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A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, nesta quinta-feira (10), as propostas de reduzir para 2,4% o valor da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), isentar mototaxistas e veículos destinados a transporte escolar do pagamento do tributo, e ampliar o parcelamento do imposto e de multas atrasadas. O documento faz parte de um pacote de justiça fiscal denominado Descomplica PE, programa de simplificação tributária do estado. 

“Estamos propondo a redução da alíquota do IPVA a partir de 2024, que agora poderá ser a menor do Nordeste. Na prática, é uma redução de pelo menos 20% no valor do imposto. Esse é um dos compromissos que assumimos antes mesmo de começar o governo e vai representar alívio financeiro para o contribuinte, porque vai impactar positivamente no seu orçamento”, destacou a governadora. 

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O pacote também propõe a desburocratização da isenção ou redução da base de cálculo do IPVA para pessoas com deficiência. O governo calcula que a redução do IPVA pode beneficiar 3,1 milhões de veículos. O texto deverá ser enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dias para análise e votação. 

Entenda o programa 

Segundo o texto, a alíquota reduzida para 2,4% vale tanto para quem pagava 4% (veículos de potência acima de 180 CV), quanto os automóveis em geral, que pagavam 3% de alíquota.  

De acordo com a proposta, além da redução do IPVA, o Descomplica PE também vai diminuir o valor da multa por atraso. O contribuinte em atraso terá uma multa moratória de 0,25% do valor do imposto, por dia de atraso, tendo por limite máximo 15%. O parcelamento, por sua vez, será estendido de dez para 60 vezes. 

O programa ainda prevê a isenção do pagamento do imposto para mototaxistas, que deve alcançar cerca de 22 mil veículos. 

 

Na próxima segunda-feira (12) será comemorado o Dia dos Namorados, mas, de um modo geral, o consumidor não sabe quais são as taxas de tributos que incidem nos principais produtos que compõem a lista de presentes mais procurados nesta época do ano.

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra as taxas de tributo projetadas para este ano que impactam no preço final para o consumidor. O perfume importado, por exemplo, é taxado com 78,99%, e o nacional, com 69,13%. No caso do importado, o diretor do IBPT, Carlos Pinto, explicou que pesam também o imposto de importação, o frete, a dolarização, o desembaraço aduaneiro e a taxa de comércio exterior, que elevam o preço do produto internamente.

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Os chocolates, sempre lembrados como presente, são tributados em 39,61% e as flores naturais, em 17,71%. Objetos pessoais, como relógios, tem taxação de 56,14% e joias, de 50,44%. Se a opção for por bijuterias, os impostos serão de 43,36%.

No caso de livros, que não têm taxação na saída, os impostos alcançam 15,52%, porque consideram fatores como produção na indústria editorial, energia elétrica, equipamentos, funcionários, frete, gasolina. Outros produtos, como bolsas,têm taxa de tributo que pode atingir 39,95% de cobrança. O preço dos presentes fica mais alto para o consumidor porque os produtos são taxados dentro do país.

Regressividade

Uma característica do sistema tributário brasileiro é esse acúmulo sobre o consumo, disse Carlos Pinto à Agência Brasil. “A gente tem aí um tributo que entra na base de outro tributo, e isso faz com que haja uma parcela extremamente grosseira dentro de um produto que é relativo à tributação”. Ele considera o sistema de tributação brasileiro antagônico ao sistema mundial. Na regra geral, existem três fontes de receita do governo: renda (Imposto de Renda); patrimônio (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, Imposto Predial e Territorial Urbano, Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis-ITBI); e consumo.

Quando se tem uma carga tributária elevada sobre o consumo, “não há escapatória para o contribuinte. Porque [no caso de] um carro, por exemplo, que é patrimônio, ele pode dizer que não vai comprar porque o imposto está muito caro. Mas, no consumo geral, não tem jeito. É armadilha, e todo mundo cai”. No Brasil, esse imposto é por dentro. Ou seja, o consumidor não sabe quanto está pagando.

De acordo com Carlos Pinto, o sistema tributário no Brasil é regressivo porque ricos e pobres pagam carga tributária igual sobre um mesmo produto. Em uma geladeira que custa, por exemplo, R$ 3 mil, a carga tributária é de 60%, o que significa que R$ 1,8 mil são tributos. Para um trabalhador que ganha salário mínimo, R$ 1,8 mil representam cerca de 140% do salário dele; quem ganha R$ 10 mil paga 18% do salário. “O sistema regressivo do Brasil é extremamente prejudicial”, afirmou.

Reforma

Para Carlos Pinto, a reforma tributária que está em análise pelo governo é, na verdade, uma simplificação de tributos que incidem sobre o consumo.

“Aí, a gente está falando de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/COFINS)”. Esse momento demonstra a necessidade de fato de o Brasil adotar uma política transparente dos tributos que estão sendo pagos., acrescentou.

A carga de tributos acumulada da indústria até o consumidor final faz com que o produto fique extremamente oneroso. E em épocas em que a oferta é superior, o preço aumenta, o tributo sobe, e toda a cascata aumenta. “´É o efeito cascata que a gente tem.”

Impostômetro

Fundado em 1992, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) dedica-se ao estudo do complexo sistema tributário no país e é reconhecido pelo uso de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira.

