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O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, apresentou uma proposta para criar novos impostos no valor de 25 bilhões de euros para os próximos dois anos em uma reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, afirmou o jornal La Stampa, sem citar fontes

As medidas apresentadas por Monti incluíram 5 bilhões de euros em receita com um imposto imobiliário; um aumento no imposto de valor agregado e mudanças para o sistema previdenciário para fazer com as pessoas trabalhem por mais tempo. As medidas serão aprovadas pelo Gabinete da Itália no dia 5 de dezembro.

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Monti rejeitou a pressão para que o Ministério das Finanças aprovasse novas regras que tornam mais fácil contratar e demitir trabalhadores, considerando que isso não era politicamente viável no momento. As informações são da Dow Jones.

A carga tributária - relação entre arrecadação de impostos e a produção econômica - deve fechar o ano em 36,5% do Produto Interno Bruto (PIB), calculam os economistas José Roberto Afonso e Marcia Monteiro Matos no estudo "Termômetro Tributário Brasileiro", concluído esta semana. Trata-se de um recorde. Pela mesma base de cálculos, em 2010, quando a economia e a arrecadação cresceram muito, a carga ficou em 35,16% em 2010. Em 2009, havia sido de 34,68% do PIB.

O recorde parece contraditório com o atual momento de esfriamento da economia, quando muitas empresas diminuem a produção, os ganhos e a arrecadação de impostos. E vai na contramão do discurso governamental, de cortar impostos para elevar a competitividade das empresas e reduzir a alta carga de tributos que pesa sobre os consumidores.

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A alta da carga tributária pode ser explicada em grande parte por um crescimento excepcional dos ganhos de dez segmentos que respondem, este ano, por 72% do aumento da receita de arrecadação federal de impostos. O grupo inclui comércio atacadista e varejista, fabricação de veículos, construção de edifícios e telecomunicações.

No topo da lista, está o setor financeiro (bancos, seguradoras e entidades de previdência privada), que, sozinho, explicou 27,5% do ganho total de receita. O segundo setor que mais contribuiu, o de extração mineral, chegou a recolher na primeira metade deste ano o dobro do que fez no início do ano passado, mostra o levantamento. Juntos, os dez setores cresceram 26%, contra 8% nos demais segmentos.

"Este desempenho tão díspar da arrecadação federal refletiria uma economia dual: um lado cresce em ritmo chinês, outro cresce em padrão latino tradicional", diz o trabalho. Excetuando-se o grupo dos "dez mais", a grande maioria dos contribuintes teve crescimento de receita em torno de metade da expansão geral.

"O que está puxando a carga tributária em 2011 é a receita federal clássica. Mas não é uma coisa homogênea, igualmente distribuída na economia", diz Afonso, especialista em finanças e economista do BNDES. O "termômetro tributário" foi elaborado com base em estatísticas de arrecadação, até agosto, divulgadas pela Receita, pela Previdência e pelo Confaz, e no acompanhamento do PIB pelo Banco Central. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil realmente paga muito caro por seus serviços de telecomunicações. Segundo o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, nosso país simplesmente “tem os maiores impostos locais do mundo no setor e isso prejudica a sua imagem”, segundo informações divulgadas pela Agência Brasil.

A UIT é a agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) para as áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, trabalhado na melhoria da infraestrutura de telecomunicações junto a países em desenvolvimento. No Brasil, a agência tem um escritório desde 1992.

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De acordo com Touré, os altos preços cobrados pelo setor não ocorrem por causa do valor exigido das operadoras nem dos impostos federais, mas pelos impostos estaduais que incidem sobre os serviços. O especialista citou casos de países como Bangladesh e Paquistão, onde os impostos, que eram considerados muito altos, foram reduzidos, mas a receita não caiu porque o uso dos serviços aumentou.

De acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (15) pela UIT, os brasileiros gastam cerca de 4,8% de sua renda com o pagamento de serviços de comunicação, o que coloca o Brasil em 96º lugar em uma lista que classifica 165 países, de acordo com o preço dos serviços de telecomunicações, em relação à renda per capita.

Touré também destacou a “oportunidade única” que o Brasil terá com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que vão aumentar os investimentos em tecnologia da informação.

O governo da Espanha anunciou hoje que voltará a impor até 2012 um imposto sobre seus cidadãos mais ricos. Com isso, encerra um debate de semanas sobre a controversa medida para ajudar a controlar um dos maiores déficits orçamentários da Europa, ao mesmo tempo reduzindo o descontentamento geral dos eleitores com cortes de gastos públicos.

A ministra das Finanças, Elena Salgado, disse a jornalistas hoje que o imposto "irá reforçar a estabilidade orçamentária" e será aplicado em pessoas com ativos líquidos de mais de 700 mil euros em 2011 e 2012. A medida será aprovada na reunião semanal do gabinete, amanhã. O Ministério das Finanças estima que a medida afetará cerca de 160 mil contribuintes e levantará 1,080 bilhão de euros por ano.

