, portanto, sobre a atuação desses núcleos criminosos, que possuíam a finalidade de locupletar-se indevidamente às custas de dinheiro público, com efetiva burla aos princípios que regem as compras estatais, restando configurada a prática de diversos atos irregulares, tais como ausência de pesquisas de preços, de projeto básico, de anotação de responsabilidade técnica, objetos sem especificação ou clareza devidas", afirmou.

Veja as penas:

 

Coronel da reserva Paulo Roberto Dias Morales: pena de 16 anos e oito meses de reclusão;

Major Washington Luiz de Paula: 16 anos de reclusão;

Coronel da reserva Cláudio Vinícius Costa Rodrigues: 11 anos, um mês e dez dias de reclusão;

Tenente-coronel reformado Ronald Vieira do Nascimento: oito anos e quatro meses de reclusão;

Capitão Márcio Vancler Augusto Geraldo: cinco anos, onze meses e dois dias de reclusão;

Empresários Marcelo Cavalheiro e Edson Lousa Filho: dez anos e oito meses de prisão.

A reportagem busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação.

O vestibular do Instituto Militar de Engenharia (IME) terá uma correção, ao vivo, feita pelos professores do curso Poliedro. A correção será realizada neste domingo (11), às 21h, pelo canal TV Poliedro, no YouTube.

Farão parte da correção os professores de química Guilherme Jorge; de física Robson Júnior; de matemática João Marcos; e o coordenador da turma ITA, Francisco Markan. De acordo com os organizadores, a correção completa das questões também estará disponível no site Poliedro Resolve.

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Segundo o cronograma, a prova do IME também será realizada amanhã (11). A avaliação conta com 40 questões de matemática, física e química na primeira fase, além de prova discursiva de português e de inglês.

Neste domingo (5), o ministro da Educação Abraham Weintraub participou de uma live, por meio do Instagram, com o deputado Eduardo Bolsonaro. Coronavírus, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), comunismo e bolsas científicas foram alguns das pautas da transmissão que, em um determinado momento, também teve espaço para um anúncio informal de Weintraub sobre a criação de institutos militares de educação.

O ministro, durante a conversa com o filho do presidente Jair Bolsonaro, revelou que o Ministério da Educação (MEC) está projetando novos institutos. “Instituto novos, militares, no estilo IME (Instituto Militar de Engenharia) e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)”, disse Weintraub sem dar mais detalhes.

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O gestor educacional ainda comentou as críticas de universidades, estudantes e professores sobre o novo modelo de concessão de bolas científicas, que entre seus critérios está a avaliação dos cursos. De acordo com o ministro, antes as instituições de ensino não tinham exigências definidas para disponibilizar cursos de mestrado e doutorado.

“Não tinha critério, o reitor poderia distribuir para quem ele quisesse. Tem que ter critério técnico, área relevante, o curso tem que estar bem ranqueado”, declarou o ministro da Educação.

O Instituto Militar de Engenharia do Exército Brasileiro está recebendo inscrições do curso de admissão ao Curso de Formação de Oficiais da Ativa (CFrm) do quadro de Engenheiros Militares de 2016/2017. O objetivo do concurso é preencher oportunidades na área de engenharia de fortificação e construção e engenharia da computação. Para se candidatar é preciso apresentar formação de nível superior já concluída, ou a ser finalizada neste ano (2016) e ter no máximo, 26 anos de idade, completados no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano da matrícula. As inscrições devem ser feitas até 2 setembro pelo site do Instito Militar de Engenharia mediante o preenchimento do formulário disponível na página eletrônica e pagamento da taxa no valor de R$ 110.

Para se classificar, os inscritos deverão realizar exame intelectual (EI), inspeção de saúde (IS) e exame de aptidão física (EAF). O EI é composto por prova de conhecimentos específicos da engenharia e de dois testes mistos das matérias de português e inglês, a serem aplicados em 12 regiões militares. Após a conclusão do CFrm, o aluno é nomeado primeiro-tenente do Quadro de Engenheiros Militares (QEM) e vai exercer atividades relacionadas à Engenharia Militar. A escolha do local onde irá servir é definido por estrito mérito intelectual.

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