O IBPT calcula os tributos diretos e os indiretos que estão na etapa de produção.

O instituto também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária, através de projetos como o Impostômetro e o De Olho no Imposto, entre outros. O cadastro é atualizado anualmente ou sempre que a legislação é alterada, como ocorreu na recente mudança no ICMS.

 

O Impostômetro, um painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou nesta quarta-feira (26), às 12h, o valor de R $1 trilhão em impostos. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade: impostos, taxas e contribuições - incluindo multas, juros e correção monetária.  

No ano passado, a marca foi registrada sete dias depois. A explicação para que a arrecadação ocorra mais cedo, de acordo com a análise do economista da ACSP, Marcel Solimeo, se dá principalmente pelo aumento da inflação. Solimeo lembrou que parte dos impostos incide sobre os preços dos produtos. “A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação”, disse. A carga tributária de impostos têm um impacto direto na vida das pessoas, pois é a partir desses valores que o governo consegue investir em áreas importantes como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.  

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Imposto X Dia das Mães 

A tradicional data de Dia das Mães, época em que o comércio ganha visibilidade, pode representar números expressivos em arrecadação tributária. Ainda de acordo com Solimeo, a carga embutida em presentes afetará o bolso dos filhos que decidirem realizar compras nesse período.

Os perfumes (nacionais) podem atingir até 69,13% de tributos. No caso das joias, os tributos podem chegar a 50,44%. Com pouco menos de tributos, as bolsas (geral) ficam com 39,95%. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Para conferir a tabela com esses e mais outros produtos para o Dia das Mães, acesse a seguir o link do impostômetro https://impostometro.com.br/home/relacaoprodutos

 

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (6) que seja feita uma reforma tributária ainda este ano. “Tem que ser rápido. Aproveitar o primeiro ano [de governo]”, enfatizou sobre o esforço para aprovação de uma proposta que simplifique a cobrança de impostos e tributos no país.

Alckmin, que também acumula a função de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, participou da abertura de um seminário promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros na capital paulista.

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Para Alckmin, os tributos que incidem sobre mercadorias e serviços, que são federais, estaduais e municipais, deveriam ser unificados em um único imposto, no mesmo modelo usado em outros países. “O mundo inteiro tem IVA [Imposto sobre Valor Agregado]. Nós temos PIS, Confins, ICMS, ISS. O mundo inteiro tem um [tributo sobre mercadorias e serviços]”, disse ao discursar.

O vice-presidente considera a mudança fundamental para melhorar a competitividade das indústrias brasileiras, que, na opinião dele, sofrem com a alta complexidade do sistema tributário brasileiro. “Nós estamos tendo uma desindustrialização precoce. Nós não somos um país rico, somos um país em desenvolvimento. Nós precisamos de uma agenda de competitividade”, ressaltou. 

Patentes

Como ministro, Alckmin disse que pretende reduzir o tempo necessário para conseguir a aprovação de uma patente no Brasil. “Nós vamos abreviar o prazo de marcas e patentes. Porque se eu levo dez anos para registrar uma patente, eu vou investir lá fora, não vou investir no Brasil. Porque quando eu registrar a patente já está superada”, disse sobre o serviço que é prestado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento. 

Exportações

Alckmin anunciou ainda que em breve será lançado um programa de incentivo às exportações em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele não detalhou, no entanto, como será essa inciativa. “Em muitas áreas, se você não exportar, você não consegue manter aquele setor industrial. Vai ser lançado um grande programa junto ao BNDES fortalecendo as exportações brasileiras”, disse.

Empresários têm até 31 de janeiro para optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional.

Até o momento 16.237 empresários de Pernambuco já fizeram o pedido de adesão ao regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido. O resultado final será divulgado em 15 de fevereiro de 2023. 

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Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção pode ser feita até o último dia útil (31/1). Caso aceita, valerá a partir de 1° de janeiro deste ano (caráter retroativo). 

Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual), desde que não tenham decorridos 60 dias da data de abertura do CNPJ. Quando aprovada, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte, produzindo efeitos a partir de então. 

O acesso ao sistema para opção é realizado por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples - Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional).

A candidata à Presidência da República Soraya Thronicke disse, nesta sexta-feira (16), que, entre os tributos federais, só vai manter os que incidem sobre importação, exportação e o imposto de renda. Esse último, no entanto, não será cobrado de professores e de trabalhadores com ganhos de até cinco salários mínimos. A promessa foi feita durante o evento organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. 

A candidata pelo União Brasil defendeu o uso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - no caso a TV Brasil - como ferramenta de educação. Ela disse que o uso do veículo público poderia ter ajudado a amenizar os problemas causados pela pandemia aos estudantes brasileiros, em especial os que não têm acesso à internet, para assistirem aulas à distância. 

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“A exemplo do que foi feito [com os veículos de mídia pública] em outros países, como Portugal, a EBC poderia ter sido utilizada para dar aulas aos brasileiros”, defendeu Soraya.  Sobre os planos para a área econômica, Soraya reiterou que, dos tributos federais, só manterá aqueles que incidem sobre importação, exportação e sobre o imposto de renda, que, segundo ela, “deixará de ser cobrado de professores e de pessoas que recebam até cinco salários mínimos”.