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Lutando com sua pior crise econômica em décadas, os governos de países desenvolvidos buscam novas formas de obter fundos que não atrapalhem o crescimento ou imponham grandes dificuldades a suas populações. Os impostos sobre os mais ricos são mais fáceis de serem apoiados pelos eleitores, e alguns grandes milionários, como Warren Buffett nos EUA e Liliane Bettencourt na França, já disseram que desejam pagar mais impostos. A França já anunciou um novo imposto, temporário, sobre os cidadãos mais ricos.

O debate generalizado se disseminou para a Espanha, onde o governo tenta cortar seu déficit orçamentário para 6% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, de pouco mais de 9% no ano anterior, com um fraco crescimento econômico e desemprego em 21%. As informações são da Dow Jones.

A arrecadação de todos os impostos pagos pelos brasileiros este ano atingiram nesta terça-feira (13) a marca de R$ 1 trilhão. A cifra é registrada pelo  Impostômetro, painel instalado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau e localizado na avenida Joaquim Nabuco, nas Graças. O valor foi alcançado 35 dias antes do que em 2010, quando o painel só ganhou um digito a mais em 18 de outubro.  

O valor alcançado significa que os brasileiros pagaram R$ 50 mil em imposto por segundo neste ano. A projeção do Impostômetro é que o brasileiro pagará até o final do ano R$ 1,5 trilhões em tributos.  Esses recursos são a soma da cobrança de impostos nas três esferas de poder: federal, estadual e municipal.

Segundo o coordenador do Instituto, Sérgio Murilo Filho, a elevação da carga tributária tem uma explicação. “Cada ano o governo vem arrecadando mais. E isso se dá pelo aumento da fiscalização tributária”, exemplificou.

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Comprar um carro zero quilômetro por quase 34% menos que o valor de mercado parece impossível. Para conscientizar a população acerca do peso da carga tributária sobre produtos e serviços pagos pelo consumidor, um carro Gol da Volkswagen com quatro portas, que custa R$ 27.416,66, será vendido sem impostos e vai custar R$ 19. 445,49 para um sorteado. Uma economia de R$ 7.961,17. A ação faz parte do Feirão do Imposto que será realizado a partir desta quinta-feira (1) até sábado (3), na Faculdade Maurício de Nassau.

O evento é promovido pela Faculdade Maurício de Nassau e Associação dos Jovens Empresários de Pernambuco (Aje),com patrocínio da Bremen. “Queremos alertar a sociedade sobre a alta carga tributária e o quanto se paga de imposto. O projeto também serve de reivindicação para que as etiquetas contenham uma sinalização do valor do imposto sobre o produto,” explica um dos coordenadores da ação e coordenador executivo do Instituto Mauricio de Nassau, Sergio Murilo.

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Para participar do sorteio e comprar o carro sem imposto, os interessados devem se inscrever pelo site  www.mauriciodenassau.edu.br/feiraodoimposto entre os dias 01 e 22 de setembro até às 23h59. O nome do sorteado será anunciado no dia 24 de setembro às 10h, na sede do Impostômetro, rua Joaquim Nabuco,547, Graças. O veículo vai estar em exposição no Bloco da Capunga, da Faculdade Maurício de Nassau.       

A mobilização em torno do Feirão do Imposto incluirá ainda demonstração de produtos com preços e porcentagens referentes ao volume de imposto pago pelo brasileiro. Para se ter ideia da diferença de valores, um remédio que custaria R$ 29,44,ao receber a carga tributária de 36% passa a custar R$ 46. Um celular, por exemplo, sobe de R$ 180,60 para R$ 300 quando é incorporado o imposto de 39,80%. Artigos eletrônicos, bebidas, produtos de higiene, material escolar, vestuário, contas de água, luz, telefone e outros itens também pesam no bolso da população com a sobrecarga de impostos e vão estar expostos no estande montado no Feirão.

O Impostômetro,o contador de impostos localizado na Rua Joaquim Nabuco, Graças, auxilia a população pernambucana no controle e acompanhamento dos tributos arrecadados pelo governo nos âmbito federal, estadual e municipal, incluindo taxas, multas,juros e correção monetária. Até a última quarta-feira (31 de agosto), o contador ultrapassou a marca de arrecadação de R$ 946 bilhões em impostos e deve atingir um trilhão até o fim do ano.