  Dirigindo-se aos engenheiros presentes no evento, disse ser favorável a uma lei de licitações similar à aplicada em outros países, que incluem, no edital, um seguro que garanta a entrega da obra no tempo contratado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela proposta de modificar uma decisão da própria Corte em que ficou definido o pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) apenas no momento do registro do imóvel em cartório. A decisão foi tomada em julgamento no plenário virtual, que terminou com o placar de 7 votos a favor e 4 contrários à mudança.

Com a mudança, voltam a valer leis municipais que determinam o recolhimento do ITBI antes do registro, como na assinatura do termo de compromisso de compra e venda. Normalmente, as prefeituras cobram entre 2% e 3% do valor do imóvel.

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Em fevereiro do ano passado, os ministros decidiram que a cobrança do ITBI só deveria ser feita a partir da transferência da propriedade imobiliária, que passou a ser efetivada apenas mediante o registro em cartório. O município de São Paulo havia apresentada recurso contra decisão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-SP) que considerou ilegal a cobrança do ITBI a partir da cessão de direitos firmados nos contratos de compra e venda de imóvel entre particulares.

No julgamento levado ao plenário virtual na última semana, o Supremo julgou um novo recurso do município de São Paulo. Dessa vez, os representantes da cidade pediram que a Corte reavaliasse a decisão. O caso foi distribuído ao presidente Luiz Fux, que votou para manter a decisão proferida no ano passado, além de reconhecer a importância do caso e o seu potencial impacto em outros processos. Ele foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Rosa Weber, que acabaram vencidos.

O ministro Dias Toffoli abriu a divergência sob o argumento que a tese fixada pelo Supremo em 2021 não havia considerado todas as hipóteses de cobrança do ITBI em discussão no processo e defendeu a invalidação da primeira decisão. Assim como Fux, Toffoli defendeu a repercussão geral e a constitucionalidade do caso, que deve agora ter novo julgamento para analisar o mérito. Ele foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski, Luiz Edson Fachin, André Mendonça, Nunes Marques, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

"Não há precedente firmado em sede de repercussão geral, o que evidencia a necessidade de o Tribunal Pleno se debruçar, com profundidade, a respeito do exato alcance das diversas situações a que se refere o mencionado dispositivo, mormente quanto à relevante discussão a respeito da cobrança do ITBI sobre cessão de direitos relativos à aquisição de imóvel", argumentou Toffoli.

Na última semana, um dos maiores e mais representativos tributos para um artista completou 30 anos. Em 1992, em Londres, ocorreu o Freddie Mercury Tribute Concert for AIDS Awareness, o concerto beneficente foi uma homenagem a Freddie Mercury, vocalista do Queen, que havia morrido em 1991. 

O concerto beneficente teve bandas como Metallica, Extreme, Guns N' Roses e U2. Além das participações dos artistas Elton John, David Bowie, Annie Lennox, Robert Plant, Phil Collen e Paul Young. Com isso, o LeiaJá separou quatro tributos marcantes da história: 

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 • The Night That Changed America (The Beatles); 

O evento foi realizado em 2014 para celebrar os 50 anos da primeira apresentação do Beatles nos Estados Unidos. O show teve mais de três horas de duração e entre os convidados estavam: Stevie Wonder, Maroon 5, Ed Sheeran, Katy Perry e Dave Grohl. 

Além disso, Ringo Starr e Paul McCartney se apresentaram e se uniram para tocar algumas músicas icônicas da banda, com Hey Jude tendo um coral de todos os presentes naquela noite. 

 • I Am The Highway (Chris Cornell); 

O concerto aconteceu em 2019, em homenagem ao vocalista Chris Cornell, que foi vítima de suicídio, em 2017. A apresentação aconteceu em Los Angeles, tendo as três bandas que o vocalista participou Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave. Além disso, Metallica e Foo Fighters também participaram do evento. 

O momento mais marcante da apresentação foi quando a filha do vocalista, Toni Cornell, e Ziggy Marley cantaram a música Redemption Song. 

 We're A Happy Family: Tribute To Ramones; 

O álbum lançado em 2003 traz Johnny Ramones juntando algumas bandas para fazer um álbum tributo para sua banda. O disco conta com um elenco estrelado, desde Stephen King como responsável pelos encartes e capa, até bandas escolhidas para interpretar as músicas mais famosas do Ramones. 

Entre as bandas participantes estão: Kiss, U2, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Green Day e Offspring. Além dos vocalistas Eddie Vedder e Marilyn Manson. 

 One Love: The Bob Marley All-Star Tribute; 

Em 1999, foi gravado um DVD tributo para Bob Marley. O show ocorreu na Jamaica e reuniu grandes talentos do Rock, Pop, Hip Hop e Reggae. A transmissão ocorreu pela rede TNT. Além de conter o show, o DVD possui bastidores e algumas cenas inéditas da família Marley. 

Entre os participantes do evento estão: Queen Latifah, Jimmy Cliff, Ben Harper, Lauryn Hill, Ziggy Marley, Busta Rhymes, Erykah Badu e Tracy Chapman. 