O equipamento é atualizado em tempo real a partir da projeção de dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT),que tem como fonte informações federais provenientes da Receita Federal, do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados estaduais do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga nesta segunda-feira (29) os resultados de pesquisa feita com 594 indústrias de diferentes portes, entre 20 e 28 do mês passado, para determinar o peso dos impostos e contribuições no faturamento das empresas. A consulta empresarial também identifica os tributos que mais contribuem para a carga tributária, que em 2010 alcançou 35,13% do Produto Interno Bruto (PIB), nas contas do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

A pesquisa da CNI tem um enfoque diferente dos estudos do IBPT porque enfatiza, especificamente, o lado empresarial, e considera também o possível custo entre os prazos de recolhimento dos tributos e de embolso financeiro das encomendas.

De acordo com as listas de produtos e serviços fornecidas pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pelos fiscos de estados e municípios, a teia tributária atinge toda a cadeia econômica, da produção à venda, e afeta todos os brasileiros, independentemente de renda.

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Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou, inclusive, que o peso da carga tributária é maior para as famílias de baixa renda, uma vez que os impostos da cesta básica de alimentos são comuns a todos.“O brasileiro não para de pagar impostos. Os cofres públicos arrecadaram 17,2% a mais no primeiro semestre deste ano comparado a igual período do ano passado, segundo o presidente do IBPT, João Elói Olenike. A tendência, segundo Olenike, é de que a arrecadação mantenha-se em alta, uma vez que a economia do país está aquecida, e também porque a fiscalização está melhor aparelhada no combate à sonegação fiscal.

Pesquisa do IBPT sobre a arrecadação de todos os impostos e contribuições, de 2001 a 2010, constatou aumento de 264,49% da carga tributária na década passada, ao mesmo tempo em que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as correções oficiais, acumulou inflação de 89,81%, apresentando uma inflação tributária de 92,03% no período, segundo Olenike.

A marca de R$ 900 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros desde o início de 2011 será alcançada na tarde desta quinta-feira, prevê a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o Impostômetro atingiu essa mesma quantia 34 dias mais tarde, em 21 de setembro. Em 2009, a marca foi batida em 7 de novembro.

De acordo com a ACSP, a velocidade com que o Impostômetro chegou aos R$ 900 bilhões este ano demonstra "a voracidade da arrecadação tributária". "A sociedade não aguenta mais pagar tantos tributos. O governo precisa fazer a sua parte e reduzir os gastos", afirmou a entidade, em nota.

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O Impostômetro é um sistema de acompanhamento das receitas tributárias que considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo em impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.

O Japão perdeu o prazo para apresentar o plano finalizado de reforma fiscal no país, de acordo com meta estabelecida pelo próprio governo. A equipe do primeiro-ministro Naoto Kan planejava obter a aprovação dos deputados governistas para seu plano de reforma fiscal e da seguridade social, centrado na elevação do imposto sobre vendas para 10% até março de 2016.

No entanto, alguns dos principais membros do Partido Democrático do Japão (PDJ) e de seu parceiro de coalizão, o Novo Partido do Povo, mantiveram suas objeções ao projeto. Essa resistência levou o governo a adiar um encontro com lideranças que ocorreria hoje, cuja pauta era fechar um pacto sobre a política fiscal. "Ainda não está claro quando a reunião ocorrerá", disse um funcionário do governo.

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A notícia mostra o quão dividida está a classe política japonesa no tema do aumento do imposto sobre consumo. A introdução dessa taxa em 3%, em 1989, e o subsequente aumento para 5%, em 1997, ajudaram a gerar grandes derrotas eleitorais para os que implementaram essas mudanças. O adiamento também mostra que a liderança de Kan continua a se enfraquecer, após o recente anúncio do primeiro-ministro de que renunciará apenas após ocorrer algum avanço nos esforços para reconstruir a nação, afetada por um terremoto e um tsunami em 11 de março.

O adiamento na reunião pode alimentar dúvidas sobre a determinação dos governistas para reduzir a grande dívida japonesa, que é agora equivalente ao dobro do Produto Interno Bruto (PIB) anual do país. Os mercados se concentram agora nas dificuldades em pequenas nações europeias, como a Grécia, mas há temores de que se qualquer crise séria da dívida ocorrer no Japão, a terceira economia do mundo, isso teria um impacto incomparável no crescimento global.

O ministro da Economia, Kaoru Yosano, e outros defensores da elevação nos impostos devem manter os esforços pelo apoio dos aliados. O foco agora é em quais concessões serão necessárias.

Muitos economistas já veem o atual plano como não bom o suficiente, portanto qualquer recuo em seu alcance pode prejudicar a credibilidade do governo. O projeto atual não prevê aumento de impostos depois de março de 2016, não deixando claro como o governo pretende cumprir sua promessa anterior de equilibrar o orçamento do país até março de 2021. Esta é a terceira grande tentativa de o Japão equilibrar suas finanças desde o fim dos anos 90, porém problemas econômicos prejudicaram as duas iniciativas anteriores. As informações são da Dow Jones.

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