 

A decisão do governo de zerar o imposto de importação de etanol, café, margarina, queijo, macarrão e óleo de soja e de reduzir em 10% as alíquotas de importação sobre itens de informática e bens de capital terá impacto limitado para conter a alta de preços e segurar a inflação, segundo economistas ouvidos pelo Estadão.

Mesmo com essa medida, eles mantêm as previsões para o ano do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) na faixa de 7%. Na prática, a zeragem do imposto tem muito mais um caráter populista, no sentido de o governo demonstrar preocupação com a inflação em ano eleitoral, do que equacionar a forte pressão inflacionária, que mantém os índices em 12 meses em dois dígitos.

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Nas contas de André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), o etanol e os alimentos, cujas alíquotas estão zeradas até o final do ano, representam menos de 3% do orçamento familiar. "Eles pesam menos do que a conta de luz, que responde por 5% do IPCA", compara.

Além de o peso desse grupo de itens ser pequeno na inflação, como os preços são livres e o momento atual é de muita volatilidade, a isenção do imposto não necessariamente se traduz em preços menores ao consumidor, diz o economista. A decisão pode, no máximo, impedir um aumento maior no preço final, observa.

O motivo é que as cotações das commodities, como soja, trigo, milho, petróleo, seguem muito pressionadas no mercado internacional por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. "Parece que essa decisão está na conta de medidas em torno das eleições, do interesse do governo de se posicionar melhor na corrida eleitoral."

O economista Fábio Silveira, sócio da consultoria MacroSector, concorda com Braz. "O anúncio desse pacote tem um caráter populista e eleitoreiro." Ele diz que a desaceleração da inflação no segundo semestre já é prevista por causa de outros fatores e que o efeito da zeragem do imposto é muito pequeno. "Não é isso que vai conter preços."

Entre os fatores que devem levar a uma desaceleração da inflação no segundo semestre, apesar de a sua projeção do IPCA para o ano continuar na faixa de 7% por causa da disparada de preços do primeiro semestre, o economista aponta a alta dos juros no mundo, especialmente nos Estados Unidos. "A subida dos juros dos títulos do Tesouro americano reduz os movimentos especulativos de fundos que apostam em commodities e impulsionam os preços", explica.

Outro fator apontado por Silveira é a entrada, no segundo semestre, das safras de grãos no mercado internacional, o que amplia a oferta de produtos e segura os preços. Além disso, a valorização do dólar em relação ao real deve limitar a alta da inflação no Brasil.

CÂMBIO

"Se o câmbio continuar se valorizando, ele terá impacto muito mais importante para segurar a inflação do que essas reduções de impostos", afirma o economista Guilherme Moreira, Tcoordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe.

Moreira pondera que toda a redução de imposto é bem-vinda, mas destaca que o problema da inflação neste momento é muito maior do que os itens nos quais o governo decidiu zerar ou reduzir o imposto de importação. "A inflação está muito espalhada."

No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, o último dado disponível, 74,8% dos 377 itens que compõem o indicador registraram aumento de preços, um recorde histórico, aponta levantamento da LCA Consultores.

Fabio Romão, economista da LCA, diz que a decisão do governo pouco vai influir na inflação. No caso do etanol, ele observa que o produto importado respondeu por apenas 3,8% da oferta no mercado interno no ano passado. "É muito pouco, não tem oferta", argumenta. Além disso, o etanol importado é produzido a partir do milho, que está em alta no mercado internacional. "Não deve ter um efeito relevante para o preço da gasolina", afirma. O economista não alterou a previsão de alta de 10% para a gasolina neste ano e de um IPCA de 6,7%.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cobrança de impostos sobre patrimônio (IPTU e IPVA) e de contribuições previdenciária tende a consumir uma fatia maior da renda de famílias mais pobres do que no caso dos mais ricos, segundo estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) obtido pelo Estadão/Broadcast.

O Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), embora tenha alíquotas que aumentam quanto maior é o salário, acaba perdendo o caráter progressivo nos estratos mais elevados da população, que têm isenção sobre lucros e dividendos.

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A chamada "regressividade" tributária (ou seja, quando o imposto pesa mais sobre os mais pobres) é analisada pelo pesquisador do Ipea Pedro Humberto Carvalho com base em dados de 57 mil domicílios obtidos pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), levada a campo pelo IBGE em 2008/2009 e 2017/2018.

Foram analisados quatro tributos: IPTU (municipal), IPVA (estadual), contribuição previdenciária e IRPF (ambos federais). Desse grupo, o mais regressivo, ou seja, que pesa muito mais no bolso dos mais pobres, é o IPVA.

Para saber se a estrutura do tributo é regressiva ou não, o pesquisador efetuou um recorte apenas dos domicílios que eram contribuintes efetivos de cada um dos tributos.

No estudo, Carvalho também traz sugestões de como atacar os problemas. O diagnóstico vem a poucos dias de a proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso finalmente ganhar um parecer, após mais de um ano de trabalho da comissão mista e de discussões sobre incluir ou não Estados e municípios no alcance das mudanças. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), prometeu a divulgação do relatório na próxima segunda-feira, dia 3 de maio.

Regressividade

Entre os que recolhiam IPVA, o imposto consumiu 2,2% da renda de quem ganhava até três salários mínimos, porcentual que foi caindo até atingir apenas 0,7% de quem tinha ganhos superiores a 36 salários mínimos. Segundo Carvalho, a regressividade do IPVA já existia na POF de 2008/2009, mas se acentuou no período mais recente com o aumento da aquisição de motocicletas pelas famílias de classe mais baixa. Nos 43% domicílios mais pobres, 19% tinham motocicleta ou automóvel em 2008-2009, porcentual que saltou a 38% na década seguinte.

O maior problema, diz o pesquisador, é que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende como inconstitucional a cobrança de alíquotas conforme a capacidade contributiva ou valor do veículo, o que tornaria o imposto mais progressivo (ou seja, pesaria menos para os mais pobres). Hoje, a diferenciação é permitida apenas de acordo com a classe do automóvel.

"Hoje tem seletividade, não progressividade. E não se tributa embarcações nem jatos ou aeronaves particulares. Os ricos acabam não pagando. Então, numa reforma tributária, seria possível ampliar a base de cálculo do IPVA", afirma. Uma iniciativa ao alcance de governadores para tentar amenizar a incidência sobre famílias de menor renda seria elevar as alíquotas e conceder descontos fixos a todos.

Imóveis

No caso do IPTU, os domicílios com renda de até três salários mínimos destinam 1,1% de sua renda ao pagamento do imposto, ante 0,7% entre quem ganha 12 salários mínimos ou mais.

Segundo Carvalho, muitas famílias não recolhem IPTU porque moram de aluguel, estão em área rural, são isentas ou podem estar inadimplentes. Mas o desenho do tributo acaba favorecendo de forma desproporcional aquelas que vivem em regiões valorizadas e, consequentemente, detêm patrimônio de maior valor.

"Para atualizar uma planta genérica de valores, o município precisa de aprovação da câmara, um processo político que ainda passa pelo crivo do judiciário. é muito difícil politicamente. Além de uma cobrança defasada, acaba sendo injusta", afirma. Para ele, uma solução seria prever na constituição reajustes periódicos na planta genérica de valores, a cada quatro anos, por exemplo.

A contribuição previdenciária também se mostrou regressiva, segundo o estudo. Famílias com renda de até três salário destinavam 4,5% à previdência, mais que os domicílios com renda superior a 36 salários (3,4%).

O IRPF é o único imposto que não mostrou estrutura regressiva. Até três salários mínimos, não há sequer incidência do tributo. Acima disso, o porcentual da renda destinada ao pagamento é de 2,9% até 12 salários mínimos, chegando a 9,1% acima de 36 pisos.

No entanto, há uma estagnação nessa progressividade quando se atinge o 1% mais rico da população. as principais causas, segundo o pesquisador, são a pejotização (profissionais liberais com ganhos elevados e que pagam imposto como pessoa jurídica), isenção de lucros e dividendos, prevalência de rendimentos que não vêm do trabalho (aluguéis, ganhos de capital, investimentos financeiros) e maior facilidade em sonegar.

Carvalho ainda chama a atenção que o 1,2% mais rico do Brasil tem uma alíquota efetiva de 7,2% no IRPF, enquanto nos estados unidos esse porcentual é de 26,8%. Para ele, a correção das distorções passa pela tributação de lucros e dividendos e pela regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, que poderia ser cobrado em alíquotas pequenas (1% a 2,5%) com a declaração anual de ajuste.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A votação da reforma tributária se transformou em um "jogo de pôquer" no rastro da briga política pela sucessão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Apontada como a principal reforma para acelerar o crescimento da economia, a proposta de mudança do sistema tributário está sendo usada como instrumento de medição de forças para a eleição que acontece só no início de fevereiro.

A aposta da ala política do governo, que apoia a candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL), é que Maia blefou quando disse que tinha 320 votos para aprovar a proposta até o fim do ano (são necessários 308).

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Se for levada adiante, a votação pode acabar virando uma prova de fogo para explicitar os votos que Maia conta para o seu candidato à presidência da Câmara ou para a sua própria candidatura, caso julgamento no Supremo Tribunal Federal que começa hoje abra caminho para a sua reeleição.

Em meio ao clima azedo dos bastidores, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), usou um evento ontem à noite para referendar o apoio do Executivo à aprovação da reforma tributária. "Maia quer votar a tributária, nós votamos com ele", disse Barros. "Quando tem acordo, votamos rapidamente", afirmou.

Apesar do tom conciliador, a fala do líder do governo é vista ainda com desconfiança por apoiadores da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-45), de autoria do líder do MDB, Baleia Rossi (SP). Já governistas creditam na conta de Maia uma estratégia de usar a reforma para estender a sua influência e protagonismo na eleição.

O próprio Barros avisou a Maia que o governo "topa" votar a reforma. Em nota, disse que a aprovação da reforma tributária é uma das prioridades do governo Bolsonaro e que o Executivo aguarda relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para emitir seu parecer oficial. Ao Estadão, Aguinaldo disse que tem convicção da disposição dos parlamentares em votar a proposta, que, segundo ele, é de Estado e não de governo. "Não entro nessa disputa mesquinha. Eu tenho outra visão, é briga de menino buchudo, como a gente diz na Paraíba. Estamos num outro patamar de compromisso com o País".

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu o impasse político em torno da reforma. "Esse desentendimento político envolvendo a disputa da presidência da Câmara, a conversa está parcialmente interrompida. O eixo governista quer a aprovação do Banco Central independente e da reforma administrativa, que já está lá, e o relator e o presidente da Câmara preferem começar a tributária agora", disse. Segundo Guedes, os setores de saúde, educação e transportes terão alíquotas menores no futuro imposto que será criado. (Colaboraram Eduardo Laguna e Eduardo Rodrigues)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 70 atores do setor digital, incluindo os gigantes Google e Facebook, estão comprometidos, como parte do coletivo "Tech For Good" lançado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, a "assumir suas responsabilidades" por "uma contribuição justa para os impostos" nos países onde operam.

Esta promessa está incluída no "Tech For Good Call", tornado público nesta segunda-feira (30) pela Presidência francesa, que visa a "delinear os princípios e valores" para tornar a Internet "um espaço livre, aberto e seguro em nível global", segundo o Palácio do Eliseu.

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Este plano foi assinado por "mais de 75" líderes do setor digital, "representativos da diversidade" da área: grandes grupos (Google, Facebook, Microsoft, Twitter, Snapchat, Huawei...), unicórnios, start-ups, ONGs, fundações e grandes empresas francesas como Thales, Orange, ou Iliad.

Ficaram de fora, por enquanto, dois gigantes, Amazon e Apple, que expressou, porém, seu "desejo de assinar" o texto, segundo o Eliseu.

Neste apelo, o coletivo assume oito compromissos para regular conjuntamente a tecnologia digital, em particular com "medidas transparentes" para "prevenir a difusão de pornografia infantil, terrorismo, ou violência extrema", ou para garantir a "liberdade de escolha dos consumidores".

Estes grupos se comprometem também a assumir suas "responsabilidades econômicas e sociais, por meio de uma contribuição justa para os impostos dos países onde operam", um assunto particularmente delicado enquanto os "Gafa" (sigla que designa Google, Amazon, Facebook e Apple) são acusados de pagar o mínimo de impostos possível em muitos países, especialmente na Europa.

Esta promessa não é vinculativa, mas "a assinatura compromete" esses grupos que "podem, portanto, ser questionados pela mídia, ou pelas autoridades públicas, se agirem de forma contrária", ressaltou a Presidência francesa.

"Também dá" a líderes como Emmanuel Macron uma "base" nas discussões internacionais sobre regulamentação digital, em particular a "Lei de Serviços Digitais" da UE a ser apresentada em dezembro.

A França lidera uma ofensiva na luta contra a otimização tributária, ao decidir cobrar um "imposto Gafa" a partir deste ano, apesar do risco de represálias americanas.

O coletivo "Tech for Good" foi lançado em 2018 para debater como as novas tecnologias podem contribuir para o bem comum, como educação e saúde.

Depois de se reunir em 2018 e 2019, teve de cancelar sua reunião anual - marcada para junho e depois adiada para novembro - por causa da crise da covid-19. Sua próxima cúpula está marcada para junho de 2021.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 42/20 define como confiscatória a parcela de tributos sobre o consumo das pessoas de baixa renda que superar 50% do montante arrecadado e prevê devolução, para os contribuintes, do eventual excedente.

O texto em análise na Câmara dos Deputados altera o Código Tributário Nacional e considera de baixa renda o contribuinte cuja renda familiar per capita seja igual ou inferior à metade do salário mínimo vigente – esse limite é hoje de R$ 522,50.

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“A tributação sobre o consumo não distingue adequadamente a capacidade contributiva do adquirente, o que, em muitos casos, acaba por limitar o acesso a direitos e ao mínimo necessário à existência digna”, afirmou o autor, deputado José Guimarães (PT-CE).

Estudos no País apontam que, no caso das pessoas mais pobres, cerca de 27% da renda das famílias é consumida pelos tributos indiretos sobre o consumo de bens e serviços (IPI, ICMS e ISS, por exemplo). Entre os mais ricos, esse percentual cai para 10%.

Tramitação

A proposta será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para análise do Plenário. 

Da Agência Câmara de Notícias

A Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), em conjunto com Comissão de Assuntos Tributários da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado (OAB-PE), promoverão um webinar gratuito para debater ‘Reforma Tributária’. O evento on-line será realizado na próxima segunda-feira (24), às 19h. Interessados devem fazer a inscrição, até a data do evento, através do site da ESA-PE.

O encontro é voltado para advogadas, advogados, estagiários e o público em geral, mediante a inscrição para acesso à sala virtual. “É uma temática que precisa ser debatida e vamos contar com as opiniões de grandes profissionais do Direito Tributário para enriquecer nossa conversa”, destaca o advogado tributarista e diretor geral da ESA-PE, Mário Guimarães, segundo informações da assessoria.

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O principal intuito do evento é explicar quais mudanças aconteceram na tributação como, por exemplo, o fim do acúmulo de impostos federais. “O debate é atual e relevante, já que o Governo propôs ao Congresso uma reforma tributária que acaba com o Programa de Integração Social, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e cria a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), um tributo sobre valor agregado (IVA Federal), restrito a arrecadação federal”, pontua Guimarães.

O momento terá a participação do consultor tributário, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público e ex-secretário da Receita Federal (1995-2002), Everardo Maciel; o auditor fiscal municipal e assessor especial da Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo, Alberto Macedo; e o membro da Comissão Especial de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB, Carlos Sant'Anna.

Também participam a secretária da Fazenda do Ceará (Sefaz), Fernanda Pacobahyba; a doutora em Direito Tributário, Mary Elbe Queiroz; e o advogado e professor do curso de Especialização do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários em Pernambuco (IPET), Antonio Carlos F. de Souza. 

O Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) foi prorrogado até o dia 21 de julho no Recife. Sendo assim, as pessoas que possuem débitos tributários com a cidade do Recife, gerados até o dia 31 de dezembro de 2019, poderão renegociar com descontos nos juros de mora e multa, conforme quantidade de parcelas.

O  desconto  para pagamento em parcela única é de  90% nos juros de mora e na multa. Para pagamento em duas  a 12 parcelas, a redução é  70%; para pagamento em 13 a 24 parcelas, a redução é de  50%;  para pagamento em 25 a 36 parcelas  o desconto é 30%; para pagamento em 37 a 48 parcelas a redução é de 10% nos juros de mora   e multa. Existe ainda a opção de 49 a 96 parcelas porém, o valor da dívida não sofrerá qualquer tipo de redução.

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Não podem ser renegociados no PPI  os débitos relativos ao ISS retidos na fonte e não recolhidos,  e  também os débitos relativos ao ISS que tenham sido objeto de denúncia-crime perante o Poder Judiciário. Todo o processo de renegociação pode ser feito no Portal de Finanças.

*Com informações da assessoria

Mesmo tendo garantida a isenção de uma série de impostos, os líderes evangélicos mais badalados do Brasil somam uma dívida de cerca de R$ 276 milhões aos cofres públicos, aponta a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A maioria do débito é referente ao não pagamento de taxas como o INSS de funcionários. As informações são da Fórum.

A maior devedora evangélica é a Igreja Internacional da Graça de Deus, que é comandada pelo pastor Romildo Ribeiro Soares - o R.R. Soares - e acumula R$ 139,7 milhões de encargos não quitados. Em segundo lugar está a Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, com R$ 85,9 milhões. A lista segue com as contas da Igreja Renascer em Cristo, de R$ 31,3 mi; Igreja Evangélica Assembleia de Deus, com R$ 9,8 mi; e a Igreja Batista da Lagoinha, que deve R$ 9,4 mi.

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Apoiadores ferrenhos do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido), a ala religiosa foi uma das responsáveis por angariar um alto número de eleitores em troca de afrouxamento de obrigações tributárias. Entre as 'permutas' para consolidar a relação, o Governo Federal permitiu o fim da obrigação das igrejas menores se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e a elevação para R$ 4,8 milhões do teto de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a informar suas movimentações financeiras diárias. Outra medida para afagar os pastores e manter os adeptos envolve a intenção de Bolsonaro em isentar o pagamento da conta de luz dos templos.

Além de amontoar dívidas milionárias com o funcionamento das suas igrejas, alguns pastores também não costumam pagar os tributos das suas empresas privadas, como é o caso da produtora de TV Rede Mundial de Comunicação, do pastor Valdemiro Santiago. Para manter seus cultos televisionados e programetes, a instituição deve R$ 6,1 milhões em impostos. Outro 'mau pagador' é o gestor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. A sua gravadora gospel calcula R$ 1,2 milhão em impostos não pagos.

Antes de conhecer os tipos de tributação, vamos especificar o que realmente significa essa ação, nada mais é que os pagamentos obrigatórios que são exigidos por lei, como, os impostos, contribuições e taxas.

A constituição federal de 1988, estabelece esses tipos de modalidades tributárias como pagamento obrigatório, mas caso precise de ajuda ou sinta dificuldade de entender sobre esse assunto, converse com um advogado tributarista.

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As taxas são determinadas pelo artigo 77° do CRN e são correlacionadas com os serviços públicos, como, emissão de documentos. Podendo ser criadas pelas três esferas do governo e não podendo ter como base os mesmos cálculos dos impostos.

Os tributos são os pagamentos obrigatórios que a lei exige, como, impostos, taxas, empréstimos compulsórios ou contribuições de melhorias. São baseadas nas leis tributárias da legislação federal, nacional, municipal e cada estado tem a sua legislação.

Por isso, as empresas devem ter atenção especial com as alíquotas internas de algum estado e realizar a contratação de uma empresa especializada em direito empresarial e direito tributário em Salvador.

Os temidos impostos são cobrados e nem percebemos, o artigo 16º do CTN não dá o direito de escolha de pagamento dos impostos, somos obrigados e é efetuado em todo e qualquer serviço contratado sendo ele rendimento ou consumo e possui a finalidade de sustentar os atendimentos públicos, como, saúde, transporte e educação.

Como pagar menos impostos na minha empresa

Existe uma prática contábil que se chama elisão fiscal ou planejamento tributário que ajuda a empresa pagar menos impostos, mas que mesmo assim, continue dentro da lei.

Faça um planejamento dos gastos operacionais e pessoais, margem de lucro e expectativa de faturamento, além de economizar, você consegue se assegurar financeiramente e estruturar sua empresa de uma forma correta e dentro da lei.

Para que sua empresa não pague mais do que deveria estar pagando, verifique qual o planejamento tributário está sendo aplicado, como, por exemplo, lucro presumido, lucro real ou simples nacional.

Alguns programas governamentais têm o objetivo de reduzir impostos empresariais caso a empresa contribua com a região ou apoie programas de responsabilidade social como forma de desenvolvimento do local.

Peça ajuda para um advogado especialista em direito empresarial para te auxiliar e explicar todas as vias que pode seguir para nunca pensar em sonegar impostos como forma de economia, e sim realizar o pagamento através de um planejamento tributário.

O direito empresarial em Salvador é uma das alternativas de ajudar a empresa financeira e operacionalmente para que a empresa não sofra com atitudes que poderiam prejudicar a estrutura do seu negócio.

Durante o mês de dezembro o Taca Mais Música, projeto do Shopping Tacaruna, homenageia grandes nomes da MPB, como Elis Regina, Roupa Nova e Roberto Carlos. Os shows acontecem todas as quintas-feiras, no centro de compras que fica em Olinda, com início às 19h.

O evento recebe a Banda Som da Terra que traz no repertório ritmos de grandes artistas pernambucanos, mesclando ritmos regionais como forró, frevo maracatu e caboclinho. A cantora pernambucana Cirleide Andrade também apresenta uma homenagem à Elis Regina, com as canções mais populares da artista.

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Em tributo ao Roupa Nova, a banda pernambucana O disco apresenta os maiores sucessos do grupo carioca. E encerrando a edição deste ano, a Banda Madeira Delay presta tributo ao rei Roberto Carlos com uma apresentação que traz as canções que contam a história do ídolo nacional.

Confira a programação:

05/12 – Banda Som da Terra

12/12 – Cirleide Andrade – Tributo a Elis Regina

19/12 – Banda O Disco – Tributo a Roupa Nova

26/12 – Madeira Delay – Tributo a Roberto Carlos

Serviço

Taca Mais Música de Dezembro

Quintas-feiras (5, 12, 19, 26) | 19h

Shopping Tacaruna (Av. Agamenom Magalhães, 153)

Entrada Gratuita

O programa do 'Vai Cair na OAB' desta sexta-feira (6) já está no ar. Nele, a professora Mariana Martins destaca os o poderes de competência e as classificações das competências tributárias que podem ser cobrados no Exame de Ordem Unificado. A docente, além de ressaltar as características desses tributos, mostra artigos e explica detalhes sobre o conteúdo. 

O programa do 'Vai Cair na OAB' vai ao ar todas as sextas-feiras, com dicas exclusivas sobre a prova do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Confira o vídeo abaixo com a aula na íntegra.

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Sete em cada dez brasileiros não sabem o valor dos impostos embutidos no preço dos produtos e serviços que consomem. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que apenas 26% têm noção do peso dos tributos no preço final das coisas, enquanto 74% desconhecem. Desde 2013, os estabelecimentos são obrigados a informar na nota fiscal o valor aproximado de tributos pagos pelo consumidor.

Na opinião de 93% das pessoas ouvidas pela pesquisa, a tributação é um fator que contribui para que alguns produtos tenham um preço elevado no mercado. 

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Para 95% dos entrevistados, o sistema tributário no Brasil deveria ser mais transparente. Além disso, é disseminada a percepção de que o brasileiro paga muito imposto, mas tem pouco retorno na forma de serviços públicos de qualidade.

O levantamento apontou também que o desconhecimento sobre o peso da carga tributária não é exclusividade dos consumidores. A multiplicidade de tributos e a complexidade do sistema tributário dificulta até mesmo os empresários de saberem o quanto se paga de imposto.

A pesquisa feita com micro e pequenas empresas que atuam no comércio e na prestação de serviços mostra que apenas 22 % sabem exatamente o percentual de impostos cobrado nas transações comerciais, enquanto 41% não souberam responder a pesquisa. A maioria dos empresários (48%) também não sabem quanto do faturamento é destinado ao pagamento dos impostos. Em cada dez, nove consideram o sistema tributário brasileiro injusto. Exemplo dessa insatisfação é que 65% consideram importante que haja uma reforma tributária no país.

Na opinião dos empresários, o principal impacto de uma reforma tributária seria a geração de mais empregos (68%). Na avaliação dos consumidores, a principal vantagem seria o barateamento de produtos e serviços (55%) e a promoção da justiça social, ao estipular que pessoas de mais alta renda paguem, proporcionalmente, mais impostos (26%).

Para conscientizar a população sobre a alta carga de impostos e apoiar a simplificação tributária no país, a CNDL e a CDL Jovem promovem na próxima quinta-feira (30), a 13ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI). Lojistas de 18 Estados e do DF irão comercializar seus produtos e serviços sem repassar o valor dos impostos no preço final para os clientes. Os descontos podem chegar a 70% do valor final. Entre os segmentos participantes estão supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias, restaurantes, postos de gasolina e até concessionárias de veículos. Para conhecer os participantes acesse o site.

 

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